Tag Archives: del potro

Parabéns Argentina

Parabéns Argentina

 

 

A essa hora a Espanha está comemorando a conquista da sua quinta Copa Davis. Estranho pensar que só é a quinta Saladeira espanhola da história e que até uma década atrás eles nunca tinham erguido a tão famosa Taça.

 

Dez, vinte anos atrás outros nomes, outras nações ainda dominavam o esporte. Estados Unidos, Grã Bretanha, Suécia cansaram de ganhar essa competição.

 

Mas, o post não é sobre o time de Rafael Nadal e sim sobre os argentinos.

Já faz tempo também que a nação vizinha deixou de ser uma força dominante no tênis como uma vez já fora, tendo quatro tenistas no top 10.

Eles ainda tem Nalbandian e Del Potro, mas nenhum dos dois está no auge. Já faz seis anos que Nalbandian ganhou o Masters em Xangai e dois que Del Potro venceu o US Open.

 

Por isso, chegar à final pela terceira vez em cinco anos e pela quarta na história e ter chances reais de vencer é para se aplaudir de pé.

 

Pelo que dizem os amigos jornalistas e há até livros escritos sobre o assunto, até hoje a Argentina não ganhou a Davis devido a brigas internas do time, o que aparentemente não aconteceu desta vez.

Como disse Nalbandian, os espanhóis ganharam porque foram melhores.

E ganhar de Nadal, no saibro, na casa dele, é missão quase impossível e Del Potro chegou perto.

 

O domingo também foi cheio de debates entre jornalistas e técnicos sobre a mudança de formato da Copa Davis, especialmente dos Americanos que depois que deixaram de chegar à final, não conseguiram fazer a competição ter destaque nos Estados Unidos.

Houve gente que falou que a Davis só importa para as nações que estão na final.

Não concordo. Quantas pessoas ao redor do mundo assistiram ao embate hoje entre Espanha e Argentina? E no ano passado entre Sérvia e França.

Depende sim da qualidade dos jogadores envolvidos e principalmente do coração que eles estão colocando em quadra.

Adoro os espanhóis e como não gostar de Rafa Nadal, mas gostaria muito de ter visto uma vitória argentina.

Com certeza uma Taça Davis chegando em Buenos Aires teria muito mais impacto no povo argentine do que ela tem nos espanhóis.

Mas mesmo assim, parabéns Argentina.

 

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Australian Open vai começar! Federer vai atrás do recorde das mulheres

Parece estranho, mas o primeiro Grand Slam do ano já vai começar neste domingo à noite para nós brasileiros.

Há pouquíssimo tempo, pouco mais de um mês, estávamos assistindo Roger Federer derrotar Rafael Nadal na final do Barclays ATP World Championships, em Londres e agora todos já estão do outro lado do mundo, na Oceania, para jogar o Australian Open.

Aqui vão alguns dados interessantes sobre a competição.

  • É a 28ª no Melbourne Park, conhecido anteriormente como Flinders Park.
  • Premiação total é de AUD 8,9 milhões (equivale praticamente ao dólar Americano). É a maior premiação de todos os Grand Slams. Os campeões de simples ganham AUD 2,2 milhões cada.
  • Quando Rod Laver derrotou Andres Gimeno na final, em 1969, ele ganhou AUD 5 mil.
  • Rafael Nadal pode se tornar o primeiro homem desde Don Budge e Rod Laver a vencer os quatro torneios de Grand Slam na sequência, já que ganhou Roland Garros, Wimbledon e o US Open na semana passada. Sampras e Federer também tiveram essa oportunidade, mas não alcançaram o feito. Sampras perdeu para Courier nas quartas-de-final de Roland Garros em 1994 e Federer para Nadal, nas finais de Roland Garros de 2006 e 2007.
  • Federer agora está atrás das mulheres. Já quebrou todos os recordes de número de títulos de Grand Slam de simples. Tem 16 e quer agora passar Navratilova e Evert. Elas tem 18 cada. A maior detentora de títulos de simples de Grand Slam é Margaret Court, com 24.
  • Só um tenista tem mais do que quatro títulos em Melbourne: Roy Emerson. São seis troféus do australiano. Federer tem 4, assim como Agassi.
  • Este é o 45º Grand Slam consecutivo que Federer disputa. O sul-africano Wayne Ferreira é o jogador que mais vezes jogou Grand Slams na sequência. Foram 56.
  • Federer é o atual campeão do torneio. A última vez que um detentor do título foi derrotado na primeira rodada foi em 1996, quando Becker perdeu para Moyá.
  • São 6 os campeões de Grand Slam na chave principal: Federer, Nadal, Del Potro, Roddick, Hewitt e Djokovic.
  • Nos últimos 13 anos 8 jogadores alcançaram a única final de Grand Slam da carreira, no Australian Open: Rios, Enqvist, Clement, Johansson, Schuettler, Baghdatis, Tsonga, Gonzalez. Destes, só Johansson foi campeão.
  • Gustavo Kuerten foi cabeça-de-chave 1 do Australian Open em 2001, há 10 anos. Perdeu na 2ª rodada. Hewitt é o único cabeça-de-chave 1 da história a ter sido eliminado na estreia, em 2002. Nadal é o cabeça-de-chave 1.
  • O último australiano a vencer o Australian Open foi Mark Edmonson, em 1976. Hewitt foi o último a alcançar uma final, em 2004, perdendo para Federer.
  • Federer pode alcançar mais um recorde neste Grand Slam, o de títulos em quadras rápidas. Ele tem 45 contra 46 do líder Andre Agassi.
Enhanced by Zemanta

1 Comment

Filed under Uncategorized

Mais um livro para a minha lista de “tennis books”. E esse é argentino

Terminei de ler mais um livro de tênis. E este nem estava na minha lista, mas ganhei do autor nos últimos dias no US Open e como é pequeno e fácil de levar para lá e para cá, acabei lendo rapidinho.

Enredados, La Copa Davis, ésa eterna busqueda argentina, do querido amigo jornalista Sebastian Fest – argentino com residência em Madri – e com prefácio do lendário Guillermo Salatino, trata do sonho da Argentina de conquistar a Copa Davis nos últimos anos, talvez quando eles mais tiveram chances.

Fest, que acompanha o circuito há praticamente o mesmo tempo que eu – mais de uma década – relata os bastidores dos confrontos nos últimos anos, conversa com dirigentes e jogadores.

Fala da confusão da escolha da sede da final contra a Espanha – Mar del Plata ou Cordoba -, da “liderança” de David Nalbandian, da “ingenuidade” de Juan Martin del Potro, da falta de comando de Alberto Mancini, disserta sobre aquilo que conhecemos bem aqui no Brasil  – quando surge uma oportunidade, quem vai ficar com a fatia maior do bolo -, escreve sobre as possíveis brigas entre jogadores da equipe, entre jogador e capitão, tenistas e dirigentes e até mesmo com a imprensa.

Ele entrevista também jogadores que não estão mais na ativa como Javier Frana – hoje comentarista da ESPN – Guillermo Vilas, Ricardo Rivera e todos os tenistas que fizeram parte da equipe nos últimos anos.

Vale a pena ler. Ainda mais aqui no Brasil, em que passamos por situações muitas vezes similares. A Argentina ainda não ganhou a Davis Cup e o Brasil continua no Zonal Americano, depois de uma inexplicável derrota para a Índia, há poucas semanas.

Tennis View deve ter Enredados em breve, à venda.

PS – este post é um complemento do post do dia 20 de julho – Os meus best sellers na literatura do tênis/ http://gabanyis.com/?p=767. Gostei de escrever e acho que vale a pena falar sobre as novidades, ou sobre os livros bacanas.

Ainda estou pensando em qual será o meu próximo, mas provavelmente o da Venus Williams, Come to Win

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Inês Berton, a Tea Blender número um do mundo que também é fã de tênis

Meu trabalho, felizmente, me proporciona algumas vezes momentos bem especiais e neste fim de semana tive o prazer de conhecer, conversar e assistir a palestra, com degustação de chás da Inês Berton, a quem me referi no post de ontem, ou seja, a mulher que mais entende de chás no mundo. Fiquei tentando compará-la a alguma tenista melhor do mundo, mas não achei alguma que combinasse com ela, talvez Gabriela Sabatini, por ser morena, charmosa e argentina também.

Simpática, sorridente, apaixonada pelo que faz – há nove anos lançou a sua marca, a Tealosophy (www.tealosophy.com), abriu três lojas, duas em Buenos Aires e uma em Barcelona que recentemente ganhou o prêmio  da Louis Vuitton de melhor loja de chá do mundo -, ao conversar com ela, você nem parece que está batendo um papo com a consultora do Dalai Lama, do Rei Juan Carlos, dos melhores hotéis e restaurantes do planeta. Aqui no Brasil é consultora do DOM.

Ao encontrá-la me apresentei pois tínhamos que trabalhar. Fazer fotos pelo evento, agendar entrevistas e organizar as próximas horas no evento. Fizemos as fotos, combinamos as matérias e uma troca de informações profissional acabou virando um bate-papo. Conversamos um pouco sobre chá, mas como estamos em um torneio de tênis, o assunto caiu no nosso esporte e Inês contou que já participou de um jantar beneficente da ATP, em Miami, fez algumas parcerias com Martin Jaite nos torneios da Argentina, a Copa TelMex, disse que joga tênis duas vezes por semana e que é fã incondicional de Nadal e claro, de Juan Martin del Potro.

Inês contou também que adorava ver o Guga jogar, que já assistiu o torneio Conde de Godó, em Barcelona, conheceu Guillermo Cañas, entre outros e que da próxima vez que vier a Campos do Jordão trará a raquete.

Mas, a missão de Inês na MasterCard Tennis Cup era falar sobre o que ela mais entende, os chás.  Mesmo depois de já ter conversado bastante com ela, assisti atentamente a sua aula.


Carismática, a palestra cativou todos os presentes que tiveram a raríssima oportunidade de degustar várias das infusões e chás que ela criou, ouvir de perto sua história e ainda receber dicas de como melhor aproveitar o chá. A dica que vai ser mais difícil de seguir é a de nunca ficar mexendo o sachê do chá. Acho que todos temos mania de ficar mexendo o saquinho enquanto ele não fica pronto para beber. Ferver a água para o chá, jamais. Queima o chá e se você ainda coloca o chá quente na boca, perde muito do paladar.

Durante a degustação provei o chá, ou melhor , a infusão favorita de Inês,o vermelho, da linha Chamana, que ela criou com o parceiro argentino Guillermo Casarotti.  As infusões Chamana (www.chamana.com.ar)  são praticamente todas compostas por Rooibos, uma bebida vermelha, com gosto de nozes e rica em minerais, misturada com canela, gengibre, mel, figo e sem cafeína.

Mas, por enquanto – ainda não consegui provar todos os chás e infusões – o meu favorito é o chá Don Juan, da Inti Zen (www.intizen.com.ar) : chá preto, doce de leite e frutas vermelhas.

O mais interessante de todos esses chás e infusões é o cheiro que você sente ao abrir o sachê. Todos tem um perfume maravilhoso.

Todos os convidados para a degustação foram servidos por Guillermo ou Inês e puderam fazer perguntas, tirar dúvidas e conversar sobre os chás.

Inês está tão “pop” que recebeu convite para fazer uma série para a BBC no Tibet. Ela ainda está pensando se vai aceitar.

Por tudo isso, aproveitar este momento com a “Papisa do Chá,” foi especial.


Antes de ir embora, Inês reafirmou o seu desejo de um dia morar no Brasil. “Meu sonho é morar em São Paulo. Adoro essa cidade, a energia que tem lá, vendo as coisas acontecer e sempre abrindo a cabeça. Muitos dos chás que eu criei surgiram em São Paulo.”

Para quem quiser conhecer um pouco mais sobre Inês Barton, reproduzo a matéria que escrevi sobre  ela, para a revista da MasterCard Tennis Cup 2010.

“Nascida na Argentina, Inés aperfeiçoou o olfato para o chá ao se mudar para Nova York e trabalhar na The T Emporium, loja que conheceu por acaso quando era funcionária do Museu Gugghenheim. A loja ficava ao lado do Museu e Inés passou a frequentá-la diariamente, criando suas próprias infusões. Impressionada com a sua sensibilidade, a japonesa Fumiko a contratou e fez de Inés sua discípula.

O T Emporium foi o início de uma nova vida para a argentina, que viajou o mundo em busca das melhores ervas e combinações e se tornou grife internacional ao lançar a Tealosophy, sua própria empresa de chás.

Através da Tealosophy, Inés passou a ser consultora dos mais glamurosos hotéis e restaurantes do mundo.

Sua fama chegou tão longe que até mesmo o Dalai Lama está na lista de seus clientes ilustres, integrada também pelo Rei Juan Carlos II, Lenny Kravitz, Shakira, entre outros.

A Tealosophy tem três lojas, duas na Argentina e uma na Espanha, onde é possível degustar os chás, fazer suas próprias misturas e levar para casa os favoritos.

Os chás escolhidos para a degustação em Campos do Jordão são os das grifes Inti Zen e Chamana, em que as infusões foram criadas por Inés, em parceria com o TeaBlender Guillermo Casarotti.

A seleção especial do Chamana inclui uma caixa com cinco cores: Fucsia, amarelo, verde, azul e vermelho, em que cada uma representa uma infusão diferente, vinda dos andes.

Os chás Inti Zen integram a energia dos Andes, as virtudes naturais da Patagônia e a sabedoria e arte do chá do Oriente. A seleção inclui sete tipos de chás: Silencio Andino, Tea for Tango, Patagonia Bee, Amazonie 12, Inca Rose, Chaman Chai, Don Juan e Ilumine.”


Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized