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Laura Robson lidera nova onda “teen” na WTA

Se no circuito masculino não há um adolescente entre os top 250, na WTA não há do que se queixar. Laura Robson, a “teen” britânica derrotou nesta quinta, em Melbourne, a checa Petra Kvitova, campeã de Wimbledon 2011 e lidera essa nova turma de adolescentes.

Exatamente 11 tenistas com menos de 20 anos disputaram a segunda rodada do Australian Open.

Larua Robson Australian Open

A mais conhecida delas, por enquanto, é Robson, que no ano passado surpreendeu Kim Clijsters, no US Open, aposentando a belga e ganhou a medalha de prata nas duplas mistas, com Andy Murray, nas Olimpíadas.

Robson já está na 3ª rodada em Melbourne e enfrentará outra adolescente, a americana Sloane Stephens, que ganhou de outra tenista de 19 anos, a francesa Kristina Mladenovic.

O duelo entre Robson e Stephens já vem sendo chamado do jogo da nova geração. Sloan Stephens tennis

Outra tenista que ganhou elogios de veteranas americanas foi Madison Keys e segundo Lindsay Davenport disse ao “The Age,” jornal australiano, é a melhor tenista que os Estados Unidos já viram nos últimos tempos e pode ser a sucessora de Serena Williams – é o que dizem também de Stephens. Keys, de 17 anos, é do meio-oeste americano, um local sem qualquer tradição no tênis, derrotou a austríaca Tamira Paszek na segunda rodada e tem duelo com a alemã Angelique Kerber.

As outras 7 “teens” que jogaram a segunda rodada foram eliminadas, mas merecem atenção também. Estava louca para ver as russas Daria Gavrilova e Yulia Putintseva, treinadas por Martina Hingis, irem longe no torneio para poder pesquiser mais e escrever sobre elas. Estou atenta às jovens russas há um tempo, desde que a própria Hingis mencionou que valia a pena dar uma olhada. Ela treina as meninas na academia de Patrick Mourotoglou, na França. Putintseva até tirou um set de Suarez Navarro, mas não aguentou o ritmo no terceiro set.

Jamie Hampton, Annika Beck, Garbine Muguruza – finalmente uma novata espanhola -, Donna Vekic e Luksika Kumkhum, foram presas fáceis no segundo jogo em Melbourne. Mas, vale guardar os nomes e ficar atento nos próximos dois anos.

Se alguma delas ganhará Grand Slam em breve, é difícil dizer, mas o certo é que tem potencial para ir longe e estão mostrando serviço em quadra.

Como analisou o New York Times, foi-se o tempo em que víamos tenistas de 16 anos, como foi o caso de Martina Hingis, erguendo trofeu de Grand Slams, ou fenômenos como Monica Seles e Jennifer Capriati vencendo tanto ainda na adolescência.

Por isso, quando aparecem tantas tenistas novas de uma vez só, merece a nossa atenção.

 

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Dolgopolov, o filho do treinador de Medvedev está nas 4ªs do Australian Open, com técnico australiano

Alexandr Dolgopolov  depois de 19 anos no circuito mundial avançou nesta segunda-feira às quartas-de-final de um Grand Slam pela primeira vez na carreira, ao derrotar o sueco Robin Soderling por 1/6 6/3 6/1 4/6 6/2 e enfrentará Andy Murray em busca de uma vaga na semifinal do Australian Open.

Após vencer Jo-Wilfried Tsonga na Terceira rodada e com a vitória sobre Soderling, Dolgopolov se transformou na grande surpresa em Melbourne.

Aos 22 anos de idade, 19 no circuito, alcançou o melhor resultado da carreira e aparecerá, na semana que vem, na sua melhor posição no ranking mundial. Atualmente é o 46º. Há um ano não estava nem perto dos top 100.

Mas, vida de jogador top não é novidade para Dolgopolov. Desde os três anos de idade ele viaja o circuito mundial. Acompanhava o pai Oleksandr, técnico do ucraniano mais famoso do tênis, Andrei Medvedev, que chegou a ser o quarto colocado no ranking mundial e vice-campeão de Roland Garros, em 1999.

“Eu não lembro muito bem de todos os jogadores, mas muitos brincavam comigo. Sabe como é, quando tem uma criança no circuito, todo mundo brinca com ela,” contou Dolgopolov  em entrevista coletiva concorrida, após derrotar Soderling.

“Os que eu mais me lembro são o Muster e o Rosset. Eles passavam bastante tempo comigo.”

O tenista até tentou chegar longe ao lado do pai Oleksandr, mas o excesso de convivência estragou a relação pai treinador e quando o jovem atingiu 19 anos, resolveu seguir o caminho nas quadras sem o mentor de Medvedev.

Para alegria dos australianos, que agora encontraram alguém para torcer, depois das derrotas de todos os jogadores australianos na terceira rodada ou antes do Grand Slam, Dolgopolov escolheu um técnico da Austrália para guiá-lo. “Mais do que no meu tênis em si, o Jack Reader – treinador – me ajudou na parte mental e física.”

Técnico mais conhecido dos torneios menores, Reader contou aos jornais australianos que o mais difícil foi fazer o tenista reencontrar o prazer de jogar tênis. “O vi jogar a primeira vez há alguns anos, na Europa e dava para ver que el era muito talentoso. Mas, como ele estava no circuito desde muito criança, até ele mesmo esperava muito dele.”

Para treinar com Reader, Dolgopolov está na Austrália desde o fim de novembro e deve ser adotado como um local, neste Australian Open sem heróis  nacionais.

Ah, Dolgopolov está inscrito para disputar o Brasil Open, no mês que vem!

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