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Wawrinka, campeão “surpresa” de Roland Garros, até para ele mesmo

Djokovic esperou um ano para ter uma nova chance de ganhar Roland Garros. Há semana e semanas ele era tido como o favorito para erguer o Trophee des Mousquetaires. Mas, ele terá que aguardar mais 12 meses para tentar completar o Grand Slam. A vitória ficou com o suíço Stan Wawrinka. Em quinzena inspirada, ganhou de Federer nas quartas, de Tsonga na semi e do quase imbatível sérvio na final, por 4/6 6/3 6/4 6/4.Wawrinka é campeão de Roland Garros
Treinado por Magnus Norman, Wawrinka recebeu o trofeu das mãos de Gustavo Kuerten, que foi recebido com gritos de “Guga, Guga, Guga.”

O brasileiro, curiosamente derrotou Norman na final 15 anos atrás. “Esse trofeu também é para você,” dedicou Wawrinka na cerimônia de premiação.
Este foi o segundo título de Grand Slam do suíço, campeão do Australian Open no ano passado.
Número um do mundo, Djokovic não perdia desde fevereiro, quando foi derrotado por outro suíço, Roger Federer na final de Dubai.

“Perdi para um jogador que foi melhor, jogou um tênis corajoso e que mereceu vencer,” disse Djokovic, que foi às lágrimas na cerimônia de premiação com a ovação de 2 minutos do público na Philippe Chatrier.
Desde 2005, quando a Era Nadal começou em Paris, Wawrinka é apenas o segundo jogador diferente a erguer o Trophee des Mousquetaires. O outro foi o compatriota Federer em 2009.

Wawrinka campeão de Roland Garros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dias atrás Wawrinka, que venceu o torneio juvenil em Paris em 2003, chegou a afirmar que ganhar Roland Garros para ele era algo bem distante “Eu via os outros jogadores ganhando e achava que eram todos mutantes.”

Hoje, com o Trophee des Mousquetaires na mesa da sala de entrevistas de Roland Garros, junto a seu shorts que deu o que falar, Wawrinka confessou que não achou que fosse vencer outro Grand Slam e que não esperava jogar tão bem a final. “Está difícil de acreditar. Não imaginava ir tão longe na minha carreira e jogar uma final desta maneira. Não demonstrei, mas estava bem nervoso.”

Diana Gabanyi

Fotos de Cynthia Lum

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O Roland Garros mais interessante dos últimos tempos

roland garros 2014Há tempos, ou melhor, há anos que não chegávamos nesta fase da temporada com tantas dúvidas. Com Roland Garros marcado para começar daqui a uma semana, pela primeira vez em muito tempo, Nadal não chegará à capital francesa com uma série de vitórias seguidas e um número de títulos impressionantes. Mas, não é só ele. Os outros tenistas tops também não dominaram os últimos meses no circuito. Por isso, este Roland Garros, mesmo antes de começar, já promete ser um dos mais interessantes dos últimos tempos.

Claro que não dá para dizer que o oito vezes campeão de Roland Garros não é um dos favoritos a erguer o Trophee des Mousquetaires, ainda mais em um Grand Slam e em jogos de cinco sets. Qualquer um que ganhou um torneio oito das últimas nove vezes será sempre favorito, mas a condição é bem distinta dos anos anteriores. Mesmo tendo sido campeão do Rio Open e do Masters 1000 de Madri, Nadal “não sobrou” em quadra, passou sim muita dificuldade e precisou de toda a sua força mental para vencer jogos que antes ganhava em menos de uma hora.

Novak Djokovic derrotou o número um do mundo Nadal na final de Roma e foi até a semi em Monte Carlo. Não jogou em Madri com lesão no punho. Apesar de ter vencido o Rei do Saibro no Foro Itálico, Djokovic também não teve vida fácil no torneio. Precisou vencer diversos jogos em três sets, mas segue confiante para Paris, onde tentará vencer o único torneio do Grand Slam que falta em seu currículo.

rafael nadal roland garros 2014djokovic roland garros 2014

 

 

 

 

Roger Federer pouco jogou na temporada de saibro. Foi vice-campeão em Monte Carlo, pulou Madri para acompanhar o nascimento dos gêmeos Leo e Lenny e em um dia de muito vento na capital italiana, perdeu na estreia em Roma. Chegará em Roland Garros com menos jogos do que está acostumado, mas jogando muito melhor do que em 2013. Federer roland garros

Stanislas Wawrinka ganhou o primeiro Masters 1000 da carreira em Monte Carlo, mas depois não conseguiu avançar nem em Madri, nem em Roma. O campeão do Australian Open chegará a Porte DÁuteil com muitas dúvidas na cabeça.

David Ferrer, também acostumado a brilhar na temporada de saibro, não chegou a ter uma gira sul-americana fantástica, apesar do título em Buenos Aires. Foi à semi em Monte Carlo e Madri, mas parece que ainda falta algo para o jogo do vice-campeão de Roland Garros do ano passado chegar onde estava 12 meses atrás.

Andy Murray até que fez um bom torneio em Roma, mas também pouco jogou no saibro e deve estar com a cabeça mais voltada para Wimbledon do que a terra vermelha de Paris.

 

Tomas Berdych fez uma temporada de saibro sem grandíssimos resultados. Todos sabem que a “terre battue” não é o seu piso predileto, mas o checo não chegará a Paris no auge da forma. Ele até foi vice-campeão do Portugal Open, mas não foi o suficiente para elevar seu nível de jogo.

 

Dimitrov tennis star Os novatos que brilharam nas últimas semanas, Grigor Dimitrov, Kei Nishikori e Milos Raonic, já não tão novos assim, mas pertencentes a uma geração diferente a dos big 4, tem a chance de mostrar a que vieram. Mas, será que eles estão prontos fisicamente para duelar com os melhores em jogos de cinco sets durante duas semanas, no mais desgastante dos Grand Slams. Eles chegaram perto de bater os tops nas últimas semanas, mas no momento final foram superados pelo próprio corpo ou pela mente ainda em formação de super campeão.

A discussão em torno dos franceses sempre acontece quando chega esta época do ano. Gael Monfils, Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet, Gilles Simon e Julien Benneteau serão os nomes mais invocados nos próximos dias em Paris. Mas, será que algum deles está pronto para erguer o trofeu que pela última vez foi levantado por um francês há 31 anos, com Yannick Noah? Monfils, apesar de pouco ter jogado nas últimas semanas, acredita no seu potencial em Roland Garros. Já afirmou que cresce de produção quando joga na sua casa e que sonha com o título. Até mesmo lembrou a posição de número 66 de Gustavo Kuerten, quando o brasileiro venceu o Grand Slam parisiense pela primeira vez.

Tsonga também continua com discurso otimista, mesmo sem ter ganhado um título no saibro ou feito uma final neste 2014 na terra batida.

Gasquet nem sabe se poderá jogar. A lesão nas costas é mais grave do que se imaginava e ele só tomará uma decisão um dia antes de Roland Garros começar.

Os outros correrão por fora, bem por fora.

Os argentinos que durante anos foram destaque da temporada de saibro chegarão a Paris sem nenhum tenista cabeça-de-chave e com apenas 6 (com Ormaechea) representantes na chave principal. Não que isso seja pouco, especialmente comparado ao Brasil que vai apenas com Thomaz Bellucci e Teliana Pereira, mas para quem já teve uns 14 na chave, é quase preocupante.

serena williams champion tennis

E entre as mulheres, dá para imaginar alguém além de Serena Williams e Maria Sharapova brigando mesmo pelo título. Podemos falar em Li Na, mas a chinesa não teve uma super temporada de saibro, assim como a polonesa Agnieszka Radwanska.

A novata Simona Halep, agora no top 5, pode fazer bonito, mas ainda deve precisar de uns anos para vencer a Coupe Suzanne Lenglen.

Ana Ivanovic vem fazendo a melhor temporada dos últimos tempos, mas na hora final, ainda está faltando aquele plus das campeãs. O mesmo podemos dizer da compatriota Jelena Jankovic.

Flavia Pennetta ganhou Indian Wells, mas depois não avançou muito nos torneios no saibro. sharapova paris 2014

Entre as francesas, Alize Cornet será o centro das atenções, seguida pela novata Caroline Garcia. Mas nenhuma delas venceu o suficiente até agora para dar esperança de título.

Pode ser que uma ou outra tenista do estilo de Carla Suarez Navarro ameace Serena ou Sharapova no início do torneio, mas não devem passar de um jogo apertado para as duas últimas campeãs em Paris.

A pergunta é quem vai conseguir ir mais longe, além de Serena e Sharapova.

E que o torneio que mais exibe o tênis arte comece!

Desta vez assistirei de casa, já sentindo falta de estar em Paris, mas pelo mais nobre dos motivos. Não, não vou cobrir a Copa do Mundo, estarei de licença maternidade.

 

 

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Com o início de Wimbledon, tudo será diferente

Amanhã tudo será diferente. As conquistas das últimas duas semanas nos ATPs e WTAs da grama, a preparação, as controversas entrevistas e as previsões todas ficam para trás. Quando o primeiro saque for dado no All England Lawn Tennis & Crocquet Club, para a disputa da edição 2013 torneio de Wimbledon, tudo isso parecerá história.  All England Lawn Tennis Crocquet Club

A sensação de chegar a uma cidade bucólica do interior, ao desembarcar na estação de Southfields do metrô, também será outra. A visão é só de cabeças a sua frente, até os portões do AELTC serem avistados.

E com os portões abertos e os jogos em andamento, tudo o que aconteceu nas últimas semanas fará parte do passado. Até mesmo o tão comemorado primeiro título de Nicolas Mahut, campeão em s’Hertogebonsch, no sábado, aos 31 anos de idade, já será história. O perdedor mais conhecido da história – foi derrotado por John Isner no jogo de 11h05min em Wimbledon – já estreia nesta segunda em Wimbledon, contra Jan Hajek.

Nadal Wimbledn  Rafael Nadal que gostaria de ter jogado um torneio antes de Wimbledon e falou muito do calendário, já estará em quadra diante de Steve Darcis. Federer Wimbledon

Roger Federer, o atual campeão, sete vezes vencedor na “Catedral do Tênis,”e que passou um tempão na entrevista coletiva de domingo falando dos 10 anos do primeiro título em Londres, de Rafael Nadal, do piso mais lento hoje do que anos atrás, estará completamente focado no Grand Slam e no seu adversário, Victor Hanescu. Até o título que ele ganhou em Halle, há uma semana, já parece distante.

Murray WimbledonAndy Murray falou, como quase que diariamente, da pressão de vencer Wimbledon e de como tudo mudou depois do ouro olímpico no ano passado. Mas, o que importa estará do outro lado da rede da quadra central, Benjamin Becker.

Novak Djokovic expressou seus sentimentos em relação à derrota na semifinal de Roland Garros para Rafael Nadal. Disse que assistiu o ponto em que toca a rede na noite depois da derrota e que precisou de uns dias para descansar o corpo e a mente da pressão que tinha se colocado para vencer o Grand Slam francês. O sérvio falou da chave (Federer, Murray e Nadal estão na chave de baixo), teoricamente mais fácil para ele. No entanto, até todos eles chegarem às quartas-de-final, há quatro jogos para vencer antes e o primeiro desafio de Novak é contra Florian Mayer. Djokovic Uniqlo

E como todos disseram repetidas vezes, it is what it is. É o que é. O sorteio da chave foi bom? Nadal deveria ter tido outra classificação? O tie-break no 5º set deve acabar? Daria para ter jogado um outro torneio antes? Enfim, nada disso importa. O que vale é a bola em jogo.

Depois das controvérsias causadas por Ernest Gulbis, em Roland Garros, falando de quão “chatos”os jogadores tops se tornaram, sem falar o que pensam, imitando o estilo de Roger Federer, de ser agradável com todos, Serena Williams e Maria Sharapova viraram atração principal também fora das quadras na Inglaterra, desde a publicação da entrevista da americana à Rolling Stones.

Como ela mesmo explicou na entrevista da campeã, neste domingo, em Wimbledon, não tomou os cuidados necessários ao passar um dia com um repórter, em casa, nas quadras de treino e no salão de beleza. Não se esquivou do que disse sobre a vítima de um estupro e do que teria falado supostamente sobre Sharapova (uma jogadora do top 5 que só diz: eu esto feliz em todas as entrevistas, porque está apaixonado por alguém com black heart e que nunca será convidada para as festas cools). Reiterou o que já estava claro na reportage da Rolling Stones, que ambas as declarações não tinham vindo de uma pergunta. E sim de uma conversa telefônica que o repórter ouviu e de um comentário num salão de beleza.

Como de costume, não falou sobre a sua vida pessoal.

Jornalistas tentaram de algumas maneiras perguntar sobre o treinador Patrick Mouratoglou, o namorado de Serena a qual Sharapova se referiu na entrevista de sábado. “maybe she should talk about her relationship and her boyfriend that was married and is getting a divorce and has kids.
Ainda agora escrevendo essas linhas me choco com os comentário de Maria.  Há muitas coisas no mundo do tênis e acho que em todo lugar, que todo mundo sabe, mas ninguém comenta e Sharapova foi lá e disse.

No entanto, amanhã, a adversária de Maria do outro lado rede será a francesa Kristina Mladenovic, enquanto Serena espera mais um dia para estrear contra Mandy Minella. Sharapova Wimbledon

Victoria Azarenka, no meio disso tudo, ficou praticamente esquecida. Sua entrevista teve apenas cinco perguntas e ninguém nem se quer perguntou a opinião dela sobre a participação de Red Foo no pré-quali do US Open.

Mas, também, o que isso importa? Nada. O que vale é o primeiro saque que será dado amanhã e quem, daqui a duas semanas, sairá com o trofeu de campeão e de campeã. Aí sim, todas essas histórias, controvérsias e falações, parecerão que nem aconteceram.

 

PS – para quem se interessar coloco trechos da entrevista da Serena aqui

Q.  Yesterday Maria Sharapova made some pointed comments about your personal life, particularly regarding the divorce of your boyfriend.  I wonder how you felt about her bringing it up and whether you want to say anything in response?

SERENA WILLIAMS:  I definitely was told of the comments.  I definitely like to keep my personal life personal.  I think it would be inappropriate for me to comment on it. But, yeah, I’ve always, in the past ‑ you guys have known ‑ I’ve kept my personal and professional life very private.  I’m going to continue to do that.

 Q.  Has it been tough dealing with the fall‑out of that particular interview in the last week leading up to such a big tournament?

SERENA WILLIAMS:  Uhm, it definitely hasn’t been easy.  And I feel like I really wanted to say, I apologize for everything that was said in that article.  I feel like, you know, you say things without having all the information.  It’s really important before you make certain comments to have a full list, have all the information, all the facts.  I reached out to the family immediately once the article came out, and I had a really productive, sincere conversation with the mother and the daughter.  We came to a wonderful understanding, and we’re constantly in contact.

   Q.  What was your reasoning behind doing such a big interview coming up to Wimbledon?  Do you regret after all this fall‑out doing that interview?

SERENA WILLIAMS:  The interview was done a long, long, long time ago.  I want to say in February.  I think everyone definitely has different regrets in different forms. For me, I take full responsibility.  Like I said, I definitely wanted to apologize to the family.  They’ve been through so much.  In talking to them and learning the whole story, you just learn how strong the young girl is, how strong she’s been able to make me through this process, which I think is incredible. I really take pride.  I’m glad that I’ve got a chance to get to know the family.

Serena Wimbledon

  Q.  You said that the comments about the Steubenville matter were not exactly what you wanted out there.  Can you describe your thoughts about what was out there in the column about Sharapova, or at least was inferred about Sharapova?

SERENA WILLIAMS:  Well, when the article came out I immediately reached out.  One of the first things I did was reach out to the family.  Not only that, I made it a point to reach out to Maria, as well, because she was inadvertently brought into the situation by assumptions made by the reporter.  I personally talked to Maria at the player party, incidentally.  I said, Look, I want to personally apologize to you if you are offended by being brought into my situation.  I want to take this moment to just pour myself, be open, say I’m very sorry for this whole situation.

  Q.  What are your thoughts about what’s taken place since, given that apology you made?

SERENA WILLIAMS:  I don’t really have thoughts.  I think it’s important what I’ve learned this week, mostly that it’s so important to know all the facts before you make a comment or before you make an assumption. That’s something I’m still learning.  I’m still every day learning and experiencing and trying to grow.  I feel like, until you know the facts, that’s all you can do.

Q.  What did you make of the Rolling Stone article on the whole?  There’s a whole lot in there.  When you’re reading it, what did you think about it?

SERENA WILLIAMS:  I thought that the article was interesting, for lack of a better word.  I think we all may know deep, you know.  But it was what it was. I think, you know, I’ve been spoiled dealing with professionalism here in the tennis world.  I’m used to dealing with professional reporters.  I have people come to my home.  I have great conversations. I’m used to dealing with these people not writing or commenting on a private conversation that I may have or kind of listening in or eavesdropping and then reporting on it.  You guys have completely spoiled me. With that being said, I’ve been in the business for a little over 200 years, so I should definitely, definitely know better (laughter).  I should know better to always have my guard up. Fortunately, as you’ve seen throughout the years, I’ve completely let my guard down with you all.  I definitely want to continue to do that because I really, you know, appreciate you reporters.  I just want to keep that going.

  Q.  You’ve always had strong opinions and you’ve always stood behind what you said.  Why did you feel like you had to apologize to Maria?

SERENA WILLIAMS:  Well, I feel like Maria, unfortunately, was inadvertently brought into a situation she should have never been brought into?

 Q.  By you or by the reporter?

SERENA WILLIAMS:  Well, I just feel like she was brought into the situation, inadvertently, a situation she never should have been brought into.  For me always, I definitely stand up, but I’m the first person to apologize.  I’m the first person to reach out to individuals and people if I feel that something may have hurt them or something may have been misconstrued. So, yeah.

    Q.  So when you read the interview, did you say, Oh, no, I can’t believe I said that about the top five player?

SERENA WILLIAMS:  Oh, about the top five player?

Q.  Yeah.

SERENA WILLIAMS:  I feel like what happened, if you read the interview, I was involved in a private conversation that he even wrote in the article that he said he was listening to.  I take full blame and responsibility for that because I’ve been in the business for years and years and I should always in a way have my guard up.   It was also, I think, personally a little inappropriate to comment or report.  I’ve never had that problem with anyone in this room, to report on a private conversation.

Q.  Will you look forward to a rematch of the French Open final here with a little more interest?

SERENA WILLIAMS:  Absolutely.  I think Maria and I have great matches.  I think it’s great for women’s tennis when we play each other.  The same when Venus and I play each other, or me and Victoria.  When we’re in the final, it’s a really, really good matchup.  I think we both have so much intensity on the court, and we just really love the game.

 Q.  Did you tell her it wasn’t you or did you just say, I’m sorry I said this about you?

SERENA WILLIAMS:  What I told her was ‑‑ I never told her it wasn’t me, quite frankly, no.

Q.  On the same note, did she accept that apology or walk away?

SERENA WILLIAMS:  Well, we always have great conversations, so I believe that she definitely did accept it.

Q.  In view of that, are you disturbed by her reaction to your obviously genuine apology, that she came in here and said what she said about matters that you would like to keep private and personal?

SERENA WILLIAMS:  You know, I’m not really gonna comment on that, whether I’m disturbed or not.  I know she also said that I should definitely focus on the tennis here, and I feel like that is another thing I can definitely take her advice on. Maybe I wasn’t focused enough in the past on tennis.  I’m definitely going to try to focus on that for the next two weeks.

  Q.  What does your coach mean to you personally and professionally?

SERENA WILLIAMS:  Well, Patrick, he means a lot to me.  I was just talking to him randomly a couple days ago, and I said, Wow, in a year we’ve won three Grand Slams, two gold medals, a Championships.  And he said, You’ve won 77‑3.  I said, Really?  He’s like, That’s pretty good.  I said, No, it could be better.  I appreciate that we can definitely continue to motivate each other.  With that being said, when I’m at home, I always work with my father.  My father still is completely 100% involved in my tennis.  I do a lot of things with him, as well.

   Q.  How are you a different person because of that alliance, would you say?

SERENA WILLIAMS:  Uhm, I would say that I am definitely more, if possible, an intense person.  But I think the intensity being all towards the game, like all towards when I play, all towards hitting the ball. So I think I take more pride into every stroke, into every tournament that I play, into every match that I play, and I think that’s one big change that has happened in my career.

Q.  You’re on one of the greatest runs in history.  It’s like no other player can touch you right now.  Do you feel like, between Sloane Stephens’ comments earlier and Maria’s comments, that they’re trying to attack you mentally because they can’t touch you on the court?

SERENA WILLIAMS:  That can be one way to look at it.  I don’t think about that, however.  I just think about ‑‑ when I’m on the court I just play my match.  I do the best that I can.  If I happen to lose, then, you know, I go home and I try to work harder.   I see a lot of people on this tour that does the same thing.  When they lose, they go and work harder and they improve.  That’s what sport is all about and that’s what I try to do, as well.

  Q.  All these stories about you and Maria, do you think they create problems or they’re not so important?  Or do you think they’re important just for the media?  And the reactions of the people who normally don’t care about tennis, do you think that helps or is bad for the tennis?  Doesn’t make any change?

SERENA WILLIAMS:  I don’t know.  I feel like it definitely brings attention to tennis; however, I’ve always been a tennis player.  I have a fashion business.  Yeah, I do other things.  There’s one thing I’m really good at, and that’s hitting the ball over a net in a box.  I’m excellent on that.  And that’s what I’m going to continue to do while I can.

Q.  You mentioned your 77‑3 record since you started with Patrick.  How much of the credit do you think he deserves for that?

SERENA WILLIAMS:  He deserves a lot of credit.  We work together as a team.  It’s not just him.  My dad was onboard for some of those wins.  Sasha, Esther, they’re onboard for every single one of those wins.  My mom is, as well. So it’s a team effort.  You see the tennis player.  You see me sitting here talking to you all.  Really it should be me, my dad, my mom, Patrick.  Jill is looking at me, so it should be Jill. You never really realize the complete effort that goes into making one champion. I feel really, really fortunate to have not only Patrick, who I think does a great job with coaching me, but as well as the team.

Fotos de Cynthia Lum

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Com Ferrer, Roland Garros volta a ter final espanhola.

Desde o início Era Nadal não houve mais final espanhola em Roland Garros

Lembro como se fosse ontem de quando vi dois espanhóis na final de Roland Garros. Era 1995 e Sergi Bruguera derrotava Alberto Berasategui para conquistar o bicampeonato em Paris. Neste domingo, a capital francesa recebe uma outra decisão espanhola entre o heptacampeão Rafael Nadal e David Ferrer, que joga a sua primeira final de Grand Slam. David Ferrer Roland Garros

Dominantes no saibro, presentes em diversas finais de Roland Garros, nenhum outro espanhol depois que Nadal venceu o seu primeiro Tropheé des Mousquetaires, voltou a jogar uma final em Paris.

De 1993, ano do primeiro triunfo de Bruguera, 10 espanhóis jogaram a final de Roland Garros. Bruguera foi campeão em 93 e 94 e vice em 97, perdendo a final para Guga.

Moyá e Corretja decidiram o título de 98, com Moyá recebendo o Trofeu das mãos de Pelé.

Três anos depois, Corretja voltava à final em Roland Garros, mas perderia para Guga.

A decisão de 2002 foi entre dois espanhóis novamente, com Albert Costa ganhando de Juan Carlos Ferrero, que viria a ser campeão em 2003.

Dali em diante, a Espanha se resumiu a Nadal.

Gaudio ganhou em 2004, com vitória sobre o compatriota argentino Guillermo Coria.

A Era Nadal começou em 2005 e dali em diante só deu ele em Paris. Almagro, Robredo, Moyá e Ferrer pararam nas quartas-de-final e no ano passado, Ferrer chegou até a semi.

O mesmo Ferrer decidirá o título com Nadal, na primeira final de Grand Slam que disputa.

Se aos olhos dos fãs o número 2 espanhol parece um jogador sem muita graça, no circuito é elogiadíssimo por seu jogo de pernas e devolução. O tio e técnico de Rafael, Toni Nadal, chegou a afirmar em entrevista para a imprensa francesa que Ferrer se movimenta inclusive melhor do que Djokovic. “Ele não precisa mais provar que não é um jogador de 2º nível. Os resultados mostram. Já fez semifinal de Grand Slam, ganhou Master 1000..” Palavras do tio Toni.

Talvez seja difícil entender Ferrer porque ele também não é dos mais emotivos em quadra e fala pouco fora dela. Prefere viver sem grandes extravagâncias, longe dos flashes e do glamour que a vida de tenista top te propicia.

“Eu sei que vocês querem que eu fale de drama, de algo a mais, mas não tenho o que dizer,”  foi o comentário dele em um encontro com alguns jornalistas que participei antes do jogo com Tsonga, no Village de Roland Garros. Os “periodistas”espanhóis tentaram extrair informações de Ferrer de todos os jeitos, mas não conseguiram. E eles já sabem que ele é assim, um lutador em quadra, fiel – está há anos com o mesmo técnico – Javier Piles – e os mesmos patrocinadores, mas um homem de poucas palavras.

Rafael Nadal Roland Garros

O que ele e todo o público espera é que a final não seja de poucos games. Todos já consideraram a vitória de Nadal sobre Djokovic, por  64 36 61 67 97, uma decisão antecipada.

Ferrer não precisou fazer a metade do esforço do compatriota para chegar à final. Ganhou de Tsonga por 61 76 62 e mais parecendo o Nadal de outros anos, vai à final sem ter perdido nenhum set.

A entrevista pós jogo de Ferrer deixa claro que ele não quer fazer papel de coadjuvante na Terra de Nadal.

Confira alguns trechos.

 

Q.  Congratulations.  Can you give us an idea as to how excited you are to be in the final finally?

DAVID FERRER:  I’m very, very happy, sure, no?  This tournament is very special for me and to be the first final of Grand Slam in Roland Garros is amazing, no?

Now I want to enjoy this moment, to rest tomorrow, and to try my best in the final.

Q.  It’s come in your 42nd major.  Did you ever believe that you would get to this point?  Did you worry that you wouldn’t make a Grand Slam final?

DAVID FERRER:  Well, it’s a dream for me to be a final of a Grand Slam, and Roland Garros is more important for me.  Now, of course, the final I will fight.  I will try to do of me, and I don’t know.  I will play against Rafael, and it’s very important for us because, you know, we are Spanish players and this is very important for the country, also.

Q.  Rafa’s only lost one match here, so is it hard not to think he’s maybe a little bit unbeatable here?  And do you think you can be the guy to make the second beating of Rafa here?

DAVID FERRER:  Well, is very difficult to beat Rafael in all the surfaces, but in clay court is more difficult. I think I need to play my best tennis for to beat him.  I need to play very aggressive all the match, and to do my best tennis.

  Q.  How do you feel from the body, like the physical condition?  You were much faster than Rafa today.  Do you think that could play a role in the final?

DAVID FERRER:  Well, is important for me to be ready to play the final with good conditions. But I think Rafael, he’s going to recovery, sure.  He’s already play four hours and a half, and tomorrow he will have to rest and he will be ready, sure, after tomorrow, no?  He’s the best performance on physical, no?

Ferrer Roland Garros 2013

Q.  What is the best clay match you played against Rafa recently?

DAVID FERRER:  This year it was in Rome, sure.

        Q.  Can you explain?

DAVID FERRER:  Well, this year it was in Rome because I did a very good game.  I played very aggressive all the match, and finally I lost with him because he was better.

Q.  How difficult is it to play a local player?  Did you have to do something special to try and block the fact that most of the spectators were going to be against you?

DAVID FERRER:  No, is not difficult to play with a local player.  You know, we play a lot of times of our career.  It’s difficult to beat Rafael, but, you know, not because he’s Spanish player.  It’s because he’s a very good player.  Nothing else.It’s going to be my first final in a Grand Slam.  I am sure I am going to be a little bit nervous, but I will try to move a lot and to play very good.  I hope to play a good game.

Q.  I think it was five years ago and you were set to play Rafael in Rome.  The press conference beforehand you said, We Spanish players, we find it very difficult to even think we can beat Rafael on clay.

DAVID FERRER:  Uh‑huh.

        Q.  He’s so much better than everyone else.

DAVID FERRER:  Yeah.

     Q.  Do you still think that?

DAVID FERRER:  Yeah, of course it’s difficult to beat him.  He’s the best in clay court.

Q.  (Off microphone.)

DAVID FERRER:  I don’t know.  Djokovic, I think he won to him in Monte‑Carlo, but he’s the No. 1 of the world.  Of course Rafael and me improve our game, but of course Rafael is the favorite for to win Roland Garros.

  Q.  Even though you probably will have some nerves going into this first Grand Slam final, do you think you can go in with the mentality of nothing to lose?  I mean, you know you’ve lost to Rafa so many times.  He’s the big favorite.  So do you think that will allow you to maybe play a little bit freer?

DAVID FERRER:  Well, I know he’s the favorite, but I am going to be focused every point.  I will try to do my best. But I am not thinking about Rafael, he’s better than me or not.  I will try to fight a lot and to play very good match, no?  After that, you know, in the match gonna depend on a lot of things, no?

Q.  This is the opportunity of your life, isn’t it?

DAVID FERRER:  The opportunity of my life is to make it to the final.  I have already reached a final in the past, but there is still a lot for me to do.  Defeating Rafa is very difficult on any surface; it’s even worse on clay.  But once again, I’m going to try to play a beautiful match.  I don’t want to think of whether it’s the occasion, the opportunity of my life, if it’s a dream. If you start thinking like that, it’s not very positive.

Q.  You said you expected a very difficult semifinal with a Davis Cup type of atmosphere.  This was not the case.  It was much easier, wasn’t it?

DAVID FERRER:  Well, yes, you know, I had a good start in the match.  The crowd was pretty balanced then.  Of course, I mean, they supported Jo‑Wilfried, but I thought they would support him even more. But there were very fair play.

Q.  Was it easy?

DAVID FERRER:  The match wasn’t easy, but, you know, when there were difficult moments, the crowd was not a problem.  I managed to cope with the pressure.

Q.  How are you going to prepare for the final?  Are you going to change your routine?  That’s my first question.  And my second question is:  You already won a Masters 1000.  Are you going to do anything different?

DAVID FERRER:  No, I’m going to do just as usual.  I will stay with my family.  I’ll practice.  As for your second question, each match is different.  I managed to win my first final in Masters 1000, but this upcoming match is going to be a bit more complicated.

      Q.  Congratulations.  You made it.  You reached a final.  Can you tell us what you’re feeling at the moment?

DAVID FERRER:  Well, I’m happy.  I’m very happy  I can’t relax really because there is still the final that I need to play.  It’s a very important match and I want to do well.  I want to play a great match at the standards of a final of a Grand Slam. So I don’t want to celebrate right now saying, Okay, I made it to the final.  No, I want to be well‑prepared and I want to get to the final with a lot of dynamism and I’m really willing to win.

Q.  Do you remember your other matches against Rafael?

DAVID FERRER:  Well, it doesn’t matter, does it?  I won once when we were kids.  I won to him on clay.  Then I also won on faster surfaces, but each match is different, anyway.  So I need to focus on the now and I need to make the most of all my shots.

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Djokovic, “pela honra da primeira treinadora”

Roland Garros é o único torneio que falta para Novak Djokovic completar o Grand Slam e se até dois dias atrás esse era o principal motivo para ele lutar pelo Trophee des Mousquetaires, hoje ele declarou abertamente que  “pela honra de Jelena Gencic, preciso ir até o fim.”

Com o cancelamento da entrevista coletiva pós-vitória sobre o Dimitrov, dois dias atrás, quando soube da morte de Jelena Gencic, a treinadora que o descobriu nas montanhas de Kapaonik e ënsinou tudo que ele sabe,”a sala estava lotada hoje.

Djokovic Roland Garros 2013

Com um colete fashion vermelho, grosso, meio brilhante, de nylon (procurei a foto, mas não encontrei – não podemos fotografar na sala de imprensa), nem reparei que ele já estava sentado quando entrei na Sale de Interview.

A primeira pergunta foi sobre o jogo e as condições difíceis, com o vento. Mas, em seguida, o assunto mudou para o da treinadora sérvia. De coração aberto, Djokovic falou da importância de Jelena para a sua formação, do caráter, do amor dela ao tênis e como muitas vezes nos esquecemos como esses treinadores, professores de crianças, são fundamentais para o desenvolvimento do esporte.

Ele falou muito mais do que eu esperava sobre um assunto tão delicado. Só em um momento, quando um jornalista do USA Today insistiu para ele contar como foi o último encontro com Jelena, em detalhes, ele pediu para não falar mais no assunto.

 

Abaixo os trechos da entrevista em que ele fala dela e principalmente o que menciona que agora é questão de honra vencer.

É justo dizer que as últimas 24 horas foram difíceis?

Djokovic: “Sim. Não está fácil, mas é a vida. A vida te dá coisas, tira pessoas próximas de você e Jelena foi a minha primeira técnica, era a minha segunda mãe. A gente sempre foi muito próximo, a vida toda. Ela me ensinou muitas coisas que são parte de mim, parte do meu caráter e eu tenho as melhores lembranças dela.

Isso vai ficar comigo para sempre. Espero que possa continuar onde ela parou, com o legado. Ela deixou tanto conhecimento para mim e para as pessoas que eram próximas dela.

Sinto a responsabilidade de continuar a fazer algo no futuro, porque ela trabalhou com crianças de 5, 6 anos até os 12, 13 anos. Ela dedicou a vida dela ao tênis. Nunca se casou. Nunca teve filhos. O tênis era tudo que ela tinha na vida.

Ela tinha 77 anos e antes de morrer 2 dias atrás, na semana passada, ela estava dando aulas. Ela não estava preocupada com a natureza da doença. Ela teve câncer de mama. Sobreviveu a isso. Ela é uma das pessoas mais incríveis que eu conheci.

Você acha que a sua equipe fez o certo em te contar apenas depois do jogo?

Sim, mas mesmo assim foi um choque.

Tive a sorte de encontrar a Jelena 5 anos atrás. Ela parecia muito calma. Falava devagar. Você concorda? Ela não era uma típica sérvia?

Nós somos muito emotivos, mas também temos um lado calmo.

Ela sabia exatamente o que tinha que faze rem quadra. E também na vida particular.  Ela nunca mostrava as fraquezas. Acho que é algo que todo mundo próximo dela aprendeu. Porque mesmo com lesões – ela jogava handball, tênis, dava treinos, e nunca mostrava quando estava lesionada ou triste. Ela sempre estava tentando ser positiva e sorrindo. Transcendia isso para todo mundo.

Ela também era uma mulher muito inteligente. Ela não treinava com todo mundo. Ela sabia reconhecer o potencial dos jogadores de tênis. Por isso ela é a melhor técnica para aquela geração jovem que eu já encontrei na vida.

As pessoas subestimam a importância do início, da infância dos jogadores de tênis, aquela idade entre 05 e 14 anos. É nessa idade que você desenvolve todas as suas habilidades e é importante ter alguém com conhecimento. Ela era ótima.

Faz um tempinho você dividiu conosco memórias do seu falecido avô. Qual é a sua melhor lembrança dela?

Foram muitos, muitos grandes momentos. De uma certa forma a experiência de ter perdido o meu avô no ano passado me ajudou um pouco, a ficar forte desta vez. Eu demorei para me recuperar. Esse ano, de novo, uma pessoa muito próxima, outro choque para mim. Mas estou lidando melhor, tentando me concentrar nas melhores lembranças dela e no tempo que passamos juntos.

É o melhor que você pode fazer quando alguém próximo falece, porque o espírito deles sempre vai estar com você, está na sua mente.

Eu sei que o espírito dela estará sempre comigo na quadra de tênis, porque era o que ela amava, o lugar favorito dela no mundo e vou me assegurar de que o legado dela continue.

Continuando no assunto, você tira forças disso? Como? Serve de inspiração?

Agora me sinto ainda mais responsável para ir até o fim neste torneio. Quero fazer isso pore la, porque ela era uma pessoa muito especial na minha vida. Lembro a última conversa que tivemos, há duas semanas, sobre Roland Garros. Ela falava o que pensava e me disse: “Você tem que se concentrar, focar a sua atenção neste torneio. Você precisa vencer esse torneio.”Ela estava me motivando ainda mais. Então, agora, pela honra dela, preciso ir até o fim. Mas, sabe, não depende só de mim. Tem tantos jogadores bons ainda no torneio. Me dá uma força interna ainda maior, para ir além.

Outros jogadores não teriam falado sobre isso na sala de imprensa. Outros jogadores não mostram emoção em quadra. Você faz os dois. Como isso te ajuda na carreira?

Bem, tem coisas que você mantém privadas e coisas que divide com todos. Sempre tentei estar com o coração aberto e me expressar de maneira honesta e verdadeira, como sempre fiz.Foi assim que aprendi, com meus pais, minha família e com a Jelena. Isso é quem eu sou.

Você pode esclarecer quando a encontrou pela última vez, a última vez que viu ela?

Antes do torneio de Dubai, 2 meses atrás.

Onde você a encontrou? Você a visitou em casa? Foi uma visita social?

Sim.

Você poderia falar sobre isso?

Não gostaria de falar sobre isso, se você não se incomoda. Acho que já falei o suficiente.

Você acha que isso contribui para o que você pode vir a conquistar?

Bem, a morte de um próximo, de uma pessoa especial na sua vida não é algo que eu estava desejando. Mas como eu disse, é a vida e você tem que seguir adiante.

Acredito que seja o destino, que as coisas acontecem por uma razão.

FOTO DE Cynthia Lum

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A bruxa está solta em Roland Garros, antes mesmo do Grand Slam começar

Roland Garros começa neste domingo e mesmo antes do primeiro saque ser dado na capital francesa para a edição 2013 da competição, a bruxa está andando solta nas alamedas de Paris. Depois do anúncio da desistência de Andy Murray, na terça-feira, Juan Martin del Potro e Thomaz Bellucci anunciaram nesta quarta que não jogarão Roland Garros.

Juan Martin del Potro - injury

A previsão do tempo não é nada boa para os próximos dias e a Cidade Luz promete estar chuvosa, escura e fria até o meio da primeira semana de competições.

Há inquietações sobre o que acontecerá com a programação dos jogos e o que fazer com os ingressos, mas por enquanto, a organização de Roland Garros prefere não anunciar um plano B, até de fato os jogos se embolarem. As partidas do qualifying, apesar da quadra pesada por causa da chuva, estão em andamento.

rain umbrella french open

Mas, além disso, há outros motivos que inquietam organizadores e jogadores em relação ao Grand Slam francês.

A Tennis View, na edição 123, publicou matéria do jornalista Leonardo Stavale, explicando porque a bruxa estava solta e olha que nada do escrito acima havia acontecido ainda.

 

“A bruxa parece estar solta em Roland Garros. A “primeira polêmica  envolve o complexo. Depois de a Federação Francesa de Tênis finalmente ter anunciado o projeto de modernização para finalmente  construir uma quadra com teto retrátil, além de outras melhorias, as reformas foram barradas pelo Tribunal Adminstrativo de Paris e até segunda ordem não poderão ser realizadas. A decisão foi tomada com base em reclamações de moradores da região, que não teriam sido consultados e são contra a destriuição do jardim botânico dos arredores e da baixa compensação financeira para os desapropriados.

Não bastasse o problema com as reformas, a FFT se viu mais uma vez obrigada a aumentar a premiação pressionada pelo prize money recorde do Aberto da Austrália com US$ 30 milhões e do recente anúncio da USTA de que o US Open chegarà às cifras de US$ 33,6 milhões nessa temporada e promessa de atingir os US$ 60 milhões atè 2017. O diretor do torneio de Roland Garros garantiu aumento dos prêmios e elevou em 3 milhões de Euros a premiação em relação ao ano passado. O campeão ganhará 1,5 milhão de Euros. Apesar disso, é o Grand Slam que oferece menos premiação aos tenistas.

 

Tennis View cover Nadal 

Se fora das quadras a bruxa está solta, dentro delas, a situação deve voltar ao normal (ainda não contávamos com a ausência de Bellucci, Murray e Del Potro). A edição de 2013 de Roland Garros, que será realizado entre os dias 26 de maio e 11 de junho, na capital francesa,  ganha um reforço de peso com o retorno do espanhol Rafael Nadal, heptacampeão do torneio e que deixou os fãs de tênis “carentes” após a ausência no Aberto da Austrália. As atrações do torneio não ficam restritas apenas ao retorno de Nadal.  O número um do mundo Novak Djokovic tenta fechar o  “career slam” com a conquista de seu primeiro torneio de Roland Garros.  O melhor resultado do sérvio foi em 2012, quando chegou à decisão e perdeu em quatro sets para Nadal, enquanto o suíço Roger Federer tentará por fim a desconfiança sobre seu declínio no circuito.

Entre os destaques, impossível não citar o espanhol David Ferrer, número quatro da ATP, e sempre perigoso em quadras de saibro.

Duelo pelo número 1

Na chave feminina, a briga pelo primeiro posto do ranking da WTA deve esquentar a disputa pelo título de Roland Garros. Em 2013, a veterana norte-americana Serena Williams recuperou o primeira posição no ranking após o WTA de Doha. Aos 31 anos, a tenista é a mais velha a ocuparar a liderança do ranking. Apesar da boa fase em 2013, Serena chega a Roland Garros  tentando apagar  armarga derrota na primeira rodada na edição passada da competição e para tentar repetir o título de 2002. Por outro lado, a musa russa Maria Sharapova desembarcará em Paris como a atual campeã de Roland Garros. O título de 2012 siginificou o “career slam”para a tenista e o retorno ao topo do ranking. Quem também luta para atrapalhar a briga entre Serena e Sharapova é a bielorussa Victoria Azarenka, que iniciou a temporada com o título do Aberto da Austrália.

Fim de Jejum

O Brasil terá nas mãos da tenista Teliana Pereira a chance de quebrar um jejum de 19 anos sem uma representante na chave principal de um torneio Grand Slam. A última a relizar tal feio foi Andréa Vieira, no US Open de 1993. Teliana vive o melhor momento da carreira, ocupando a 118ª colocação no ranking da WTA. Nesta temporada já quebrou um longo jejum brasileiro ao chegar à semifinal do WTA de Bogotá, fato que náo acontecia desde 1990 quando Luciana Corsato chegou à penúltima fase do WTA de São Paulo. Quem sabe Teliana não consiga mais uma façanha. A tenista nunca escondeu que este é seu maior sonho.

Entre os homens, apenas João Souza continua na disputa por uma vaga na chave principal do Grand Slam francês e espera se juntar a Rogerio Dutra Silva, que entrou direto.

Guilherme Clezar e Leonardo Kirche foram eliminados na 1ª rodada do qualifying.”

 

Foto guarda-chuva – Cynthia Lum

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E Roland Garros começou… Djokovic, Federer, Bellucci, Schiavone

Roland Garros começou ontem, no domingo, mas foi uma rodada sem grandes emoções e jogos.  Desde que iniciaram esse novo formato, talvez o único domingo inesquecível do campeonato tenha sido o da despedida do Guga em 2008. Os outros foram apenas um aquecimento para as grandes estrelas entrarem em quadra.

E nesta segunda, o torneio começou com tudo. 

Para os brasileiros, comemoração da vitória de Thomaz Bellucci sobre Andrey Golubev, do Cazaquistão, por 6/4 6/4 6/7(4) 7/6(5).

Roger Federer não teve muitas dificuldades para vencer Feliciano Lopez por 6/3 6/4 7/6(3) e nem Novak Djokovic, vindo de um dia de comemorações do seu 24º aniversário. Ele passou fácil por Thiemo de Bakker, por 6/2 6/1 6/3.

Campeã do ano passado, Francesca Schiavone arrasou a americana Melanie Oudin, por 6/2 6/0.

E o francês Stephane Robert, vindo do qualifying, se tornou a grande estrela do dia ao eliminar, em cinco sets, o semifinalista do ano pasado, Tomas Berdych, de virada, por 3/6 3/6 6/2 6/2 9/7.

Longe do circuito há 14 meses – jogou duplas em Munique há algumas semanas – Tommy Haas, usando seu ranking protegido jogou mas perdeu contra o turco Marsel Ilhan, por 6/4 4/6 7/6(1) 6/4.

Com muita expectativa em torno de sua participação, Aravane Rezai não conseguiu corresponder e perdeu para Irina Begu por duplo 6/3. A francesa de origem iraniana atravessa o período mais conturbado da sua história, com o pai tendo sido banido do circuito e ela tendo praticamente abandonado a família, por motivos pessoais, em que os familiars não aceitam sua posição de mulher ocidental.

Homem do momento, Novak Djokovic, teve talvez a estreia mais tranquila de Roland Garros até então.

Mas, até como forma de tirar um pouco a pressão de si mesmo, continua afirmando que o favorito ao título é Rafael Nadal. “Ele perdeu apenas um jogo em todas as participações dele em Roland Garros,” disse o sérvio na entrevista coletiva após o jogo.

Djokovic teve que falar também sobre a sua dieta sem glutem. Ontem, durante a comemoração do aniversário, em que visitou a redação do jornal L’Equipe e a embaixada sérvia com os jogadores de seu País, ele não comeu alimentos com glutem e evitou bebidas alcóolicas. “Não vou revelar detalhes, só vou dizer que é uma dieta sem glutem e me ajuda muito especialmente nos problemas que eu tinha de alergia, ainda mais nesta época do ano. Mas não é só isso que estou fazendo. Muitas outras coisas me ajudam, como a preparação física, mental, recuperação, etc…”

 

 

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