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Bruno Soares disputa 40a. final da carreira em Basel

Bruno Soares disputará neste domingo a sua 40a. final da carreira, no ATP World Tour 500 de Basel. Ao lado do parceiro austríaco Alexander Peya, ele enfrentará Jamie Murray e John Peers, em busca de importantes pontos na busca pela classificação no ATP Finals.
Bruno Soares Basel
Neste sábado, eles derrotaram os campeões de Wimbledon Jean Julien Rojer e Horia Tecau, por 6/3 7/6(5). “Foi mais um grande jogo. Aproveitamos esses 3 dias sem competir, depois de não termos feito uma boa primeira rodada, para entrarmos nos eixos. Fizemos uma partida impressionante nas quartas e hoje foi outra grande partida, bem sólida, contra uma dupla que está brigando pelo número 1 da temporada por equipes,” relatou Bruno.

Para conquistar o 20o. trofeu da carreira e o 12o ao lado de Peya, ele terá que vencer o seu parceiro – Murray – da temporada 2016. “É mais um jogo duríssimo. Uma das grandes duplas da temporada e o meu futuro parceiro. Mas amanhã não tem essa. Estamos na briga ainda por Londres e tem que entrar com toda a força para ganhar que esses 200 pontos a mais podem fazer a diferença.”

SOBRE BRUNO SOARES – Mineiro nascido em 27/02/1982, Bruno Soares é um dos principais nomes da história do Brasil. Ao ganhar o US Open nas duplas mistas, em 2012, se juntou ao seleto grupo de campeões de Grand Slam brasileiros, que inclui apenas Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Thomaz Koch e Marcelo Melo. No ano passado repetiu a façanha conquistando o segundo título em Nova York.
Além dos trofeus no US Open, Bruno tem 19 títulos de duplas no circuito e 20 vice-campeonatos e chegou ao 3o. posto no ranking mundial de duplas em 2013 (é o 23o. atualmente).
O tenista que  tem a sua carreira gerenciada pela LinkinFirm, do ex-tenista profissional Marcio Torres, conta atualmente com os patrocínios da Asics, Correios, MRV Engenharia, Banco BMG, Land Rover, Estácio,Wilson e Optimum Nutrition.

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A volta de Nadal. É hoje.

Wimbledon passou, vieram os Jogos Olímpicos, o US Open, o ATP Finals, a final da Copa Davis e o Australian Open. Todos esses grandes eventos – em Wimbledon, no meio da primeira semana ele já estava eliminado – sem a presença de Rafael Nadal, com uma lesão no joelho esquerdo. E hoje, depois de mais de meio ano, ou melhor, oito meses, o Rei do Saibro, o 11 vezes campeão de Grand Slam, o recordista de títulos de Roland Garros, com sete trofeus, o tenista que desafiou Roger Federer, mudou a história do esporte, volta a competir.

Nadal Monaco

A estreia nas duplas foi na noite de terça-feira, ao lado de Juan Monaco. E Nadal e o amigo argentino estrearam com vitória. Derrotaram os cabeças-de-chave 2, Frantisek Cermak e Lukas Dlouhy, por 6/3 6/2. Mas, como Nadal mesmo disse, duplas é mais tranquilo e o verdadeiro teste será no jogo de simples.

O adversário de estreia, (19h Brasília com transmissão do BandSports) o argentino Federico Delbonis – 128º na ATP –  é tão desconhecido do grande público quanto o checo Lukas Rosol (era o 100º), responsável pela eliminação de Nadal, em Wimbledon.

O torneio onde Nadal está jogando, o VTR Open, em Viña del Mar, também está longe de ser um Grand Slam, Jogos Olímpicos e um Masters 1000. Mas, para o tenista a importância é tremenda e faz todo o sentido ele ter escolhido a pacata cidade para voltar a competir (escrevi sobre isso há poucos dias aqui). O evento, no entanto, se tornou grandioso com a presença do 6º número um da história a aparecer por lá. Nadal Viña del Mar

Mais de 300 jornalistas se credenciaram para cobrir a estreia de Nadal, no Club Naval Las Salinas, de Vinã del Mar. Direitos de televisão internacional foram vendidos para diversos países que antes não colocavam o ATP chileno na grade de programação. Novos patrocinadores surgiram, os ingressos aumentaram – segundo o jornal L’Equipe, de entre R$ 40 e R$ 110,00 para R$ 120,00 a R$ 230,00. As arquibancadas também ganharam mais espaço e agora tem capacidade de 5.000 lugares (antes era de menos do que 4.000).

Recebido pelo Presidente Sebastian Piñera e hospedado numa cidade de 290.000 habitantes e jogando um ATP 250. Assim acontece a volta de Rafael Nadal ao circuito mundial.

Não sei se de fato, Federer, Murray e Djokovic sentiram a falta do adversário, mas o público certamente sentiu.

Vamos, Rafa.

Foto de Jim Rydell/VTR Open by Canchantun

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Um pouco de história antes do ATP Finals começar

O Masters é um evento tão especial, um momento do tênis tão diferente dos outros torneios do circuito e com uma lista tão impactante de campeões, de Stan Smith a Roger Federer, que a história dessa competição, que começa nesta 2ª em Londres, deve ser sempre relembrada. E deve ser relembrada a cada ano porque tivemos a felicidade, há 12 anos, de ver um brasileiro, Gustavo Kuerten, erguer o trofeu de campeão (detalhes da conquista aqui)

 

Não tem como uma final de ATP Finals não ser histórica, com um torneio envolvendo apenas os oito melhores da temporada. Aqui vai a lista de todas as finais do Masters, que já rodou o mundo, tendo começado em Tóquio, em 1980, passado muito tempo em NY, viajado para a Europa e Ásia e agora estabelecido em Londres, por onde deve ficar até 2016.  Batalhas entre Boris Becker e Pete Sampras, entre Ivan Lendl e John McEnroe, e outras envolvendo Becker e Edberg, Sampras e Agassi, Lendl e Becker, se tornaram clássicas, ainda mais quando a disputa na final era em 5 sets. Nos últimos anos, desde 2004, o domínio foi total de Roger Federer, com raras exceções como as vitórias de Nalbandian, Djokovic e Davydenko. Será que um novo campeão emergirá da Arena 02 neste ano?

2011 – Londres – Roger Federer d. Jo-Wilfried Tsonga 6/3 6/7(8) 6/3

2010 – Londres – Roger Federer d. Rafael Nadal 6/3 3/6 6/1

2009 – Londres – Nikolay Davydenko d. Juan Martin del Potro 6/3 6/4

2008 – Xangai – Novak Djokovic d. Nikolay Davydenko 6/1 7/5

2007 – Xangai – Roger Federer d. David Ferrer 6/2 6/3 6/2

2006 – Xangai – Roger Federer d. James Blake 6/0 6/3 6/4

2005 – Xangai – David Nalbandian d. Roger Federer 6/7(4) 6/7(11) 6/2 6/1 7/6(3)

2004 – Houston – Roger Federer d. Lleyton Hewitt 6/3 6/2

2003 – Houston – Roger Federer d. Andre Agassi 6/3 6/0 6/4

2002 – Xangai – Lleyton Hewitt d. Juan Carlos Ferrero 7/5 7/5 2/6 2/6 6/4

2001 – Sidney – Lleyton Hewitt d. Sebastien Grosjean 6/3 6/3 6/4

2000 – Lisboa – Gustavo Kuerten d. Andre Agassi 6/4 6/4 6/4

1999 – Hannover – Pete Sampras d. Andre Agassi 6/1 7/5 6/4

1998 – Hannover – Alex Corretja d. Carlos Moyá 3/6 3/6 7/5 6/3 7/5

1997 – Hannover – Pete Sampras d. Yevgeny Kafelnikov 6/3 6/2 6/2

1996 – Hannover – Pete Sampras d. Boris Becker 3/6 7/6(5) 7/6(4) 6/7(11) 6/4

1995 – Frankfurt – Boris Becker d. Michael Chang 7/6(3) 6/0 7/6(5)

1994 – Frankfurt – Pete Sampras d. Boris Becker 4/6 6/3 7/5 6/4 

1993 – Frankfurt – Michael Stich d. Pete Sampras 7/6 2/6 7/6 6/2

1992 – Frankfurt – Boris Becker d. Jim Courier 6/4 6/3 7/5

1991 – Frankfurt  – Pete Sampras d. Jim Courier 3/6 7/6 6/3 6/4

1990 – Frankfurt – Andre Agassi d. Stefan Edberg 5/7 7/6 7/5 6/2

1989 – New York – Stefan Edberg d. Boris Becker 4/6 7/6 6/3 6/1

1988 – New York – Boris Becker d. Ivan Lendl 5/7 7/6 3/6 6/2 7/6

1987 – New York – Ivan Lendl d. Mats Wilander 6/2 6/2 6/3

1986 – New York – Ivan Lendl d. Boris Becker 6/4 6/4 6/4

1985 – New York – Ivan Lendl d. Boris Becker 6/2 7/6 6/3

1984 – New York – John McEnroe d. Ivan Lendl 7/5 6/0 6/4

 

1983 – New York – John McEnroe d. Ivan Lendl 6/3 6/4 6/4

1982 – New York – Ivan Lendl d. John McEnroe 6/4 6/4 6/2

1981 – New York – Ivan Lendl d. Vitas Gerulaitis 6/7 2/6 7/6 6/2 6/4

1980 – New York – Bjorn Borg d. Ivan Lendl 6/4 6/2 6/2

1979 – New York – Bjorn Borg d. Vitas Gerulaitis 6/2 6/2

1978 – New York – John McEnroe d. Arthur Ashe 6/7 6/3 7/5

1977 – New York – Jimmy Connors d. Bjorn Borg 6/4 1/6 6/4

1976 – Texas – Manuel Orantes d. Wojtek Fibak 5/7 7/2 0/6 7/6 6/1

1975 – Estocolmo – Ilie Nastase d. Bjorn Borg 6/2 6/2 6/1

1974 – Melbourne – Guillermo Vilas d. Ilie Nastase 7/6 6/2 3/6 3/6 6/4

1973 – Boston – Ilie Nastase d. Tom Okker 6/3 7/5 4/6 6/3

1972 – Barcelona – Ilie Nastase d. Stan Smith 6/3 6/2 3/6 2/6 6/3

1971 – Paris– Ilie Nastase (soma de resultados)

1970 – Tóquio – Stan Smith (soma de resultados)

 

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Rafa

Desde que acabei de ler a biografia do Nadal, RAFA, de John Carlin, publicada aqui no Brasil pela Sextante, queria ter escrito sobre ele, fazendo uma resenha daquelas.

Mas, terminei a leitura no meio de uma época conturbada de trabalho e acabei deixando passar.

Continuo, como sempre, atolada de coisas para fazer, mas no meio do primeiro Grand Slam do ano, achei que valia a pena recomendar a leitura.

Antes de tudo, gosto de biografias, ainda mais quando são bem escritas.

A do Nadal, a exemplo da de Andre Agassi foi feita por um aclamado escritor, John Carlin, autor de Invictus. A de Agassi, foi escrita por um vencedor de Pulitzer.

Essas características por si só, já fazem a diferença.

As comparações, no entanto, param por aí. São bem diferentes.

Apesar de achar que biografias devem ser escritas quando o personagem em questão encerra a sua atividade de destaque, no caso, como fez Agassi, a de Nadal vale a pena.

Entre descrições detalhadas de jogos importantes da carreira do espanhol, que te fazem sentir dentro da quadra, há inúmeras páginas dedicadas à pessoa Rafael Nadal, que acabam por mostrar como tudo o que faz dele quem ele é, influenciaram e influenciam a sua carreira.

O mais surpreendente para mim foi como, ao ler o livro, deu para me sentir muito mais entendida sobre ele.

São passagens como a que ele revela o medo do escuro; de tempestades; o desejo de comprar um carro uma vez durante Roland Garros e que o pai não deixou; a relação próxima com a irmã Maribel; como ele se sentiu quando os pais se separaram – aliás, o pai aparece como muito presente na carreira dele, muito mais do que podia imaginar – e olha que eu costumo saber destas coisas -; como foi cada processo da descoberta e de recuperação das lesões mais sérias, inclusive detalhando visitas a médicos que jogadores raramente gostam de comentar, que fazem do livro especial.

São detalhes dos jogos mais importantes que revelam uma vontade de vencer ainda maior do que a vemos quando ele luta em cada ponto até o final.

Não sei que resultado esperar do confronto com Roger Federer na semifinal do Australian Open, depois desta vitória sobre Tomas Berdych, de virada.

Mas, com certeza, um grande espetáculo de tênis e a julgar pelo que aprendi no livro, um Nadal diferente do que vimos até agora em Melbourne.

 

 

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Direção Miami – Sony Ericsson Open

Estava me preparando para escrever este post só quanto chegasse em Miami, mas como hoje em dia quando o assunto é voar, estamos sempre sujeitos a surpresa, me encontro agora no aeroporto de Manaus, esperando o vôo da Tam para Miami, já que o meu direto foi cancelado, sem qualquer aviso, na manhã desta terça-feira.

O motivo da viagem a Miami desta vez é o tênis. Depois de algumas semanas incríveis, com direito a passagem por Hollywood, com o pessoal do Lixo Extraordinário e de inúmeras idas e vindas entre Rio e São Paulo, para me aprofundar neste trabalho que está indo muito além do Oscar e transformará a maneira como o Brasil lida com o lixo, estou indo para um dos meus torneios favoritos no calendário do tênis mundial, o Sony Ericsson Open.

Há dois anos não encontrava um tempo na agenda para acompanhar o campeonato e desta vez, consegui encaixar uma ida a Miami, com o objetivo de ver todos esses nomes novos que estão cada vez mais ganhando espaço: Raonic, Berankis, Dolgopolov, Dimitrov, etc…

É sempre bom dar uma olhada mais de perto nestes que podem ser os próximos líderes – não líderes de número um – mas líderes do circuito mesmo em geral, como são hoje Federer, Nadal, Djokovic, etc..

Sem falar, que sempre há reuniões importantes, contatos a serem retomados ou feitos, amigos de longa data para encontrar e novidades para conhecer em termos de mídia, entretenimento, eventos, organização e muito mais.

Por isso tudo, o Sony Ericsson Open é considerado o quinto Grand Slam e em termos de negócios do tênis, talvez até ganhe de um ou outro “major”.

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Nadal perde embate com Ferrer e se nega a falar sobre a lesão no Australian Open

Rafael Nadal enfrentou nesta quarta-feira em Melbourne, primeiro David Ferrer e após ser eliminado pelo amigo, por 6/4 6/2 6/3, nas quartas-de-final, na Rod Laver Arena, enfrentou os jornalistas na coletiva de imprensa.

Nadal insistiu em não falar sobre a lesão que sentiu no primeiro set. Primeiro por não saber sobre o que de fato aconteceu – virilha? -, já que a partida havia terminado há poucos minutos, depois por respeito ao adversário e amigo que “jogou muito tênis” e também por não querer usar a lesão como desculpa para cada derrota que tem.

O fato é que mesmo os super-heróis do esporte são humanos. O corpo de Nadal já vinha dando sinas de cansaço desde o torneio de Doha e apesar dele ter dito que estava se sentindo superbem antes do jogo contra Ferrer, em algum momento o corpo pede descanso.

O tão falado Rafa Slam ficará para um outro momento, ou um outro jogador. Antes do Grand Slam australiano começar, Nadal mesmo admitia que essa chance era praticamente única e que seria difícil chegar perto disso novamente, ganhar tantos Grand Slams na sequência.

Transcrevo aqui as partes mais interessantes do embate entre Nadal e os jornalistas no Australian Open.

D. FERRER/R. Nadal

6-4, 6-2, 6-3

RAFAEL NADAL

Q.  What can you tell us about the

injury?  What did David say to you at the end

of the match?

RAFAEL NADAL:  I can say nothing

about the injury.  Seriously, I would prefer don’t

talk a lot about the injury.

Tonight, first of all, I don’t know nothing.

Second thing, for respect to the winner and to a

friend, I prefer to talk about the match.  I think he

played at a very high level.  I just congratulate

him and wish him all the best for the semifinal.  I

think he’s doing a fantastic tournament.  If he

keep playing like this, he going to have a good

chances.

What David told me at the net is for me

and that’s it.

Q.  How emotional is it for you

tonight?

RAFAEL NADAL:  Yes, is a difficult day

for me.  I lost in quarterfinals another time.  So I

tried my best.  I couldn’t do more.  Tonight I think

I played against a great player, a great opponent.

Today I really can’t do more than what I did.  So

he played at a very high level, and I wasn’t able

to compete against him tonight.

Q.  It’s going to be difficult for us to

write a piece without appreciating how well

you could move.  It seemed to us you

couldn’t move as well as you would like to

have been moving tonight.  Is that a fair

statement?

RAFAEL NADAL:  You see the match?

Q.  Yes.

RAFAEL NADAL:  So you are ready to

write everything.  I don’t have to tell you about

what I felt on the court because I tried my best all

the time.  But is obvious that I didn’t feel at my

best.  I had a problem during the match, in the

very beginning.  After that, the match was almost

over.  So that’s what I can say.

But you know what, for me is difficult

come here and speak about.  In Doha I wasn’t

healthy.  Today I have another problem.  Seems

like I always have problems when I lose, and I

don’t want to have this image, no?  I prefer don’t

talk about that today.  If you can respect that, will

be a very nice thing for me.  Thank you.

Q.  What was the problem, though?

RAFAEL NADAL:  You are listening me?

I can’t tell you which problem I have.  First thing,

because I don’t know.  That’s my answer.

Q.  What you achieved in the last year

was nothing short of amazing.  Does this

break your heart a little bit that it had to

happen like this?

RAFAEL NADAL:  The tennis career,

you have higher moments and lower moments.  I

had almost all the time very, very happy

moments and very nice moments in my career.

That’s part of the sport.  Last year I was very

lucky.  I was healthy most of the year.  I was

playing unbelievable during all the year.

This year I did I think all the right things

to start the season playing really well.  And,

seriously, I was playing like this in the first

exhibition in Abu Dhabi.  After that starts the

problem.  Was a difficult month for me, no?

That’s part of the sport.  Accept; keep

working; try my best in the next tournament.

That’s what I can do.

Last year I had a fantastic year.  This

year the year just start.  Last year in the

beginning I had problems, too, and finally was

the best season of my career.  I think is almost

impossible to repeat that.  But remain a lot, and

remain a lot to have hopefully really good

moments, and at the same time, too, really

negative moments.

So this is one of bad ones, one of

negative moments.  That’s part of the sport.  I

think I am very, very lucky sportsman about what

happened in my career.  And I have to accept the

fantastic moments that I had during a lot of years

with the same calm that when I have problems.

And if I am ready to accept both things with I

think let’s say everything the same, I going to be

able to come back and play my best tennis

another time.

Q.  How do you think David will get on

in the semifinals?

RAFAEL NADAL:  He’s playing fantastic.

But I think he’s not the favorite.  But if he keep

playing like this, hopefully he can have a good

chance to be in the final or win the tournament.  I

would love.  Is a fantastic person.  Is a close

friend of mine.  So I wish him all the best.

I think that Andy is playing very good,

too, but David is playing at high level, no?

Q.  After what happened in Doha,

coming here a little bit late…

RAFAEL NADAL:  Coming late?

Q.  You were ill in Doha and came to

Melbourne a little bit late.

RAFAEL NADAL:  I didn’t came late.

You are wrong.  I was here one week before the

tournament.  Is more than enough.

Q.  The question is, with you being ill

in Doha, then what happened after the Tomic

match, did you feel that maybe this

tournament wasn’t meant to be, wasn’t

destiny to win?

RAFAEL NADAL:  I tried my best in

Doha.  Was a difficult week for me.  Here,

seriously, before the match of today I started to

feel that I am playing much better and I am very

healthy and don’t have no problem in general.

So I was happy about happened during the first

week because I was through without being

perfect.

I started the second week with a very

good match against Cilic and improving my level

every day.  Seriously, I was practicing much

better than in the beginning of the tournament,

and I felt ready to play this quarterfinals.  But

wasn’t the day.

Q.  What will be your next

tournament?

RAFAEL NADAL:  I don’t know yet.  I

have to think a little bit about everything and we

will see what’s going on in the next weeks.

Q.  We appreciate your fair play, and

we understand what you’re saying.  I just

would like to know if you didn’t have in front

of you a friend of yours, would you have kept

till the last ball and point to stay on court or

would you have left a little before?

RAFAEL NADAL:  I hate the retirements,

so this wasn’t the day.  I did last year.  I hate that

moment.  I didn’t want to repeat that.

Q.  The match against Cilic showed

you were recovering well.  Did you feel

anything unusual the last couple days?

RAFAEL NADAL:  I felt fantastic the last

couple days.  I practiced very good yesterday.  I

had a fantastic warmup today before the match.

Only feeling that I can say was very positive.  I

started the second week, and when the second

week started, everything was better and better

for me:  the health, sweat, the level of tennis.

Everything was better and better.

Q.  Earlier today Andy Murray said

there’s a number of guys on tour who on any

given day can beat each other:  yourself,

Robin, Roger…

RAFAEL NADAL:  I didn’t understand.

Q.  He said any one of the top six or

seven players on any day can beat each

other.  Do you think after the year you had

last year, our expectations of you are

probably higher than yours, given the

evenness of the top six or seven players?

RAFAEL NADAL:  For me there are

much more than six or seven on the tour that can

beat everybody.  I think is more than these few.

In general, the expectations, I don’t know which

expectations you have about me.  I have my

ones.  I have my goals.  Probably we think

different ways, no?

I live day to day with myself.  You see

everything from outside.  I know how difficult is

everything.  Probably, you know, not exactly the

same.  This part is difficult, no?  This part is very

competitive.  You have to have be in perfect

conditions to win.  The season is always crazy,

very long.  You can’t have time to rest and come

back to prepare perfect in a season.  That’s this

game.  Only the best players, only the more

prepared players physically and mentally are

ready to be here and to be in the top positions a

long time.

My expectations, I said before the

tournament, I said before the year start, is enjoy

every day and practice hard every day with same

illusion, humble and motivation that I did all my

career.  So that’s my principal goal, in general,

no?

I lost in quarterfinals today.  We’ll see

what’s happen in next tournament.  I’ll work hard

to be ready.

Q.  Can you tell us your feelings

tonight compared to this time last year?

RAFAEL NADAL:  Is different because

last year was the knees.  I had a problem, big

problem, in the knee in the past.  So was hard for

me to have another time the same.  I didn’t see a

solution in that.  Is not the case.

I came last year after probably six, seven

months really hard for me of injuries and of

problems in general.  So was a hard situation.

This year everything is a little bit different.  I have

three more Grand Slams at home, a few more

Masters 1000s and a few more tournaments.

I can say nothing wrong because I had a

fantastic time last year.  Not possible be all the

time at hundred percent.  Not possible all the

time to have all the positive factors together to

win in every tournament.

Last year happened in almost every one.

This year we start with a little bit of unlucky.  I

gonna work hard to come back and to keep

having chances and to compete against the best

players and to keep being in the top positions of

the ranking, so…

I love playing tennis.  I love the

competition.  And I love, in general, the hard

moments because you are ready to change the

situation working hard, working every day with a

goal and with illusion.

Q.  You said your preparation was

good for this year.  Was the vacation long

enough after London?

RAFAEL NADAL:  The vacation long

enough?  No, one day is enough, you think?

Never is enough.  With this sport you never have

vacations enough.  This part is special for

different things.  This factor is one of the special

things that makes the tour hard and difficult.

Only the best players mentally prepared are

ready to be here long time.

I said before, wasn’t a problem of

holidays, the start of the season.  The only

problem was a little bit of unlucky.  In general, I

had a virus.  When you have a virus, your body

goes down and you have more risk of everything.

That’s probably what happened.  That’s the

simple thing.

Now we have to accept.  I said 100

times.  But the only thing I can say is, accept the

situation and work to try to have another very

good season.

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Australian Open vai começar! Federer vai atrás do recorde das mulheres

Parece estranho, mas o primeiro Grand Slam do ano já vai começar neste domingo à noite para nós brasileiros.

Há pouquíssimo tempo, pouco mais de um mês, estávamos assistindo Roger Federer derrotar Rafael Nadal na final do Barclays ATP World Championships, em Londres e agora todos já estão do outro lado do mundo, na Oceania, para jogar o Australian Open.

Aqui vão alguns dados interessantes sobre a competição.

  • É a 28ª no Melbourne Park, conhecido anteriormente como Flinders Park.
  • Premiação total é de AUD 8,9 milhões (equivale praticamente ao dólar Americano). É a maior premiação de todos os Grand Slams. Os campeões de simples ganham AUD 2,2 milhões cada.
  • Quando Rod Laver derrotou Andres Gimeno na final, em 1969, ele ganhou AUD 5 mil.
  • Rafael Nadal pode se tornar o primeiro homem desde Don Budge e Rod Laver a vencer os quatro torneios de Grand Slam na sequência, já que ganhou Roland Garros, Wimbledon e o US Open na semana passada. Sampras e Federer também tiveram essa oportunidade, mas não alcançaram o feito. Sampras perdeu para Courier nas quartas-de-final de Roland Garros em 1994 e Federer para Nadal, nas finais de Roland Garros de 2006 e 2007.
  • Federer agora está atrás das mulheres. Já quebrou todos os recordes de número de títulos de Grand Slam de simples. Tem 16 e quer agora passar Navratilova e Evert. Elas tem 18 cada. A maior detentora de títulos de simples de Grand Slam é Margaret Court, com 24.
  • Só um tenista tem mais do que quatro títulos em Melbourne: Roy Emerson. São seis troféus do australiano. Federer tem 4, assim como Agassi.
  • Este é o 45º Grand Slam consecutivo que Federer disputa. O sul-africano Wayne Ferreira é o jogador que mais vezes jogou Grand Slams na sequência. Foram 56.
  • Federer é o atual campeão do torneio. A última vez que um detentor do título foi derrotado na primeira rodada foi em 1996, quando Becker perdeu para Moyá.
  • São 6 os campeões de Grand Slam na chave principal: Federer, Nadal, Del Potro, Roddick, Hewitt e Djokovic.
  • Nos últimos 13 anos 8 jogadores alcançaram a única final de Grand Slam da carreira, no Australian Open: Rios, Enqvist, Clement, Johansson, Schuettler, Baghdatis, Tsonga, Gonzalez. Destes, só Johansson foi campeão.
  • Gustavo Kuerten foi cabeça-de-chave 1 do Australian Open em 2001, há 10 anos. Perdeu na 2ª rodada. Hewitt é o único cabeça-de-chave 1 da história a ter sido eliminado na estreia, em 2002. Nadal é o cabeça-de-chave 1.
  • O último australiano a vencer o Australian Open foi Mark Edmonson, em 1976. Hewitt foi o último a alcançar uma final, em 2004, perdendo para Federer.
  • Federer pode alcançar mais um recorde neste Grand Slam, o de títulos em quadras rápidas. Ele tem 45 contra 46 do líder Andre Agassi.
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Annacone, técnico de Federer “Tenho que me beliscar todas as manhãs para acreditar que é verdade”

O primeiro Grand Slam do ano, o Australian Open, começa amanhã à noite no horário do Brasil. São 128 jogadores na chave principal masculina e mais 128 mulheres. Mas, as atenções estão mesmo voltadas para apenas dois nomes, Roger Federer e Rafael Nadal.

Entre tantas matérias e notícias que li nos últimos dias, uma das mais interessantes que encontrei foi a matéria que a colega Linda Pearce, do jornal australiano The Age fez com o técnico de Roger Federer, Paul Annacone, em Melbourne.


Como tem se tornado cada vez mais raro entrevistar os técnicos das grandes estrelas – muitos deles tem cláusulas contratuais que os proíbem de dar entrevistas para falar sobre os seus respectivos jogadores – foi até surpreendente ler as declarações de Paul Annacone, que foi técnico de Pete Sampras também.

A primeira delas é que ele brinca que tem que beliscar todas as manhãs para acreditar que é verdade, que depois de ter trabalhado com Sampras esteja trabalhando com Federer.

O treinador diz acreditar que o suíço possa chegar aos 20 títulos de Grand Slam e que na verdade ele serve como um cara para implementar algumas coisas que Roger já sabe fazer e para deixá-lo motivado e sempre melhorando. “Não sou eu que vou mudar o jeito dele jogar. O cara ganhou 16 Grand Slams.”

Vale a pena ler – http://bit.ly/hU328d

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Federer e Nadal transcendem rivalidade nas quadras

Roger Federer e Rafael Nadal disputam nesta terça e quarta dois jogos, um na Suíça e outro na Espanha, com o objetivo de arrecadar fundos para as Fundações de ambos.

Desde que recebi o primeiro comunicado sobre o jogo – a princípio seria apenas em Zurich – em agosto, achei a ideia muito bacana, de ver os dois “grandes rivais” dos últimos anos no tênis, se unindo, no meio das férias e pré-temporada para fazer um jogo desses, o Match For Africa. Quando chegou a notícia de que Federer também iria a Madri para jogar com Nadal, ficou melhor ainda.

É incrível ver como profissionalmente os dois atletas se dão bem e são de altissimo nível, dentro e fora da quadra.  Não vamos dizer que sejam amigos, daqueles que se falam ao telefone diariamente, mas tem um respeito enorme um pelo outro e sabem da força que tem no esporte e o que podem trazer de benefícios para as próprias imagens, para o tênis, para as fundações, etc..

Não vamos colocar estas partidas na lista de “Encontro Diretos (Head to Head)” deles, afinal os jogos são em outro momento e uma maneira mais relaxada deles se encontrarem com o público. Esperamos muito mais um espetáculo – na Espanha haverá show de música também – do que uma final de ATP World Finals.

Fico aqui tentando lembrar que outro par de tenistas conseguiu extender a “rivalidade” em quadra para muito além do ranking e dos troféus de Grand Slam e não consigo imaginar.

Essa época do ano também é momento de muitos jogos exibição nos Estados Unidos. São inúmeros, mas nada que se compare a essas mega produções que estão sendo feitas em Zurich e em Madri.

A lista de patrocinadores é imensa, muitos são os próprios patrocinadores dos jogadores e os ingressos, para o jogo da Caja Magica, em Madri, foram vendidos em menos de seis horas. Estilo show de rock. Sem falar que os jogos serão transmitidos em muitos países, inclusive nos EUA. Aqui no Brasil, ESPN e SporTV transmitem.  Os fãs agradecem.

Vai sempre haver a discussão de que era época deles descansarem e não jogarem exibições, afinal sempre reclamam do pouco tempo para relaxar, mas Federer e Nadal viram uma oportunidade agarraram. Profissionais que são, estão aproveitando tudo. Até o piso do jogo em Madri sera vendido com renda revertida para a Fundacion Rafa Nadal.

É um prazer assistir de longe, algumas vezes de perto, tudo o que esses dois mitos do esporte fazem. Viram a foto de Federer buscando Nadal no aeroporto, em Zurich hoje cedo?

É só entrar no site de ambos para ver como aproveitam bem o nome que tem.

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Federer é campeão do ATP World Finals. Dez anos atrás era o Guga

Federer é pentacampeão da Masters Cup, agora ATP World Finals. Derrotou Rafael Nadal na final deste ano, na O2 Arena, in London, por 6/3 3/6 6/1 e encerrou a temporada com um título importante, assim como começou, vencendo o Australian Open.

Federer creditou o título ao novo técnico Paul Annacone e disse que arriscou jogando cinco torneios em sete semanas, que estava cansado, mas que em 20 anos não se lembraria do cansaço e sim dos títulos que venceu.

A colocação de Federer é perfeita.

Essa época de Masters Cup é sempre um pouco nostálgica para mim. Não tem como não lembrar daquela semana inspirada de Guga em Lisboa, 10 anos atrás, vencendo Pete Sampras e Andre Agassi na sequência para vencer o campeonato e chegar ao topo do ranking mundial. Não tem como não ficar relembrando cada momento, nesta época, tendo vivido de perto tudo aquilo.

Como o calendário naquela época era ainda mais longo, esta semana começaria amanhã para o Guga.

Por isso, os próximos dias deste blog serão dedicados a relembrar cada momento daquela semana mágica em Portugal.

Para começar, reproduzo a materia que escrevi para edição 109 da Tennis View, em que relembro a temporada do ano 2000 de Guga.

Somente ao escrevê-la é que eu tive noção de quanto ele jogou e viajou naquele ano. Muito mais do que Federer jogou nas últimas semanas, mas com certeza, o Guga não fica lembrando do cansaço e de quantas semanas ele ficou fora de casa. O que está e ficará para sempre são os títulos especiais que ele conquistou no ano 2000, culminando com o Masters.

Uma viagem pela temporada de Guga

Dez anos atrás o circuito mundial de tênis era dominado por um brasileiro.

Essas palavras, às vezes, parecem ter saído de um sonho, mesmo para nós que acompanhamos cada vitória daquela trajetória.

Mas, foi real. Um brasileiro ganhou Roland Garros três vezes, venceu Masters 1000 e chegou ao topo do ranking mundial.

Não só alcançou o lugar mais alto do ranking, como terminou uma temporada como o melhor do mundo, fato inédito para um sul-americano, ao vencer a Masters Cup de Lisboa – hoje o Masters – e depois de ter ganhado de Pete Sampras e Andre Agassi, na sequência. Feito que só ele na história do tênis atingiu.

Dez anos atrás, o mundo do tênis se curvava a Gustavo Kuerten.

A vitória sobre Andre Agassi, em Lisboa, por 6/4 6/4 6/4, encerrou uma temporada mágica para Guga. Uma, que como ele costuma dizer que “nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que conquistaria tanto.”

Para comemorar esse momento e o dia 04 de dezembro, em que viu seu nome no primeiro posto do ranking mundial, pela primeira vez, Guga jogará uma exibição com Agassi, no Maracanãzinho, no dia 11 de dezembro deste ano.

Tennis View, para homenagear o eterno número um e mostrar, relemebrando a história, que o Brasil já teve o melhor do mundo, vamos fazer uma retrospectiva da temporada que levou Gustavo Kuerten ao auge da sua carreira.

Guga começou o ano 2000 como o 5º colocado no ranking mundial.

Perdeu nas estreias dos ATPs de Sidney e do Australian Open, para os espanhóis Francisco Clavet e Albert Portas.

Logo depois venceu o francês Jerome Golmard, na Copa Davis, em Florianópolis e perdeu para Nicolas Escude, quando já não valia mais nada.

Foi à Cidade do México, com o ranking na 6ª posição, jogar o ATP local e depois de ganhar de Gaston Etlis na estreia, perdeu para Juan Ignacio Chela.

A temporada começou a tomar o rumo de um ano vitorioso no torneio seguinte, o ATP de Santiago, em que foi campeão de simples, sem perder um set, e duplas.

Guga e Antônio Prieto - campeões em Santiago

Ganhou, na sequência de Jean Rene Lisnard, Orlin Stanoytchev, Agustin Calleri e Mariano Puerta.

Nas duplas, ganhou o troféu ao lado de Antonio Prieto, vencendo Lan Bale e Pietr Norval.

De volta à 5ª posição no ranking, foi até a semifinal do ATP de Bogotá, derrotando Sergi Brugera, Sebastian Prieto, Markus Hantschk e perdendo para Puerta.

A breve temporada norte-americana de quadras rápidas (6º no ranking) foi marcada pela derrota na segunda rodada em Indian Wells (venceu Justin Gimelstob na estreia), para Tommy Haas e pelo vice-campeonato em Miami.

Guga, vice em Miami

A campanha em Key Biscayne começou com Guga tendo que salvar match point contra Arnaud Clement na estreia. Depois ganhou de Goran Ivanisevic, Gianluca Pozzi, Wayne Ferreira, Andre Agassi, o número um do mundo na época e perdeu uma das mais marcantes decisões da carreira, para Pete Sampras.

Sem tempo para comemorar a chegada à final em Miami, o brasileiro, novamente no 5º posto da ATP, voou no mesmo dia para o Rio de Janeiro, para defender o Brasil na Copa Davis, contra a Eslováquia. Ganhou de Karol Kucera, mas não resistiu a Dominik Hrbaty. Fernando Meligeni acabou fechando o confronto e colocando o Brasil na semifinal da competição.

Guga- Brasil na semi da Davis

Com a sua melhor posição na temporada, a quarta, Guga foi a Monte Carlo e perdeu para Kucera na estreia.

Ficou treinando e com dois lugares atrás no ranking foi para a Itália. Derrotou, na sequência, em Roma, Golmard, Mark Philippoussis, Younes El Aynaoui, Albert Costa, Alex Corretja e só parou na final diante de Magnus Norman.

Próximo destino: Hamburgo.

A primeira vitória na Alemanha, com o ranking na 7ª posição, foi sobre Karim Alami. Em seguida, ele derrotou Sebastien Grosjean, Wayne Ferreira, Norman, Andrei Pavel e em uma emocionante final, de mais de quatro horas, Marat Safin na final.

Era o segundo título da temporada.

De volta ao seu torneio favorito, Guga disputava Roland Garros como o quinto do mundo e cabeça-de-chave cinco. Arrasou Andreas Vinciguerra na estreia, perdendo só três games. Não deu chances a Marcelo Charpentier, na segunda rodada. Ganhou de Michael Chang, que se despedia das quadras, na terceira fase e eliminou o amigo Nicolas Lapentti nas oitavas-de-final. Depois de estar perdendo por 2 sets a 1 para Yevgeny Kafelnikov virou e avançou à semifinal. O mesmo aconteceu contra Juan Carlos Ferrero e Guga estava em mais uma decisão de Roland Garros.

Guga bi em Roland Garros

O adversário era um de seus grandes rivais da temporada: Norman. Depois de onze match points, o brasileiro erguia o seu segundo título em Paris e o terceiro da temporada.

Depois de surgir no quarto lugar do ranking e com dreadlocks em Wimbledon, alcançando a terceira rodada na Inglaterra (venceu Chris Woodruff e Justin Bower, perdendo para o alemão Alexandre Popp), Guga foi para a Austrália, defender o Brasil na Copa Davis. Perdeu para Patrick Rafter e viajou para a América do Norte.

Ganhou da Arnaud di Pasquale an estreia em Toronto, mas perdeu para o local Sebastien Laureau na segunda rodada.

Em Cincinnati, estreou derrotando Jerome Golmard e depois passou por Gianluca Pozzi, Stefan Koubek e Todd Martin, para alcançar a semifinal do Masters 1000 do meio-oeste americano. Perdeu uma disputada semifinal, no tie-break do terceiro set para Tim Henman.

Começou a campanha no hoje extinto torneio de Indianápolis com o seu melhor ranking, o 2º e com  vitória sobre Todd Woodbridge. Depois a vítima foi Taylor Dent, seguida por Wayne Ferreira, Lleyton Hewitt e por fim o russo Marat Safin.

Era o primeiro troféu de Guga em quadras rápidas e o quarto do ano 2000.

O bom momento parou em Wayne Arthurs, na estreia do US Open, em que perdeu no tie-break do quarto set.

Nova viagem a Austrália levou Guga às Olimpíadas de Sidney, em que, na 3ª posição na ATP, começou vencendo Christophe Pognon, Rainer Schuettler e Ivan Ljubicic, para chegar às quartas-de-final em que foi parado por Kafelnikov.

A temporada continuou na Ásia, com as quartas-de-final nos ATPs de Hong Kong e Tóquio. Ganhou de Vincent Spadea e Sargis Sargsian, perdendo para Rafter no primeiro torneio. Superou Nicolas Massu e Andrea Gaudenzi no Japão, perdendo para Hrbaty.

Da Ásia, a longa temporada de Guga, seguiu para a Europa, com uma vitória sobre Nicolas Escude em Stuttgart – indoor – e derrota para Grosjean.

Em Lyon, com uma breve volta ao segundo lugar no ranking, nova derrota para Rafter nas quartas-de-final, depois de ter vencido Pavel e Michael Llodra.

O último Masters 1000 do ano, em Paris, viu Guga, 3º da ATP, vencer Woodruff, Rafter e Albert Costa, só parando na semifinal diante de Philippoussis.

O brasileiro chegava ao último torneio do ano, a Masters Cup, em Lisboa, com poucas chances matemáticas de ascender ao topo do ranking mundial. Marat Safin, 75 pontos na frente de Guga, então número um, era o favorito para terminar o ano como tal.

Os oito melhores da temporada foram divididos em dois grupos. Safin, Sampras, Hewitt e Corretja estavam no vermelho e Guga, Agassi, Kafelnikov e Norman, no verde.

O desenrolar da semana em Portugal, continuam nos próximos posts.

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