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Vai começar a temporada de saibro européia, a mais bela do tênis mundial

A temporada de saibro começou timidamente com as disputas dos ATPs de Casablanca e Houston, depois de disputas agitadas da Copa Davis. Mas, “the clay court season,” começa mesmo pra valer agora, com a disputa do Masters 1000 de Monte Carlo.

Monte Carlo Country Club Em um dos cenários mais belos do tênis mundial, tem início a também mais glamurosa e linda temporada anual do tênis. De agora até o início de junho, os tenistas percorrerão boa parte da Europa, passando, depois do Principado de Mônaco, por Barcelona, Bucareste, Roma, Estoril, Madri, Nice, Munique, Dusseldorf até chegar na mágica Paris.

Nadal rei do saibroAté lá tanta coisa pode acontecer no nosso esporte, ou não. Será que Rafael Nadal conseguirá manter o nível altíssimo do ano passado, quando ganhou praticamente tudo (perdeu a final de Monte Carlo para Djokovic). Será que ele ganhará mais um Roland Garros?

 

 

É justamente o título em Paris que Djokovic persegue, o único do Grand Slam que falta na sua estante.Como se desenrolará o relacionamento com o técnico Boris Becker?

Djokovic Monte CarloRoger Federer, ausente de Monte Carlo nos últimos dois anos, volta a jogar na Cote DAzur, mostrando que as lesões ficaram realmente no ano passado.

Andy Murray, sem técnico desde o Sony Open, em Miami, não jogará o primeiro Masters 1000 do saibro. Está em busca de novo treinador e quer descansar depois dos Masters 1000 americano e da disputa da Copa Davis.

Como será a performance no saibro, do atual campeão do Australian Open, Stanislas Wawrinka, que em 2013 iniciou a escalada no ranking com o título do ATP de Oeiras (ex-Estoril Open)?

E Fabio Fognini, repetirá o bom desempenho em Monaco e nos outros Masters 1000 da terra batida, especialmente no da sua casa, em Roma, para continuar subindo no ranking e ganhando respeito dos jogadores e fãs, principalmente.

E os franceses? Daqui a algumas semanas começará a conversa de mais de 30 anos sem francês campeão em Roland Garros. Algum deles conseguirá fazer uma temporada de saibro que dê confiança para chegar a Paris como um dos favoritos? Monfils? Gasquet? Tsonga?

Será interessante observar a performance de David Ferrer nos próximos torneios. Vice-campeão de Roland Garros no ano passado, o número dois espanhol pode sempre surpreender, mas ainda falta um resultado mais convincente em 2014. Outro espanhol que sempre se dá bem no saibro é Nicolas Almagro. Apesar de não ter tido bons resulatdos na gira da América do Sul, ainda está em tempo de se recuperar.

Grigor Dimitrov, um pouco mais maduro ao lado de Roger Rasheed, também será uma das atrações da temporada, ao lado de Tomas Berdych. Apesar de preferirem a quadra rápida, ambos  costumam ser versatéis.

Enfim, a temporada está apenas começando, muitas horas de tênis estão por vir e daqui a 2 meses tudo pode ser diferente, ou Rafael Nadal pode continuar quebrando recordes e fazendo mais história no mundo do esporte.

 

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E este foi só o primeiro capítulo da temporada de saibro

O primeiro capítulo da temporada européia de saibro 2013 terminou com vitória e Novak Djokovic. Como até conto de fadas tem fim, um dia, foi o sérvio que recebeu das mãos do Príncipe Albert, de Mônaco, o trofeu de campeão do Monte Carlo Rolex Masters, erguido oito vezes seguidas pelo vice deste ano, Rafael Nadal. Djokovic Monte Carlo

Número um do mundo, Djokovic festejou a vitória por 6/2 7/6(1) sobre Nadal, como um de seus maiores feitos. Monte Carlo era um de apenas 2 Masters 1000 que faltavam em seu currículo para preencher a sua prateleira com todos os títulos da categoria. O outro é o de Cincinnati.  Nas duas outras finais que disputou em Monte Carlo, no ano passado e em 2009 perdera para Nadal.

Todos sabemos que Nadal é um atleta bem fora do normal até mesmo para os grandes campeões. Eu ficava olhando aquele número de vitórias em Monte Carlo – 46 jogos sem perder, oito trofeus seguidos – e pensando na perfeição e superioridade do espanhol. Vencer um mesmo torneio 8 vezes significa que durante estes oito anos você não acordou num mal dia, não duvidou de si mesmo, não se machucou, não ficou doente, não se contentou com os títulos já conseguidos, não relaxou, não perdeu o foco, não se deu por vencido.

Neste domingo perdeu para um melhor jogador, o mesmo que o derrotara nas finais de Roma e Madri, em 2011 e a quem não enfrentava desde a final de Roland Garros, no ano passado, quando ergueu o Trophée des Mousquetaires, pela sétima vez. O Trophée que falta para Djokovic completar o Grand Slam.

Maior recordista de Roland Garros, com seis títulos, até Nadal ultrapassá-lo no ano passado, Bjorn Borg afirmou ao jornal LÉquipe, que quem vencesse Monte Carlo ganharia Roland Garros.

E já neste primeiro capítulo da temporada de saibro começaram as especulações sobre quem será cabeça-de-chave em Roland Garros. Guy Forget, diretor do torneio francês, já disse que a Federação Francesa pode vir a fazer uma revisão no sistema de escolhas de cabeças-de-chave, normalmente baseado no ranking.

Se a temporada já começou eletrizante, mesmo sem Murray alcançando as fases finais e sem Federer no torneio, imagina nas próximas semanas, com o ATP de Barcelona e o Masters 1000 de Madri e Roma?

 

 

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