Catia Werneck – jazz / bossa nova – ao vivo no VIZTA – Rio de Janeiro 2012
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Coleta Seletiva e reciclagem na MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão
Depois de viajar para vários torneios mundo afora e ver como cada um deles lidava com a questão da sustentabilidade, consegui, no ano passado, implantar um pouco do que se faz lá fora, na MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão.
Neste ano, trabalhando direto com reciclagem, coleta seletiva, catadores de recicláveis, era quase uma obrigação minha conseguir coletar o máximo de material reciclável possível no evento e passar para uma cooperativa local.
Diferente de 2010, hoje o que consigo ver e tento passar para o pessoal do torneio é que cada latinha que colocam no coletor, cada copo plástico, cada tubo de bola, caixa de papelão, entre outros, tem um valor imenso e que é o sustento de uma população de mais de 1 milhão de catadores no Brasil.
Esse é o texto que escrevi junto com a Fabiana Oliveira e mandamos para todo mundo hoje falando das iniciativas do torneio.
MASTERCARD TENNIS CUP VOLTA
A APOSTAR NA SUSTENTABILIDADE
Até os tubos de bola, com seu valioso plástico duro, estão sendo reciclados em Campos do Jordão
Depois do sucesso da iniciativa em 2010, a MasterCard Tennis Cup está promovendo em Campos do Jordão um torneio mais verde, com a proposta de que o lixo produzido no Tênis Clube, durante a competição, cause menos impacto ambiental na serra paulista e consequentemente no planeta, trabalhando também não apenas na reciclagem, mas na reutilização do óleo, das bolinhas de tênis e na conscientização ambiental . A ação segue a tendência dos maiores torneios do circuito mundial, que buscam alternativas para reduzir o acúmulo de lixo, reciclar o máximo possível e diminuir a emissão de gases na atmosfera.
Para que a ação da MasterCard Tennis Cup 2011 tenha ainda mais sucesso do que na temporada passada, lixeiras para coleta seletiva estão espalhadas pelo clube e em todas as salas do evento: imprensa, jogadores, organização, boleiros, juízes e encordoamento. Foi firmada ainda parceria com a Ecoservice e a mesma recolhe diariamente todo material reciclável de todos os ambientes do evento e o óleo descartado pela Citron Gastronomia, responsável pela gastronomia do Stella Artois Hall.
O material recolhido pela Ecoservice é enviado ao Centro de Ecoeficiencia em Resíduos (CER), onde é triado de acordo com a classificação (plásticos, vidros, papelão, metal), são prensados, enfardados e enviados a recicladoras da região do Vale do Paraíba e São Paulo. O CER é privado e oferece emprego e renda para mais de 10 trabalhadores que antes trabalhavam em situação irregular e desumana. Parte da receita oriunda da coleta de material reciclável é enviado para o Fundo Municipal de Meio Ambiente para financiar outros projetos ambientais. Criando assim um círculo positivo em torno do resíduo.
Como novidade este ano, além de copos plásticos, garrafas plásticas e de vidro, papel, latinhas de refrigerante, óleo, entre outros, os tubos de bolinhas de tênis também estão sendo reciclados. Até agora já foram reciclados 528 tubos do chamado plástico duro e a expectativa é que este número triplique até o fim do torneio, já que os homens usam mais bolas do que as mulheres.
As bolas de tênis utilizadas pelos atletas também ganham nova vida sendo posteriormente doadas para o Projeto Social Escola de Tênis, do Tênis Clube de Campos do Jordão.
Além do descarte correto de papéis, metais, plásticos e vidro, a MasterCard Tennis Cup também contribui com o programa FRATO Social, separando os anéis de latinhas de refrigerante nos recipientes disponíveis pelo Tênis Clube. Os anéis são depois enviados para a empresa de ferramentas com sede em São Paulo, que em apenas três anos já os transformou em mais de 600 cadeiras de rodas, beneficiando diversas entidades assistenciais e provando que a aparente lenda é uma realidade.
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Com “Cada Garrafa Tem Uma História,” Tião Santos é o novo garoto-propaganda da Coca-Cola
A Coca-Cola lançou nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, a sua nova campanha publicitária, usando personagens da vida real e que inspiram transformação. Entre vários nomes e projetos foram selecionados cinco na América Latina e dois no Brasil, o do Tião Santos – líder dos catadores de recicláveis do País -, com quem venho trabalhando há seis meses, ao lado de outros catadores e da minha parceira Jackie de Botton e o do André Marques, o Marquinhos, de Recife, que integra o COLETIVO.
A partir de 05 de agosto, Tião estará com seu rosto nas latas de coca-cola e garrafas PET e com um comercial dirigido por Breno Silveira, o Diretor de Filhos de Francisco, na televisão.
Participaram da gravação muitos catadores de Gramacho e líderes do MNCR que trabalham conosco como a Claudete, Gordim, Irmã e Zumbi!
O vídeo!
http://www.youtube.com/watch?v=oRTjIc8uEiw
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Dolgopolov, “The Dog,” é A atração deste Brasil Open
Ele não é o nome mais conhecido do Brasil Open, nem o mais bem ranqueado na ATP. É o 32º do ranking mundial e cabeça-de-chave 4 do do torneio, atrás de Nicolas Almagro, Albert Montañes e Thomaz Bellucci, mas Aleksander Dolgopolov é talvez a principal atração do ATP brasileiro.
Quadrifinalista surpresa do Australian Open, o Brasil Open é o primeiro torneio que Dolgopolov está jogando depois do sucesso em Melbourne.
Chegou a Bahia gripado, depois de ter passado pelos -10ºc da Ucrânia, seu país, no caminho para o Brasil, mas parece já estar quase recuperado.
Acompanhado do técnico australiano Jack Reader, o ucraniano está parecendo mais um conterrâneo do treinador, do que natural da gélida Ucrânia. À vontade em Sauípe, circula com tranquilidade pelas dependências do resort e com aparência sempre sossegada.
Ao cruzar com ele no caminho do hotel para as quadras, não se parece mesmo com um tenista top, estrela, que há duas semanas estava nas quartas-de-final do Australian Open. Mas hoje, em quadra, na sua estreia na segunda rodada – saiu de bye – derrotou Ruben Ramirez Hidalgo por 7/5 6/3, mostrando toda habilidade que o levou longe no Grand Slam, com golpes variados e a mesma tranquilidade com quem passeia entre os coqueiros da Costa do Sauípe.
Com um inglês fluente, sem qualquer sotaque do leste europeu, “The Dog,” como o chamam no circuito, disse que está feliz de voltar a jogar no saibro, “onde jogou 90% da vida, mas que ainda está se readaptando à superfície, depois de muitas semanas na quadra rápida.”
Além de torcer pelos brasileiros, assistir o filho do ex-treinador de Medvedev jogar, é uma das atrações desta 11ª edição do Brasil Open.
Para quem quiser saber mais sobre Dolgopolov e sua história fiz um post bem completo sobre ele, durante o Australian Open – http://gabanyis.com/?p=2295
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Nico Lapentti se despede e com ele uma era de sucesso do tênis na América do Sul
Nicolas Lapentti anunciou nesta segunda, em Guaiaquil, a sua despedida do tênis profissional, em um coletiva de imprensa que contou com a presença não só de jornalistas, mas do irmão e também jogador Giovanni, da noiva Maria, dos pais, de amigos como o ex-jogador Luis Adrian Morejon, do técnico Raul Viver, o maior ídolo do tênis do País, Andres Gomez, entre outros.
Aos 34 anos, o equatoriano não conseguiu se recuperar de lesões e se dedicará agora a projetos para desenvolver o tênis no seu país. Ainda jogará uma partida de despedida, mas sem data e adversário definidos.
Um dos “grandes” do circuito, não apenas como jogador, mas como pessoa, das mais educadas, gentis, elegantes e boas que convivi, Nico deixará saudades, especialmente para o tênis da América do Sul, que cada vez fica mais órfão de ídolos.
Nico chegou ao auge da carreira no fim da década de 90 e início da de 2000. Alcançou a semifinal do Australian Open, em 1999, ganhou 5 títulos de ATP em simples, 3 em duplas, disputou Master Cup, chegou ao 6º posto no ranking mundial, e quebrou inúmeros recordes na Copa Davis. É o tenista que mais jogos ganhou em cinco sets, em toda a história e na América do Sul, em números de partidas vencidas na competição, só perde para Thomaz Koch e Edison Mandarino.
Liderados primeiro pelo chileno Marcelo Rios e depois por Gustavo Kuerten, Lapentti fez parte de uma era de sucesso para o tênis da América Latina. Jogou com Rios e Guga, aliás um de seus melhores amigos no circuito, desde os tempos de juvenil até a despedida do brasileiro do circuito em que participou ativamente de todos os emocionantes momentos, com toda a geração argentina, de Squillari a Del Potro, com o peruano Horna, com o uruguaio Filippini, com os herdeiros de Rios, no Chile, Massu e Gonzalez, com o paraguiao Delgado, um pouco com os colombianos Giraldo e Falla, entre outros.
Lapentti integrou um top 10 histórico na ATP, o último de 1999, em que três jogadores latinos, de distintos países ocuparam lugares entre os 10 melhores do mundo. Guga era o 5º, ele o 8º e Rios, o 9º. Depois só mesmo os argentinos juntos conseguiram ter presença marcante no top 10.
A aposentadoria de Nicolas Lapentti marca mais uma força latina fora das quadras, depois de Guga já ter parado, Rios há algum tempo, Delgado tendo se despedido há pouco, assim como Horna. Gonzalez se recupera de uma lesão, argentinos novatos no circuito são poucos e atualmente o mais bem ranqueado é Nalbandián, o 21º, seguido por Mônaco (28º) e Bellucci (30º). Parece o fim de uma era. São apenas oito latinos no top 10. Três brasileiros (Bellucci, Mello e Daniel), quatro argentinos (Nalbandián, Mônaco, Schwank e Chela) e um colombiano (Cabal).
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Guga e Agassi no Rio. O poder de dois ídolos.
Fazia tempo que o Brasil não assistia um espetáculo de tênis com 9.000 torcedores presentes.
Mérito das estrelas do Tênis Espetacular, Gustavo Kuerten e Andre Agassi, um o maior ídolo do esporte no Brasil e o outro, talvez o tenista mais popular mundialmente de todos os tempos.
As palavras de Larri Passos, depois da vitória de Guga por 7/5 7/6(5), resumiram o que a vinda de Agassi ao Brasil e o confronto signficaram.
“Agassi, vê-lo aqui no Brasil com essa motivação é uma honra. Quando nós começamos no circuito, eu e o Guga, você era o nosso ídolo e hoje você está aqui,” disse emocionado o mestre de Guga, corajosamente improvisando no inglês e ainda lembrando do trabalho que o Americano faz com as crianças, através da Andre Agassi Foundation, nos Estados Unidos. “O trabalho que você faz com as crianças é maravilhoso e serve de inspiração para nós.”
Agassi, que não vinha ao Brasil desde que conquistou o seu primeiro título na ATP, em 1987, elogiou o Brasil, falou da esquerda de Guga e principalmente da cidade do Rio de Janeiro. “Há alguns dias eu vi a população apoiando a lei (law enforcement) e isso diz tudo sobre o povo de um lugar.”
Guga, que não conseguiu conter as lágrimas ao ver a mãe Alice, o irmão Rafael, Larri, Agassi e o promotor da Masters Cup de LIsboa, João Lagos, reunidos, para homenageá-lo, diante de imagens marcantes de sua carreira, agradeceu a presença do público, das pessoas que estiveram com ele durante toda a carreira e disse que “Quando fui campeão em Lisboa o Agassi me falou para eu aproveitar aquele momento que era muito especial. Dez ano depois eu continuo aproveitando por causa de vocês.”
- O evento que foi uma comemoração da conquista da Masters Cup de Lisboa, no ano 2000, em que Guga venceu Agassi por triplo 6/4, chegando assim ao topo do ranking da ATP, foi um presente para o público brasileiro.
- Eu mesma não sabia muito o que esperar da partida. Afinal fui privilegiada e havia feito parte da carreira do Guga e assistido, de camarote, para o meu trabalho, praticamente todos os confrontos dele com Agassi, incluindo este histórico de Lisboa.
Mas foi maravilhoso ver os dois ex-números um do mundo em ação de novo. Apesar de 10 anos mais velhos daquele jogo em Lisboa, que Guga considera ter sido a sua melhor performance em quadra, eles ainda conseguiram exibir muitos dos golpes e das jogadas que os consagraram.
Jogaram sério, lutaram pelos pontos, fizeram o público vibrar e da beirinha da quadra, onde estava sentada junto aos fotógrafos, dava para sentir a força da batida na bola, ver os golpes bem de perto, perceber a frustração e/ou a alegria de ambos ao fazerem uma jogada brilhante, como quando Guga conseguiu fazer uma belíssima esquerda paralela.
Mais uma vez me senti privilegiada ao assistir este espetáculo ao vivo. Claro que poderia ter visto pela televisão e a transmissão do SporTV, pelo que me disseram, também foi legal, mas nada como ver o jogo de perto e claro que eu também queria participar deste momento que consagrou a carreira do Guga. Assistir pela televisão teria sido como ver um show de rock em um DVD. É legal, mas nada se compara a assistir um daqueles shows num estádio de futebol.
- Obrigada Guga, obrigada Agassi. Detalhes de organização a parte, tenho certeza de que o agradecimento é de todo o público brasileiro que estava saudoso de ver o seu maior ídolo em ação, em um grande momento.
Dois ídolos reunidos, em completa sintonia, conseguiram fazer o tênis brilhar mais uma vez.
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Soccerex no Rio também teve participação de tenista
Voltei do Rio depois de cinco dias de Soccerex, o chamado maior evento de futebol business do mundo. Com uma arena na praia em Copacabana e uma estrutura toda montada no Forte, ambas com duas passarelas ligando aos hotéis Copacabana Palace e Sofitel, muitas ações de networking, conferências, painéis, palestras, happy hours e homenagens aos ídolos do futebol, principalmente os do passado, aconteceram por lá
Tive a grande oportunidade de passar um bom tempo com o Eusébio e ouvir riquíssimas histórias dos seus tempos de “rivalidade em campo,” com o Pelé e da vida nos Estados Unidos, quando o Rei jogava no Cosmos e ele em Boston.
A Soccerex deve ter sido o primeiro dos grandes eventos esportivos internacionais que aparecerão no Brasil até 2016.
Entre tantos jogadores de futebol, novos contatos, outros esportistas, novas formas de trabalho, etc, uma figura conhecida apareceu por lá. Fernando Meligeni, com Lars Grael e Robson Caetano, passou o dia ontem no evento com a Special Olympics.
Muito bom para o tênis ter um atleta envolvido no gigantesco mundo do futebol.
Além dele, Justine Henin, não ela não esteve por aqui, foi destaque no stand da candidatura da Bélgica e da Holanda para sediar a Copa depois do Brasil (Holland Belgium Bid 2018 – 2022), como embaixadora da candidatura.
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Clínica de Férias de Tênis – Tennis Summer Camps! Aproveite a chance de sair na Tennis View
Estamos concluíndo a próxima edição da Tennis View e esse número, quase no fim da temporada, é aquele especial com um Guia de Clínica de Férias.
As páginas sobre esse momento que se torna inesquecível, principalmente para a garotada, é um serviço que a Tennis View divulga há anos, com divulgação gratuita dos programas especiais que as academias e técnicos oferecem nos meses de férias, tanto aqui, como no exterior.
Entra ano, sai ano e fico impressionada em como essas informações demoram a chegar nas nossas caixas de email ou como as chamadas telefônicas levam dias para serem retornadas e quando são.
Com raras exceções, recebemos as informações completas de onde, como, quando, para quem, com que carga horária, valor, etc.. esses treinamentos especiais serão realizados.
Já estamos quase concluindo a matéria, temos um bom material, mas como sou persistente e gosto sempre de ter algo a mais na revista, de levar uma informação ainda mais completa para os tenistas, gostaria de pedir àqueles que tem academias, hotéis, trabalham com o esporte, são técnicos e/ou professores e ministrarão ou participarão de atividade similar e que ainda não mandaram as informações para a paciente Fabiana de Oliveira, que entrem em contato conosco.
A divulgação da informação é GRATUITA. Sim, claro que há anúncios, afinal sem os nossos anunciantes e parceiros não teríamos a revista, mas divulgar a informação é nossa obrigação.
E-mail tennisview@tennisview.com.br
Tel: (11) 55335312
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Depois das declarações de Bellucci, Copa Petrobras promete agitar ainda mais o tênis no Brasil
A Copa Petrobras ainda nem começou e já está criando polêmica no tênis nacional. Não é pela competição, que aliás é de fundamental importância para o tênis da América do Sul.
Lançada há mais de 10 anos como Copa Ericsson, viu grandes nomes do tênis sul-americano subindo no ranking jogando o Circuito Challenger da ATP do final da temporada.
Nesta sexta, no lançamento oficial da etapa de São Paulo, na Sociedade Harmonia de Tênis, o cabeça-de-chave 1 do torneio e campeão do ano passado, Thomaz Bellucci, ao explicar um dos problemas do tênis no Brasil, acabou exagerando em suas declarações, ao afirmar que não há técnicos competentes no País, além de Larri Passos, treinador que levou Guga ao topo do ranking mundial e o seu, João Zwetsch, atual capitão da Copa Davis.
Não estive no evento de lançamento, nem no almoço que seguiu a coletiva, por isso não gosto de criticar. Não sei qual teria sido o contexto da pergunta. Mas, de qualquer maneira, é sempre bom pensar antes de fazer uma afirmação destas ou estar pronto para aguentar as consequências.
Os repórteres da Tennis View, Edgar Lepri e Fabiana de Oliveira participaram da entrevista e reproduzo aqui a matéria publicada no nosso site, em que Bellucci também fala da derrota na Copa Davis e da semana dolorosa na Índia: “uma semana infeliz no calendário.”
São Paulo (SP) – A etapa paulista da Copa Petrobras foi lançada nesta sexta-feira, na Sociedade Harmonia de Tênis, com a participação dos tenistas Thomaz Bellucci, melhor brasileiro e número 27 do mundo, e Tiago Fernandes, ex-número 1 juvenil. Além de falar da importância de jogar em casa e defender o título de 2009, Bellucci aproveitou para se defender das críticas relacionadas à sua atual fase e à derrota da equipe na Copa Davis, na Índia, e defendeu a maior atuação de ex-profissionais como treinadores.
Para o atual melhor tenista do país, faltam técnicos competentes para alavancar a carreira de um jogador, principalmente depois que ele chega ao top 250. “Faltam técnicos que saibam tirar o potencial dos jogadores. O Larri (Passos, treinador de Fernandes) e João (Zwetsch, seu treinador), por exemplo, são exceções, porque poucos técnicos têm qualidade para treinar jogadores de alto nível”, afirmou.
Bellucci não descarta fazer parceria com um treinador estrangeiro no futuro e enaltece a escassez de treinadores no Brasil. “Às vezes, a solução é um técnico de fora, e isso seria normal no Brasil, pela falta de técnicos que temos”. O paulista de Tietê ainda defendeu uma maior participação de ex-profissionais no tênis atual. “O ex-tenista tem muito a acrescentar e poderia ajudar como técnico. Isso é mais comum no exterior”.
O brasileiro também analisou sua primeira temporada entre os melhores tenistas do mundo e rebateu as críticas à equipe que caiu diante da Índia na Copa Davis, em setembro. “Só joguei torneios grandes neste ano, e às vezes a gente é obrigado a pegar um top 5. É preciso saber lidar com as derrotas, mas acho que fiz um bom ano, principalmente no primeiro semestre, que é mais fácil para tenistas de saibro, e consegui me manter no top 30”.
O tenista reconhece que receberá mais críticas por ser o número 1 do Brasil e precisa saber como enfrentá-las. Sobre a derrota na Davis, ele afirmou que na semana seguinte, quando voltou ao Brasil, ficou três dias sem conseguir fazer nada, pelo desgaste físico e mental da competição e do calendário longo na temporada. “A semana da Davis machucou muito todo mundo que estava lá. Não atrapalhou muito meu calendário, mas não caiu muito bem, pelas viagens longas que fiz. Fico um pouco chateado pelas críticas porque nunca deixei de defender o Brasil”.
Mais informações no www.tennisview.com.br
PS: Em tempo. A adidas confirmou hoje a parceria com Bellucci. O tenista já vinha usando o uniforme da marca há algum tempo, mas o contrato ainda não havia sido oficializado. www.tennisview.com.br
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Andre Agassi needs no special effects – video
O momento é do mundo digital e a HEAD acaba de lançar mais um de seus vídeos, esperando alcançar o mesmo sucesso que fizeram os vídeos de Federer, de Nadal e do Federer e o que a própria Head fez no primeiro semestre com Andy Murray.
A estrela deste vídeo, utilizado para promover a linha de raquete Youtek Star Series, é Andre Agassi. As imagens foram gravadas em Las Vegas, cidade onde o ídolo, que virá ao Brasil enfrentar Gustavo Kuerten, em dezembro, reside.
O título do do vídeo é Proof: Agassi needs no Special Effects
Andre Agassi impressively proves that he’s still on top of his game. No tricks, no special effects, just one of the best tennis players ever at his best.
Confira onde Agassi acerta as bolas! – [bubblecast id=294432 thumbnail=475×375 player=475×375]
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