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É realmente um privilégio ter Djokovic, o n1 do mundo, no Rio

O número um do mundo está no Rio de Janeiro. Novak Djokovic, com status de astro de rock chegou à capital carioca nesta manhã para jogar com Guga, no Maracanãzinho, no sábado, em um momento inédito para o tênis do Brasil.

Desde que Guga ganhou Roland Garros e transformou o tênis, como ele mesmo gosta de dizer, da água para o vinho, não tivemos um número um atual jogando em terras brasileiras. Com o Brasil Open e algumas outras exibições, jogadores que já tinham alcançado o lugar mais alto do ranking mundial apareceram por aqui, mas nunca o número um da atualidade, o campeão do Australian Open deste ano, o campeão do ATP Finals.

Quando estava na entrevista coletiva, completamente lotada, ouvindo o Guga falar da importância que é ter um número um aqui, foi que de fato me dei conta da grandeza que é ter Novak Djokovic, no Rio de Janeiro.

Aquele cara que vimos erguer o trofeu do Masters há cinco dias está aqui. Concedeu longa entrevista coletiva, tirou fotos, deu autógrafos, subiu o morro da Rocinha, inaugurou a primeira quadra de saibro da comunidade, no Parque Ecológico, jogou com as crianças que lá estavam, tirou fotos com elas, deu mais fotos, vai participar de jogo de futebol, enfim, ele está aqui de carne e osso, perto de todos.

Lembro, ainda bem que minha memória está boa, do Guga sempre repetir nas diversas entrevistas que acompanhei enquanto assessora dele, que o fato dele ter se tornado número um do mundo, tendo saído de Florianópolis, uma ilha no sul do Brasil, era algo completamente atípico e que deve muito de tudo isso ao pai, Aldo. Guga falava com os olhos brilhando da iniciativa do pai de levar o ídolo Thomaz Koch para a capital catarinense, quando ele ainda era criança e o quanto isso foi importante para ele e para desenvolver o tênis no estado.

Se olharmos por este ângulo, imagina o que não significa para um tenista juvenil, ou para alguém que gosta de esporte se tornar um praticante de tênis, ter um Djokovic assim tão perto?

É realmente algo sem precedentes e vai se intensificar com a presença de Roger Federer em São Paulo, no início de dezembro, no Gillette Federer Tour.

Imagino que ele venha tão disposto quando Djokovic se mostrou na entrevista de hoje, rasgando elogios para Guga e vice-versa.

Djokovic lembrou da primeira vez que bateu bola com Guga, quando ainda tinha 17 anos e aqueceu o brasileiro para um jogo em Roland Garros e depois ainda disse: “para mim o momento mais inesquecível do Guga foi quando ele desenhou o coração em quadra. Chorei quando estava assinsto aquele jogo. Aquilo me inspirou muito.”

Quando Djokovic mencionou esse momento lembrei de outras duas ocasiões que me marcaram nessa breve convivência que eles tiveram no circuito. A primeira foi em 2007, quando Djokovic começava a ter expressivos no circuito mundial, jogou a sua primeira final de US Open e Guga ainda tentava voltar a competir e se livrar das dores no quadril. Guga ficou em Nova York mesmo depois de ter sido eliminado das duplas, com Robby Ginepri e acabou treinando com Djokovic antes da final.  Fizemos fotos que por sorte encontrei nos meus arquivos e aquele momento ficou marcado. Já mostrava o respeito que Djokovic tinha por Guga.

No ano seguinte quando Guga fez a turnê de despedida, com uma celebração em cada lugar que jogou, Djokovic foi prestigiar o tricampeão de Roland Garros na festa em Miami. Foi à festa e passou a noite toda com Guga e os amigos. Também encontrei essa foto. 

Como Guga parou de jogar justo quando o sérvio começou a subir no ranking, eles acabaram nunca se enfrentando e esse desejo, mesmo numa partida amistosa e mesmo sem condições de competitividade, acaba se tornando especial para ambos.

Djokovic porque tem uma admiração especial pelo cara que ganhou Roland Garros três vezes, justo o Grand Slam que ele ainda não venceu e Guga porque Djokovic é um dos grandes campeões da história do tênis e da atualidade.

Realmente, como o Guga disse, é um verdadeiro privilégio ter o número um do mundo aqui.

 

Fotos de Guga e Djokovic no Rio de Rosane Biekman

Foto de Guga e Djokovic em Miami – Cynthia Lum

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Djokovic triunfa no ATP Finals, encerrando temporada mais equilibrada dos últimos tempos

 

Número um do mundo Novak Djokovic ratificou a sua condição de líder do ranking vencendo o hexacampeão do ATP Finals, Roger Federer, por 7/6(6) 7/5 em uma acirradíssima partida na Arena 02, em Londres. Foi um grande final para uma das mais equilibradas temporadas do circuito mundial.

O ano de 2012 não viu o domínio de apenas um ou dois jogadores como acontecera nos últimos anos, com o próprio Djokovic, Federer ou Nadal.

 

Djokovic começou a temporada ganhando o Australian Open e tentando imprimir o mesmo ritmo de 2011, quando ganhou 10 títulos, incluindo três Grand Slams. Mas, veio a temporada de saibro e o espanhol reinou absoluto para conquistar o seu sétimo trofeu de Roland Garros.

 

Federer, que ganhava alguns Masters pelo caminho, foi rei onde raramente perde a majestade, em Wimbledon. Mas, era o começo da ascensão do súdito da rainha local, Andy Murray, que chegou onde nunca havia estado, numa final do Grand Slam inglês. Foi vice-campeão, mas adquiriu força mental e experiência suficiente para algumas semanas depois ganhar o Ouro Olímpico e deixar Federer com a medalha de Prata.

 

Veio a temporada da América do Norte, sem a presença de Nadal, lesionado desde Wimbledon e que mais tarde viria anunciar a sua ausência das quadras até o fim deste ano. Federer e Djokovic ganharam os Masters 1000 e Murray enfim venceu o seu primeiro Grand Slam, o US Open, em uma épica batalha com o sérvio.

 

A disputa entre os três continuou na turnê asiática, com Djokovic vencendo a maioria dos títulos.

 

De volta a Europa, quem triunfou antes do ATP Finals foram Juan Martin del Potro e David Ferrer.

 

Com cada tenista tendo vencido um Grand Slam e com Djokovic já garantido como número um do mundo, restava ver quem seria mais forte mental e fisicamente no último torneio do ano. Ganhou o sérvio. Pela segunda vez ele ergue o trofeu do ATP Finals e prova que o topo do ranking não foi uma mera combinação de resultados.

Se ainda existia dúvidas de quem deveria terminar o posto como número um, elas terminaram nesta noite de segunda-feira.

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Novak Djokovic no 60 minutes


Já assistiram?

O tênis ganhou mais um momento de audiência prime time nos Estados Unidos, com a entrevista de Novak Djokovic, no 60 minutes, um dos mais tradicionais programas de entrevistas do país, que foi ao ar neste domingo.

Djokovic, o atual campeão do Sony Ericsson Open e número um do mundo, está completamente à vontade com Bob Simons e há imagens que raramente vemos em fotos ou em video e entrevista da primeira treinadora dele, Jelena Gencic.

A chamada do programa é “Da Guerra para Wimbledon,” e Djokovic fala abertamente sobre o momento dos bombardeios. “A Guerra nos deixou com mais fome de vencer. Temos que trabalhar muito mais”

Segue aqui o vídeo do 60 minutes da CBS.

 

 

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