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Bruno Soares atinge melhor ranking da carreira e é número dois do mundo

O brasileiro Bruno Soares amanheceu nesta 2a. feira como o 2o. tenista mais bem colocado do ranking mundial de duplas, o melhor da sua história. Soares pulou da 4a. para a 2a. posição, superando a melhor colocação alcançada pela primeira vez em 2013, a de número 3.

Campeão do Australian Open e do US Open, vice dos Masters 1000 de Monte Carlo e do Canadá, além do título do ATP de Sydney, todos ao lado de Jamie Murray, Bruno vem fazendo a melhor temporada da sua história e comemora a chegada ao 2o posto no ranking da ATP.

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“Tenho que comemorar e muito o fato de eu chegar a número dois do mundo. Tive perto e a uma vitória de ser número um, mas isso não tira a felicidade que eu estou de ser número dois do mundo. É o meu melhor ranking. Tinha sido 3, agoro sou 2 e ainda continuo na briga, até o final do ano para ser número um. Vou ter que ganhar mais e fazer mais coisas para ser número um. Continuo na briga também para terminar o ano como a dupla número um do mundo, que é o meu grande objetivo,” disse Bruno, de Estocolmo, onde joga o ATP 250 desta semana ao lado de Marcelo Melo.

“É especial sempre jogar com o Marcelo. A gente joga aqui para continuar a nossa preparação para os torneios grandes da Europa. É difícil para gente voltar pra casa depois de jogar na Ásia, com todo fuso-horário e o pouco tempo que temos entre um torneio e outro. Apesar de ser um torneio 250 é importante para a nossa adaptação para os próximos eventos,” contou Bruno, que foi campeão na Suécia em 2012 ao lado de Melo.
O parceiro mineiro curiosamente nesta época, chegou ao topo do ranking mundial de duplas.

“As coisas que eu e o Marcelo a gente vem conquistando nos últimos anos são incríveis para o Brasil e para Minas. São feitos enormes e temos que aproveitar esse momento. Toda semana é um título grande, é um grande resultado, um recorde quebrado e isso é muito especial para o tênis brasileiro.”

A estreia em Estocolmo, onde são cabeças-de-chave 1 é contra o argentino Juan Martin del Potro e o sul-africano Kevin Anderson.

SOBRE BRUNO SOARES – Mineiro nascido em 27/02/1982, Bruno Soares é um dos principais nomes da história do Brasil. Ao ganhar o US Open nas duplas mistas, em 2012, se juntou ao seleto grupo de campeões de Grand Slam brasileiros, que inclui apenas Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Thomaz Koch e Marcelo Melo. Em 2014 repetiu a façanha conquistando o segundo título em Nova York.
Em janeiro de 2016, no Australian Open, conseguiu o feito inédito de vencer o 1o. Grand Slam de duplas, com Jamie Murray e de conquistar também o trofeu nas duplas mistas, com Elena Vesnina, se tornando o primeiro brasileiro desde Maria Esther Bueno, em 1960 a vencer dois títulos no mesmo torneio.
Em setembro de 2016, ganhou o segundo Grand Slam de duplas, no US Open, em NY, se tornando a primeira parceria (com Jamie Murray), a vencer dois Slams no mesmo ano, desde os Irmãos Bryan em 2013.
No total, nas duplas Bruno tem 23 títulos de duplas no circuito e 22 vice-campeonatos e chegou ao 2o. posto no ranking mundial de duplas em 2016.
O tenista que  tem a sua carreira gerenciada pela LinkinFirm, do ex-tenista profissional Marcio Torres, conta atualmente com os patrocínios da Asics, Correios, MRV Engenharia, Banco BMG, Sense Bikes, Aliansce, Estácio,Wilson e Optimum Nutrition.

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Bruno joga pelo 19o. título da carreira em Munique

Bruno Soares e o parceiro austríaco Alexander Peya disputarão neste domingo a primeira final da temporada 2015, no ATP de Munique. Neste sábado eles derrotaram Andy Murray e Jean Julien Rojer, por 6/3 6/2 e enfrentarão na final os donos da casa, os irmãos alemães Alexander e Mischa Zverev.  Screen Shot 2015-05-02 at 2.55.06 PM

“Hoje foi mais um grande jogo. A gente vem jogando super bem em Munique. Pegamos uma chave duríssima e estamos extramente felizes com a nossa performance. A gente sabia que tinha que fazer um grande jogo, contra um dos melhores duplistas do mundo, o Rojer e um dos melhores jogadores do mundo, o Andy. Sacamos muito bem e neutralizamos o jogo deles o tempo todo. E assim conseguimos essa vitória e passamos para a final,” explicou Bruno.

Para conquistar o primeiro título da temporada, Bruno e Peya terão que passar pelos convidados do torneio, os irmãos Zverev. “Eles são a dupla da casa. O Mischa sabemos a qualidadade dele. Ele joga muito bem dupla, apesar de não ter no currículo tantos resultados, por ter um foco na simples e jogar mais Challengers. E o Alexander, o irmão mais novo, é um talento puro e daqui a pouco vai estar entre os melhores. Assistimos alguns jogos deles. Eles estão jogando muito bem e vai ser uma parada dura. Esperamos poder render a mesma coisa que a gente vem rendendo essa semana, para conquistar esse título.”

Bruno jogará pelo 19o. título da carreira, o primeiro em 2015 e o 11o. ao lado do parceiro austríaco. No total, o brasileiro já disputou 37 finais no circuito.

foto: agif

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Soares e Peya superam dificuldades e vencem na estreia de Roland Garros

O mineiro Bruno Soares fez nesta terça-feira a sua estreia na chave de dupla de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada e disputado no saibro de Paris.

Cabeças de chave nº 7, ele e o austríaco Alexander Peya encontraram dificuldades, mas venceram a parceria formada pelo eslovaco Lukas Lacko e o norte-americano James Cerretani, com parciais de 6/2 3/6 e 6/1.

Soares e Peya - Diana peq

“Eles acertaram umas bolas estranhas no segundo set, mas o importante é que terminamos a partida jogando muito bem”, afirmou Bruno.

Os próximos adversários de Soares e Peya serão definidos no confronto entre Jeremy Chardy(FRA)/Lukasz Kubot(POL) e Grigor Dimitrov(BUL)/Frederik Nielsen(DEN).

O brasileiro ainda comentou sobre as dificuldades que ele e Peya encontrarão nas próximas partidas no Grand Slam francês, mas fez questão de demonstrar confiança:

“Temos uma chave dura, mas fizemos uma boa temporada no saibro, estamos com confiança e ritmo de jogo. Além disso, Roland Garros é meu Grand Slam favorito para jogar”, finalizou.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Diana Gabanyi 

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Soares e Peya estreiam nesta terça em Roland Garros

Bruno Soares começa nesta terça-feira, ao lado do austríaco Alexander Peya,  sua campanha na chave de duplas de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada e disputado no saibro de Paris.

Eles, que formam a dupla cabeça de chave nº 7, jogam contra o eslovaco Lukas Lacko e o norte-americano James Cerretani.

Soares e Peya - Gaspar Nobrega peq

“Temos uma chave difícil, com várias duplas fortes no caminho, mas o mais importante é que estamos jogando bem. Temos de manter nosso jogo, isso vem dando certo, com agressividade desde o início”, disse Bruno, que passou alguns dias no Brasil antes de embarcar para Paris.

Bruno Soares chegou nesta temporada ao seu melhor ranking da carreira (11º), e tem três títulos no ano: o ATP 250 de Auckland (ao lado do inglês Colin Fleming), o Brasil Open 2013 e o ATP 500 de Barcelona (com Alexander Peya).

A melhor campanha de Soares no torneio francês foi a semifinal de 2008, quando jogou ao lado do sérvio Dusan Vemic.

Duplas mistas

Bruno jogará duplas mistas com a norte-americana Lisa Reynolds. Ekaterina Makarova, com quem Bruno venceu o US Open 2012, não estará na chave.

Marcelo Melo também joga a chave de duplas mistas e sua parceira será a norte-americana Liezel Huber.

Em 2009, Melo ficou com o vice-campeonato da competição, quando jogou ao lado da norte-americana Vania King.

O torneio de duplas mistas começa a ser disputado na quarta-feira.

Para conferir a chave de duplas mistas, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto

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Roland Garros: Soares, Sá e Melo, representantes do Brasil nas duplas, conhecem adversários de estreia

Foi sorteada neste domingo a chave de duplas de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro parisiense.

O brasileiro Bruno Soares, nº 13 do ranking de duplas da ATP, e seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, formam a dupla cabeça de chave nº 7. Segunda melhor parceria da temporada, eles encaram na primeira rodada o norte-americano James Cerretani e o eslovaco Lukas Lacko.

Soares e Peya - Wagner Carmo peq

A melhor campanha de Soares no torneio francês foi a semifinal de 2008, quando jogou ao lado do sérvio Dusan Vemic.

O outro brasileiro na chave será Marcelo Melo, nº 21 do ranking de duplas e que mais uma vez terá o croata Ivan Dodig como parceiro.

Cabeças de chave nº 12, eles enfrentam na estreia o romeno Victor Hanescu e o luxemburguês Gilles Muller. No ano passado, também ao lado de Dodig, o mineiro chegou às quartas de final.

André Sá joga ao lado do espanhol Feliciano Lopez e na primeira rodada eles enfrentam os britânicos Colin Fleming e Jonathan Marray, cabeças de chave nº 10.

Para conferir a chave completa, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto

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Que mês inspirado de Bruno Soares

Já vi acontecer de tenistas terem semanas e até meses inspirados, mas do jeito que o mês de setembro se armou para Bruno Soares, é difícil ver. Entre o dia 06 e 30 de setembro, ele ganhou o primeiro Grand Slam da carreira, o US Open, nas duplas mistas, colocou o Brasil de volta no Grupo Mundial da Copa Davis, e neste domingo ergueu o 7º trofeu de duplas da carreira e o primeiro com o austríaco Alexander Peya, no ATP de Kuala Lumpur, na Malásia.

Tenistas estão acostumados, com raríssimas exceções, a passar justamente pelo contrário. A ganhar numa semana, perder na outra, ou ganhar alguns jogos e perder antes da final. É o normal, afinal em uma chave de um torneio normal da ATP, são 32 jogadores na chave de simples e 16 duplas. Apenas um tenista e uma dupla sai com o trofeu de campeão. É comum ouvir os tenistas falando: “o bom do tênis é que sempre temos uma nova chance na semana seguinte.”

Tudo isso passou longe de Bruno Soares nas últimas três semanas. Há 24 dias ele estava em Nova York, erguendo o seu primeiro trofeu de Grand Slam, com Ekaterina Makarova. Horas depois pegava um avião para Belo Horizonte, comemorava com a família e viajava em seguida para defender o Brasil na Copa Davis. Com Marcelo Melo, ajudou a colocar o país de volta no Grupo Mundial. Voltou para casa por alguns dias, curtiu as vitórias e viajou para o outro lado do mundo, para a Malásia, para jogar o ATP 250 com Alexander Peya e ganhou o torneio, vencendo na final Colin Fleming e Ross Hutchins, por 5/7 7/5 10/7.

Foi o sétimo título de Bruno Soares na carreira, em 16 finais que disputou. É o segundo de 2012 – o outro foi o do Brasil Open, com Eric Butorac – e o primeiro na Ásia.

Aos 30 anos de idade ele está vivendo aquele momento especial que todo jogador um dia sonha em atingir. Aquela rara sensação de ser praticamente invencível.

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Direto de NY – Soares: “Chegar à final seria a realização de um sonho”

E Bruno Soares continua fazendo história neste US Open. Depois de derrotar dois Bryans, aposentar Kim Clijsters, ele está a um jogo da final do Grand Slam americano, nas duplas mistas. “Seria a realização de um sonho. Falta um jogo,” disse o mineiro, logo após disputar e vencer, a segunda partida do dia em NY.

 

Ao lado da russa Ekaterina Makarova, Bruno virou um jogo difícil, contra o holandês Jean Julien Roger e a russa Anastasia Rodionova, por 4/6 6/3 10/7, para alcançar a sua primeira semifinal de duplas mistas da carreira. “Já tinha feito acho que umas 5 vezes quartas-de-final e em todas elas perdi no match tie-break.”

 

Em uma rápida visita ao Centro de Imprensa do US Open, Bruno falou que as derrotas anteriores até passaram pela cabeça quando o match tie-break contra o holandês e a russa começou, mas que ele logo esqueceu.

 

Ainda agitado de um dia de muitos jogos, que começou com outra vitória de virada sobre o checo Frantisek Cermak e o eslovaco Michael Mertinak, por 6/7(5) 6/3 7/6(3), Bruno queria mais era ir para a casa onde está hospedado, no Lower East Side, fazer uma refeição caseira com a esposa Bruna e descansar para a próxima batalha. “Nós dois, eu e a Makarova, estávamos cansados, sentindo as pernas quando o jogo começou. Sabia que a gente ia demorar para soltar mais. Eu fiz um jogo de três sets e ela também.”

 

A vitória nas duplas mistas foi a sexta de Bruno Soares neste US Open e segundo ele, um dos motivos para o sucesso foi a derrota na estreia em Winston Salem, com Peya. “Fizemos o nosso pior jogo do ano, eu acho. Mas aí viemos cedo para cá e treinamos muito. A gente ficava umas quatro horas por dia em quadra, treinando e tentando se conhecer melhor, saber o que um gosta de fazer no momento de decisivo, que jogada fica mais à vontade e isso faz muita diferença. Se um ponto decide o jogo, isso é muito importante.”

 

Já na semifinal de duplas mistas, em que enfrentará os checos Frantisek Cermak e Lucie Hradecka, Bruno quer  também chegar à semi de duplas masculinas. Apenas uma vez na carreira ele esteve a um jogo da final de um Grand Slam. Foi em Roland Garros 2008, com o checo Dusan Vemic, no primeiro Grand Slam que jogou depois de anos afastado do circuito lesionado. “Vai ser um jogo bem diferente do que foi hoje. Temos que estar sólidos contra os espanhóis.”

 

Bruno passará o dia na quadra 17 nesta terça. A partir das 14h (Brasil) ele joga as quartas-de-final com Peya, contra Marcell Granollers e Marc Lopez e volta para a mesma quadra, no terceiro jogo da rodada, contra Hradecka e Cermak.

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Brasil pode voltar ao Grupo Mundial da Davis neste domingo. Desde 2006 país está fora.

O Brasil tem a chance neste domingo de voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis, se vencer mais um jogo no confronto com a Rússia, em Kazan.

A vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas neste sábado, colocou o País bem perto da vaga, depois de Thomaz Bellucci ter vencido ontem e Ricardo Mello perdido o primeiro jogo.

Melo e Soares (foto de Marcelo Ruschel / PoaPress)

Algumas oportunidades de voltar ao Grupo Mundial apareceram nos últimos tempos, mas o Brasil acabou não aproveitando.

Nesta matéria feita por Leonardo Stavale e Edgar Lepri, na edição 115 da Tennis View, eles relatam o que aconteceu ano a ano com o País, para quem o Brasil perdeu, quem integrava o time e ainda falam da história da Rússia no tênis.

 

 

Com Bellucci liderando a equipe, time tentará passar pelo time que já teve Safin e Kafelnikov

 

O Brasil está mais uma a vez à frente da última porta a ser aberta para o retorno ao Grupo Mundial da Copa Davis. Para quem acompanhou os últimos anos, a notícia talvez já não seja tão impactante já que desde que o Brasil saiu do Grupo Mundial em 2003 seguido do boicote que levou o país à segunda divisão do zonal americano, o país chega a esta mesma fase desde 2006, ano após ano, sem conseguir ultrapassá-la.

A conquista da vaga no Playoff deste ano veio após vitória consistente diante do Uruguai, em Montevideu, por 5 X 0. O duelo marcou a estreia do paulista Rogério Dutra Silva, que em apresentação sólida deu o primeiro ponto para o Brasil diante de Marcel Felder. Principal tenista do time, Thomaz Belluccifez o que dele se esperava e superou Martin Cuevas em três sets e ao lado de Brunos Soares selou a vitória do Brasil com triunfo sobre a dupla Cuevas/Felder. Rogerinho e Soares ainda venceram os últimos dois jogos de simples, sem validade para o confronto definido no sábado.

Bellucci (foto de Marcelo Ruschel/PoaPress)


Passado o Uruguai a equipe brasileira já pensava nos possíveis adversários e a confirmação de que dos oito possíveis países para enfrentar no Playoff ,  contra seis (República Checa, Croácia, Áustria, Chile, Índia e Suíça)deles a disputa seria jogada no Brasil e  apenas contra Rússia e Israel  a decisão iria para sorteio animou a equipe. Na primeira etapa do sorteio, deu Rússia e na parte seguinte para decidir onde seria o confronto deu Rússia novamente.

O resultado para os pessimistas foi um baita azar, para os otimistas os russos já não assustam tanto como em anos anteriores e para os realistas, uma punição para quem perdeu chances melhores de voltar a elite no passado em confrontos teoricamente mais fáceis com contra Equador em casa e a Índia sem um time forte, por exemplo.

 

Após 17 anos jogando na capital Moscou nos confrontos disputados em casa, o histórico capitão da Rússia Shamil Tarpishev escolheu a cidade de Kazan como sede do cofronto e o piso é o mesmo do ATP de Moscou, quadra rápida coberta.

Em 2004, após derrota prematura na estreia do Grupo Mundial foi a última vez que os russos precisaram jogar o Playoff para escapar da segunda divisão.

 

A NOVA RÚSSIA – Apesar de um dos nomes mais temidos do tênis mundial quando o assunto é Copa Davis, a Rússia como conhecemos hoje é um país relativamente jovem nesta competição – disputou de 1962 até 1990 como União Soviética e em 1991 e 1992 como URSS.  A primeira disputa definitivamente como Rússia foi em 1993 e nas últimas dezenove participações o país acumula dois títulos em 2002 e 2006 e outras três finais em 1994, 1995 e 2007.

No início da década de 90, a equipe russa ganhou poder de fogo  com a entrada de  Yevgeny Kafelnikov, que já começava a brilhar no circuito da ATP e nãos mais tarde chegaria ao topo do ranking mundial. Com Kafelnikov a equipe russa chegou à final em 1994 e 1995, à semifinal em 1999 e na final de 2002. No final da década de 1990, outro jovem talentoso russo reforçava a Rússia.  Marat Safin, que também chegou ao melhor posto no ranking da ATP, ajudou seu país na Davis com as campanhas dos títulos de 2002 e 2006, além da semi em 1999. Sem Safin e Kafelnikov restou a Davydenko o papel de líder na campanha até a final em 2007 e desde então o melhor resultado foi a semifinal de 2008.

Os russos tentam afastar a má fase para retornar ao Grupo Mundial, por outro, o Brasil liderado por Bellucci busca surpreender e enfim abrir e ultrapassar a porta que desde 2006 segue fechada para os brasileiros.

 

Últimos playoffs

2006 – Suécia, no saibro de Belo Horizonte (1×3)

Equipe – Flavio Saretta, Ricardo Mello, André Sá e Gustavo Kuerten – Capitão: Fernando Meligeni

– Com Guga somente nas duplas e Soderling, que venceu os dois jogos de simples por 3/0, em ascensão, apenas Saretta deu o primeiro ponto para o Brasil

2007 – Áustria, no carpete de Innsbruck (1×4)

Equipe – Ricardo Mello, André Sá, Gustavo Kuerten e Thomaz Bellucci – Capitão: Francisco Costa

– Bellucci, Mello e Guga/Sá perderam as três primeiras partidas por 3/0. Foi a estreia de Bellucci na competição, com derrota para Jurgen Melzer por triplo 6/4

2008 – Croácia, na quadra rápida de Zadar (1×4)

Equipe Thomaz Bellucci, Thiago Alves, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

– Após derrotas de Bellucci e Alves por 3/0, Melo e Sá deram o único ponto para a equipe no sábado, com 3/1 sobre Ivo Karlovic/Lovro Zovko

2009 -Equador, no saibro de Porto Alegre (2×3)

Equipe – Marcos Daniel, Thomaz Bellucci, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

Daniel marcou o primeiro ponto contra Giovanni Lapentti e, a partir daí, Nicolas Lapentti tornou-se o nome do confronto. Aos 34 anos, o ex-top 10 derrotou Bellucci por 3/0, Melo/Sá ao lado do irmão e Daniel, no domingo, por 3/2, após o gaúcho abrir 2 sets a 0

2010 – Índia, na quadra rápida de Chenai (2×3)

Equipe – Thomaz Bellucci, Ricardo Mello, Marcelo Melo e Bruno Soares – Capitão: João Zwetsch

Bellucci e Mello precisaram de cinco sets contra Rohan Bopanna (então 479 do mundo) e Somdev Devvarman (113), respectivamente, para dar vantagem de 2/0 no primeiro dia. Uma derrota nas duplas, o abandono de Bellucci contra Devvarman após um set e meio e a inesperada queda de Mello por 3/0 contra Bopanna completaram a virada dos indianos

 

 

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Tenistas relembram seus melhores momentos na MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão. Bellucci, Sá, Melo, Cortez, todos tem histórias para contar.

Estamos na 11ª edição da MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão, o que significa que há 11 anos faço parte deste torneio feminino e masculino, que vale pontos para os rankings da WTA e ATP e distribui US$ 100 mil em prêmios.

Todos os anos, as semanas que antecedem o evento agitam o escritório da Try Sports – com montagem da estrutura no Tênis Clube – sala de imprensa, boleiros, árbitros, encordoamento, jogadores, staff, estandes de patrocinadores, Stela Artois Hall, espaço MasterCard Black – reserva de hotéis para staff, jogadores, convidados, logística de subidas e descidas da serra paulista, divulgação do evento, design e confecção da revista programa e muito mais. Todos os anos, nestas semanas que antecedem o evento me dá aquela preguiça de pensar que são duas semanas longas de evento em Campos do Jordão e no frio, o que me desanima mais.

Mas, ao chegar aqui, mesmo com o frio e as longas horas na sala de imprensa, a preguiça vai embora  – o frio não, mas a gente dá um jeito com agasalhos de neve e aquecedores na sala de imprensa, além de um bom vinho no Stella Artois Hall à noite.  É sempre um prazer encontrar velhos conhecidos, conviver com os meus amigos e colegas na sala de imprensa e pelo torneio e relembrar a história desta competição.

Para este ano, uma das pautas que programei para a revista da MasterCard Tennis Cup, foi com os tenistas falando de momentos marcantes para eles em Campos do Jordão e foram vários. Todos que jogaram aqui tem alguma lembrança bacana para retratar e eu reproduzo aqui esse material, que a Fabiana Oliveira e o Edgar Lepri apuraram com os tenistas.

 

MasterCard Tennis Cup é marco na carreira dos tenistas

 

Essa afirmação vem dos próprios jogadores que disputaram a competição nos últimos anos, em Campos do Jordão. Thomaz Bellucci, André Sá, Marcos Daniel, Marcelo Melo, Bruno Soares, Maria Fernanda Alves, Vanessa Menga, Ana Clara Duarte, entre muitos outros tenistas, guardam recordações especiais da MasterCard Tennis Cup. Confira o que eles lembram e os momentos mais marcantes do evento para eles.

 

Thomaz Bellucci

“Joguei algumas vezes em Campos. É um torneio gostoso, em uma cidade turística. Tive um bom resultado em um ano, então é um torneio que eu tenho uma lembrança especial. Fiz uma semifinal em um ano que eu estava perto dos 200 do mundo e subi legal no ranking, em 2007. São condições que eu gosto de jogar, sempre joguei bem em lugares mais altos e Campos, na época que eu jogava Challenger, eu sempre incluia no meu calendário. Acho que para os brasileiros é bom ter um Challenger com altitude maior e em quadra rápida.”

 

 

Marcos Daniel

“O torneio, com os anos ganhou tradição no Brasil. Já fizeram dez edições e o público sempre comparece. Essa continuidade é muito importante. Joguei diversas vezes e um jogo que me marcou, mesmo tendo perdido, foi a semifinal de 2005, em que perdi para o Del Potro e depois o André – Sá – acabou ganhando dele na final.”

 

Ana Clara Duarte

“A primeira vez que eu joguei em Campos,  eu tinha 15 anos – hoje tem 22 anos – , entao é um torneio bem especial pra mim. Já tive que disputar quali, outra vez me deram WC [convite] e nos últimos anos consegui entrar com meu próprio ranking.

Acho que o momento mais marcante foi quando ganhei da Jorgelina Cravero, em 2009. Ela defendia o título de 2008, era cabeça 1 do torneio e eu ganhei em três sets, com meu treinador e meus irmãos assistindo, com o apoio da torcida. Com certeza foi muito especial”.

 

Marcelo Melo

“Meu momento mais marcante foi quando eu fui campeão de duplas com o André, nosso primeiro título juntos. É muito importante ter torneios no Brasil deste nível. Essa oportunidade é muito boa para os jogadores brasileiros que ainda não contam com apoio”.

O título de duplas foi o primeiro de uma série de vitórias que levou Melo e Sá à semifinal de Wimbledon e a conquistarem 5 trofeus de ATP juntos

 

André Sá

“Com certeza o momento mais marcante para mim foi a final de 2005, quando eu derrotei o Del Potro, minha esposa estava grávida na torcida e eu dediquei a vitória à nossa filha. É de uma importância enorme ter um torneio com tanta tradição como a MasterCard Tennis Cup. É uma chance para os brasileiros conseguirem pontos importantes no ranking sem ter que viajar para muito longe”.

 

Vivian Segnini

“Meu momento mais memorável foi em 2008, quando alcancei a semifinal, ganhei bons jogos e recebi muito apoio da torcida. A quadra central é especial pra mim, me traz ótimas recordações. É muito importante para o tênis brasileiro ter um torneio como este. Por muitos anos foi o único challenger feminino realizado no Brasil e sempre reuniu as melhores jogadoras do País. Além dos pontos e da premiação em dinheiro, a estrutura e as facilidades são muito parecidas com a dos grandes torneios. É uma vritine do tênis nacional”.

 

Bruno Soares

“Pra mim, o momento mais marcante foi uma semifinal de duplas que eu fiz ao lado do meu atual parceiro, o Marcelo Melo. A gente tinha acabado de sair do juvenil e ganhamos o WC [convite]. Acabamos indo até a semi e ganhando de jogadores como Mario Ancic e Daniel Orsanic no caminho. Todo evento realizado no Brasil é muito importante para o tênis nacional. Nos dá a oportunidade de jogar em casa, viajando pouco e gastando menos. Coisas que nessa fase são muito importantes para os jogadores. Além de todo o charme da cidade de Campos do Jordão”.

 

Joana Cortez

“Um momento inesquecível foi a conquista do título de duplas em 2007, ao lado da Roxane Vaisemberg. A MasterCard Tennis Cup tem grande importância para o tênis brasileiro, porque oferece qualidade na organização, apoio aos atletas e visibilidade para patrocinadores, numa das cidades mais badaladas do inverno paulista”.

 

Teliana Pereira

“Sem dúvida, meu melhor momento na MasterCard Tennis Cup foi em 2007, quando eu ganhei meu primeiro Challenger, não só pelo fato de ter ganho, mas sim pela superação, pois fiquei doente durante o torneio. É o torneio [feminino] mais importante que temos no Brasil. As melhores tenistas do Brasil e da América do Sul jogam e isto alavanca o tênis feminino brasileiro. Deveria existir mais torneios fortes por aqui.”

 

Maria Fernanda Alves

“Meu momento mais marcante na MasterCard Tennis Cup foi quando venci em simples e duplas, no ano de 2004, alcançando meu melhor ranking na WTA. Senti muita alegria e felicidade. É um torneio feminino de tradição, estampando na mídia brasileira as tenistas do Brasil”.

 

Vanessa Menga

“O meu momento mais importante foi o ano de 2001, quando fiz duas finais, de duplas e simples, no mesmo dia. Perdi nas duas, mas foi um ótimo campeonato. Sempre joguei bem em Campos e adoro jogar em quadra rápida e com a torcida brasileira ao meu lado. O torneio de Campos é importantíssimo para todas as nossas brasileiras se destacarem e adiquiriem ritmo para os próximos campeonatos profissionais pelo mundo”.

 

 

 

Monique Albuquerque

“Acredito que passei por vários bons momentos na Mastercard Tenis Cup. Um dos mais marcantes foi quando fui para a final de duplas, em 2009, a minha primeira em um torneio deste porte e de tanta tradição como este. A Mastercard Tennis Cup é extremamente importante para o tênis do Brasil, pois é a possibilidade de jogar um torneio de nível Challenger em casa, além do que é uma chance de melhorarmos nosso ranking e jogar com outras tenistas de alto nível”.

Ricardo Mello

“Sempre tive uma identidade com Campos do Jordão. Foi lá que conquistei meu primeiro challenger, em 2001, e depois a Mastercard Tennis Cup, em 2002 e 2006. Ambos os títulos foram muito marcantes e é um torneio que gosto muito de jogar. Os challengers são torneios muito importantes e qualquer torneio desse nível, realizado no Brasil, é sempre bem-vindo. A Mastercard Tennis Cup é disputada na época de inverno em que Campos e se torna o centro das atrações no Estado. Um torneio que reúne gente bonita, num clima legal, bons jogos e boa premiação”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Uniforme Ralph Lauren dos juízes vale mais de R$ 4500,00 em Wimbledon

Já estava com essa ideia em mente desde o dia que cheguei aqui e hoje depois de enfrentar um trânsito daqueles do estilo sexta-feira à noite em São Paulo – em pleno sábado no fim da manhã em Londres – consegui chegar em Wimbledon, encontrar a Roberta Burzagli, minha amiga e técnica do Junior ITF Team, que viaja treinando os juvenis da equipe da ITF a temporada européia toda já há alguns anos e de ver os juniors brasileiros, fiquei com esse plano em mente, de verificar quanto valia o uniforme dos juízes.

Passei na sala de imprensa, assisti o jogo de duplas do Marcelo Melo e do Bruno Soares; assisti os dois primeiros sets de Federer e Nalbandian na quadra central – aliás como ela fica linda com o sol brilhando e fui atrás das informações.


A roupa toda estilosa, tradicional, que os juízes estão vestindo em Wimbledon, cortesia do contrato com a Ralph Lauren, vale muito mais do que eu imaginava.

Nada aqui na Inglaterra é barato, muito menos em Wimbledon. Outro dia quando fiz uma rápida passagem pela Wimbledon Shop já tinha reparado que as peças da Ralph Lauren, que aliás renovou contrato com o torneio por mais cinco anos, eram bem caras, muito mais do que o material de Wimbledon mesmo e resolvi checar quanto custava o uniforme completo.

Fui até a loja principal do torneio, ao lado do portão de entrada e ainda encontrei o Lars Graf – o árbitro – checando quanto custava  o uniforme que ele está usando. Olhou o preço do blazer – 870 libras esterlinas – e resolveu mudar de departamento na loja.

Eu continuei minha pesquisa e fui procurando o preço de cada peça:

Blazer – 870 libras

Calça – 240

Camisa – 105

Malha – 435

Gravata – 85

Boina, o item mais barato – 45

Somando tudo isso chegamos a 1780 pounds, que em real fica R$ 4560,00.

Há ainda um rain coat no valor 260 libras.


Depois de tudo anotado e fotografado fui perguntar para o Bernardes quantos uniformes eles ganhavam e fora o blazer, eles ganham três mudas de roupas. Ou seja, os juizes estão valendo muito.

 

PS – Poderia ter postado o blog ontem mas não pude deixar de assistir o final do jogo emocionante entre a Tamira Paszek e a Schiavone. Muito bem lembrado pelo jornalista austríaco que senta ao meu lado, há três anos a Tamira perdera para a Schiavone, 10/8 no 3º set, ainda na época, se não me engano, em que trabalhava com Larri Passos, que a levou ao melhor ranking da carreira, o 35º posto, em 2007.

 

 

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