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Djokovic, O número 1

Ser número um do mundo já é um feito e tanto, ainda mais em um esporte em que até hoje apenas 25 tenistas chegaram ao topo. Terminar uma temporada como o melhor do mundo então, significa muito mais (só 16 tenistas diferentes conseguiram). Por isso comemoramos muito aquele ano 2000 do Guga e hoje valorizamos ainda mais. Por isso, Novak Djokovic celebrou bastante o feito nesta sexta-feira, em Londres.  Novak-Djokovic-2014-Year-End-No1

Ao derrotar Tomas Berdych por 6/2 6/2 e marcar a terceira vitória seguida no ATP Finals, garantiu o número um atencipadamente e também avançou à semi na Arena 02.

“Ser número um é um dos maiores e mais difíceis desafios que um jogador de tênis pode ter, por isso é uma conquista que dá muito prazer e me deixa muito feliz,” disse Djokovic, ainda em quadra, em que foi rodeado por ex-números 1 como o seu técnico Boris Becker, Carlos Moyá, Ivan Lendl e Mats Wilander.

O sérvio pode vencer o sétimo torneio da temporada. Ele foi campeão dos Masters 1000 de Indian Wells, Miami, Roma, de Wimbledon – a vitória na grama inglesa o colocou de novo no topo do ranking mundial -, do ATP 500 de Beijing e do Masters 1000 de Paris. Ele ainda foi vice-campeão de Roland Garros e semifinalista do US Open.

Esta é a terceira vez que Djokovic termina uma temporada como número um. Encerrou o ano no topo em 2011 e 2012. Ele é também apenas o sétimo jogador a conseguir encerrar um ano como o melhor do mundo por três vezes, ao lado de Sampras, Federer, Nadal, Connors, Lendl e McEnroe.

A Lista dos Números 1 ao fim da temporada:

Ano    Jogador
2014    Novak Djokovic
2013    Rafael Nadal
2012    Novak Djokovic
2011    Novak Djokovic
2010    Rafael Nadal
2009    Roger Federer
2008    Rafael Nadal
2007    Roger Federer
2006    Roger Federer
2005    Roger Federer
2004    Roger Federer
2003    Andy Roddick
2002    Lleyton Hewitt
2001    Lleyton Hewitt
2000    Gustavo Kuerten
1999    Andre Agassi
1998    Pete Sampras

1997    Pete Sampras
1996    Pete Sampras
1995    Pete Sampras
1994    Pete Sampras
1993    Pete Sampras

1992    Jim Courier
1991    Stefan Edberg
1990    Stefan Edberg
1989    Ivan Lendl
1988    Mats Wilander
1987    Ivan Lendl
1986    Ivan Lendl
1985    Ivan Lendl
1984    John McEnroe
1983    John McEnroe
1982    John McEnroe
1981    John McEnroe
1980    Bjorn Borg
1979    Bjorn Borg
1978    Jimmy Connors
1977    Jimmy Connors
1976    Jimmy Connors
1975    Jimmy Connors
1974    Jimmy Connors
1973    Ilie Nastase

Foto de Ella Ling

 

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Djokovic está a um jogo de manter o posto de número 1

Com mais uma vitória tranquila no ATP Finals (derrotou Stan Wawrinka por 6/3 6/0), em Londres, Novak Djokovic está agora a um jogo de terminar a temporada 2014 com o posto de número um do mundo.

Para garantir o topo do ranking mundial sem depender de outros resultados, ele precisava vencer os 3 jogos do seu Grupo na Arena 02. Ganhou de Marin Cilic no primeiro desafio, também por um placar arrasador (6/1 6/1) e agora ganhou de Wawrinka. Na sexta enfrenta Tomas Berdych, que ganhou de Cilic também sem qualquer complicação, por 6/3 6/1. O outro jogo será entre Wawrinka e Berdych.Djokovic London

 

Roger Federer, o único que ameaça Djokovic na liderança do ranking, volta a jogar na quinta no duelo mais esperado do dia, com Andy Murray. No outro jogo se enfrentam Kei Nishikori e Milos Raonic.

Depois de quatro dias de disputas sem muita emoção, sem um jogo decidido no terceiro set, o público espera por uma quinta e uma sexta mais animadoras, com um pouco mais de drama.

Com os oito melhores da temporada se enfrentando entre si, a expectativa, como acontece todos os anos no Finals, era de partidas disputadíssimas. Mas, não é o que vem acontecendo.

Alguns apontam a falta de experiência dos novatos Nishikori, Raonic e Cilic como um dos fatores principais; Outros falam do cansaço do final da temporada – mas e nos últimos anos quando o Finals foi jogado na semana seguinte a do Masters 1000 de Paris? Neste ano houve intervalo de uma semana; Tem gente falando que a quadra está muito lenta e muitos com questionamentos sem encontrar respostas para um Finals nada empolgante até agora.

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E a corrida voltou a ser corrida e Paris a ser um Super Masters 1000

Logo que a Corrida dos Campeões foi lançada, no ano 2000, através de uma parceria que terminaria rapidamente com a ISL, a ATP quase a tornou mais importante do que o ranking. Por acaso, o Guga foi o primeiro vencedor da Corrida dos Campeões naquele ano 2000 e nós nos acostumamos a divulgar a corrida semanalmente e acompanhar a mesma. Era uma Corrida. Havia até trofeu para ela.

Gasquet ATP FINALSMas, logo a estratégia de marketing mudou e a ATP parou de dar importância à Corrida. Mas, ela sempre esteve lá. Afinal, precisam de um método para determinar os 8 classificados para o ATP World Tour Finals.

O que aconteceu nos últimos anos também foi que a Corrida, com o domínio total de Federer, ou Nadal, ou Djokovic, perdeu um pouco a graça.

Além disso, um deles acabava garantindo o posto de número um do mundo antes das últimas semanas do ano e nada mais importava.

O Masters 1000 de Paris, que nas últimas temporadas andou sofrendo com a mudança de calendário, inserção de Masters 1000 asiático, ou até mesmo com o ATP Finals disputado na Ásia, voltou a ser relevante neste 2013.

Se no ano passado a final foi entre Jerzy Janowicz e David Ferrer, Nadal não jogou, assim como Federer e Murray e Djokovic foram eliminados na primeira rodada, desta vez o diretor do torneio Guy Forget, só tem a comemorar.

Federer atp finals

Os oito classificados para o ATP Finals, em Londres, na semana que vem, jogarão as quartas-de-final em Bercy nesta sexta.

A situação do Masters 1000 francês estava tão complicada – nos anos anteriores sempre um dos tops deixou de participar – que o tradicional torneio fez pressão para mudar o calendário e exigiu a semana de intervalo entre o campeonato e o ATP Finals de volta.

cas_1179  nadal paris

A corrida que já não era interessante, voltou a ganhar destaque especialmente pela classificação no último minuto de Roger Federer. Sem falar que ao chegar em Paris, três das oito vagas ainda estavam em aberto e só foram completamente definidas agora: Nadal, Djokovic, Ferrer, Del Potro, Berdych, Federer, Gasquet e Wawrinka (Murray está lesionado) estarão em Londres na semana que vem e também em ação amanhã no Palais Omnisport de Paris Bercy.

Ainda está em jogo a definição do número um do mundo de 2013. Nadal ou Djokovic? A corrida ainda não terminou.

Esperamos um ATP Finals bem diferente do WTA Championships em Istambul, em que Serena Williams dominou a temporada, assegurou o número um bem antes de desembarcar na Turquia e só perdeu alguns games por lá por causa do cansaço.

Adoramos ver Federer, ou Nadal, ou Djokovic ganhando tudo. Mas, um pouco de emoção e principalmente competição,  é o que todo fã quer.

 

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ATP lança livro comemorativo aos nos.1 e Guga, é claro, é destaque – com relato inédito

A ATP lançou oficialmente neste sábado, em Wimbledon, como parte da campanha Heritage, o livro comemorativo aos 40 anos da instituição do ranking e dos números um, com espaço apenas para aqueles que terminaram uma temporada no topo da listagem. E entre apenas os 16 anos, é claro, está Gustavo Kuerten.

Gustavo Kuerten number 1

Guga, assim como os apenas outros 15 tenistas (Ilie Nastase, Jimmy Connors, Bjorn Borg, John McEnroe, Ivan Lendl, Mats Wilander, Stefan Edberg, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Guga, Lleyton Hewitt, Andy Roddick, Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic) que terminaram um ano (desde 1973 até hoje), no topo do ranking, ganhou 2 páginas no livro, com história e fotos marcantes.

O texto de Guga foi escrito por Peter Bodo – ele e Neil Harman se dividiram para fazer os 16 perfis – e para a minha surpresa, provavelmente mais mérito do Guga do que do repórter, li algo que durante os meus 15 anos de trabalho com o tricampeão de Roland Garros, nunca soube. E olha que isso é muito raro.

Guga relata no livro que quando tinha 15 anos de idade e foi a Roland Garros pela primeira vez, foi ao museu do Louvre. Lá viu um quadro, comprou o cartão postal da pintura e mandou para a mãe Alice, com o seguinte recado: “Esse não é um quadro normal e eu não sou um jogador normal; sou um tipo diferente e um dia eu serei número do mundo.”

Guga depois contaque não esperava ser número um, não pensava nisso, mas mesmo assim escreveu o postal. Claro que Dna. Alice ainda guarda o cartão até hoje.

kuerten number one

O texto segue contando um pouco a história de Guga, enaltece Larri Passos, passa por Roland Garros e claro que chega a Lisboa para contar o que todos nós já sabemos, mas que é sempre especial relembrar. Fico aqui pensando hoje, que se Safin tivesse vencido mais um jogo (era o que ele precisava) e Guga perdido qualquer uma das suas partidas depois da derrota para o Agassi, não estaríamos aqui falando sobre isso hoje e teríamos o nome de Marat Safin ao lado do ano 2000 no trofeu. Mas ele venceu e ganhou de Sampras e Agassi na sequência para chegar ao topo do ranking mundial e se tornar o primeiro tenista sul-americano a terminar uma temporada como número um do mundo. trofeu numero um do mundo atp

Aliás, a imagem do trofeu de número um do mundo, que passou agora a ser chamado de trofeu Brad Drewett, em homenagem ao CEO da ATP que faleceu neste ano, é de arrepiar, com os nomes de todos os tenistas que terminaram a temporada no auge.

Para quem quiser ter uma ideia do que encontrar no livro, além de Guga, é claro, aqui estão as páginas do Djokovic e do Sampras.

Por enquanto ele está sendo vendido na Tennis Warehouse, por  U$ 29,90.

No 1 Sampras No 1 Djokovic

 

 

 

 

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Serena e Nadal – por enquanto, 2013 é deles

O ano por enquanto tem apenas 2 campeões de Grand Slam, Victoria Azarenka e Novak Djokovic. No entanto, a vitória no Australian Open parece distante e 2013 vem sendo a temporada de Serena Williams e Rafael Nadal.

Serena Williams Rome

Depois do primeiro Grand Slam da temporada, quando Serena foi eliminada por Sloane Stephens, nas quartas-de-final e Nadal ainda estava em casa se recuperando da lesão no joelho que o deixou quase 8 meses sem competir, os trofeus mudaram de mãos.

Azarenka que mantivera o posto de número um do mundo ao conquistar o bicampeonato em Melbourne, venceu apenas mais uma vez depois, ganhando o WTA de Doha.

Abandonou a disputa em Indian Wells, voltou a jogar em Madri onde perdeu para Ekaterina Makarova e na final, em Roma, foi arrasada por Serena Williams, por 6/1 6/3.

Foi o quarto título seguido de Serena. Ela ganhou Miami, Charleston, Madri e Roma.

Djokovic, apesar de ainda manter o posto de número um do mundo, venceu o Masters 1000 de Monte Carlo, derrotando Rafael Nadal na final e nos outros Masters 1000 da temporada, em Indian Wells, Miami, Madri e Roma foi eliminado, respectivamente, por Del Potro, Haas, Dimitrov e Berdych. Nadal Rome

Federer ainda não venceu um torneio em 2013. Assim como Azarenka, foi arrasado por Nadal na decisão do Foro Itálico, por 6/1 6/3.

Para uma temporada que começou com Djokovic e Azarenka no topo, em destaque, vê agora, uma semana antes de Roland Garros, o segundo Grand Slam de 2013 começar, um domínio absoluto de Serena Williams e Rafael Nadal, o tenista que ficou 8 meses parado e que muitos duvidassem que voltasse a jogar como antes – até agora jogou 8 torneios e chegou à final em todos eles, vencendo seis. Ao pensarmos em tênis, hoje em dia, há apenas dois nomes que vêm imediatamente à mente de qualquer pessoa, Serena e Nadal.

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Sony Open Tennis ainda é o 5º Grand Slam, especialmente para os latinos

Quando o Sony Er.. Oops já ia escrever Sony Ericsson Open, mas agora é Sony Open Tennis, começar, em Miami nesta quarta, com a chave principal, Rafael Nadal e Roger Federer estarão em outro continente. Mas, nem por isso, o evento, pelo menos para os latinos deixa de ser o melhor depois do Grand Slams.

tennis crandon park sony

Indian Wells pode ter crescido muitíssimo nos últimos anos com os investimentos de Larry Ellisson. Todas as quadras tem hawk-eye, a premiação para os jogadores subiu e o Indian Wells Tennis Garden continua em expansão. Mas, as cinco horas de fuso-horário, no início do torneio, que depois viraram quatro, não facilitam a vida para os sul-americanos, muito menos para os europeus. A distância também pesa. Para chegar em Indian Wells é preciso pegar um vôo até Los Angeles e de lá dirigir, aproximadamente 1h30min.  Atualmente não há vôos direto do Brasil para a Califórnia e o percurso mais rápido demora 15 horas.

Já o Sony Open Tennis, em Miami, continua sendo o maior evento que podemos assistir, mais perto de casa.

Sony Open Tennis

São apenas 07h40min de vôo de São Paulo até Miami.  O Crandon Park, local do torneio, está a poucos minutos da Brickell Avenue e de Miami Downtown.

Há inúmeras atrações perto do evento para turistas e fãs se divertirem. Praia, restaurantes, lojas e shoppings incontáveis, passeios de barco, e a beleza natural da Ilha de Key Biscayne. E ainda tem o clima. Normalmente com muito sol durante o dia e fresquinho à noite.  Biscayne-Bay-View Miami

Dirigir em Miami também não é nada complicado. Há opções de hotéis e ingressos para todos os bolsos.

O espanhol é praticamente a língua oficial do Sony Open Tennis, de tantos latinos que aparecem por lá. A ligação com o mundo latino é tão forte que os jogadores latino-americanos e espanhóis são altamente promovidos no torneio.

Brasileiros, chilenos, argentinos e equatorianos já viveram dias de glória em Miami, com Marcelo Rios ganhando o título, Fernando Gonzalez disputando uma semi, Nicolas Lapentti as quartas e Guga, Guillermo Cañas,  Guillermo Coria, outras finais.

As quadras de treino são de facílimo acesso para os fãs e o torneio faz tanta promoção pela cidade, já antes dos jogos começarem e durante, com a presença do tenista, que com tudo isso você acaba se sentindo realmente parte do espetáculo. Maria Sharapova tennis

Seria besteira dizer que a ausência de Nadal e Federer não afetam o torneio. Claro que afetam e com certeza o espanhol e o suíço farão muita falta. Mas, Djokovic e Murray estarão lá. Assim como Del Potro, Tsonga, Isner, todos os jogadores latinos e todas as tenistas tops da WTA.  Novak Djokvovic number one

Para os brasileiros, em especial, eu diria que o Sony Open continua sendo o 5º Grand Slam.

Escrevi, no ano passado, um post falando sobre as 30 razões para ir a Miami e que tem tudo a ver com este post de agora.

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ATP celebra 40 anos de ranking e celebra os 16 da Elite, com Guga entre eles

A ATP iniciou nesta semana, em Dubai, as comemorações dos 40 anos da instituição do ranking com uma grande campanha chamada HERITAGE – herança, para resgatar os heróis do nosso esporte. São em eventos como este que damos ainda mais valor ao feito do Guga.

Kuerten number one ATP

A entidade não resgata apenas todos os 25 tenistas que chegaram ao topo do ranking mundial, mas destaca e valoriza os apenas 16 tenistas que terminaram uma temporada como número um do mundo. Guga está entre eles.

Fotos com mini textos sobre os tenistas que conseguiram encerrar um ano no topo do ranking ilustram a campanha do que eles chamam de os 16 da Elite. O nome de Guga aparece com o de Federer, Djokovic, Nadal, Roddick, Hewitt, Agassi, Sampras, Courier, Edberg, Wilander, Lendl,McEnroe, Borg, Connors e Nastase.

Um vídeo de pouco mais de 4 minutos mostra imagens dos tenistas número um do mundo. Guga aparece em diversos momentos, entre entrevistas de tenistas que terminaram a temporada como número um do mundo e outros tenistas apenas com a legenda, ex-número um do mundo. Nomes como o de Boris Becker e Patrick Rafter, por exemplo, aparecem nesta segunda lista.

Confesso que vendo a campanha, me pergunto. Como nunca usei isso nos tantos anos que trabalhei com o Guga. Sempre destacamos o fato de ter sido o primeiro sul-americano a terminar o ano como número um do mundo, o nome dele entre tantos grandes e o dele ter ficado 43 semanas no topo. Na época e até ele se aposentar, em junho de 2008, estes 16 eram apenas 14… Grande ideia deles. Não sei o que os tenistas que não terminaram o ano no topo, mas chegaram ao posto de número um, como Safin, Rafter, Moyá, Muster, entre outros, acharam.

Como Guga chegou ao topo do ranking, com quase nenhuma chance, em Lisboa, na Masters Cup, é inesquecível. Tinha tudo para não acontecer – Safin precisava de apenas uma vitória e Guga não podia perder. Safin perdeu e Guga ganhou todos os jogos.

Imagens e momentos que não saem jamais da minha mente.

Ele chegou ao topo e se tornou o primeiro sul-americano a encerrar uma temporada como número um do mundo. Permaneceu, no total, 43 semanas como o Rei do Tênis. Só perdeu a coroa, no fim do ano, em Sydney, para o anfitrião da Masters Cup, Lleyton Hewitt.

Todo mundo que estava naquele Pavilhão Atlântico, naquela semana e naquele dia, se lembra das cenas, dos golpes, da tensão, da comemoração. Quem não estava lá, imagino, que como em grandes e raros momentos de glórias do nosso esporte, saiba onde assistiu o jogo e viu o Guga erguer o trofeu de número um do mundo. A ATP, com a nova campanha, resgata estes momentos e nos faz lembrar do que já pudemos nos orgulhar.

A frase destaque da página web criada para o ATP HERITAGE programa, diz tudo.

“É uma rara conquista, alcançada apenas pelos campeões, pelas lendas do nosso esporte, depois de um ano brutal, um teste de atleticismo, técnica, endurance e força mental: permanecer sozinho e vitorioso, no ranking do fim da temporada, como número um do mundo”

“It’s a rare achievement attained only by the legendary champions of our sport after a brutal year-long test of athleticism, technique, endurance and mental strength: To stand alone and victorious at year’s end as ATP World Tour No. 1.”

Coloco aqui a lista de todos os números do um mundo, com o  vídeo – “Veja o que é preciso fazer para ser número um do mundo”

Ilie Nastase

John Newcombe

Jimmy Connors

Bjorn Borg

John McEnroe

Ivan Lendl

Mats Wilander

Stefan Edberg

Boris Becker

Jim Courier

Pete Sampras

Andre Agassi

Thomas Muster

Marcelo Rios

Carlos Moyá

Yevgeny Kafelnikov

Patrick Rafter

Marat Safin

GUSTAVO KUERTEN

Lleyton Hewitt

Juan Carlos Ferrero

Andy Roddick

Roger Federer

Rafael Nadal

Novak Djokovic

 

 

 

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Campeão Djokovic, cada vez mais número um. Análise e entrevista.

Se 2011 foi o grande ano da carreira de Djokovic, ganhando o Australian Open, Wimbledon e o US Open, 2012 viu o tenista conseguir se manter no topo, disputando três das quatro finais de Grand Slam e ganhando o mesmo torneio em Melbourne. A temporada 2013, com o tricampeonato consecutivo na Rod Laver Arena, começa consolidando a condição de número um do mundo do sérvio.

Djokovic Australian Open campeao

Com muito menos drama, emoção e horas em quadra do que no ano passado quando precisou de 5h53min para derrotar Rafael Nadal, Djokovic venceuAndy Murray por 6/7(2) 7/6(3) 6/3 6/2 para conquistar o inedito tricampeonato consecutivo do Australian Open, na Era Aberta, o quarto da carreira na Oceania e o 6º Grand Slam para a sua coleção.

Federer, Nadal, o próprio Murray, ganham um ou outro torneio de vez em quando, mas aos pouquinhos Djokovic vai dominando o mundo do tênis, conquistando os sonhos de criancinha. Desde pequeno ele já dizia querer ser número um do mundo.

E o mais interessante é que faz tudo isso de uma maneira intensa e leve ao mesmo tempo. Fico perplexa como ele consegue dar conta de tanta coisa e fazer tudo parecer parte do trabalho, normal e divertido.

É intrigante – e isso ele não conseguiu explicar bem – como consegue jogar mais de 4 horas e voltar para a quadra 48h depois e derrotar Tomas Berdych, sem problemas e em seguida arrasar David Ferrer? Não reclamou das horas em quadra, do cansaço, apenas disse que estava fazendo tudo legalmente possível para estar em forma. E estava.

Entre um jogo e outro ele ainda se diverte. Entrou na quadra vestido de médico, no jogo dos Seniors, para acudir Henri Leconte; li que até algumas palavras em chinês ele falou com Jie Zheng; e muitas outras coisas que ele deve ter feito para se divertir que fogem aos nossos olhos.

A vinda dele ao Brasil, alguns dias depois de ganhar o Masters, mostraram a disposição e vontade dele de aproveitar o momento incrível. Mas até aqui fiquei surpresa com a quantidade de coisas que ele fez e todas parecendo curtir cada momento.

Ele tirou férias e que não foram muito longas e agora já está de novo com um trofeu de Grand Slam na mão.

A entrevista coletiva da vitória em Melbourne  – coloco alguns trechos – acho que dá para entender um pouquinho como funciona a mente do supercampeão Djokovic. Um tenista determinado, em busca da vitória, consagração, sucesso, que sabe o papel que tem no esporte, mas que consegue fazer as obrigações do dia-a-dia se tornarem, de certa maneira, prazerosas.

Djokovic Melbourne

 

Q. How hard was that match for you tonight?

NOVAK DJOKOVIC: It’s hard. I mean, when you play one of your biggest rivals and somebody that is in the top form in finals of a Grand Slam, there is a lot to play for. I think it went 2 hours, 20 minutes, the first two sets. I think that says enough about the intensity of the match. I kind of expected that. I knew that it’s going to be physically very demanding, a lot of long rallies, so I needed to hang in there. I’ve done that. There was a few turning points in the match. Maybe one of them was the second game in the second set when I was Love-40 against the breeze. He missed a few shots. I managed have that crucial hold. After that I felt just mentally a little bit lighter and more confident on the court than I’ve done in the first hour or so.

 Q. How does this compare with the others you’ve won, the feeling?

NOVAK DJOKOVIC: Every tournament, especially the major tournaments, is very special. So every win, of course also adding to that the history part, you know, winning it three in a row,it’s incredible. It’s very thrilling. I’m full of joy right now. It’s going to give me a lot of confidence for the rest of the season, that’s for sure.

Q. Andre Agassi always played verywell in this tournament. You got the trophy from him tonight. Is there something similar in your attitudes, styles, that means you tend to start the season in such terrific form?

NOVAK DJOKOVIC: Maybe the style of clothing that we had. He had many colors and I love colors, so on that regard maybe there is some similarities. But, no, also he’s I think one of the players that changed the game – not just the game itself, but also the way the people see it. He’s a legend of the sport, of course. He had so much success. He won everything: Gold medal, Olympic Games, Grand Slam, everything.vAlso he made a huge impact on the sport by changing the style. He was I think one of the first baseline groundstroke players on the tour. Most of the players before him were playing serve and volley. That’s where the game startedvto change a bit and you could have more players winning the events from the baseline. So it was obviously a big pleasure and honor for me to receive the trophy from him.

Q. What are your goals for the rest of the season? Is the French Open a priority for you now?

NOVAK DJOKOVIC: Priority for me now is to enjoy this victory. In life, you know, you don’t get many of the opportunities to win Grand Slams. As a tennis player, that’s a pinnacle of the ambitions and of the success.vSo I try to enjoy it for few days with the people I love the most, family, friends, and team. And then after I turn to the rest of theseason. It’s Davis Cup already coming up,vindoors, clay courts, next weekend, so that’s going to be a lot of fun (smiling).vAnd then after that, obviously — there is still four or five months till the French Open. Of course, I want to go all the way in French Open.vI went to the finals last year and had a great match against Rafa, but he’s always the favorite on that surface and he’s the ultimate player to beat on clay.vBut I think if I continue on playing well, stay healthy, I can have a chance.

 

Q. You had tough losses to Rafa and Roger and Andy in the last three Grand Slams coming in here. Going into today, any special motivation saying that you wanted anothervGrand Slam title?

NOVAK DJOKOVIC: What more motivation you need than from this trophy? Just seeing it and reading the names of the winners in last 50, 100 years, it’s incredible. To be also mentioned in the history aspect, you know, and winning three in a row, it’s a huge achievement. So I’m always motivated in every match that I play on. But of course Grand Slam finals are always bringing something new, something special to every player, and that’s where you want to perform your best.

Q. This final and last year were incredibly physical. Do you get a sense it’s taking stuff out of you or you’re just taking it in your stride?

NOVAK DJOKOVIC: Well, as somebody that has experiences playing on the big stage in Grand Slam finals, especially against the top guys, I expected that to happen. I tried to use that necessary experience in the past to implement that in my game, in my mental approach and mindset before this final. I didn’t expect an easy match. You never get the Grand Slam trophy in an easy way. You have to earn it. I’m very glad that I’m sittin next to it now.

Q. You spoke about Andre. Are you changing the game, too? If yes, in what aspect do you think?

NOVAK DJOKOVIC: I leave you guys to judge about changing the game or not. I’m just trying to play this game with 100% of devotion, love, passion, and fun also. I mean, 25 years old and I won six Grand Slams and have a lot of trophies. It’s amazing. You know, I’m just trying to embrace this moment and enjoy it as much as I can and see where tomorrow brings me.

Q. Do you switch from one surface to another surface?

NOVAK DJOKOVIC: That’s why I said it’s going to be a lot of fun next weekend to see how I can adjust to clay court in indoor conditions, playing away Davis Cup, which is always tricky. But, look, you know, right now my thoughts are going in this trophy, enjoying as much as I can. Hopefully I’m going to have time to recover and get ready for that tie.

Q. Do you think you’re the funnest guy in players nowadays?

NOVAK DJOKOVIC: Do you think (smiling)?

Q. I also heard from some ballkids, they said you are always humor. I notice you said hello to Jie Zheng in Chinese in the press conference, too. I want to know about your philosophy in life for humor?

NOVAK DJOKOVIC: It’s tough to find a rational answer for that question. But the only thing I can say is I try to enjoy what I do and every moment of the life that I have is a blessing. There is so many athletes, professional tennis players around the world and it’s such a global sport, they want to be the best in what they do. They want to succeed. Many of them, they don’t succeed in the end. I’m fortunate to have this opportunity and to succeed. I mean, what else can you do but to be happy and try to, you know, bring that joy to the other people around, especially in the tournaments. Everybody has bad days. I’m not always funny or laughing. It’s normal. But generally I’m aware of the fact that it’s an incredible trip for me, you know, being a professional tennis player.

 

I don’t know if you’re informed or not. I got the permission to leave tonight actually very early in the morning, not tomorrow. So I’m very sorry, and I apologize for not talking to you furthermore tomorrow.The main reason for that is because I want to get to Europe as quick as possible so I can be ready for the Davis Cup tie. I hope I find your understanding for that.

In the end, there is a little tradition that we try to initiate in World Tour Finals in London, the end of the year, the last press conference, gave chocolate to all the people who were in the press. I want to start the year with the samething, if you allow me. Let’s keep it sweet.

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Nós também “vivemos” por jogos épicos como o Djokovic x Wawrinka

Mais uma vez o tênis saiu vencedor. Quantas vezes já escrevi essa frase? Não importa. Ao ouvir Novak Djokovic falar em quadra, depois de passar 5h02min lutando para derrotar Stanislas Wawrinka por 1/6 7/5 6/4 6/7 12/10, nas oitavas-de-final do Australian Open, que é “por momentos como esses que ele joga tênis,” fiquei pensando que é por isso também que todos nós assistimos, acompanhamos e somos fãs deste esporte.

Novak Djokovic Australian Open

Sem contar o sono de quem ficou a madrugada toda acompanhando o Australian Open, quem não teve vontade de pegar a raquete e ir para a quadra depois de assistir esse épico?

 

Outro dia, conversando com uma amiga jornalista, estávamos falando sobre o porque de termos escolhido essa profissão. Uma das razões, sem dúvida, foi para estar onde a notícia acontece, para poder escrever sobre momentos como este, mesmo não estando em Melbourne.  Quem assistiu essa partida sentado na Rod Laver Arena não vai esquecer jamais.

É por isso, por jogos como estes, também que o fã de tênis acompanha o esporte.  Como já escrevi ontem, se fosse um jogo 6/3 6/2 6/3 do Djokovic ganhando do Wawrinka, todo mundo teria voltado pra cama, cochilado, ficaria zapeando com o controle remoto. Mas não. Não desgrudamos o olho da TV.

O jogo épico entre Monfils e Simon já ficou para trás. Djokovic e Wawrinka superaram em tempo (os franceses ficaram 4h43min em quadra) e em nível técnico. Mostraram para o público uma diferença notável. A do físico. Apesar de ambos estarem cansados – quem não estaria jogando cinco horas? – estavam muito mais fortes do que os franceses.

Li a entrevista do Simon no dia seguinte após a batalha contra o compatriota e fiquei um pouco perplexa com a resposta do número dois francês, quando perguntaram se ele não teria que melhorar o físico, fazendo uma comparação com Murray que havia melhorado muito. A resposta dele foi que o tipo físico dele era diferente do de Murray e que nunca seria igual ao britânico. Claro, cada um tempo um corpo, mas hoje em dia, no tênis, quem não tem resistência física e mental não consegue se recuperar.

Não estou muito preocupada com as condições de Djokovic para enfrentar o Berdych na próxima rodada. Mas, com as condições de Simon estou, e muito. Como ele mesmo disse, Murray era magrinho, fraquinho e melhorou muito. Porque ele não pode evoluir também? Só assim conseguirá passar para um outro nível.

Wawrinka x Djokovic Australian Open

Wawrinka aguentou o jogo de igual para igual com Djokovic, porque teve físico para isso. No final, Djokovic foi um pouco mais forte mentalmente e contou com a experiência nesses jogos longos, como ele mesmo admitiu que fez a diferença.

 

Como em tantos jogos, não só no Australian Open, que acabaram tarde, que levaram os tenistas ao limite, a serem chamados de super-tenistas, quem ganha é o tênis. Pelo menos no curto prazo.  O #ausopen e #wawrinka estavam alternando a segunda posição nos assuntos do momento no twitter, perdendo só para o #arsenal. O jogo já ganhou espaço nos principais meios de comunicação mundo afora e nem foi uma final.

O que jogos como esse trazem, são pessoas que não são tão fãs de tênis, comentando sobre a partida, onde quer que você vá.

 

Durante o jogo vi sugestões de gente que vive e viveu do tênis, dizendo que o quinto set deveria ser um tie-break no Grand Slam, como acontece no US Open. Um dos favoráveis a essa mudança de regra foi Ivan Ljubicic. Tenho dúvidas, mas não acho uma má ideia.

O jogo seria emocionante da mesma maneira, os tenistas seriam mais preservados e as transmissões de televisão seriam um pouco mais previsíveis. Mas é justo um jogo de cinco sets acabar num tie-break? Se acabasse no tie-break saberíamos o limite de um tenista? Não sei. Mas precisamos saber?

 

Pensamento que merece aprofundamento, estudo e enquete com os próprios tenistas.

Com certeza vai ser pauta entre os jornalistas de tênis e quero ver o que jogadores, dirigentes, redes de televisão tem a dizer sobre isso.

 

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Nadal, Isner e Tião Santos: coragem de enfrentar, em Paris e no Jardim Gramacho

 

Se na segunda-feira já estava com a sensação que Roland Garros havia de fato começado, com jogos relevantes e emocionantes, então hoje, o Grand Slam pegou fogo.

Não pude assistir o jogo inteiro do Nadal e do Isner e até agora, com o sol já nascendo em Paris na quarta-feira, não tive tempo de ler as entrevistas coletivas de ambos os jogadores, as matérias que escreveram por aí, enfim, fazer o trabalho normal de um jornalista.

Assisti os dois primeiros sets e tive que sair para um evento com o Tião Santos, na Coca-Cola. É a semana do otimismo e o Tião foi palestrar para uma seleta plateia sobre reciclagem, ao lado de Marcos Simões, vice-presidente de comunicações e sustentabilidade da Coca-cola e do economista Sergio Besseman.

Saí de casa de olho no live scores e no twitter para acompanhar o desenrolar do jogo. Lembro que quando vi o sorteio da chave e me deparei com Nadal x Isner na primeira rodada, logo pensei que poderia ser um jogo perigosíssimo pro número um do mundo.

O Larri sempre me dizia: você consegue ganhar desses caras, dos tops, numa primeira, segunda rodada, mas não quando o torneio já está no meio ou chegando mais pro fim. Aí fica bem mais difícil. Primeira rodada é sempre complicada, ainda mais em Grand Slam. Isso ficou na minha cabeça…

Escutava o debate, com um olho para o palco e o outro na tela do telefone.

Quando o Isner ganhou o terceiro set, comecei a ler os twits dos colegas jornalistas de Roland Garros e mesmo muito distante pude sentir toda a agitação que estava se passando na sala de imprensa, na tribuna dos jornalistas na quadra Philippe Chatrier, nos bastidores do circuito.

Já começavam a perguntar: será que teremos agora um novo número um do mundo? Se Nadal perder, Djokovic vira o primeiro do ranking.

O que vai ser mais marcante na carreira de Isner, ganhar do Nadal em Roland Garros ou o recorde do jogo mais longo da história?

É a primeira vez que Nadal joga uma partida de cinco sets em Roland Garros..

Ao mesmo tempo que lia os twits ouvia o que os palestrantes falavam e de repente surgiam frases do tipo: “Reciclar no Brasil, fazer parte do movimento dos catadores é ter coragem de enfrentar.” Isso porque no Brasil, 90% da reciclagem é feita pelos cataores e apenas 1% do lixo do País é reciclado. Ouvia isso e pensava, o Isner entrou em quadra hoje com coragem de enfrentar o Nadal e de arriscar.

Vivemos hoje tempos interessantes e tempos interessantes são trabalhosos. Que tempos interessantes vivemos no tênis mundial de hoje em dia.

E aí, quando a palestra estava acabando, surge outra frase importante ligada aos materiais recicláveis. “A maior das liberdades é você se libertar do medo.”

Isner se libertou do medo de enfrentar Nadal em Roland Garros, teve liberdade para jogar todo o tênis que sabe. Os catadores tem liberdade e não tem medo de ninguém. Vão atrás do que querem, do sonho de um dia após o outro ter uma vida melhor e com isso transformam o país.

Ouvia as frases, pensava no jogo, lia os twits e por um momento fiquei até preocupada, mas depois, quando Nadal quebrou o saque do americano no quarto set, deu a sensação de que não perderia mais o jogo.

Saí do evento em Botafogo, no Rio e a partida não havia acabado. Fui para Jardim Gramacho, para outra ação com o Tião. Entregar cestas básicas que ele ganhou ao participar de um evento do Pão de Açúcar, para 100 famílias que tem integrantes sofrendo de tuberculose.

Encontramos o pessoal do Pão de Açúcar logo na entrada da ACAMJG (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis) e fomos com o Tião entregar algumas cestas bem na entrada da rampa do maior aterro sanitário do mundo a céu aberto. É um dos lugares mais chocantes que já estive na minha vida. Não pelo odor, sujeira, etc, mas sim por ver que pessoas que trabalham, que convivem conosco diariamente, vivem em condições como aquelas. Lá, olhando para os barracos eu não conseguia mais checar o telefone para saber do resultados do jogo. Parecia estar em outro mundo, bem mais distante do que os aproximadamente 5 mil km que separam a França do Brasil. Ou será que a realidade de Roland Garros é irreal?

Enfim, de volta ao centro do Rio de Janeiro, vi que Nadal havia vencido.

Como disse, por um certo momento temi pelo espanhol, mas no fim, foi um dia de emoções em Roland Garros, para incendiar o torneio logo no terceiro dia de disputas. Foi um dia de chamar a atenção das pessoas para o trabalho dos catadores e de mostrar que também como pequenas ações podemos fazer muitas coisas, mas que a principal delas, seja em Jardim Gramacho ou em Roland Garros é ter a coragem de enfrentar e se libertar do medo.

Ps – foto do Nadal é da Cynthia Lum – nossa fotógrafa que está em Roland Garros. Acompanhe também o blog dela direto de Paris: http://cynthiasinsiderblog.wordpress.com/

 

 

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