Do jeito que o Sony Open começou, sem Federer e sem Nadal, logo depois sem Azarenka, com a eliminação de Djokovic por Haas e com uma série de desistências. De Venus Williams a Milos Raonic, até que uma final entre Sharapova e Serena Williams e Andy Murray e David Ferrer é lucro total para os organizadores do evento.
Considerado o quinto Grand Slam, o Sony Open sofreu neste ano. Nos últimos tempos já vinha sendo superado em termos de estrutura por Indian Wells do milionário Larry Ellison e desta vez sofreu com as ausências dos jogadores tops.
Apesar de ainda ser considerado e é o melhor torneio para os latinos e para os brasileiros assistirem, conversei com algumas pessoas que estiveram no Crandon Park nos últimos dias e todos disseram que o evento já não é mais o mesmo.
A direção do torneio anunciou planos de renovação, com mais quadras e melhor estrutura para jogadores e fãs. Eles sabem que ficaram para trás e agora estão correndo para não tomarem WO de mais jogadores e fãs nos próximos anos.
Torço para as finais estarem lotadas. Depois de tantos anos de crescimento e investimento, com o evento de Miami sendo considerado o maior espetáculo anual esportivo do Sul da Flórida, o Sony Open merece, pelo menos, terminar em grande estilo.