Tag Archives: djokovic

Jogar com Djokovic custa R$ 95 mil

Recebi hoje a confirmação de que Novak Djokovic vai jogar o Pro-Am mais luxuoso do mundo, a Necker Cup, sobre a qual escrevi na semana passada. E junto com a confirmação veio o preço da viagem para jogar o Pro-AM, se hospedar 5 noites na Ilha privada de Richard Branson, ter clínicas de tênis diárias, assistir uma exibição e ainda festejar com o magnata da Virgin, na “End of the World Party.”  

Por R$ 95 mil por pessoa, sem a passagem aérea, você terá direito a tudo isso. Mas, os pacotes são vendidos apenas para duas pessoas e apenas 10 foram colocados à venda.

Há outras opções mais em conta para participar da Necker Cup. Se você não quiser jogar o Pro-Am e não se incomodar em ficar na ilha vizinha, a Rosewood Little Dix Bay, com chegada no mesmo aeroporto (Virgin Gorda), o pacote (parte terrestre), sai por R$ 8600 por pessoa.

O aluguel do catamarã de Richard Branson, o Necker Belle, por R$ 400 mil, para sete pessoas, pelo período todo, também está disponível.

Além da raríssima participação do número dois do mundo, Novak Djokovic em um torneio Pro-Am, os irmãos Bryan e Mark Philippoussis confirmaram presença no Pro-Am mais luxuoso do mundo.

 

 

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Murray por Emilio Sanchez – o início na Espanha e a evolução

Andy Murray não conquistou o US Open de um dia para o outro. Aliás, desta geração de tenistas, foi o que mais “sofreu” trabalhando duríssimo e esperando a quinta oportunidade chegar para agarrá-la. Antes de alcançar finais de Grand Slam, de se tornar um profissional top, o escocês Andy Murray desenvolveu seu jogo na Espanha, em Barcelona, na academia de Emilio Sanchez. Há alguns meses, o próprio Emilio, ex-número um do mundo de duplas, 7 em simples e capitão vencedor da Copa Davis, escreveu para Tennis View, contando como foi o primeiro contato com Murray, como ele foi parar na Espanha e  mesmo antes do tenista se juntar a Ivan Lendl, já prevendo que ele deveria ganhar um Grand Slam neste ano. Vale a pena ler de novo!

“Estou aqui sentado na minha academia, a Sánchez-Casal, tentando me recordar dos momentos interessantes, que Andy Murray teve conosco. E a grande evolução dele foi em 2003.

Ele chegou um dia com a sua mãe na academia. Ela estava confiante e ele tinha muitas dúvidas. Eu me lembro daquele menino que quase nem me olhava, que estava assustado em chegar num país estranho, de iniciar uma nova aventura, mas como as fronteiras desaparecem dentro da quadra de tênis, pois são iguais em todos os locais do mundo, ele conseguiu se adaptar rapidamente ao lugar. Quando olhava para ele, achava que parecia qualquer coisa, menos um tenista, mas dentro da quadra, ele mostrava todo o seu talento.

Sua mãe Judy, ex-tenista, que treinava os jogadores juvenis de seu país e também trabalhava para a Federação de Tênis da Grã Bretanha, sabia que deveria fazer com que Andy mudasse do ambiente em que vivia na Inglaterra, tirá-lo da pressão da imprensa inglesa, querendo que Andy fosse um a mais no grupo, que não fosse diferente, que se misturasse com os outros jogadores de nível.  Além disso, devia conseguir que seu filho se movimentasse em quadra como os espanhóis, que fosse um gladiador na quadra e sabia que a Espanha era o melhor lugar para isso. Judy apostou na nossa academia, pois estava convencida que aqui daríamos tudo o que ele precisasse.

A primeira vez que joguei com ele, me apareceu na quadra um menino magro, alto, desengonçado, com as pernas juntas e que só olhava para o chão. Eu tentei fazer algum comentário para impressioná-lo, mas sua resposta me deixou pensativo; aqui tem alguma coisa, pensei, tem caráter. Então, começamos a bater bola, não havia nada de especial nele, golpes normais, que pena, pensei. Mas, como eu gosto de medir os jogadores numa partida, tentei novamente instigá-lo. Perguntei a ele se ele gostaria de jogar um set e ele respondeu “pensei que você não se atreveria a jogar contra mim!”.  Ele tem confiança, pensei e fiquei animado.

Começamos a jogar. Vou ganhar, com certeza, pensava. Mudava as alturas das bolas e ele respondia, o atacava e ele se defendia melhor, o trazia para a rede e ele voleava melhor, era difícil para ele correr nas deixadas, mas era explosivo e acabaria aprendendo, não sacava muito forte, mas a execução do movimento era quase perfeita, quando ficasse mais forte, sacaria muito bem. A verdade é que fiquei impressionado, ele tinha algo de especial, além do mais era ganhador e quando aprendesse a canalizar as energias, seria duríssimo de ser vencido. Melhor, vou dizer o que aconteceu…

Aquele dia, fui para casa com um sorriso no rosto, se conseguíssemos dar a este garoto os valores básicos de um tenista espanhol, seria espetacular. Além do mais, em poucos dias que estava treinando com a gente, mostrou seu companheirismo, sua humildade e se conseguíssemos que trabalhasse de forma contínua, melhoraria muito. Foi a parte mais difícil, que ele se acostumasse com as rotinas de treinos, algumas vezes precisamos buscá-lo no quarto para vir treinar, outras vezes precisávamos perseguí-lo para quase obrigá-lo a treinar, ele precisava se acostumar à vida dura. Mas, quando ia aos torneios, era quando dava o melhor de si, essa parte tão difícil de ensinar, já tinha naturalmente.

Se analisarmos Andy Murray hoje em dia, nos damos conta que depois desse anos, ele segue mantendo tudo de excepcional que tem em seu jogo, é muito agressivo com o serviço e domina seus adversários e quanto mais alguém o ataca, melhor se defende. Se nos Grand Slams conseguir manter a constância com a agressividade como fez nos últimos meses nos torneios ATP, teríamos quase que com certeza o primeiro inglês a ganhar um grande torneio deste porte, desde Fred Perry. Eu sou um daqueles que defendem que ele ainda irá melhorar. Além disso, precisamos levar em consideração que ele joga em uma era de grandes jogadores da história, Nadal, Federer e se em alguma ocasião eles não estiveram presentes, Andy ainda encontra com um Djokovic quase superior do que os melhores. De um lado, penso que é sorte triunfar no tênis em uma época tão maravilhosa como a atual, coincidindo com os melhores jogadores da história, que obrigam os demais a subir o nível, mas por outro lado, é falta de sorte, apesar do tênis de alto nível de Andy, é muito mais difícil para ele ganhar um Grand Slam.

Neste ano, estou certo que nos torneios grandes Andy vai enfrentar seus três maiores rivais com maiores chances de vencê-los; chegou seu momento.

Gostaria de terminar ressaltando que, mesmo chegando no topo, Andy sempre ajudou seus amigos, ex-companheiros de colégio e de residência da academia. É muito ligado aos seus amigos, é fiel e boa pessoa, convidou quase todos seus amigos aos grandes torneios e segue mantendo contato com o resto. Além disso, viajou quase dois anos com Carlos Mier, seu companheiro de quarto na Sánchez-Casal e agora Dani Vallverdú, outro grande amigo que fez aqui na academia, integra sua equipe técnica. Essas são as pessoas que estão perto de Andy, que conheceu aqui e ele continua com eles, e isso diz muito sobre quem ele é.

Eu só posso agradecer pelo Andy ser dessa forma que é, porque ele, desde que decidiu seguir sozinho, sempre se lembrou de todos nós da Sánchez-Casal, então somos muito agradecidos a ele. Aqui na academia não poderíamos ter maior referência, maior modelo a seguir. Um campeão como Andy e o fato de ele se recordar do tempo em que passou aqui como um dos melhores de sua vida nos enche de orgulho e satisfação. Todos que compartilhamos do seu crescimento, o admiramos e sabemos que em breve realizará seu sonho.”

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Murray de ouro, seguiu à risca o conselho olímpico de Michael Johnson

Um mês atrás, Andy Murray chorava de tristeza pela derrota na final de Wimbledon diante de Roger Federer. Neste domingo, o choro foi de emoção. Diante do seu público, na quadra central mais emblemática do tênis mundial, no maior evento esportivo do mundo, Murray derrotou o número um do mundo, por 6/2 6/1 6/4 e conquistou o ouro olímpico.  Ganhar Wimbledon ele ainda pode, mas beijar a inédita medalha de ouro, no All England Lawn Tennis & Crocquet Club, em casa, não se repetirá. Os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro, em 2016. Murray fez tudo o que podia para ouvir o hino da Grã-Bretanha tocar para ele, seguindo à risca o conselho de Michael Johnson.

 

A ITF lançou há um mês um livro com alguns tenistas olímpicos e os seus heróis. Murray escolheu o americano Michael Johnson. Eles haviam se conhecido através do então técnico do escocês, Brad Gilbert e Murray nunca se esqueceu daquele momento, nem Johnson.

Alguns destes heróis olímpicos foram humildes o suficiente para agradecerem a homenagem de quem os havia escolhido e Johnson escreveu uma carta para Murray, dando conselhos para as Olimpíadas de Londres.

 

“Competir em uma olímpiada, em casa, foi a maior honra que já tive, o ponto alto da minha carreira e também fiz um pouco de história em Atlanta, em 1996. Espero que você possa fazer o mesmo em Londres – nós sabemos que será histórico se um inglês ganhar em Wimbledon. O meu conselho para você seria o de fazer tudo o que estiver ao seu alcance, para aproveitar ao máximo esta oportunidade e fazer história na frente do seu público.”

 

Pode até parecer fácil, lendo as palavras de Michael Johnson e se realmente não tivesse feito tudo o que estava ao seu alcance para chegar ao olimpo, muito provavelmente não estivesse lá.

 

Murray já tinha vivido uma experiência olímpica, em Beijing, perdendo na primeira rodada para Yen Hsun Lu, por 7/6 6/4 e depois admitiu, durante Wimbledon deste ano. “Obviamente eu aprendi muito sobre o quanto era importante para mim com a derrota nos últimos Jogos Olimpícos. Me machucou muito. Quando eu vi a reação de outros jogadores no pódio, mesmo Roger vencendo o ouro nas duplas.  Se ele ganhasse um Grand Slam em duplas eu não acredito que seria tão emotivo. Mesmo Novak vencendo o bronze e se derramando em lágrimas. Você não veria isso se ele perdesse na semi nos Grand Slams. Então significa muito para os jogadores”

 

A final perdida em Wimbledon, há 28 dias para Roger Federer, poderia ter tornado a participação olímpica difícil de administrar. Apesar de ter ganhado a admiração do povo britânico com a performance diante do suíço e a emoção demonstrada em quadra, a pressão poderia ser ainda maior pelo ouro olímpico, e foi.

Mas, Murray soube se preparar. Depois de confessar ter chorado a noite toda quando Wimbledon terminou e ter ficado mal durante alguns dias, procurou fazer coisas for a do tênis para se divertir. Até show de comédia ele foi assistir com a namorada Kim Sears e os amigos para descontrair.

Ficou uma semana sem tocar na raquete e no dia 17, 10 dias antes da cerimônia de abertura, já estava treinando no All England Club. O primeiro dia foi difícil para o tenista. Ele ficou lembrando da final, pensando no que havia acontecido, revivendo as jogadas, sem uma pessoa nas arquibancadas. Mas, quando começou a treinar focado nas suas olimpíadas, deixou a derrota para trás e com uma boa razão, como ele mesmo falou, antes da final olímpica. “Como tenistas estamos acostumados a termos uma outra chance na semana seguinte, os Jogos são apenas a cada quatro anos.”

 

Murray também soube equilibrar a euforia dos Jogos Olímpicos com a concentração para a sua própria participação. Optou por ficar em casa, onde mora, com Kim Sears, mas indo ocasionalmente à Vila Olímpica e assistindo outros esportes, como o atletismo ontem à noite. “Se me dissessem há uma semana que eu estaria aqui, não acreditaria. Sabia que eu tinha chances de ir longe no torneio, mas estava cansado depois de Wimbledon e de jogar as duplas mistas também. Mas, em quadra, não me senti nervoso e estava fresco fisicamente também. Depois de tantas derrotas difíceis na minha carreira, não há melhor maneira do que dar a volta por cima com esse ouro olímpico.” 

 

Para o medalhista de bronze, Del Potro, a medalha de bronze também teve um significado a mais. Além de ter sido a primeira medalha nas Olimpíadas de Londres para a Argentina, Del Potro confessou ter ficado arrasado após perder o jogo de mais de quatro horas para Federer (3/6 7/6 19/17), na semifinal. “Chorei durante umas quatro, cinco horas depois de perder aquele jogo. Estava arrasado. Não sei como consegui me recuperar e ainda enfrentar o Djokovic. Foi o apoio do povo argentino que ficou me mandando mensagens.”

Para uma nação fanática por esportes, que idolatra seus campeões e com uma tradição no tênis, maior do que muito esporte, a medalha de bronze teve sensação de ouro.

 

 

 

 

 

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

O que o Sony Ericsson Open, em Miami, tem de tão especial

Outro dia estava conversando com alguns amigos sobre viagens, tênis e um deles me perguntou porque o Sony Ericsson Open era chamado de quinto Grand Slam, o que ele tinha de tão especial.

Depois de dois dias de qualifying e uns jogos da chave principal feminina, o torneio começa para valer mesmo nesta quarta-feira, com grandes nomes em quadra.

Mas, voltando ao fato de ser chamado de quinto Grand Slam, a pergunta me inspirou a fazer uma matéria para a Tennis View (edição 118) em que coloco as 30 razões de porque ir ao torneio vale a pena. Reproduzo aqui neste post.

Já faz tempo que o Sony Ericsson Open é considerado o quinto maior torneio do mundo, ou seja, o mais importante depois dos Grand Slams. Com chave de 96 jogadores para homens e mulheres, os melhores do mundo duelam pelo prestigioso trofeu em 2012 até o dia 1º de abril, no Crandon Park, em Miami.

Com patrocínio com a Sony Ericsson renovado até 2014, e a nova parceria com a MasterCard, que entra na lista do que eles chamam de “Hot Sponsors,” assim como o Itaú, o torneio continua se reinventando para que a experiência para os fãs seja ainda mais especial.

Tennis View, que desde 1997 acompanha todas as edições do torneio (e está lá de novo) fez uma lista dos motivos que fazem a competição ser uma das melhores escolhas para o amante do tênis desfrutar, em um torneio internacional.

 

  • O torneio é considerado o quinto Grand Slam. Para a ATP é um Masters 1000 e para a WTA é um Premier Event.
  • Do 1º dia de jogos até a final, com certeza você assiste os melhores do mundo em ação. No ano passado Djokovic d. Nadal e Azarenka d. Sharapova.
  • Além de assistir os jogos, você pode ver todos os jogadores treinando e de perto. As quadras de treino são ao lado das de jogo e acessíveis a todos, com qualquer tipo de ingresso.
  • Os jogadores passam no meio do público para treinar ou jogar. Você tem chance de trombar com o Federer no meio do caminho.
  • A viagem do Brasil é a mais rápida para um torneio deste porte.
  • A comunicação é fácil. Não só em Miami, mas no torneio, todos falam espanhol.
  • É uma perfeita combinação de passeio, com tênis e compras.
  • O Crandon Park fica a 10 minutos da região da Brickell Avenue, em Miami e a 15 de Miami downton.
  • Dá par air de carro ou pegar um “shuttle” que te deixa na porta do torneio, em um dos hotéis oficiais do campeonato.
  • Você pode se hospedar nos diversos hotéis oficiais dos jogadores e não paga a mais por isso. O próprio torneio ou operadoras oficiais fazem a reserve para você, de acordo com o seu orçamento.
  • Há pacotes de viagem que incluem hospedagem, transporte, camiseta autografada pelo Sampras para clientes MasterCard, com vouchers para o Champions Club.
  • Mesmo se você não for um convidado VIP do torneio, tem a opção de comprar pacotes que dão acesso a espaço VIPS, com refeições completas, Open Bar e presença dos jogados. E os preços não são exorbitantes. Começam em US$ 600 (aproximadamete R$ 1050,00).
  • Há ingressos para todos os tipos de bolso. Os preços vão de US$ 29 (R$ 50,00) – lugar mais alto do Estádio – até o mais perto da quadra na final US$ 465 (R$ 815,00).
  • Além de pacotes com hotel e ingressos, há pacotes de ingressos para quem vai vários dias, ou só para as semi e finais. Opções não faltam para atender a todos os gostos.
  • Quer sentar lá embaixo, quase dentro da quadra, onde os fotógrafos se posicionam e se sentir como em um jogo de basquete da NBA? O torneio proporciona essa experiência. É o Star Box. *
  • Você pode jogar a moeda na quadra central e decider quem vai começar sacando. É o VIP Player Coin Toss. *
  • O torneio te dá acesso aos bastidores da competição. Você pode fazer um tour e ainda degustar de um buffet no The Terrace. *
  • Cliff Drysdale, Monica Seles, Lindsay Davenport e Nick Bollettieri, podem ser seus técnicos, em uma clínica de tênis nas quadras do torneio. *
  •  O caminho entre Miami e o Crandon Park é paradisíaco.
  • Há jogos de manhã até à noite, masculino e feminino.
  • Se o seu acompanhante de viagem não for fã de tênis, não tem problema. Há inúmeras opções de lazer e entretenimento dentro do Crandon Park.
  • Do Gourmet Hot Dog ao Veuve Clicquout Wine & Sushi Bar, são inúmeros os restaurantes ou stands de fast food. Entram nesta lista o Starbucks, Crepe Express, Corona Beach House, Latin Café and Bacardi House, The Grill e muito mais.
  • Há opções para verdadeiras refeições gourmet, para você desfrutar ou fazer uma reunião de negócios, no Collectors Club, Champions Club, The Terrace e nas Suítes dentro do Estádio.
  • Lojas também não faltam para você comprar os mais modernos equipamentos de tênis, roupas das mais diferentes marcas e acessórios. Tennis Plaza, parceira da Tennis View estará lá novamente!
  • Com a grande comunidade latina em Miami, incluindo os brasileiros e com o sucesso dos tenistas da região nos últimos anos, começando com Marcelo Rios em 1998, o torneio dá atenção e destaque para os jogadores e fãs latinos.
  • Durante o torneio há inúmeros eventos em Miami relacionados à competição.
  • Celebridades amantes do tênis costumam prestigiar o evento. Anna Wintour, Bob Sinclair, Lebron James, Andy Garcia e muitos outros estiveram no Crandon Park em 2011.
  • Os jogadores circulam à vontade pela cidade. É fácil encontrar algum deles jantando em diversos restaurantes de Miami, como o Novecento, o Nobu e a churrascaria Porcão.
  • A temperatura costuma ser das mais agradáveis possíveis, variando entre 22ºc e 28ºc.  Mas é bom levar protetor solar e beber muita água. Às vezes costuma esquentar no estilo do verão brasileiro.
  • O Brasil tem uma agência oficial do Sony Ericsson Open, a Faberg Tennis Tour, que tem pacotes disponíveis ou apenas a venda de ingressos individuais (www.faberg.com.br).

 

*pago à parte

 

Fotos: Dalia Gabanyi e Sony Ericsson Open

 

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Tsonga prova em Wimbledon que mudança de atitude, força mental e alegria fazem a diferença

Gostaria de ter escrito esse post sobre o Tsonga ontem, mas como já não estou mais em Wimbledon e às vezes as idas e vindas de uma cidade para outra na Europa acabam demorando mais do que o imaginado – isso não é uma reclamação – só consegui me conectar novamente quando já era muito tarde.

Desde a metada do jogo estava pensando no poema do Kipling que postei ontem no blog, que fala de batalhas, de erguer a cabeça mesmo na derrota e de se levar ao limite. O jogo de ontem foi um pouco assim. Federer reconheceu a derrota. Achou que jogou o seu melhor e mesmo assim perdeu. Tsonga, derrubou o inimigo maior  e com a alegria natural, relaxamento em quadra, foi além. Ganhou de Federer no “jardim dele.”


Esse jogo certamente será analisado por psicólogos – tenho certeza que nosso colunista na Tennis View Dietmar Samulski já está analisando o lado mental da partida – e por todos que acreditam que o mental é mesmo o mais importante no tênis.

Há algumas semanas venho acompanhando o novo desenvolvimento do Tsonga, especialmente depois que ele resolveu ficar sem técnico (desde meados de maio), pela primeira vez em sete anos. Parece que esse novo jeito de levar o tênis, mais alegre e menos estressante como ele mesmo disse na coletiva – “antes qualquer coisa me estressava. Se o carro atrasava, se o pessoal no meu box não me motivava o suficiente, tudo era motivo para eu reclamar e olha que vida maravilhosa eu tenho, então resolvi relaxar -” fez os resultados aparecerem. “Sinto mais liberdade, mais alegria,” e isso sempre faz a diferença.

“A mudança começou com a vitória sobre Nicolas Almagro em Madri, depois veio a vitória sobre Rafael Nadal, em Queen’s onde ele ficou com o vice-campeonato, perdendo para Murray na final e agora veio a vitória sobre Federer,” me elembrou um jornalista amigo do L’Equipe.

Foi essa tranquilidade e liberdade para soltar o braço, mais a alegria e a sensação de estar num momento especial, acima da zona normal, que surpreendeu os grandes nomes do esporte.

Ontem em Wimbledon, Goran Ivanisevic chegou a comparar Tsonga a Becker. “Ele é grande, forte e nunca teve medo de arriscar. “

O próprio Becker felicitou o francês: “Ele jogou sem medo, usando as suas melhores armas, a direita e o saque e um pouco de tudo mais que ele tem. Ele usa muito também as emoções e quando você as usa e tudo vai bem, é difícil te pararem.”

Se Tsonga vai chegar à final, derrotar Djokovic e depois passar pelo vencedor de Murray e Nadal ninguém sabe, mas o que ele provou é que uma mudança de atitude, uma mudança mental, claro que aliada a um jogo de altíssima qualidade, podem realmente mudar o curso da história. 

Por falar em alegria, olha a  capa do L’Equipe de hoje – “Que Alegria,” diz a manchete com as fotos do Tsonga. Capa 100% dele.

 

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

De Londres

Fazia tempo que não escrevia diretamente de Londres. Há uns anos não vinha para Wimbledon e como os Jogos Olímpicos serão aqui no ano que vem, resolvi mudar o meu itinerário neste ano.

A viagem – via Frankfurt – foi longa, mas pelo menos, entre um  vôo e outro deu para eu me atualizar lendo os diversos jornais europeus e os ingleses é claro, destacando a estreia de Murray – é a MurrayMania e o quarteto fantástico do tênis: Nadal, Federer, Djokovic e Murray. É sobre isso que todos falam. Os quatro tem chances de vencer o Grand Slam inglês.

Acabei chegando mais tarde do que esperava no hotel em Londres – as andanças nos aeroportos de Frankfurt e Heathrow foram longas e teriam sido piores, muito mais demoradas, se eu não tivesse o meu passaporte húngaro. Confesso que me senti um estrangeiro quando chega no Brasil e enfrenta aquela fila da imigração interminável de horas, ao sair do avião na Alemanha e me deparar com um caracol de pessoas se espremendo no salão de trânsito para apresentar o passaporte e entrar no saguão principal do aeroporto. Foi um alívio quando vi o balcão de cidadãos da comunidade européia com uma fila muito menor e que andava rápido. O mesmo aconteceu na chegada em Londres.

E eu que vira na internet que os jogos estava acontecendo em Wimbledon, me iludi ao pousar na Terra da Rainha. O sol que o piloto disse que estava brilhando em Londres já tinha dado lugar a nuvens e pousamos debaixo de chuva.

Ou seja, poucos jogos aconteceram hoje. Não tive tempo de ver o jogo do Bellucci e com a noite chegando, ao entrar no hotel, já não valia a pena fazer a viagem para Wimbledon.  Sentei no bar e como os turistas fugindo da chuva, assisti um pouco do jogo do Murray por lá. 

Amanhã estarei lá.

 

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Federer: “Nunca tive uma semana antes de Roland Garros tão calma e para mim, o Nadal ainda é o favorito.”

Roland Garros começa neste domingo e confesso que é bem estranho não estar em Paris. Tinha me programado para viajar neste sábado, mas os compromissos com o meu outro trabalho do “Lixo Extraordinário,” e os catadores de materiais recicláveis, na transformação deles em empreendedores, além de exposições de arte que estou envolvida (Fernando de La Rocque e Gais), me impediram de viajar agora. Quem sabe ainda consiga chegar a Paris para a segunda semana do Grand Slam.

De qualquer maneira, não é só porque não estou em Roland Garros que não estou acompanhando o torneio  e o que está acontecendo por lá. Tenho meus contatos, minhas fontes e vou passar muitas horas nos próximos dias lendo os jornais franceses.

Neste sábado, em uma entrevista das mais legais que li do Federer nos últimos tempos, feita pelo colega jornalista Vincent Cognet no L’Equipe, ele afirma que com toda atenção voltada para o Nadal e para o Djokovic, que nunca teve uma semana tão tranquila antes de Roland Garros. “Antes tinha aquela história de que era o único Grand Slam que faltava para eu vencer; eu ganhei e no ano passado eu era o defending champion. Neste ano tive menos pedidos de entrevistas e eventos com os patrocinadores, menos pressão, muito mais calmo.”

Entre as inúmeras perguntas e respostas, Federer afirmou que agora já não é mais o momento de se perguntar o que ele tem que fazer em quadra. “Essas perguntas eu fiz depois de Monte Carlos. Reuni minha equipe e vimos o que tinha que ser feito antes de Roland Garros. Se eu devo jogar mais dentro da quadra, trabalhar melhor a movimentação, as pernas, etc… Agora já estamos numa bolha.”

Sobre o momento de Djokovic, Federer disse que não esperava ver o sérvio chegar a Roland Garros, desde o começo do ano sem perder um jogo. “Ninguém imaginava. Mas, depois de vê-lo em Dubai, sabia que ele seria um adversário muito complicado em Indian Wells e Miami. Quando um jogador começa uma temporada como ele, ela poder ir longe.”

Mesmo com todos os resultados de Djokovic dos últimos meses, Federer não considera que o tenista de Belgrado esteja no mesmo patamar do que ele e Nadal. “Eu tenho 16 Grand Slams, o Rafa tem 9 e ele tem dois. Ele ainda precisa de um pouco mais para se sentir um monstro, como eu eu o Rafa nos sentimos.”

E como é se sentir um monstro pergunta o L’Equipe. “Eu gostava, mas tudo passa muito rápido. Fora da quadra era muito estressante, mas dentro da quadra era uma alegria total. Mas é torneio atrás de torneio, você vive a sua vida quando pode e acaba ficando dentro de uma bolha. Você acaba esquecendo do resto do mundo, mas o mais importante disso é aproveitar porque isso é passageiro e você vai de um para o outro muito rapidamente.”

Federer disse que para ele o fato de não ser favorito este ano em Roland Garros – ele estreia contra Feliciano Lopez e está na chave de Djokovic – não é novidade. “Nunca me senti favorito aqui e prefiro estar na chave do Djokovic do que na do Nadal. Para mim, ele ainda é o favorito.”

Sobre o fato de não ser mais número um do mundo, o suíço falou que não faz diferença, mas que claro que ele preferiria ser o número um do que o número três. “Quem não gostaria?”

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Djokovic é o Rei de Roma, mas surpresa fica com Sharapova

Afirmar que Djokovic é o jogador do momento, é simplesmente escrever sobre os fatos. O sérvio não perdeu nenhum jogo ainda em 2011, ganhou Grand Slam, Masters 1000 e não há o que contestar. Está quase deixando Nadal para trás.

Por isso, já que meus posts tem sido raros – nestas semanas espero conseguir uma freqüência maior, especialmente porque o torneio favorito do ano está aí – Roland Garros – prefiro escrever sobre a nova “Regina de Roma,” Maria Sharapova.


Há dois meses, durante o Sony Ericsson Open, em Miami, bati um longo papo com o fisioterapeuta e preparador físico de Sharapova, o espanhol Juan Reque e ele me contou do trabalho que estava fazendo com a russa – ele fechou a clínica dele em Madri – em que chegou a atender Rafael Nadal, depois de ter trabalhado como fisioterapeuta da ATP – para se mudar para Los Angeles e atender exclusivamente a musa.

Sempre cético, sem se deixar envolver pelas emoções do circuito, achei Juan muito otimista em relação ao trabalho com Sharapova. Lembro dele falar que ela estava evoluindo, que o corpo dela estava respondendo bem ao trabalho, que o técnico – Thomas Hodgstedt – estava fazendo bem para a russa e que em pouquíssimo tempo ela estaria entre as melhores de novo.

Estranhei um pouco a confiança de Reque, mas fiquei feliz por ele – até porque imagino que os últimos tempos não devem ter sido dos mais fáceis -.  Sharapova acabou jogando tão bem naquela semana do nosso encontro em Miami, que foi à final e agora conquistou o maior título da carreira no saibro, em Roma. Durante a entrevista coletiva após a vitória sobre Samantha Stosur, disse estar mais forte fisicamente,  o que faz a diferença.

A próxima edição da Tennis View que sai nesta semana traz mais detalhes deste meu bate-papo com Reque em Miami, em que ele fala sobre preparação física no circuito e como ela evoluiu e mudou na última década.

 

 

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized

Australian Open vai começar! Federer vai atrás do recorde das mulheres

Parece estranho, mas o primeiro Grand Slam do ano já vai começar neste domingo à noite para nós brasileiros.

Há pouquíssimo tempo, pouco mais de um mês, estávamos assistindo Roger Federer derrotar Rafael Nadal na final do Barclays ATP World Championships, em Londres e agora todos já estão do outro lado do mundo, na Oceania, para jogar o Australian Open.

Aqui vão alguns dados interessantes sobre a competição.

  • É a 28ª no Melbourne Park, conhecido anteriormente como Flinders Park.
  • Premiação total é de AUD 8,9 milhões (equivale praticamente ao dólar Americano). É a maior premiação de todos os Grand Slams. Os campeões de simples ganham AUD 2,2 milhões cada.
  • Quando Rod Laver derrotou Andres Gimeno na final, em 1969, ele ganhou AUD 5 mil.
  • Rafael Nadal pode se tornar o primeiro homem desde Don Budge e Rod Laver a vencer os quatro torneios de Grand Slam na sequência, já que ganhou Roland Garros, Wimbledon e o US Open na semana passada. Sampras e Federer também tiveram essa oportunidade, mas não alcançaram o feito. Sampras perdeu para Courier nas quartas-de-final de Roland Garros em 1994 e Federer para Nadal, nas finais de Roland Garros de 2006 e 2007.
  • Federer agora está atrás das mulheres. Já quebrou todos os recordes de número de títulos de Grand Slam de simples. Tem 16 e quer agora passar Navratilova e Evert. Elas tem 18 cada. A maior detentora de títulos de simples de Grand Slam é Margaret Court, com 24.
  • Só um tenista tem mais do que quatro títulos em Melbourne: Roy Emerson. São seis troféus do australiano. Federer tem 4, assim como Agassi.
  • Este é o 45º Grand Slam consecutivo que Federer disputa. O sul-africano Wayne Ferreira é o jogador que mais vezes jogou Grand Slams na sequência. Foram 56.
  • Federer é o atual campeão do torneio. A última vez que um detentor do título foi derrotado na primeira rodada foi em 1996, quando Becker perdeu para Moyá.
  • São 6 os campeões de Grand Slam na chave principal: Federer, Nadal, Del Potro, Roddick, Hewitt e Djokovic.
  • Nos últimos 13 anos 8 jogadores alcançaram a única final de Grand Slam da carreira, no Australian Open: Rios, Enqvist, Clement, Johansson, Schuettler, Baghdatis, Tsonga, Gonzalez. Destes, só Johansson foi campeão.
  • Gustavo Kuerten foi cabeça-de-chave 1 do Australian Open em 2001, há 10 anos. Perdeu na 2ª rodada. Hewitt é o único cabeça-de-chave 1 da história a ter sido eliminado na estreia, em 2002. Nadal é o cabeça-de-chave 1.
  • O último australiano a vencer o Australian Open foi Mark Edmonson, em 1976. Hewitt foi o último a alcançar uma final, em 2004, perdendo para Federer.
  • Federer pode alcançar mais um recorde neste Grand Slam, o de títulos em quadras rápidas. Ele tem 45 contra 46 do líder Andre Agassi.
Enhanced by Zemanta

1 Comment

Filed under Uncategorized

US Open Tennis – The Heat is on

Aqui no US Open não se fala em outra coisa, “The Heat is On.”

Li hoje de manhã no New York Times que desde 1993 não fazia tanto calor nesta época de US Open.

Raras vezes, nestes anos que venho ao torneio fez frio. É sempre quente, mas um pouco mais fresco à noite e um casaquinho tem que estar à mão em todos os momentos para suportar o ar-condicionado da sala de imprensa, dos restaurantes, do carro.

Neste ano, meu casaquinho só está fazendo a viagem do quarto do hotel para o US Open todos os dias, intacto. E o ar-condicionado da sala de imprensa está ligado no máximo.

Ontem à noite também, preferimos sentar numa mesa outside para jantar no Sushi Samba e dez minutos depois já tinha me arrependido da escolha. O calor às 22h estava de mais.

Ontem já estava vendo algumas entrevistas em que perguntavam aos jogadores se eles gostariam que a ATP aderisse ao “Heat Policy”, como faz a WTA, que permite que as jogadoras façam um break de 10 minutos depois do segundo set, quando a temperatura atinge níveis extremos. (Dizem que a temperatura de manhã estava 36ºC hoje).

Todas as respostas que ouvi dos jogadores da ATP é que mesmo com esse calorão, não deveria haver essa regra para a ATP.

Mesmo Sam Querrey, que admitiu estar sentindo cãibras hoje na partida em que venceu Klhan por 6/3 4/6 7/5 6/4, disse que não e que também não é favor de se construir uma quadra com teto retrátil para que se feche o teto quando estiver muito quente.  “O tênis é um esporte físico. Você deveria ser recompensado pelo trabalho duro. Se você é um jogador que está em forma,  não deve ser prejudicado por isso.”

Baghdatis, eliminado ontem por Clement, disse que estava quente, mas que o calor não o afetou tanto. “Em Cincinnati também estava muito quente, mas já está assim há alguns dias. A gente tem treinado nesse calor. Não foi isso que me fez perder. Estava cansado mental e fisicamente.”

Clement, o vitorioso após mais de três horas de jogo, também afirmou que o calor estava forte, mas que é parte do jogo e que não é a favor de uma regra para altas temperaturas. “Alguns jogadores gostam de jogar quando está quente. Alguns gostam de jogar no inverno, na grama, indoor. Há tenistas que tem melhor físico e é bom enfrentar diferentes condições de temperatura. Sou contra ter uma regra.”

Tenista Americano que mais se destaco no Olympus US Open Series, Mardy Fish também falou sobre o calor. Dez quilos mais magro e ganhando jogo após jogo, Fish disse que está muito quente em NY, mas nada se compara ao que ele e o amigo John Isner enfrentaram na final em Atlanta, há pouco mais de um mês, vencida por ele. “Comparado a Atlanta, aqui está gostoso. Deve estar uns 20 graus a menos e nem tem a umidade. Claro que está calor, mas nem perto do que já passamos neste verão.”

Djokovic, que costuma sofrer com problemas respiratórios e com o físico também, disse ontem, após vencer Troicki em cinco sets, que o calor está aí para todos e que tem que enfrentá-lo, não há o que fazer. “Fui paciente e tentei não entrar em pânico. Estava esperando pela sombra. Passamos por situaçoes extremas muitas vezes.”

Gael Monfils, que venceu Robert Kendrick na segunda-feira, em cinco sets, disse que quando a sombra apareceu na quadra, ele ficou tão feliz que se sentiu num “encontro romântico com a namorada.”

Até mesmo o alemão jamaicano Dustin Brown confessou estar sentindo o efeito do calor. “Vivi na Jamaica durante uns sete oito anos da minha vida e estou acostumado ao calor. Mas hoje está muito quente. Lutei contra ele,” afirmou após a vitória sobre Ruben Ramirez Hidalgo.

Murray que não teve dificuldades para vencer Lukas Lacko, disse que na quadra central não se sente tanto o calor, mas que nas outras é pior. “Senti mais calor quando fui aquecer do que quando jogava.”

Eliminado pelo jovem Ryan Harrison, Ivan Ljubicic disse que o calor foi o seu pior inimigo hoje. “SEmpre tive dificuldade com o calor, durante toda a minha carreira. Já tentei diferentes táticas e nada funciona. Eu tenho muito suor, não me sinto bem, não me movimento bem e o Ryan estava jogando o melhor tênis dele. Acho que a regra que eles tem na Austrália de que quando se chega a uma certa temperatura ninguém joga, é a melhor. Esse break de 10 minutos, da WTA, não ajuda.”

Chela, que também venceu hoje (derrotou Yen HSun Lu(, afirmou ter a sensação de que o tênis pegava fogo.

Mas, ninguém foi mais assunto hoje do que Victoria Azarenka.

Ela caiu na quadra enquanto enfrentava Gisela Dulko, foi levada ao hospital e até sair o comunicado oficial muita gente achava que a queda estava relacionada ao calor.

Eis aqui o official statement:

“I was warming up in the gym prior to my match against Gisela Dulko when I fell while running a sprint.  I fell forward and hit my arm and head.  I was checked by the medical team before I went on court and they were courtside for monitoring. I felt worse as the match went on, having a headache and feeling dizzy.  I also started having trouble seeing and felt weak before I fell. I was taken to the hospital for some medical tests and have been diagnosed with a mild concussion.“

Mas, esse assunto de calor não deve durar muitos dias.

O Hurricane Earl está previsto para chegar na sexta-feira.

Enhanced by Zemanta

Leave a Comment

Filed under Uncategorized