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Serena, com 17 títulos de Grand Slam. A melhor de todos os tempos?

Ela não se rende. Ganhou o US Open pela 5ª vez, ergueu o 17º Grand Slam da carreira, mas ainda assim não se considera a melhor tenista de todos os tempos. Serena Williams continua dizendo que Steffi Graf, Martina Navratilova e Chris Evert foram melhores.

Serena Williams US Open champion

Serena diz isso baseada nos números. Graf venceu 22 torneios do Grand Slam; Evert e Navratilova, 18, apenas um a mais do que Serena, depois da americana derrotar Victoria Azarenka, nesta final do US Open, por 7/5 6/7 6/1.

Se olharmos os números de títulos conquistados pelas três veternas, Serena fica lá atrás. Navratilova ganhou 167, Evert, 154 e Graf, 107.  A atual número um do mundo tem só 55 títulos.

“Não posso me comparar a elas. Ainda não estou lá. Se falarmos em números, elas estão na frente,” reafirmou Serena, na coletiva de imprensa da campeã.

Eu sempre acho que contra fatos não há argumentos e Martina, Chris e Steffi ganham nos números. Mas, elas mesmas costumam dizer que Serena é a melhor e eu só posso dizer que a cinco vezes campeã do US Open é a melhor que vi jogar.

Queria escolher a minha favorita, Monica Seles, que entrou para o US Open Court of Champions, o Hall of Fame do US Open, neste domingo, mas a carreira dela foi interrompida e transformada quando foi esfaqueada no meio de um jogo, em Hamburgo e nunca saberemos até onde ela poderia ter chegado. Mas, nos últimos 15 anos, apenas uma tenista ganhou tantos trofeus quando Serena: Lindsay Davenport e ela não venceu, nem de perto os mesmos Grand Slams que Serena.

A própria Azarenka, que perdeu as finais deste e do ano passado, em New York, para Serena afirmou : “ acho incrível poder jogar contra esse tipo de jogadora que pode ser a melhor de todos os tempos.”

E para Serena, neste momento, não há limites “Estou animada com o que está por vir. Não me sinto tão bem assim há tempos”

E olha que ela está jogando há muito, muito tempo. Ganhou o primeiro destes 5 US Opens, quando tinha 17 anos. Hoje está com 31.

O papai, Richard Williams, fez as previsões certinhas quando disse que as filhas Venus e Serena iriam dominar o mundo do tênis. Tido como piadista, quando disso isso, quando elas começaram a aparecer no circuito – eu me lembro perfeitamente – ele agora desfruta do sucesso da filha que hoje igualou a marca de 17 trofeus de Grand Slam, com Roger Federer.

Foto de Cynthia Lum

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A vitória de Rosol sobre Nadal em Wimbledon e as sensações de uma derrota inesperada

Rafael Nadal foi um príncipe na derrota por 6/7(9) 6/4 6/4 2/6 6/4 para Lukas Rosol, nesta quinta, na segunda rodada do Grand Slam londrino. Saiu da quadra ovacionado pela plateia em Wimbledon, parou para dar autógrafos para os fãs e não deu desculpas na entrevista coletiva. Mas, a sensação não é das mais agradáveis de sair de um Grand Slam onde você já ergueu o trofeu duas vezes, era o cabeça-de-chave número dois, logo na segunda rodada.

 

Lembro de ter passado algumas situações assim com o Guga. Aconteceu dele perder cedo em alguns Grand Slams e voltar para a sala de imprensa e ter que encarar os jornalistas me olhando como que procurando uma resposta, era horrível. Ou perceber o olhar sarcástico de outros, ok, que torciam para o adversário e ficariam felizes ao ver o monte de brasileiros, normalmente barulhentos, irem embora da sala de imprensa.

Ah e depois ter que encarar o próprio jogador era pior ainda. Nunca sabia muito o que fazer ou o que dizer e os planos todos eram desfeitos.

Tinha que devolver a casa em que ficávamos com antecedência – no caso de Nadal, certamente ele havia alugado até o fim do torneio e raramente você consegue fazer o aluguel por menos de 10 dias -, mudar as passagens aéreas e toda a rotina com a qual estávamos acostumados mudava. Pior era não saber se voltaríamos para casa ou entraria um outro torneio no calendário.

Às vezes essas decisões só são tomadas no dia seguinte e o jogador, de todos, apesar de frustrado momentaneamente é o que está mais tranquilo. Sabe que foi mesmo apenas uma derrota, que há outras coisas que pode fazer no momento e que as glórias são tantas, que aproveitar uns dias a mais de descanso não vai fazer mal a ninguém.

Como o próprio Nadal disse, “foi apenas uma derota. Há coisas mais importantes na vida e ela continua. Tive talvez os últimos melhores quatro meses da minha carreira. Hoje não joguei bem os três primeiros sets e no quinto ele esteve incrível. Se continuar jogando como no quinto set, pode ganhar de qualquer um.”

As reações que encontrava na sala de imprensa após uma derrota como estas, inesperada, são parecidas com as que estão atualmente no twitter. Jornalistas se perguntando se já houve alguma derrota tão chocante em Wimbledon ou em um Grand Slam como esta.

Como poucos lembram, é uma boa maneira de observar que os triunfos ficam muito bem mais guardados do que as derrotas para jogadores não muito expressivos como o checo Rosol, 100º colocado no ranking mundial.

Surpresas assim eram mais comuns em Wimbledon antigamente, quando a quadra era mais rápida e tenistas altos e com bom jogo de saque e rede faziam estragos.

Lembraram da derrota de Sampras para George Bastl, na segunda rodada, em 2002.

Para mim é a sensação que mais se assemelha. Lembro muito bem deste dia e do zum zum zum que rondou Wimbledon. É o mesmo que está acontecendo agora.

A ITF enviou algumas estatísticas sobre derrotas de cabeças-de-chave 2 na segunda rodada. O último a perder assim num Grand Slam foi Andy Roddick, em 2005, em Roland Garros, para Jose Acasuso. Mas, não foi um choque. Roddick sempre foi alérgico ao saibro e Acasuso já era um respeitado jogador na terra batida.

O último tenista segundo pré-classificado a perder na segunda rodada em Wimbledon foi Marat Safin, para Olivier Rochus, em 2002. Mas, Safin não era tão constant como Nadal e não havia feito as últimas cinco finais de Grand Slam.

Bem, o checo de 26 anos conseguiu se tornar o centro das atenções em Wimbledon, mas sabe que nem sempre foi assim e que nem sempre será. “Tem dias que acordo e posso ganhar de qualquer um, em outros posso perder do número 500 do mundo.”

Treinado pelo ex-jogador Slava Dosedel, Rosol nunca jogou muito na grama. Perdeu cinco vezes na primeira rodada de Wimbledon e neste ano resolveu jogar os torneios preparatórios de Queen’s e Eastbourne. “Se eu jogar mais na grama acho que posso melhorar neste piso.”

Nascido em Brno, Rosol se tornou profissional em 2004 e obteve o seu melhor ranking, no ano passado, quando chegou ao 65º posto e sabe que para sair de onde está e continuar ganhando em Wimbledon precisa de consistência.

A vitória sobre Nadal ele credita ao técnico Dosedel “que assistiu muitos vídeos e me preparou muito bem tecnicamente. Me disse exatamente o que fazer,” e à concentração. “No último set estava apenas concentrado em mim mesmo. Ainda não acredito no que aconteceu.”

A Quadra Central de Wimbledon, em que Rosol “entrava antes apenas para ver como era,” se converteu no palco da maior vitória da sua carreira. “Eu nunca achei que fosse ganhar. Só não queria entrar e perder 6/0 6/1 6/0, mas acreditei em mim e estava muito relaxado. Sem dúvida é a maior vitória que já tive até hoje.”

Para Nadal, as derrotas para Djokovic nas finais dos últimos Wimbledon, US Open e Australian Open, devem ter doído muito mais.

 

PS – Nadal já havia perdido na segunda rodada de Wimbledon, em 2005, quando ainda estava começando a ganhar torneios. Foi para Gilles Muller.

 

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Muito se falou de Djokovic, mas Federer rouba a cena de novo e decide com Nadal em Roland Garros

Faz umas três semanas, logo que a edição 113 da Tennis View ficou pronta com Rafael Nadal na capa venho escutando de amigos, colegas jornalistas, fãs de tênis que deveríamos ter colocado o Novak Djokovic na capa em vez do espanhol

Expliquei que o sérvio havia estampado a capa na edição de dezembro/janeiro, com a conquista da Davis e que o Nadal é o atual campeão de Roland Garros e joga pelo hexacampeonato para igualar Bjorn Borg. Por isso, mesmo com Djokovic tendo vencido os últimos torneios, optamos pelo Nadal na capa, sabendo sempre que num Grand Slam tudo é diferente e como bem disse Mats Wilander logo no início da quinzena em Paris, Federer tem 16 títulos de Grand Slam, Nadal tem 9 e Djokovic apenas 2.  Isso faz diferença.

Nadal perdeu apenas um jogo em sete participações no Grand Slam francês. Ganhou cinco títulos e apesar de ter começado o torneio um pouco longe do seu ideal de confiança, disputando cinco sets com John Isner na primeira rodada, está na sua sexta final em Paris. Derrotou Andy Murray por 64 75 64 e no domingo desafiará Federer em mais uma decisão de Grand Slam. Será o nono confronto entre eles em finais de Grand Slam e o quarto em Paris, com Nadal vencendo as três.

Nesta sexta, o espanhol completou 25 anos de idade e após a vitória sobre Murray disse que vai comemorar bastante, afinal não é todo dia que se está em uma final de Grand Slam, especialmente depois do jeito que o torneio começou para ele.

“:  I was saying each week is different.  Each day is different.  Each time I’m here to answer your questions, I’m telling you the truth.  That is what I feel.  Each time I’m in front of you, I’m telling you the truth.

To start with, in the tournament I was not playing that well.  I was saying at the time, I have to change the situation, I have to have a better attitude, otherwise I could walk back home is what I said.

But, fortunately, things have changed for me, and I was very present on the crucial points.  It was positive for me, and I’m going to celebrate, because reaching the finals of Roland Garros is not something easy.

Well, you know, this is something that people would dream of, reaching the finals.  Nobody’s ever certain that they can reach the finals.  Today this is a dream come reality to me.  I’m really happy to be playing the finals for one of the most important tournaments in the world on clay, so I have all the reasons to be satisfied.

As you know I’ve had to overcome very difficult situations in the past one‑and‑a‑half weeks.  I have reached the finals, that’s true, and I’m very happy.

I had to forget about this type of anxiety or the fears I had something like two weeks ago, and now I have gained more confidence.  Well, during the first rounds, the first round, the second round, I was not feeling that confident.

I thought I shouldn’t lose any of these matches; otherwise my ranking is going to be impacted.  But now I have more confidence.  I think I fought for all the important points.  I have no fears concerning my ranking any longer.

It’s not going to go down, so to me this is a splendid year.  This is what counts.  This is what I’ll take away with me, what I remember, a very good year.

I’m really very satisfied.  Maybe I have had a few incidents, but apart from this I’m really, really happy.  The rest does not really matter.  I remember the positive sides.”

Federer parecia tão feliz quanto Nadal por estar na final. Derrotou Djokovic por 76 63 36 76 e tentará o bicampeonato em Paris depois de passar quase desapercebido durante as duas semanas na capital francesa. “Com toda atenção em cima do Djokovic e do Rafa nunca tive um Roland Garros tão tranquilo,” chegou a afirmar o suíço.

Wilander já havia dito em sua coluna no Jornal L’Equipe que Federer está jogando o melhor tênis no saibro da sua vida.

O próprio suíço, em entrevista ao mesmo jornal francês, antes de Roland Garros começar disse que preparou seu jogo no saibro e treinou duro com sua equipe por semanas seguidas. É, ele teve que ir atrás da concorrência e subiu seu nível de jogo para fazer uma das apresentações mais belas da sua história em Paris, como ele mesmo afirmou após a vitória.

Is this the best match you have played in the year 2011?

ROGER FEDERER Yeah.  I would think so, yeah.  I hope it was, because I thought it was played at a very high level for a very long time.

I can only talk about myself, but I thought I did really well today.  It was a tough start, really, where I was able to break.  There was break backs, because that’s kind of how we play against each other.  It’s so intense and he’s such a good return player that I always know he’s got something in his racquet to really break me, as well.

I really wanted to make it as physical as possible, which I was able to make it happen.  I think the end of the first and beginning of the second set was key to, you know, the outcome almost in the fourth set.

So I was really happy the way I played.  I thought at the end it was also quite mental, you know, both of us know that whoever is going to win the set, either it’s over or we have to come back tomorrow, which makes it more tricky.

So for this reason obviously I’m somewhat relieved that I don’t have to come back tomorrow, even that would have been no problem.  I thought it was a great match from both sides, really.

I said it earlier, I wasn’t here to spoil the party.  I mean, just trying to put in a good match and trying to get to the French Open finals, which I’m now obviously happy I’m able to.

But almost feels somewhat like I’ve won the tournament, which is not the case, you know.  Silverware is still out there to be won, and I’m looking forward to the match with Rafa, which I guess is my true rival for the last ‑‑ all those years, you know, since he became world No. 1.”

Se serve de consolo para Djokovic, que jogava para alcançar o posto de número um do mundo e quebrar o recorde de vitórias seguidas, Federer tinha o que dizer para ele: .  I told him at the net as well.  I said I think his record speaks for itself, how great he’s played already this season, and it’s not even over yet.  He can still achieve so much more this year.

And, yeah, I thought we played some great tennis.  The way the crowd got into it, as well, towards the end of the match, I mean, the way they back me here in Paris is just an amazing feeling.  So obviously I know I’m very privileged to live this in my career.

 

Alguns números da final:

 

ATP rankings update

 

Rafael Nadal can retain his world No. 1 ranking if he wins the title here. If Nadal fails to win the title, Novak Djokovic will overtake him as No. 1 when the ATP World Tour Rankings are released on Monday 6 June.

 

Tracking the rivalry…

 

Today marks the 19th Federer v Nadal tournament final, moving them into 2nd place for the most meetings in a final in the Open Era. Nadal has a 45-17 win-loss record in finals, Federer 67-29.

 

Nadal and Federer go head-to-head for the 8th time in a Grand Slam final, extending their record for the most meetings between 2 players in a Grand Slam final.

Grand Slam Final match-ups (all-time)

  Number Tournaments
Roger Federer v Rafael Nadal 8 Roland Garros 2006-08 and 2011, Wimbledon 2006-08,
Australian Open 2009
Bill Tilden v William Johnston 6 US Champs 1919-20, 1922-25
Jean Borotra v Rene Lacoste 5 Wimbledon 1924-25, Roland Garros 1925, 1929, US Champs 1926
Rod Laver v Roy Emerson 5 Australian Champs 1961-62, Roland Garros 1962, US Champs 1961-62
Roy Emerson v Fred Stolle 5 Australian Champs 1964-65, Wimbledon 1964-65, US Champs 1964
Ivan Lendl v Mats Wilander 5 Australian Open 1983, Roland Garros 1985, 1987, US Open 1987-88
Andre Agassi v Pete Sampras 5 Australian Open 1995, Wimbledon 1999, US Open 1990, 1995, 2002

 

2011 leaders

 

Nadal has the most wins in the men’s game this year, having overtaken Novak Djokovic at the top of the leader board after his semifinal victory here. Federer is in 3rd place after ending Djokovic’s 41-match winning streak in 2011.

 

Most wins in 2011

Rafael Nadal 42-6

Novak Djokovic 41-1

Roger Federer 34-7

Robin Soderling 32-8

Nicolas Almagro 31-10

David Ferrer 31-10

 

 

Nadal going for 6

 

Nadal is bidding to become just the second man in history to win 6 titles here, after Bjorn Borg who won 6 times between 1974 and 1981. Borg won his 6th title on his 8th appearance at Roland Garros, while Nadal is hoping to win his 6th title on his 7th appearance here.

 

Roland Garros title leaders

Bjorn Borg 6 (1974-75, 1978-81)

Rafael Nadal 5 (2005-08, 2010)

Henri Cochet 4 (1926, 1928, 1930, 1932)

 

Head-to-head: Nadal leads 16-8

2004            AMS Miami                        Hard (O)            R32            Nadal                        63 63

2005            AMS Miami                        Hard (O)            FR            Federer                        26 67(4) 76(5) 63 61

2005             Roland Garros                        Clay (O)            SF            Nadal                        63 46 64 63

2006             Dubai                                    Hard (O)            FR            Nadal                        26 64 64

2006            AMS Monte Carlo            Clay(O)                        FR            Nadal                        62 67(2) 63 76(5)

2006            AMS Rome                        Clay (O)            FR            Nadal                        67(0) 76(5) 64 26 76(5)

2006            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                         16 61 64 76(4)

2006            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            60 76(5) 67(2) 63

2006            Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 75

2007            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        64 64

2007            AMS Hamburg                        Clay (O)            FR            Federer                        26 62 60

2007            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        63 46 63 64

2007             Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            76(7) 46 76(3) 26 62

2007             Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 61

2008            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        75 75

2008            AMS Hamburg                        Clay(O)                        FR            Nadal                        75 67(3) 63

2008            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        61 63 60

2008            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Nadal                        64 64 67(5) 67(8) 97

2009            Australian Open            Hard (O)            FR            Nadal                        75 36 76(3) 36 62

2009            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Federer                        64 64

2010            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Nadal                        64 76(5)

2010            ATP World Tour Finals            Hard (I)                        FR            Federer                        63 36 61

2011            Miami-1000                        Hard (O)            SF            Nadal                        63 62

2011            Madrid-1000                        Clay (O)            SF            Nadal                        57 61 63

 

This is the pair’s first meeting at a Grand Slam since the 2009 Australian Open final. The last time they met at Roland Garros was in 2008 when Nadal was responsible for Federer’s worst ever defeat in terms of games won in the most one-sided Roland Garros final since 1977. Federer also lost a set 60 for the 1st time since 1999. Federer has taken 3 sets off the Spaniard in 4 previous meetings here.

 

Nadal is one of just 2 active players who have had more than one career meeting with Federer to hold a winning head-to-head, the other is Andy Murray (8-6).

NADAL v FEDERER

 

25^            Age 29

6’1”/1.85m            Height 6’1”/1.85m

1            ATP Ranking 3

40,052,402            Career Earnings (US$)* 62,497,310

2,656,239            2011 Earnings (US$)* 1,436,951

45            Career Titles 67

2            2011 Titles 1

130-18            Career Grand Slam Record 219-31

9 Grand Slam titles            Best Grand Slam Result 16 Grand Slam titles

44-1            Roland Garros Record 49-11

514-107            Career Record 777-181

226-18            Career Record – Clay 163-49

42-6            2011 Record 34-7

23-2            2011 Record – Clay 12-3

15-3            Career Five-Set Record 18-14

3            Comebacks from 0-2 Down 6

124-80            Career Tiebreak Record 299-152

5-4            2011 Tiebreak Record 13-4

*Earnings as at 23 May 2011

^Nadal turned 25 on 3 June 2011

 

 

 

 

 

 

Fotos de Cynthia Lum

 

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