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Revivendo a semana de Guga em Lisboa Parte I – O jogo contra Agassi e as dores

Como prometido, começa aqui a série de textos que encontrei, escritos por mim, lá de Lisboa, durante os meus mais de 10 anos como assessora de imprensa do Guga.

Revivendo a semana de Guga na Masters Cup, em Lisboa

O primeiro jogo de Guga na Masters Cup, 10 anos atrás, em Portugal, não foi dos mais animadores. Ele perdeu por 2 sets a 1 para Andre Agassi e ainda saiu de quadra sentindo fortes dores – eu achava que eram nas costas, mas segundo meu próprio relato foram na coxa direita. Pediu ao torneio para ter um dia de descanso e ver como se sentia.

Ficou um suspense no ar. Ninguém, nem mesmo ele, sabia se conseguiria se recuperar a tempo do próximo jogo.



AGASSI VENCE GUGA EM LISBOA
Gustavo “Guga” Kuerten esteve muito próximo de vencer o norte-americano Andre Agassi, mas não conseguiu superar o ex-número um do mundo e acabou perdendo por 2 sets a 1, parciais de 6/4 4/6 3/6, na estréia da Masters Cup, em Lisboa. Agora, Guga volta a jogar no torneio somente na quinta-feira, contra Magnus Norman ou Yevgeny Kafelnikov.

Com a quadra montada no Pavilhão Atlântico praticamente lotada, Guga começou muito bem na partida. Quebrou o saque de Agassi no 2×2 e só precisou manter o seu serviço para fazer 6/4. Na segunda série, Guga continuava a dominar. Teve um break point no 2×2, mas não converteu. A chance voltou a aparecer no 3×3 e Guga também não conseguiu quebrar. Foi então, que no 4/5, Agassi reverteu a situação, quebrou o serviço de Guga e passou a dominar o jogo. Até perder o seu saque, o brasileiro vinha fazendo uma partida brilhante. Ele não havia dado se quer uma chance de Agassi quebrar o seu serviço.

No último e decisivo set, depois de ser atendido pelo fisioterapeuta da ATP, Bill Norris, Guga acabou perdendo o seu saque logo no segundo game e não conseguiu mais se recuperar na partida. No 3/5 chegou a ter quatro break points, mas não converteu e Agassi terminou vencendo o embate.

Durante o jogo, Guga marcou 10 aces, fez duas duplas faltas, teve 51% de aproveitamento do primeiro serviço, deu 29 winners e 29 erros não forçados.


GUGA: “ESTOU ME SENTINDO BEM MELHOR”

Larri: “Tomara que tudo dê certo amanhã e o Guga entre em quadra mostrando o quanto ama jogar tênis.”

Gustavo “Guga” Kuerten acordou nesta quarta-feira se sentindo bem melhor do que quando foi dormir, ontem, depois de ter sido derrotado pelo norte-americano Andre Agassi, na estréia da Masters Cup de Lisboa, sentindo uma distensão na coxa direita.

O brasileiro, que fazia uma partida brilhante com Agassi e esteve bem próximo de vencer, disse ter ficado arrasado depois da derrota ontem. Mas, ao acordar hoje, sem sentir dores, já se animou bastante e foi até o stand da Diadora, no Pavilhão Atlântico, receber do time de futebol português Alverca, uma camisa com seu nome, uma bola de futebol autografada por todos os jogadores, uma flâmula e uma carteirinha de sócio do clube. Com tantas homenagens, os jogadores deram a Guga também o título de Padrinho da equipe.

Depois de posar para fotos, ao lado dos jogadores e segurando a camisa do time, Guga falou que o dia decisivo mesmo será amanhã. “As próximas horas vão ser muito importantes. Acordei hoje me sentindo bem melhor, já fiz tratamento e sei que o principal é que eu me recupere fisicamente. Eu não preciso treinar e melhorar a direita ou a esquerda. Tenho que estar em um nível alto de competição e tentar me superar de qualquer maneira. Vale dar tudo, porque é o último campeonato do ano e estou com muita vontade mesmo de jogar. Vou pensar positivo, porque a parte mental vai ser muito importante. Ontem, logo depois do jogo, na entrevista coletiva estava destruído física e mentalmente.”

O técnico de Guga, Larri Passos, que também foi ao stand da Diadora, estava muito positivo. “O que o Guga teve ontem não foi uma contusão e sim um espasmo. Isso aconteceu no domingo e eu pedi aos organizadores que deixassem o jogo do Guga para quarta. Mas, coisas estranhas acontecem na ATP e não sei porque não mudaram. Fiquei muito chateado com isso e tenho certeza de que se o Sampras ou o Agassi tivessem pedido, eles seriam atendidos. Mas, agora o importante é que a recuperação do Guga está sendo muito boa, ele foi examinado pelo médico, não foi constatada nenhuma lesão, os tratamentos estão sendo feitos e ele está cada vez melhor.”

Larri também disse que seu pupilo deu ontem, no terceiro set contra Agassi, um exemplo de garra e vontade. “Espero que os jovens tenistas se inspirem no Guga e o vejam como exemplo e se Deus quiser tudo vai dar certo e ele vai entrar em quadra, mostrando para todos o quanto ele ama jogar tênis.”

A decisão final será tomada amanhã (quinta-feira), algumas horas antes do início da partida. Guga estará na programação ou contra Magnus Norman ou contra Yevgeny Kafelnikov. “Só vamos decidir no bate bola antes do jogo. Se ele estiver 100% vai jogar, se não, se sentir dor, vou ser o primeiro a pedir a ele para não jogar,” contou Larri, querendo evitar que o tenista entre em quadra sem condições de apresentar o seu melhor tênis. “Ele está na melhor forma dele.”

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Federer é campeão do ATP World Finals. Dez anos atrás era o Guga

Federer é pentacampeão da Masters Cup, agora ATP World Finals. Derrotou Rafael Nadal na final deste ano, na O2 Arena, in London, por 6/3 3/6 6/1 e encerrou a temporada com um título importante, assim como começou, vencendo o Australian Open.

Federer creditou o título ao novo técnico Paul Annacone e disse que arriscou jogando cinco torneios em sete semanas, que estava cansado, mas que em 20 anos não se lembraria do cansaço e sim dos títulos que venceu.

A colocação de Federer é perfeita.

Essa época de Masters Cup é sempre um pouco nostálgica para mim. Não tem como não lembrar daquela semana inspirada de Guga em Lisboa, 10 anos atrás, vencendo Pete Sampras e Andre Agassi na sequência para vencer o campeonato e chegar ao topo do ranking mundial. Não tem como não ficar relembrando cada momento, nesta época, tendo vivido de perto tudo aquilo.

Como o calendário naquela época era ainda mais longo, esta semana começaria amanhã para o Guga.

Por isso, os próximos dias deste blog serão dedicados a relembrar cada momento daquela semana mágica em Portugal.

Para começar, reproduzo a materia que escrevi para edição 109 da Tennis View, em que relembro a temporada do ano 2000 de Guga.

Somente ao escrevê-la é que eu tive noção de quanto ele jogou e viajou naquele ano. Muito mais do que Federer jogou nas últimas semanas, mas com certeza, o Guga não fica lembrando do cansaço e de quantas semanas ele ficou fora de casa. O que está e ficará para sempre são os títulos especiais que ele conquistou no ano 2000, culminando com o Masters.

Uma viagem pela temporada de Guga

Dez anos atrás o circuito mundial de tênis era dominado por um brasileiro.

Essas palavras, às vezes, parecem ter saído de um sonho, mesmo para nós que acompanhamos cada vitória daquela trajetória.

Mas, foi real. Um brasileiro ganhou Roland Garros três vezes, venceu Masters 1000 e chegou ao topo do ranking mundial.

Não só alcançou o lugar mais alto do ranking, como terminou uma temporada como o melhor do mundo, fato inédito para um sul-americano, ao vencer a Masters Cup de Lisboa – hoje o Masters – e depois de ter ganhado de Pete Sampras e Andre Agassi, na sequência. Feito que só ele na história do tênis atingiu.

Dez anos atrás, o mundo do tênis se curvava a Gustavo Kuerten.

A vitória sobre Andre Agassi, em Lisboa, por 6/4 6/4 6/4, encerrou uma temporada mágica para Guga. Uma, que como ele costuma dizer que “nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que conquistaria tanto.”

Para comemorar esse momento e o dia 04 de dezembro, em que viu seu nome no primeiro posto do ranking mundial, pela primeira vez, Guga jogará uma exibição com Agassi, no Maracanãzinho, no dia 11 de dezembro deste ano.

Tennis View, para homenagear o eterno número um e mostrar, relemebrando a história, que o Brasil já teve o melhor do mundo, vamos fazer uma retrospectiva da temporada que levou Gustavo Kuerten ao auge da sua carreira.

Guga começou o ano 2000 como o 5º colocado no ranking mundial.

Perdeu nas estreias dos ATPs de Sidney e do Australian Open, para os espanhóis Francisco Clavet e Albert Portas.

Logo depois venceu o francês Jerome Golmard, na Copa Davis, em Florianópolis e perdeu para Nicolas Escude, quando já não valia mais nada.

Foi à Cidade do México, com o ranking na 6ª posição, jogar o ATP local e depois de ganhar de Gaston Etlis na estreia, perdeu para Juan Ignacio Chela.

A temporada começou a tomar o rumo de um ano vitorioso no torneio seguinte, o ATP de Santiago, em que foi campeão de simples, sem perder um set, e duplas.

Guga e Antônio Prieto - campeões em Santiago

Ganhou, na sequência de Jean Rene Lisnard, Orlin Stanoytchev, Agustin Calleri e Mariano Puerta.

Nas duplas, ganhou o troféu ao lado de Antonio Prieto, vencendo Lan Bale e Pietr Norval.

De volta à 5ª posição no ranking, foi até a semifinal do ATP de Bogotá, derrotando Sergi Brugera, Sebastian Prieto, Markus Hantschk e perdendo para Puerta.

A breve temporada norte-americana de quadras rápidas (6º no ranking) foi marcada pela derrota na segunda rodada em Indian Wells (venceu Justin Gimelstob na estreia), para Tommy Haas e pelo vice-campeonato em Miami.

Guga, vice em Miami

A campanha em Key Biscayne começou com Guga tendo que salvar match point contra Arnaud Clement na estreia. Depois ganhou de Goran Ivanisevic, Gianluca Pozzi, Wayne Ferreira, Andre Agassi, o número um do mundo na época e perdeu uma das mais marcantes decisões da carreira, para Pete Sampras.

Sem tempo para comemorar a chegada à final em Miami, o brasileiro, novamente no 5º posto da ATP, voou no mesmo dia para o Rio de Janeiro, para defender o Brasil na Copa Davis, contra a Eslováquia. Ganhou de Karol Kucera, mas não resistiu a Dominik Hrbaty. Fernando Meligeni acabou fechando o confronto e colocando o Brasil na semifinal da competição.

Guga- Brasil na semi da Davis

Com a sua melhor posição na temporada, a quarta, Guga foi a Monte Carlo e perdeu para Kucera na estreia.

Ficou treinando e com dois lugares atrás no ranking foi para a Itália. Derrotou, na sequência, em Roma, Golmard, Mark Philippoussis, Younes El Aynaoui, Albert Costa, Alex Corretja e só parou na final diante de Magnus Norman.

Próximo destino: Hamburgo.

A primeira vitória na Alemanha, com o ranking na 7ª posição, foi sobre Karim Alami. Em seguida, ele derrotou Sebastien Grosjean, Wayne Ferreira, Norman, Andrei Pavel e em uma emocionante final, de mais de quatro horas, Marat Safin na final.

Era o segundo título da temporada.

De volta ao seu torneio favorito, Guga disputava Roland Garros como o quinto do mundo e cabeça-de-chave cinco. Arrasou Andreas Vinciguerra na estreia, perdendo só três games. Não deu chances a Marcelo Charpentier, na segunda rodada. Ganhou de Michael Chang, que se despedia das quadras, na terceira fase e eliminou o amigo Nicolas Lapentti nas oitavas-de-final. Depois de estar perdendo por 2 sets a 1 para Yevgeny Kafelnikov virou e avançou à semifinal. O mesmo aconteceu contra Juan Carlos Ferrero e Guga estava em mais uma decisão de Roland Garros.

Guga bi em Roland Garros

O adversário era um de seus grandes rivais da temporada: Norman. Depois de onze match points, o brasileiro erguia o seu segundo título em Paris e o terceiro da temporada.

Depois de surgir no quarto lugar do ranking e com dreadlocks em Wimbledon, alcançando a terceira rodada na Inglaterra (venceu Chris Woodruff e Justin Bower, perdendo para o alemão Alexandre Popp), Guga foi para a Austrália, defender o Brasil na Copa Davis. Perdeu para Patrick Rafter e viajou para a América do Norte.

Ganhou da Arnaud di Pasquale an estreia em Toronto, mas perdeu para o local Sebastien Laureau na segunda rodada.

Em Cincinnati, estreou derrotando Jerome Golmard e depois passou por Gianluca Pozzi, Stefan Koubek e Todd Martin, para alcançar a semifinal do Masters 1000 do meio-oeste americano. Perdeu uma disputada semifinal, no tie-break do terceiro set para Tim Henman.

Começou a campanha no hoje extinto torneio de Indianápolis com o seu melhor ranking, o 2º e com  vitória sobre Todd Woodbridge. Depois a vítima foi Taylor Dent, seguida por Wayne Ferreira, Lleyton Hewitt e por fim o russo Marat Safin.

Era o primeiro troféu de Guga em quadras rápidas e o quarto do ano 2000.

O bom momento parou em Wayne Arthurs, na estreia do US Open, em que perdeu no tie-break do quarto set.

Nova viagem a Austrália levou Guga às Olimpíadas de Sidney, em que, na 3ª posição na ATP, começou vencendo Christophe Pognon, Rainer Schuettler e Ivan Ljubicic, para chegar às quartas-de-final em que foi parado por Kafelnikov.

A temporada continuou na Ásia, com as quartas-de-final nos ATPs de Hong Kong e Tóquio. Ganhou de Vincent Spadea e Sargis Sargsian, perdendo para Rafter no primeiro torneio. Superou Nicolas Massu e Andrea Gaudenzi no Japão, perdendo para Hrbaty.

Da Ásia, a longa temporada de Guga, seguiu para a Europa, com uma vitória sobre Nicolas Escude em Stuttgart – indoor – e derrota para Grosjean.

Em Lyon, com uma breve volta ao segundo lugar no ranking, nova derrota para Rafter nas quartas-de-final, depois de ter vencido Pavel e Michael Llodra.

O último Masters 1000 do ano, em Paris, viu Guga, 3º da ATP, vencer Woodruff, Rafter e Albert Costa, só parando na semifinal diante de Philippoussis.

O brasileiro chegava ao último torneio do ano, a Masters Cup, em Lisboa, com poucas chances matemáticas de ascender ao topo do ranking mundial. Marat Safin, 75 pontos na frente de Guga, então número um, era o favorito para terminar o ano como tal.

Os oito melhores da temporada foram divididos em dois grupos. Safin, Sampras, Hewitt e Corretja estavam no vermelho e Guga, Agassi, Kafelnikov e Norman, no verde.

O desenrolar da semana em Portugal, continuam nos próximos posts.

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Federer x Nadal, que bom para o esporte essa final em Londres.

Nadal e Federer posam com o troféu de campeão (Simon Owen)

Já fui da teoria, algum tempo atrás, de que essa rivalidade entre Federer e Nadal era ruim para o esporte. Afinal, que graça tinha os dois se enfrentando a todo o momento. Parecia que só havia eles no tênis.

Mas, hoje pensando além, no que eles representam para o tênis como esporte global, é fantástico tê-los na final do último campeonato do ano.

Não pude acompanhar tão de perto os jogos do Barclays ATP World Finals como eu gostaria. Com a Tennis View bem representada em Londres pelo Neco, compromissos profissionais em outras áreas, claro que vi alguns jogos na TV, li uma coisa aqui ou outra ali, mas também, segui o campeonato como uma fã de tênis qualquer.

E durante esta semana, circulando em outros meios que não o do tênis, eu só ouvia as pessoas falarem: “Nossa que fantástico seria ver o Federer e o Nadal na final,”; “Já está na final? É Federer x Nadal?”; “O Nadal já ganhou do Murray e vai enfrentar o Federer na final.?”; “O que precisa acontecer para a final ser entre Federer e Nadal.?
Ouvi isso de pessoas que não jogam tênis, que não seguem o esporte no dia a dia, mas sabem que nesta semana há um campeonato superimportante e os dois maiores ícones dos últimos anos, ou talvez os dois maiores da história, possam se enfrentar em um jogo que pode ser antológico.

São rivalidades como estas que marcam décadas, formam mitos e jogos como este que as pessoas, que não são as que praticam o tênis diariamente, que não são os fanáticos pelo esporte falam e comentam no dia seguinte, aumentando a popularidade do esporte.

Alguém reparou em como o tênis ganhou cobertura na mídia brasileira nestes dias? Foi maravilhoso abrir os grandes jornais do Pais – O Estado de S.Paulo, O Globo, Folha de São Paulo, entre outros – e ver matérias de ½ página ou mais sobre o tênis.

Neste domingo, inclusive, antes da matéria sobre a final na O2 Arena, em Londres, o Estadão publicou uma entrevista com Andre Agassi, já como chamada para o Tênis Espetacular, o desafio contra Guga que ele fará no dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro.

Há 10 anos, a final da Masters Cup era em Lisboa, entre Guga e Agassi. Só para lembrar.

Post sobre esse momento histórico do tênis brasileiro e mundial vem em breve.

Para quem quiser relembrar todos os jogos entre Federer e Nadal, a ATP fez um resumo de todos eles neste link

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Billie Jean King arrecada US$ 500 mil em uma noite com Agassi, Graf, Navratilova e Elton John

Esse post é mais um complemento do post escrito há algumas semanas sobre a Billie Jean King e da matéria que fiz com ela para a edição 109 da Tennis View.

Ela é mesmo incansável. Arrecadou US$ 500 mil em um único evento, na noite de segunda, em Washington DC, para a Elton John Aids Foundation.
Reuniu 94 títulos de Grand Slam na capital americana: Andre Agassi, Steffi Graf, Martina Navratilova, Rennae Stubbs, além de Anna Kournikova, Mark Philippoussis, Eric Butorac e Jan Michael Gambill.

Além do jogo exibição de simples, duplas e duplas mistas, houve um leilão em que uma aula de tênis com Agassi e Graf foi arrematada por US$ 50 mil.

Leia o press release do evento, na íntegra:

(November 15, 2010) – Tennis’ top names rallied for charity at WTT Smash Hits presented by GEICO on Monday night at American University in Washington, D.C., raising more than $500,000 for the Elton John AIDS Foundation and the Washington AIDS Partnership.


Billie Jean king gives Sir Elton John a kiss after learning that Smash Hits presented by GEICO raised more than $500,000 for AIDS charities.

Team Billie Jean defeated Team Elton 19-15 to tie their overall series at 9-9.  In its 18-year history, WTT Smash Hits has raised more than $10 million for the Elton John AIDS Foundation and local charities throughout the U.S.


Captained by longtime friends Billie Jean King and Sir Elton John, the Smash Hits players formed two teams and faced off in a modified World TeamTennis match, playing one set each of men’s singles, women’s doubles, men’s doubles and mixed doubles.

Sir Elton John started the evening off in style in a celebrity set by teaming with tennis great Martina Navratilova for a 4-1 win over the husband and wife tandem of Andre Agassi and Stefanie Graf.  Elton John delighted the sellout crowd with his solid forehand play, including several winners.

The WTT match kicked off with men’s doubles as Agassi partnered with Jan-Michael Gambill to face Mark Philippoussis and Eric Butorac. With a strong showing from both sides, Team Elton prevailed defeating Team Billie 5-4. The women’s doubles set pitted Anna Kournikova and Graf up against Navratilova and Rennae Stubbs, with Billie Jean’s players taking the set 5-3 and the lead over Elton’s team.

Andre Agassi celebrates after winning a point at Smash Hits.

At the halfway point, Team Billie Jean held a 9-8 lead which was extended when Philippoussis posted a 5-3 win over Agassi in men’s singles to increase the margin to 14-11.

With the match on the line in the final set of mixed doubles, Agassi and Kournikova fought off Navratilova and Philippoussis through four games, taking the set to a tiebreak, but their effort fell just short in forcing overtime.  The 5-4 win for Team Billie Jean King gave them the match with a final score of 19-15.

Before the on-court action began, the co-hosts and players attended a pre-match reception and live auction, which raised $267,000 of the evening’s total.  The top auction items of the night were the two popular Billie Jean King Wimbledon Packages, which King served up for $32,000 each.  Another coveted item was a hitting session with Andre Agassi and Stefanie Graf – a package that went for $50,000.  Other auction items were a 2011 Super Bowl Package, two Elton John-signed piano benches and a French Open package.  Fifty percent of the funds raised by the auction will support programs in Washington AIDS Partnership.

FINAL RESULTS – WTT Smash Hits presented by GEICO – Bender Arena at American University in Washington, D.C.:

Pro-celebrity set (does not count toward total match score):

Elton John/Martina Navratilova def. Andre Agassi/Stefanie Graf 4-1

TEAM BILLIE JEAN KING def. TEAM ELTON JOHN 19-15

Men’s Doubles: Andre Agassi/Jan Michael Gambill (Team Elton) d. Mark Philippoussis/Eric Butorac (Team Billie Jean) 5-4

Women’s Doubles: Martina Navratilova/Rennae Stubbs (Team Billie Jean) d. Stefanie Graf/Anna Kournikova (Team Elton) 5-3

Men’s Singles: Mark Philippoussis (Team Billie Jean) d. Andre Agassi 5-3 (Team Elton)

Mixed Doubles: Mark Philippoussis/Martina Navratilova (Team Elton) def. Andre Agassi/Anna Kournikova (who subbed for Graf at 2-2) ­5-4

E para complementar, aqui vai o link do vídeo da entrevista de Billie Jean na CNN, faland do World Team Tennis httpv://www.wtt.com/videolibrary.aspx?vid=0

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Que felizardos são EUA e Austrália com os capitães da Davis Courier e Rafter

Courier, no Rio em março, na Calçada da Fama do Maracanã, ao lado de WIlander, Guga, Koch e Meligeni

Semana passada anunciaram o Patrick Rafter como capitão da Copa Davis da Austrália; Nesta quarta a USTA confirmou Jim Courier no lugar de Patrick McEnroe.

Dois ex-números um do mundo comandando os times de seus países na maior competição entre nações do tênis.

Tanto Rafter, quanto Courier já estiveram no Brasil jogando Copa Davis.

Courier, aliás foi quando o vi jogar pela primeira vez ao vivo, veio em 1997 e derrotou o Brasil em Ribeirão Preto, em um confronto que ele se lembra até hoje e não cansa de falar que foi onde se impressionou com os golpes de um então garoto brasileiro: Gustavo Kuerten.

Guga fez jogo duro com o líder da equipe americana e ao lado de Oncins ganhou um jogo daqueles históricos, de duplas contra Reneberg e O’Brien.

Aquela Copa Davis no auge do verão em Ribeirão Preto foi marcante também por ter sido o lançamento oficial da Tennis View, quando a revista ainda era um jornal, com apenas duas cores e 16 páginas.

Courier estava na capa. Guga era o entrevistado.

Poucos meses depois, nas quadras de saibro de Roland Garros, Courier lembraria bem do que havia visto no interior paulista, quando Guga surpreendeu o mundo e conquistou Roland Garros.

Rafter esteve no Brasil alguns anos depois do americano.

O australiano foi a Florianópolis enfrentar o Brasil nas quartas-de-final da Copa Davis, em 2001, depois do País ter sido derrotado na semifinal, no ano anterior, em Brisbane, na grama.

Foi armada uma das maiores arenas que o tênis do Brasil já viu para uma Copa Davis, no que é hoje a sede da Federação Catarinense de Tênis.

Rafter veio ao lado da grande estrela, Lleyton Hewitt.

Guga ganhou do amigo de circuito no primeiro dia e Hewitt venceu Meligeni.

Nas duplas, Hewitt e Rafter acabaram derrotando Guga e Oncins e no quarto jogo, Hewitt venceu Guga dando a vitória a Austrália.

Hewitt ainda joga o circuito e terá o ex-companheiro como Capitão.

Courier hoje Presidente da InsideOut Sports que organiza, entre outros eventos, o Champions Series e é parceira do Banco Cruzeiro do Sul Rio Champions, também joga a maioria das competições de ex-campeões.

Courier em ação no Rio (João Pires)

Esteve no Rio em 2009 e no início deste ano. Foi vice-campeão no ano passado perdendo para John McEnroe. Neste ano, não avançou na chave, mas deixou as mãos marcadas na Calçada da Fama do Maracanãzinho.

Tive o prazer de conviver um pouco com Jim devido ao trabalho no Rio Champions. Enquanto ele competia, talvez por seu jeito nada ortodoxo de jogar, com uma batida semelhante a de baseball, sempre gostei de vê-lo em ação. Como empresário, tem sido um prazer trabalhar com o bicampeão de Roland Garros e do Australian Open. É competente, sério, profissional ao extremo e entende do negócio.

Acho que os Estados Unidos e a Austrália deram um importante passo contando com Courier e Rafter, respectivamente, em cargos importantes no esporte. Não quer dizer que agora os dois países vão ganhar a famosa saladeira da Davis Cup, mas que certamente o tênis ganha força, credibilidade, motivação, comprometimento… e muito mais, isso ganha!

PS – só para ratificar o que escrevi sobre o Courier, coloco aqui uma declaração do Andre Agassi sobre o novo capitão dos Estados Unidos, divulgada pela USTA:

Agassi statement on Courier’s appointment as Davis Cup captain

“My deepest congratulations to Jim Courier and the USTA for the inspired choice of making Jim our Davis Cup captain.
Jim has the experience, integrity and focus needed to bring the US Davis Cup to new heights. I know first hand that a man with Jim’s credentials as a warrior and a champion will bring out the best in our players and our fans.
I wish you all the best as you take this historic step forward.”
Felizardos esses americanos e australianos!
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Andre Agassi needs no special effects – video

O momento é do mundo digital e a HEAD acaba de lançar mais um de seus vídeos, esperando alcançar o mesmo sucesso que fizeram os vídeos de Federer, de Nadal e do Federer e o que a própria Head fez no primeiro semestre com Andy Murray.

A estrela deste vídeo, utilizado para promover a linha de raquete Youtek Star Series, é Andre Agassi. As imagens foram gravadas em Las Vegas, cidade onde o ídolo, que virá ao Brasil enfrentar Gustavo Kuerten, em dezembro, reside.

O título do do vídeo é Proof: Agassi needs no Special Effects

Andre Agassi impressively proves that he’s still on top of his game.  No tricks, no special effects, just one of the best tennis players ever at his best.

Confira onde Agassi acerta as bolas! – [bubblecast id=294432 thumbnail=475×375 player=475×375]

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Guga e Luciano Huck, valeu a pena esperar!

O tênis ontem ganhou um presentão do Guga e do Luciano Huck.

Não contei os minutos de duração da matéria do Luciano com o garoto Rafael, residente da Rocinha e integrante do Projeto Tênis na Lagoa e o Guga, mas foram muitos, entre gravações na maior favela do Brasil, no Rio de Janeiro e em Florianópolis.  Deve ter chegado perto de uma hora.

Guga, Rafael e Luciano Huck (divulgação)

Durante todo esse tempo o assunto foi o tênis e na TV aberta, na TV Globo.

Não queria cair naquela história de novo do nosso Presidente Lula chamando o tênis de esporte de burguês, mas sou obrigada a repetir que exemplos como este do Projeto da Lagoa e do menino Rafael mostram o poder de transformação que esportes como o tênis tem.

Não fosse o tênis, Rafael não teria essa grande chance na vida (além de ter encontrado o ídolo Gustavo Kuerten, batido bola com ele, ganhou um prêmio de R$ 50 mil, sem falar no que o projeto vai se beneficiar com essa exposição).

Desde sempre me lembro do Luciano Huck, ou melhor, da produção do programa dele me ligando querendo agendar a participação do Guga no seu show. Desde a época em que ele ainda era apresentador do H, na Bandeirantes, recebia ligações da produção.

Guga não tinha tempo para atender o pedido apresentador. Incontáveis vezes tive que dizer não à equipe do Huck, já sem nem saber o que dizer. Mas, não era mentira. O Guga não tinha tempo para fazer uma boa participação no programa.

Como tenista profissional, número um do mundo, tricampeão de Roland Garros, campeão da Masters Cup, hoje ATP World Finals – aquele que ele ganhou do Andre Agassi na final, Guga não podia dedicar o tempo necessário para fazer uma matéria dessas, bem feita, com Luciano.

Poderia até ter feito uma participação especial, mas não teria tido o mesmo impacto do que o programa de ontem, onde Guga pôde receber o apresentador em Florianópolis, almoçar com ele, mostrar o escritório, os troféus, o Instituto, pegar um avião, ir ao Rio de Janeiro, bater bola com Rafael e se emocionar também com a história do “guri.”

Clique aqui para assistir  algumas partes da matéria – http://bit.ly/aMlhuP

Imagino que a produção do Huck deva ter me xingado muito nos mais de 10 anos que trabalhei com Guga. Mas o foco dele era na quadra e hoje, com tempo, Guga pode se doar para momentos como este que transformam para sempre a vida de uma pessoa e que fazem “milagres” para o tênis no Brasil.

Fico aqui imaginando quantos “guris” da Rocinha não vão querer começar a jogar tênis também. Quantas vidas agora pode ser que uma raquete e uma bolinha transformem?

O próprio Guga já tinha comentado, há poucas semanas, que tinha gravado o programa e que tinha sido muito bacana, mas eu não tinha ideia que seria tão especial, com tanto tempo e dedicação do Luciano também.

É, acho que valeu a pena todo esse tempo de espera!

PS – Parabéns ao Alexandre Borges pelo Projeto Tênis na Lagoa (é na Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio) e pela iniciativa. Sem ele, Rafael não estaria jogando tênis.

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A very special evening with Andre Agassi in NYC

A special evening with Andre Agassi.

Andre Agassi to “Open” up to public in New York City.

Era isso que estava escrito no email que recebi há pouco mais de um mês.

Detalhes diziam que Agassi estaria no Town Hall de NYC, para um evento único – once in a lifetime -, na época do US Open, para um real time talk show com o jornalista esportivo Rick Reilly, uma sessão de perguntas e respostas com o público e logo após, um coquetel, para um número limitado de pessoas.

Ingressos estavam à venda no Ticketmaster.

Vim para NYC com esse evento na minha cabeça e pensando que deveria ser interessante presenciar o lançamento do livro “Open”, que tanta controvérsia gerou – e que eu adorei ler, colocando como uma das melhores autobiografias que já li em minha vida – em paper back.

capa do livro Open em paperback

Como o evento foi promovido pelo Tennis Channel, ontem, recebi um convite para ir ao Town Hall e participar da special evening com Andre Agassi.

Por isso perdi os jogos de Bellucci e Mello no US Open, nesta quinta e só quando cheguei de volta ao hotel, depois da meia-noite, do Town Hall, que fiquei sabendo da derrota de ambos.
Valeu a pena ter ido ao Town Hall e visto Andre Agassi falar da sua obra prima com J R Moehringer e contar ainda mais detalhes da sua vida e carreira.

Tudo muito bem organizado, como sempre fazem os americanos.

O evento começou às 20h15. Primeiro entrou o apresentador, Rick Reilly e logo depois, ovacionado com o público de pé, Andre Agassi.


A primeira pergunta que Reilly fez foi porque Agassi resolveu escrever o livro e contar tudo o que contou. Muita gente já tinha me perguntado e eu mesma havia me questionado.

De tudo que ele falou ficou claro que os três anos que ele levou escrevendo o livro com o “Pullitzer Prizer winner,” J R Moehringer foram anos de terapia, em que ele conseguiu se conhecer melhor, conhecer quem era o verdadeiro Andre Agassi.

“É a jornada da minha vida que coloco no livro e foi um prazer poder parar e refletir em tudo o que aconteceu comigo e espero que quando uma pessoa termine o livro ela possa fechá-lo e refletir sobre o que aprendeu sobre ela.”

Agassi falou e respondeu perguntas por quase duas horas.

Contou coisas que já tinha lido no livro e revelou outras.

Bem humorado, chegou até a imitar o saque de Boris Becker e explicou como fazia para identificar de fato, através da posição da lingual, onde o alemão ia sacar. “Ele ficava enlouquecido quando eu ganhava dele. Adorava voltar para o vestiário e ficar assitindo as entrevistas coletivas dele. Um dia ele foi à loucura e falou: parece que ele lê a minha mente. A minha vontade era falar, não é a sua mente, é sua língua.”

Agassi tentando explicar como Becker posicionava sua língua ao sacar

Piadinhas deixadas de lado, Agassi disse que seu pai, a quem ele faz severas críticas no livro, não leu o livro e não lerá. “Liguei para ele assim que o livro saiu e falei para ele não se preocupar com o que estava saindo na imprensa, que muita coisa estava pela metade. Ele disse que não leria o livro, que já tinha 80 anos e não ia se preocupar com isso, mas que se tivesse que começar tudo de novo comigo o faria, só que não no tênis, no baseball ou no golfe para eu ter uma carreira mais longa e ganhar mais dinheiro.”

Ficou claro também no bate papo com o tenista que ele tentou mostrar o que realmente aconteceu com ele desde que seu pai o fazia bater de 3 a 4 mil bolas por dia saídas do Dragon até o fim da sua carreira.

“Eu era uma criança e sentia todo o peso nas costas de carregar os sonhos do meu pai. Ele chegou do Irã e tinha na cabeça que um dos seus filhos viveria o American Dream. Eu era o mais novo e só restava eu com essa chance.”

O casamento que não deu certo com Brooke Shields também foi tema da conversa. Agassi não sabe se a ex-mulher leu o livro e revelou que Steffi e Brooke nunca se encontraram, mas que uma vez quando Brooke ligou para ele e Steffi atendeu o telefone ele resolveu mudar o número de telefone da casa.

“Eu não sabia quem eu era naquela época – do casamento com Shields – como ia me casar? Não recomendo a ninguém essa experiência.”

Sobre a atual esposa, Steffi Graf, ele contou que sempre teva fascinação por coisas que ele não podia controlar ou não sabia como ou quem eram e que desde sempre tinha curiosidade de conhecer a pessoa Steffi Graf.

Do tênis atual, Agassi foi só elogios para Roger Federer. Disse que se ele tivesse que enfrentar o suíço no seu melhor, as pessoas iriam perguntar porque o tênis americano vai tão mal e que com Sampras, caso enfrentasse Federer, aconteceria o mesmo.

“O tênis muda e é possível que apareça alguém especial, mas nós presenciamos com o Federer algo fora do normal. Se um jogador tem um ou dois golpes que o colocam num nível acima do resto ele já é incrível. O Federer tem umas cinco armas assim.”

Agassi também comentou sobre o episódio com Pete Sampras e voltou a dizer que o conterrâneo era a sua antitítese. Mais do que isso afirmou que o que mais o chateou quando escrevia o livro foi o fato de perceber que não conhecia nada do seu maior rival. Mas, não deixou de enaltecê-lo e dizer que sua carreira não teria sido a mesma sem ele.

Já é tarde e amanhã tenho que acordar muito cedo.

Não vou conseguir baixar as fotos aqui pois o leitor do cartão da máquina ficou na sala de imprensa, no US Open.

Mas, antes de terminar, fica mais uma coisa que ele contou no Town Hall.

A filha Jazz está jogando tênis duas vezes por semana, apesar dele e Steffi não quererem que ela siga a carreira de tenista profissional – mas apoiarão caso seja a escolha da pequena – e que Jaden é adepto do baseball e que pratica o esporte diariamente. “Mas eu nunca o empurro para jogar baseball. Ele vem me pedir, depois de fazer a homework, para que a gente vá ao parque jogar.”

Só pelo que escrevi aqui já deu para ver que foi uma very special evening with Andre Agassi.

Antes de deixar o New York City Town Hall Agassi autografou alguns livros. A fila era grande e ele pacientemente atendeu todos os pedidos – detalhe, para evitar confusão e dar a chance a todos de terem o exemplar de Open autografado,  ele só assinava o livro e não tirava fotos com os fãs. Repare como ele olha no olho da pessoa para quem está autogrande o livro.

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Da Bienal do Livro para os vídeos com aulas de tênis online

Eu queria muito estar escrevendo este post sobre os livros que vi na Bienal. Mas, não consegui entrar na feira de livros no maior centro de exposições da América Latina que terminou neste domingo, em São Paulo.

A culpa foi minha. Deixei para ir ao Anhembi no sábado à tarde.  Quando fui chegando e comecei a ver as filas de carro parados tentando entrar no estacionamento, já percebi que seria uma missão muvuca total tentar entrar lá. Andei mais um pouco e o outro estacionamento tinha fila maior ainda de carros e que também não se movia.

Tentei rapidamente encontrar uma outra alternativa para estacionar, mas logo desisti. Ao avistar a fila de pessoas na fila para comprar ingresso e entrar na Bienal e a multidão de pessoas saindo do metrô e rumando para o Anhembi, fiquei feliz com a minha decisão de abortar a missão Bienal.

Adoro ler e queria ver que livros de tênis estavam sendo vendidos por lá além do Open, do Andre Agassi e dos títulos que já conhecemos, o Champion’s Mind, do Pete Sampras (Mente de Campeão) e a biografia do Rafael Nadal.

Durante toda a semana li e ouvi que o segmento de esportes foi um dos que mais cresceu na Bienal e que a venda de livros estava superando e muito as feiras anteriores.

Que boa notícia para o mercado esportivo, literário e jornalístico no Brasil, País que tem uma media de apenas 1,3 livros lido por pessoa, durante um ano, contra 11 nos Estados Unidos e 2,4 na Colômbia.

E na contra-mão de tudo isso fiquei pensando que além dos livros hoje em dia uma fonte de informação que vem crescendo muito é a de vídeos online.

Nos Estados Unidos há décadas vídeos com aulas de ginástica – Jane Fonda foi praticamente uma pioneira com o seu programa de work out em vídeo – instruções, golfe e o tênis não fica fora.

Mas, ultimamente não paro de receber emails de gente me convidando para conhecer sites que forneçam aulas de tênis online, preparação mental, maneiras de melhorar seu golpe, tudo através de vídeo que você baixa na internet.

Primeiro fiquei achando tudo isso uma besteira. Mas, eu mesma para instalar este blog e aprender a usar outras ferramentas online assisti alguns “videos tutorials” e foram todos muito eficientes.

Porque então esses “tennis videos” com tennis lessons online não podem funcionar também? Longe de mim achar que tênis você pode aprender com um vídeo de passo a passo…

Assisti alguns, dei uma rápida olhada em outros e fiz uma pequena seleção de alguns sites que oferecem vídeos gratuitos.

Espero que os professores, técnicos e academias não fiquem chateados. Um vídeo jamais vai substituir um professor ao vivo e a experiência de jogar de verdade, mas alguns tens dicas que podem ser interessantes – apesar de eu nunca ter ouvido falar da maioria dos “video instructors” –  e eu sou sempre a favor da teoria de que alguma coisa sempre se aprende.

Dicas p/ você melhorar o seu saque – usa imagens dos campeões – http://bit.ly/ddqzrh

Dicas p/ você melhorar o seu jogo em geral – usa exemplos de jogadores recreativos – http://bit.ly/c5GzXx

Academia de tênis virtual  (Virtual Tennis Academy) – do técnico da WTA Heath Waters – http://bit.ly/aIkI2v

Esse tem vídeos dos golpes do Federer em super slow motion – http://bit.ly/aC2MQ9

Esse é um dos mais profissionais que vi – Drills, movimentação, estratégia, etc… http://bit.ly/diRxyM

Até para cura de tennis elbow tem vídeo – http://bit.ly/af9qBJ

Dicas de psicologia, entre outras – http://bit.ly/a91sky

A lista é enorme.. esses são apenas alguns exemplos do que tem por aí.

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Cincinnati: um super “tennis tournament” no midwest americano

a montanha-russa de Kings Island

Dá para imaginar um torneio no meio de uma american highway, no midwest americano, em que a atração mais próxima do complexo é um parque de diversões – Kings Island – e onde o hotel, em que os jogadores se hospedam, fica situado ao lado de um grande supermercado, um posto de gasolina e um restaurante Applebee’s?

Esse é o Masters 1000 de Cincinnati, localizado no município de Mason, Ohio, parte da Grande Cincinnati. Direto de uma grande metrópole, os tenistas, normalmente vindos de Toronto, se deparam com a calma e a tranquilidade do meio-oeste americano, onde a vida parece passar calmamente, entre plantações de milho e campos de golfe, onde xerifes dirigem seus carros pelas ruas da cidade, da mesma maneira que nos filmes, para se certificarem que tudo vai bem.

É neste pacato lugar que as maiores estrelas do tênis mundial disputam um dos maiores torneios da temporada, que para eles tem um atrativo a mais: um campo de golf ao lado das quadras. Não me pergunte como o estádio fica lotado ano após ano. Talvez pelo fato do torneio estar numa estrada facilite o acesso e talvez não haja tantas atrações em Mason, Ohio, além de Kings Island, para a população se divertir. A região também é próxima a Cleveland, Kentucky e Indiana, atraindo fãs de outras regiões.

Lendo essa descrição da região não daria para imaginar que é no Lindner Family Tennis Center que jogam Rafael Nadal, Roger Federer, Novak Djokovic e o campeão de Toronto, Andy Murray, nesta semana e muito menos que Kim Clijsters derrotou Maria Sharapova lá neste domingo. E é neste mesmo tournament site que no ano que vem, homens e mulheres jogarão simultaneamente. Mas, a tradição faz parte do tênis e o tênis faz parte da história de Cincinnati. O torneio é o mais antigo dos Estados Unidos a ser disputado na mesma cidade. São 111 anos de torneio, com uma lista de campeões que inclui Bobby Riggs, Pancho Segura, Pancho Gonzalez, Ilie Nastase, Stan Smith, Ken Rosewall, Jimmy Connors, John McEnroe, Mats Wilander, Stefan Edberg, Michael Chang, Pete Sampras, Andre Agassi, Patrick Rafter, Carlos Moyá, Andy Roddick, Federer e Gustavo Kuerten, campeão em 2001, entre muitos outros.

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