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Um anticlimax para terminar a temporada da ATP

A ATP terminou a temporada 2014 com um super anticlimax, sem a Final das Finais. Roger Federer, lesionado, não conseguiu entrar em quadra para jogar a decisão com Novak Djokovic e o sérvio levantou o trofeu de campeão sem ter feito o menor esforço neste domingo. Foi o terceiro título seguido de ATP Finals de Djokovic e o quarto da carreira.

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A semana, que já não foi das mais empolgantes na Arena 02, terminou com uma exibição entre Murray e Djokovic e depois uma dupla de Murray e McEnroe contra McEnroe e Cash.

Sem jogos emocionantes até a semifinal de sábado à noite, em que Federer precisou salvar 4 match points para vencer Wawrinka, o público esperava ansiosamente pela decisão entre o número 1 e o número 2 do mundo.

Mas a emoção maior que tiveram foi o suspense de quando começaram a circular rumores, durante a final de duplas, de que Federer estaria lesionado e não jogaria, até o anúncio na quadra, após os irmãos Bob e MIke Bryan venceram Marcelo Melo e Ivan Dodig por 7/6 2/6 10-7.

O pior é que não tem torneio ATP na semana que vem para apagar essa imagem, agora só em 2015. Por sorte Murray estava por perto e havia outras estrelas do esporte disponíveis para entreter o público. Se não, a situação seria ainda pior. Aproximadamente 10 mil – das 17 mil da capacidade toal –  pessoas ficaram na Arena 02 para assistir as exibições.

De sexta a domingo tem a tão esperada final da Davis entre Suíça e França. Enquanto os franceses já estão treinando há dias juntos – fizeram uma etapa em Bordeaux e agora chegaram a Lille, local da disputa -, os suíços só agora começam a pensar na Saladeira e com um problemão. Wawrinka precisa se recuperar da derrota e do esforço físico e Federer não saba ao certo quando conseguirá estar em Lille. Ou seja, pode ser que essa também tão aguardada decisão, vire uma festa francesa, já que os suíços não tem substitutos a altura de “Fedrinka.”

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Federer e Murray se aproximam do no. 1 e do ATP Finals

Roger Federer e Andy Murray saíram vitoriosos das últimas disputas de torneios ATP World Tour 500 da temporada. Federer ganhou o seu sexto título em Basel, enquanto que Murray venceu em Valência pela segunda vez.

O suíço, jogando em casa, não teve muitas dificuldades para superar o surpreendente David Goffin, por duplo 6/2, depois de ter vencido, na sequência, Muller, Istomin, Dimitrov e Karlovic. Com o título, Federer agora se aproxima ainda mais de Novak Djokovic em busca do posto de número um do mundo.Federer Basel

SeFederer saiu vitorioso na Suíça, Nadal, que jogou por lá, encerrou a sua temporada depois de ser superado por outro jovem, Borna Coric (17 anos), nas quartas-de-final. Confirmado no Rio Open para 2015, ele anunciou que não jogaria o Masters 1000 de Paris e nem o ATP World Tour Finals, em Londres, para operar da apendicite, no início do mês.

Andy Murray, diferente de Federer, teve que jogar por 3h20min, para conquistar o título do ATP 500 espanhol. Venceu Tommy Robredo por 3/6 7/6 7/6 salvando 5 match points, como havia feito semanas antes na final do ATP de Shenzen, diante do mesmo adversário. Para chegar ao título, Murray ganhou de Melzer, Fognini, Anderson e Ferrer. A vitória coloca Murray quase no ATP Finals.

Foi em Valência também que Thomaz Bellucci somou importantes pontos para voltar ao top 50, alcançando as quartas-de-final da competição que encerrou a sua temporada.

 

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No tênis, de fato, ano novo = vida nova

Se nas nossas vidas, no dia-a-dia, eu acredito fortemente que a mudança de ano não tem uma influência significativa, apenas viramos uma página no calendário, no tênis, no circuito mundial da ATP e WTA, ela existe.

Nesta quinta-feira, a última de 2012, a temporada 2013 já começa a dar as boas-vindas com a disputa da exibição em Abu Dhabi, com Andy Murray e Novak Djokovic como principais destaques.  Abu Dhabi Djokovic Murray

Diferente de nós, que não vivemos da performance em quadra apesar de vivermos do esporte ou vivermos o esporte, os tenistas sumiram de cena durante algumas semanas, descansaram e treinaram, treinaram muito. Foram horas nos ginásios do mundo, alguns no calor, outros no frio, e muito tempo também em quadra.

A pré-temporada é talvez uma das fases mais importantes do ano de um tenista. É durante essas semanas que os jogadores adquirem condições físicas e fazem as necessárias mudanças técnicas para ajustar ou melhorar o que precisa ser feito no jogo.

Se há um momento em que eles trocam de raquete, é nesse período.

É nesta fase também que há mais mudanças de técnico. É o único momento do ano em que há tempo para erros e acertos. Não que mudanças de treinador e de material esportivo não aconteçam durante a temporada, mas elas são mais raras.

Por isso, quando a temporada 2013 começa, apesar de os torneios serem praticamentes os mesmos, o circuito percorrer os mesmos destinos, há sim uma mudança nos tenistas.  Da mesma maneira que eles tem em mente que no tênis cada semana é diferente, cada semana te dá uma nova oportunidade, quando o ano começa, tudo também é diferente.

Neste ano provavelmente veremos jogadores mais fortes, outros mais vulneráveis e tudo o que foi escrito e visto no ano anterior, muda.

Será que Djokovic vai reinar de novo na Austrália? Será que Andy Murray ganhará o segundo Grand Slam? E Roger Federer continuará no topo? Muitas dúvidas existem sobre Rafael Nadal. Ele voltará rápido a ganhar torneios? E Victoria Azarenka, manterá o posto de número um do mundo por quanto tempo? Sharapova continuará em ascensão? E a Serena, livre de lesão?

Com certeza esses questionamentos eram diferentes há um ano, quando a temporada 2012 estava para começar.

Para relembrar como foi este ano no tênis, recomendo a leitura da retrospectiva Tennis View, detalhando cada Grand Slam, as Olimpíadas de Londres e as aposentadorias.

Em termos de negócios, muitas transações também acontecem neste período, como o anúncio da Emirates como nova patrocinadora da ATP – companhia aérea oficial e patrocinadora do ranking – no lugar do South African Airways que foi feito nesta quinta; ou a assinatura do contrato de Novak Djokovic com a IMG, substituindo a CAA e a possível saída de Rafael Nadal da empresa que agora tem o sérvio como sua principal estrela. É realmente, a temporada 2013 começa com mudanças.

The School of LifeA minha temporada também começará de maneira diferente. Vou fazer um curso na The School of Life, escola fundada pelo escritor e filósofo Alain de Botton, em Londres, com boas ideias para o dia-a-dia e que trarei para o Brasil ainda no primeiro semestre.

São aulas sobre questões do nosso cotidiano, com muito embasamento filosófico, histórico, artístico e literário. Questões comuns que pairam sobre nossas mentes nesse nosso mundo tão complexo.

Se materialmente mudanças não acontecem por virarmos a página do calendário, mentalmente e intelectualmente esse momento em que conseguimos parar por alguns dias, se usados para reflexão e tomadas de atitude, não apenas com uma lista de decisões que esqueceremos rapidamente, podem sim influenciar a nossa história.

Por isso, vou descansar do blog, provavelmente, até o início do Australian Open e voltar com boas ideias que espero compartilhar com todos.

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Impressionante. Federer jogou a 1ª final de Masters há nove anos. Que longevidade!

É quase inacreditável. Mas Roger Federer disputará nesta 2ª feira, contra o sérvio Novak Djokovic, a sua 8ª final de ATP Finals, buscando o sétimo título. Há 9 anos ele ganhava o seu primeiro trofeu do Masters, em Houston, derrotando Andre Agassi na final.

Todos queriam assistir a decisão entre Djokovic (d. Del Potro 4/6 6/3 6/2)  e Andy Murray, derrotado por Federer, o duelo que vem sendo chamado de o novo “Federer x Nadal,” do tênis, mas o Maestro Federer, depois de vencer o primeiro set contra Murray por 7/6, não deu chances ao britânico no segundo e fechou o jogo 6/2.

 

Desde que disputou o seu primeiro ATP Finals, em Xangai, há exatamente 10 anos, Federer viu diversos de seus companheiros de melhores da temporada se aposentarem. Da turma de 2002, com Safin, Ferrero, Agassi, Moya, Costa, Novak e Hewitt, só o australiano continua jogando. Foi justamente Hewitt que eliminou Federer na semifinal.

 

Em 2003, quando ganhou de Agassi na sua primeira decisão, em Houston, com Roddick, Coria, Moya, Agassi, Ferrero, Schuettler e Nalbandian, só o argentino segue competindo, mas longe dos holofotes.

 

Da turma de 2004, ano em que foi campeão novamente no Texas, derrotando Hewitt, só sobrou o australiano também, do grupo que teve Coria, Safin, Roddick, Henman, Gaudio e Moya.

 

Em 2005, Federer foi surpreendido na final por Nalbandian, em Xangai e com exceção do argentino e de outro jogador que também sumiu dos pódios, o russo Nikolay Davydenko, o resto já parou de jogar. Ljubicic, Puerta, Gaudio, Coria e Agassi completavam os top 8 daquele ano.

 

Campeão em 2006, na mesma Xangai, ganhando de James Blake na final, Federer dividiu a arena com Ljubicic, Roddick, Nalbandian, Davydenko, Robredo, Blake e Rafael Nadal, aparecendo pela primeira vez no Masters. Metade desta turma ainda joga, mas a exemplo dos anteriores, também sem se destacar entre os tops.

 

Em 2007, Federer repetiu o título em Xangai, ganhando de David Ferrer na final. Cinco anos atrás, os top 8 já se assemelham um pouco mais com os de hoje, mas ainda assim teve dois tenistas que hoje já não jogam mais: Roddick e Gonzalez. Gasquet, Davydenko, Nadal e Djokovic completaram a lista.

 

O ano de 2008 foi de Novak Djokovic. Em Xangai, Federer perdeu para Simon e Murray no Round Robin, ganhando apenas de Stepanek, que substituiu Roddick. Tsonga, Del Potro e Davydenko fecharam a lista dos top 8.

 

Federer também não teve sucesso imediato quando o ATP Finals mudou da China para a Inglaterra e Nikolay Davydenko foi o campeão em 2009, ganhando de Federer na semifinal, no ano em que Verdasco, Nadal, Djokovic, Soderling, Del Potro e Murray jogaram o Masters.

 

Em 2010, Federer foi campeão invicto, ganhando de Nadal na final. O grupo também foi composto por Berdych, Soderling, Ferrer, Murray, Roddick e Djokovic.

 

Há um ano o suíço também ganhava o ATP Finals sem perder um jogo, derrotando Tsonga na decisão, em um grupo muito parecido com o de 2012. Djokovic, Murray, Tipsarevic, Nadal, Ferrer e Fish jogaram pelo troféu de melhor da temporada.

 

Com essa rápida passada por todos os anos que Federer jogou o ATP Finals dá para ter uma boa ideia da longevidade dele no circuito. Diversos tenistas tiveram a honra de jogar o Masters, alguns nomes que hoje olhamos e nem nos lembramos que estiveram entre os oito melhores do ano. Mas, nenhum deles está há 10 anos nesta posição.

 

Foto de Cynthia Lum

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Não achei que fosse ver Andy Murray em uma final de Wimbledon – É admirável, ele conseguiu!

Não achei que fosse ver Andy Murray disputando uma final de Wimbledon. Assim como os fãs que estavam na Center Court e na Henman Hill, demoraram alguns segundos para de fato acreditar no que estavam vendo diante de seus olhos, também fiquei boquiaberta com a vitória do britânico diante de Jo-Wilfried Tsonga e a conquista da vaga para a final, em que enfrentará Roger Federer em busca do trofeu que Fred Perry ergueu em 1936.

Há 76 anos os ingleses falam de Fred Perry, o último tenista do Reino, a vencer em Wimbledon. Há 74 anos, Bunny Austin marcava seu nome na história ao se tornar o último britânico a chegar à final no All England Lawn Tennis & Crocquet Club.

Vieram Roger Taylor, Tim Henman e Andy Murray.

De Roger Taylor, não posso falar. Apenas li sobre ele nos livros de história. As tentativas de Tim Henman, e a Henman Mania em Londres, eu acompanhei de perto por lá mas também, nunca achei que ele tivesse muitas chances entre Pete Sampras e Andre Agassi e admito que torci para o Ivanisevic naquele 2001 em que Sampras foi eliminado antes do tempo. O corpo meio mirradinho, embora possa parecer uma besteira, ainda mais levando em conta o eficiente jogo de saque e voleio dele, não me inspirava confiança.

E Murray também não me inspirava aquela confiança, mesmo já tendo disputado três finais de Grand Slam – duas na Austrália e uma em Nova York -, tendo vencido Masters 1000 e provado que não é afetado pela toda loucura que envolve ser um britânico jogando Wimbledon e com chances de avançar no torneio.

Achei interessantíssimo quando ele apareceu com Ivan Lendl de técnico. Como o próprio Lendl disse, Murray teve coragem de contatá-lo e de assumir a parceria, sabendo de toda a atenção que teriam.

Há duas semanas, antes de Wimbledon começar, já havia rumores do que aconteceria entre técnico e jogador caso Murray não tivesse um bom resultado em casa. O jogador acusava dores nas costas e havia perdido na primeira rodada do ATP de Queen’s.

Mas, foi só ele começar a jogar bem em Wimbledon que as dúvidas do resultado da contratação do campeão de 8 Grand Slams, pararam e surgiram, no lugar, notícias e informações sobre como Lendl tem contribuído para o jogo de Murray.

Ao que parece uma das maiores influências tem sido mental. Lendl perdeu quatro finais de Grand Slam antes de vencer a primeira. Murray já perdeu três. Lendl nunca ganhou Wimbledon, apesar de ter disputado duas finais. Tudo o que Murray está passando, Lendl já passou.

A calma e a frieza de Lendl podem servir para acalmar o britânico. Não importa o momento do jogo, a expressão do checo naturalizado norte-americano parece não mudar.

O próprio Murray disse que uma outra coisa que Lendl mudou na sua preparação durante o torneio é o fato de estar sacando menos nos treinos. “Ele me disse que o ombro precisa estar descansado e solto e que vou sacar bastante nos jogos. De fato estou sacando melhor quanto mais eu jogo.”

Mas, independentemente de Lendl, ou não, é Murray quem está em quadra jogando e sobrevivendo não só aos adversários mais à Murray Mania, aos tablóides britânicos e aguentando a pressão da possibilidade de se tornar o primeiro britânico campeão de Wimbledon, na Inglaterra.

Murray soube aproveitar muito bem a oportunidade de uma chave mais aberta e fez o que muita gente não esperava, chegou à final de Wimbledon.

O próprio Henman, que passou por essa situação há 11 anos, afirmou que Murray estava mais preparado do que ele para esse momento.

Como é interessante o nosso esporte.  

Há um mês, todas as atenções estavam voltadas para Rafael Nadal e Novak Djokovic e Maria Sharapova. Nadal foi elevado ao status de Rei de Paris, como o maior campeão de todos os tempos do torneio. Sharapova completava o Grand Slam e voltava ao topo do ranking mundial.

Neste fim-de-semana tudo muda. Federer pode erguer o seu 7º trofeu de Wimbledon; Murray pode vencer o seu primeiro Grand Slam e se tornar o primeiro britânico a triunfar no All England Club desde 1936; Nadal já foi para casa há 10 dias, eliminado por Lukas Rosol e Serena Williams, derrotada na primeira rodada em Roland Garros enfrentará uma polonesa na final, neste sábado, para conquistar o 14º trofeu de Grand Slam da carreira.

 

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Muito se falou de Djokovic, mas Federer rouba a cena de novo e decide com Nadal em Roland Garros

Faz umas três semanas, logo que a edição 113 da Tennis View ficou pronta com Rafael Nadal na capa venho escutando de amigos, colegas jornalistas, fãs de tênis que deveríamos ter colocado o Novak Djokovic na capa em vez do espanhol

Expliquei que o sérvio havia estampado a capa na edição de dezembro/janeiro, com a conquista da Davis e que o Nadal é o atual campeão de Roland Garros e joga pelo hexacampeonato para igualar Bjorn Borg. Por isso, mesmo com Djokovic tendo vencido os últimos torneios, optamos pelo Nadal na capa, sabendo sempre que num Grand Slam tudo é diferente e como bem disse Mats Wilander logo no início da quinzena em Paris, Federer tem 16 títulos de Grand Slam, Nadal tem 9 e Djokovic apenas 2.  Isso faz diferença.

Nadal perdeu apenas um jogo em sete participações no Grand Slam francês. Ganhou cinco títulos e apesar de ter começado o torneio um pouco longe do seu ideal de confiança, disputando cinco sets com John Isner na primeira rodada, está na sua sexta final em Paris. Derrotou Andy Murray por 64 75 64 e no domingo desafiará Federer em mais uma decisão de Grand Slam. Será o nono confronto entre eles em finais de Grand Slam e o quarto em Paris, com Nadal vencendo as três.

Nesta sexta, o espanhol completou 25 anos de idade e após a vitória sobre Murray disse que vai comemorar bastante, afinal não é todo dia que se está em uma final de Grand Slam, especialmente depois do jeito que o torneio começou para ele.

“:  I was saying each week is different.  Each day is different.  Each time I’m here to answer your questions, I’m telling you the truth.  That is what I feel.  Each time I’m in front of you, I’m telling you the truth.

To start with, in the tournament I was not playing that well.  I was saying at the time, I have to change the situation, I have to have a better attitude, otherwise I could walk back home is what I said.

But, fortunately, things have changed for me, and I was very present on the crucial points.  It was positive for me, and I’m going to celebrate, because reaching the finals of Roland Garros is not something easy.

Well, you know, this is something that people would dream of, reaching the finals.  Nobody’s ever certain that they can reach the finals.  Today this is a dream come reality to me.  I’m really happy to be playing the finals for one of the most important tournaments in the world on clay, so I have all the reasons to be satisfied.

As you know I’ve had to overcome very difficult situations in the past one‑and‑a‑half weeks.  I have reached the finals, that’s true, and I’m very happy.

I had to forget about this type of anxiety or the fears I had something like two weeks ago, and now I have gained more confidence.  Well, during the first rounds, the first round, the second round, I was not feeling that confident.

I thought I shouldn’t lose any of these matches; otherwise my ranking is going to be impacted.  But now I have more confidence.  I think I fought for all the important points.  I have no fears concerning my ranking any longer.

It’s not going to go down, so to me this is a splendid year.  This is what counts.  This is what I’ll take away with me, what I remember, a very good year.

I’m really very satisfied.  Maybe I have had a few incidents, but apart from this I’m really, really happy.  The rest does not really matter.  I remember the positive sides.”

Federer parecia tão feliz quanto Nadal por estar na final. Derrotou Djokovic por 76 63 36 76 e tentará o bicampeonato em Paris depois de passar quase desapercebido durante as duas semanas na capital francesa. “Com toda atenção em cima do Djokovic e do Rafa nunca tive um Roland Garros tão tranquilo,” chegou a afirmar o suíço.

Wilander já havia dito em sua coluna no Jornal L’Equipe que Federer está jogando o melhor tênis no saibro da sua vida.

O próprio suíço, em entrevista ao mesmo jornal francês, antes de Roland Garros começar disse que preparou seu jogo no saibro e treinou duro com sua equipe por semanas seguidas. É, ele teve que ir atrás da concorrência e subiu seu nível de jogo para fazer uma das apresentações mais belas da sua história em Paris, como ele mesmo afirmou após a vitória.

Is this the best match you have played in the year 2011?

ROGER FEDERER Yeah.  I would think so, yeah.  I hope it was, because I thought it was played at a very high level for a very long time.

I can only talk about myself, but I thought I did really well today.  It was a tough start, really, where I was able to break.  There was break backs, because that’s kind of how we play against each other.  It’s so intense and he’s such a good return player that I always know he’s got something in his racquet to really break me, as well.

I really wanted to make it as physical as possible, which I was able to make it happen.  I think the end of the first and beginning of the second set was key to, you know, the outcome almost in the fourth set.

So I was really happy the way I played.  I thought at the end it was also quite mental, you know, both of us know that whoever is going to win the set, either it’s over or we have to come back tomorrow, which makes it more tricky.

So for this reason obviously I’m somewhat relieved that I don’t have to come back tomorrow, even that would have been no problem.  I thought it was a great match from both sides, really.

I said it earlier, I wasn’t here to spoil the party.  I mean, just trying to put in a good match and trying to get to the French Open finals, which I’m now obviously happy I’m able to.

But almost feels somewhat like I’ve won the tournament, which is not the case, you know.  Silverware is still out there to be won, and I’m looking forward to the match with Rafa, which I guess is my true rival for the last ‑‑ all those years, you know, since he became world No. 1.”

Se serve de consolo para Djokovic, que jogava para alcançar o posto de número um do mundo e quebrar o recorde de vitórias seguidas, Federer tinha o que dizer para ele: .  I told him at the net as well.  I said I think his record speaks for itself, how great he’s played already this season, and it’s not even over yet.  He can still achieve so much more this year.

And, yeah, I thought we played some great tennis.  The way the crowd got into it, as well, towards the end of the match, I mean, the way they back me here in Paris is just an amazing feeling.  So obviously I know I’m very privileged to live this in my career.

 

Alguns números da final:

 

ATP rankings update

 

Rafael Nadal can retain his world No. 1 ranking if he wins the title here. If Nadal fails to win the title, Novak Djokovic will overtake him as No. 1 when the ATP World Tour Rankings are released on Monday 6 June.

 

Tracking the rivalry…

 

Today marks the 19th Federer v Nadal tournament final, moving them into 2nd place for the most meetings in a final in the Open Era. Nadal has a 45-17 win-loss record in finals, Federer 67-29.

 

Nadal and Federer go head-to-head for the 8th time in a Grand Slam final, extending their record for the most meetings between 2 players in a Grand Slam final.

Grand Slam Final match-ups (all-time)

  Number Tournaments
Roger Federer v Rafael Nadal 8 Roland Garros 2006-08 and 2011, Wimbledon 2006-08,
Australian Open 2009
Bill Tilden v William Johnston 6 US Champs 1919-20, 1922-25
Jean Borotra v Rene Lacoste 5 Wimbledon 1924-25, Roland Garros 1925, 1929, US Champs 1926
Rod Laver v Roy Emerson 5 Australian Champs 1961-62, Roland Garros 1962, US Champs 1961-62
Roy Emerson v Fred Stolle 5 Australian Champs 1964-65, Wimbledon 1964-65, US Champs 1964
Ivan Lendl v Mats Wilander 5 Australian Open 1983, Roland Garros 1985, 1987, US Open 1987-88
Andre Agassi v Pete Sampras 5 Australian Open 1995, Wimbledon 1999, US Open 1990, 1995, 2002

 

2011 leaders

 

Nadal has the most wins in the men’s game this year, having overtaken Novak Djokovic at the top of the leader board after his semifinal victory here. Federer is in 3rd place after ending Djokovic’s 41-match winning streak in 2011.

 

Most wins in 2011

Rafael Nadal 42-6

Novak Djokovic 41-1

Roger Federer 34-7

Robin Soderling 32-8

Nicolas Almagro 31-10

David Ferrer 31-10

 

 

Nadal going for 6

 

Nadal is bidding to become just the second man in history to win 6 titles here, after Bjorn Borg who won 6 times between 1974 and 1981. Borg won his 6th title on his 8th appearance at Roland Garros, while Nadal is hoping to win his 6th title on his 7th appearance here.

 

Roland Garros title leaders

Bjorn Borg 6 (1974-75, 1978-81)

Rafael Nadal 5 (2005-08, 2010)

Henri Cochet 4 (1926, 1928, 1930, 1932)

 

Head-to-head: Nadal leads 16-8

2004            AMS Miami                        Hard (O)            R32            Nadal                        63 63

2005            AMS Miami                        Hard (O)            FR            Federer                        26 67(4) 76(5) 63 61

2005             Roland Garros                        Clay (O)            SF            Nadal                        63 46 64 63

2006             Dubai                                    Hard (O)            FR            Nadal                        26 64 64

2006            AMS Monte Carlo            Clay(O)                        FR            Nadal                        62 67(2) 63 76(5)

2006            AMS Rome                        Clay (O)            FR            Nadal                        67(0) 76(5) 64 26 76(5)

2006            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                         16 61 64 76(4)

2006            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            60 76(5) 67(2) 63

2006            Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 75

2007            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        64 64

2007            AMS Hamburg                        Clay (O)            FR            Federer                        26 62 60

2007            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        63 46 63 64

2007             Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            76(7) 46 76(3) 26 62

2007             Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 61

2008            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        75 75

2008            AMS Hamburg                        Clay(O)                        FR            Nadal                        75 67(3) 63

2008            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        61 63 60

2008            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Nadal                        64 64 67(5) 67(8) 97

2009            Australian Open            Hard (O)            FR            Nadal                        75 36 76(3) 36 62

2009            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Federer                        64 64

2010            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Nadal                        64 76(5)

2010            ATP World Tour Finals            Hard (I)                        FR            Federer                        63 36 61

2011            Miami-1000                        Hard (O)            SF            Nadal                        63 62

2011            Madrid-1000                        Clay (O)            SF            Nadal                        57 61 63

 

This is the pair’s first meeting at a Grand Slam since the 2009 Australian Open final. The last time they met at Roland Garros was in 2008 when Nadal was responsible for Federer’s worst ever defeat in terms of games won in the most one-sided Roland Garros final since 1977. Federer also lost a set 60 for the 1st time since 1999. Federer has taken 3 sets off the Spaniard in 4 previous meetings here.

 

Nadal is one of just 2 active players who have had more than one career meeting with Federer to hold a winning head-to-head, the other is Andy Murray (8-6).

NADAL v FEDERER

 

25^            Age 29

6’1”/1.85m            Height 6’1”/1.85m

1            ATP Ranking 3

40,052,402            Career Earnings (US$)* 62,497,310

2,656,239            2011 Earnings (US$)* 1,436,951

45            Career Titles 67

2            2011 Titles 1

130-18            Career Grand Slam Record 219-31

9 Grand Slam titles            Best Grand Slam Result 16 Grand Slam titles

44-1            Roland Garros Record 49-11

514-107            Career Record 777-181

226-18            Career Record – Clay 163-49

42-6            2011 Record 34-7

23-2            2011 Record – Clay 12-3

15-3            Career Five-Set Record 18-14

3            Comebacks from 0-2 Down 6

124-80            Career Tiebreak Record 299-152

5-4            2011 Tiebreak Record 13-4

*Earnings as at 23 May 2011

^Nadal turned 25 on 3 June 2011

 

 

 

 

 

 

Fotos de Cynthia Lum

 

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