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Roland Garros: Federer e Ferrer estreiam com tranquilidade. Nadal joga na segunda

Começou neste domingo a chave principal de Roland Garros, segundo Grand Slam do ano, disputado no saibro de Paris.

O suíço Roger Federer, campeão do torneio em 2009, venceu com facilidade o qualifier espanhol Pablo Carreno Busta, com parciais de 6/2 6/2 e 6/3.Federer - FFT peq

Outro favorito que estreou bem foi o espanhol David Ferrer, cabeça de chave nº 4, que venceu o australiano Marinko Matosevic em sets diretos, com parciais de 6/4 6/3 e 6/4.

O francês Gilles Simon precisou de 5 sets para superar o australiano Lleyton Hewitt, fechando a partida com parciais de 3/6 1/6 6/4 6/1 e 7/5, assim como o italiano Andreas Seppi, que bateu o argentino Leonardo Mayer com parciais de 6/7(4) 6/4 6/3 6/7(2) e 6/4.

Nadal estreia na segunda

Segunda-feira será o dia da estreia do maior campeão da competição

O heptacampeão Rafael Nadal estreia contra o alemão Daniel Brands, nº 59 da ATP, em confronto que será inédito.

Outro destaque desta segunda é a estreia do tcheco Tomas Berdych, cabeça de chave nº 5, que encara o francês Gael Monfils.

6º favorito da chave, o francês Jo-Wilfried Tsonga joga contra o esloveno Aljaz Bedene, enquanto Richard Gasquet, cabeça 7, encara o ucraniano Sergiy Stakhovsky.

Para conferir a programação completa desta segunda-feira, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View

Foto: FFT

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Tsonga prova em Wimbledon que mudança de atitude, força mental e alegria fazem a diferença

Gostaria de ter escrito esse post sobre o Tsonga ontem, mas como já não estou mais em Wimbledon e às vezes as idas e vindas de uma cidade para outra na Europa acabam demorando mais do que o imaginado – isso não é uma reclamação – só consegui me conectar novamente quando já era muito tarde.

Desde a metada do jogo estava pensando no poema do Kipling que postei ontem no blog, que fala de batalhas, de erguer a cabeça mesmo na derrota e de se levar ao limite. O jogo de ontem foi um pouco assim. Federer reconheceu a derrota. Achou que jogou o seu melhor e mesmo assim perdeu. Tsonga, derrubou o inimigo maior  e com a alegria natural, relaxamento em quadra, foi além. Ganhou de Federer no “jardim dele.”


Esse jogo certamente será analisado por psicólogos – tenho certeza que nosso colunista na Tennis View Dietmar Samulski já está analisando o lado mental da partida – e por todos que acreditam que o mental é mesmo o mais importante no tênis.

Há algumas semanas venho acompanhando o novo desenvolvimento do Tsonga, especialmente depois que ele resolveu ficar sem técnico (desde meados de maio), pela primeira vez em sete anos. Parece que esse novo jeito de levar o tênis, mais alegre e menos estressante como ele mesmo disse na coletiva – “antes qualquer coisa me estressava. Se o carro atrasava, se o pessoal no meu box não me motivava o suficiente, tudo era motivo para eu reclamar e olha que vida maravilhosa eu tenho, então resolvi relaxar -” fez os resultados aparecerem. “Sinto mais liberdade, mais alegria,” e isso sempre faz a diferença.

“A mudança começou com a vitória sobre Nicolas Almagro em Madri, depois veio a vitória sobre Rafael Nadal, em Queen’s onde ele ficou com o vice-campeonato, perdendo para Murray na final e agora veio a vitória sobre Federer,” me elembrou um jornalista amigo do L’Equipe.

Foi essa tranquilidade e liberdade para soltar o braço, mais a alegria e a sensação de estar num momento especial, acima da zona normal, que surpreendeu os grandes nomes do esporte.

Ontem em Wimbledon, Goran Ivanisevic chegou a comparar Tsonga a Becker. “Ele é grande, forte e nunca teve medo de arriscar. “

O próprio Becker felicitou o francês: “Ele jogou sem medo, usando as suas melhores armas, a direita e o saque e um pouco de tudo mais que ele tem. Ele usa muito também as emoções e quando você as usa e tudo vai bem, é difícil te pararem.”

Se Tsonga vai chegar à final, derrotar Djokovic e depois passar pelo vencedor de Murray e Nadal ninguém sabe, mas o que ele provou é que uma mudança de atitude, uma mudança mental, claro que aliada a um jogo de altíssima qualidade, podem realmente mudar o curso da história. 

Por falar em alegria, olha a  capa do L’Equipe de hoje – “Que Alegria,” diz a manchete com as fotos do Tsonga. Capa 100% dele.

 

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Dolgopolov, o filho do treinador de Medvedev está nas 4ªs do Australian Open, com técnico australiano

Alexandr Dolgopolov  depois de 19 anos no circuito mundial avançou nesta segunda-feira às quartas-de-final de um Grand Slam pela primeira vez na carreira, ao derrotar o sueco Robin Soderling por 1/6 6/3 6/1 4/6 6/2 e enfrentará Andy Murray em busca de uma vaga na semifinal do Australian Open.

Após vencer Jo-Wilfried Tsonga na Terceira rodada e com a vitória sobre Soderling, Dolgopolov se transformou na grande surpresa em Melbourne.

Aos 22 anos de idade, 19 no circuito, alcançou o melhor resultado da carreira e aparecerá, na semana que vem, na sua melhor posição no ranking mundial. Atualmente é o 46º. Há um ano não estava nem perto dos top 100.

Mas, vida de jogador top não é novidade para Dolgopolov. Desde os três anos de idade ele viaja o circuito mundial. Acompanhava o pai Oleksandr, técnico do ucraniano mais famoso do tênis, Andrei Medvedev, que chegou a ser o quarto colocado no ranking mundial e vice-campeão de Roland Garros, em 1999.

“Eu não lembro muito bem de todos os jogadores, mas muitos brincavam comigo. Sabe como é, quando tem uma criança no circuito, todo mundo brinca com ela,” contou Dolgopolov  em entrevista coletiva concorrida, após derrotar Soderling.

“Os que eu mais me lembro são o Muster e o Rosset. Eles passavam bastante tempo comigo.”

O tenista até tentou chegar longe ao lado do pai Oleksandr, mas o excesso de convivência estragou a relação pai treinador e quando o jovem atingiu 19 anos, resolveu seguir o caminho nas quadras sem o mentor de Medvedev.

Para alegria dos australianos, que agora encontraram alguém para torcer, depois das derrotas de todos os jogadores australianos na terceira rodada ou antes do Grand Slam, Dolgopolov escolheu um técnico da Austrália para guiá-lo. “Mais do que no meu tênis em si, o Jack Reader – treinador – me ajudou na parte mental e física.”

Técnico mais conhecido dos torneios menores, Reader contou aos jornais australianos que o mais difícil foi fazer o tenista reencontrar o prazer de jogar tênis. “O vi jogar a primeira vez há alguns anos, na Europa e dava para ver que el era muito talentoso. Mas, como ele estava no circuito desde muito criança, até ele mesmo esperava muito dele.”

Para treinar com Reader, Dolgopolov está na Austrália desde o fim de novembro e deve ser adotado como um local, neste Australian Open sem heróis  nacionais.

Ah, Dolgopolov está inscrito para disputar o Brasil Open, no mês que vem!

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A Davis, o “cansaço” brasileiro na Índia e a vitória unida da França, em Lyon

Sei que deveria estar escrevendo da derrota para o Brasil na Índia, no Play Off do Grupo Mundial da Davis, mas tenho pouca informação de Chenai para fazer qualquer análise diferente do que já tenha sido publicado ou emitir mais uma opinião de surpresa.

Só não consigo entender o fator cansaço e calor serem um dos responsáveis pela derrota do Brasil de Bellucci, Mello, Soares e Melo.

Mello e o capitão Zwetsch (Marcelo Ruschel/Poapress)

Novak Djokovic disputou a final do US Open na segunda-feira e representou a Sérvia no sábado e no domingo, jogando duplas e simples.

Rohan Bopanna foi vice-campeão de duplas do US Open, poucos dias atrás e jogou as mesmas partidas de simples do que Mello e Bellucci.

A maioria dos envolvidos em importantes disputas da Davis neste fim de semana foi bem mais longe no US Open do que os brasileiros e muitos ainda tiveram que trocar de piso e enfrentar uma quadra indoor. De nenhum deles se ouviu a palavra cansaço: Mardy Fish, Sam Querrey, Robin Soderling, Eduardo Schwank e Horacio Zeballos, David Nalbandian, Gael Monfils, Michael Llodra, Arnaud Clement, entre outros.

E é da França que eu quero falar.

Llodra (Tennis View)

Da ousadia do capitão Guy Forget em colocar Michael Llodra para jogar simples e duplas, surpreendendo a todos no dia do sorteio dos jogos, quinta-feira.

Lembro que até comentei com um amigo que Forget estava ousando e a tática do capitão francês deu certo.

Os argentinos (Monaco, Nalbandian, Schwank e Zeballos), guerreiros na Davis, não tiveram chance alguma no Palais de Sports Gerland, em Lyon contra Llodra, Monfils, Clement e Simon.

Uma França unida, que contou com Jo-Wilfried Tsonga, Julien Bennetau, Richard Gasquet torcendo o tempo todo pelo País, com Tsonga e Bennetau lesionados e Gasquet de quinto jogador.

Uma França que ainda se lembra da vitória do País sobre os Estados Unidos, em 1991, na mesma Lyon, quando Forget era jogador.

Uma França que não parecia acreditar estar na final novamente, a primeira desde 2002.

Uma França que apostou nas suas melhores armas para vencer, misturando uma equipe renovada com um time experiente.

Uma França que viu Gael Monfils, como ele mesmo disse “finalmente entender o que significa uma Copa Davis,” e jogar o seu melhor tênis.

Uma França que soube jogar em equipe.

Reproduzo aqui algumas das declarações dos jogadores, nas entrevistas coletivas, após a vitória arrasadora sobre a Argentina, que os colocou na decisão contra a Sérvia, na terra de Novak Djokovic, em dezembro.

Monfils: “Acho que demorei mais do que os outros para entender o que significava a Davis. Agora que compreendi vou buscar a Taça. Pedi até para os meus companheiros me beliscarem para eu entender que não era um sonho.”

Monfils (Tennis View)

Clement: “Foram o Tsonga e o Benneteau que classificaram a equipe para esta fase. Eu tinha pressão para ganhar a dupla e estou superfeliz de ter conseguido. Tomara que eles voltem a jogar logo.”

Bennetteau: “É um momento magnífico e não posso nem imaginar como será a final. Vamos dar de tudo até dezembro e vamos à decisão em equipe, não com três ou quatro jogadores, mas sim com sete, oito. Graças ao Forget conseguimos entender o verdadeiro significado da Copa Davis e o que essa competição exige da gente.”

Gasquet: “Ganhamos os três confrontos de três a zero, sem perder um jogo. É enorme. Eu, de fora da quadra, fiquei impressionado com o nível de jogo do nosso time.”

Tsonga: “Desde pequeno eu sonho com a Davis e agora vamos jogar a final. O sonho está quase se tornando realidade.”

Llodra: “As imagens de 1991 nunca saíram da minha cabeça. E estamos refazendo a história. Ainda não consegui perceber de fato o que está acontecendo. É muita emoção.”

Forget: “Eu tinha até esquecido até que ponto essa emoção maravilhosa da Copa Davis nos leva. O que fizemos até agora fizemos bem, mas não é nada comparado ao que nos espera e ao que poderemos viver na final. O momento é mágico, mas pode ser mais ainda. Temos que aproveitar a chance, porque ela pode demorar a voltar.”

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O tênis, com o herói Nalbandian, faz a Argentina vibrar neste 11 de julho

Nalbandian vibra com a vitória contra a Rússia, em Moscou

Há dois dias escrevi neste blog que a Copa Davis não passava de um evento perdido em meio à decisão da Copa do Mundo de Futebol, fato incontestável.

Mas, as incríveis vitórias da Argentina e da França, fizeram as respectivas nações vibrarem e comemorem uma conquista diferente da que imaginavam há algumas semanas.

Torcedor na África do Sul, na partida da Argentina contra o México, David Nalbandian e acabou se tornando o herói nacional neste 11 de julho, depois que as esperanças de conquistar o “Mundial” terminaram com a derrota do País para a Alemanha, nas quartas-de-final. Mesmo sem competir há quase três meses, ainda se recuperando da cirurgia no quadril a que foi submetido há um ano, Nalbandian aceitou o papel de protagonista mais uma vez e levou a “celeste” à primeira vitória na Rússia, nos últimos 15 anos, garantindo a vaga do País na semifinal, enquanto o maior ídolo da nação, Lionel Messi, descansava nas praias do Rio.

A vitória podia servir de tema para um Tango. Foi dramática e decidida apenas no quinto jogo, com Nalbandian, que aumentou o seu recorde de vitórias na Davis, em simples, para 20, contra apenas 4 derrotas.

Foi Nalbandian quem abriu o placar na sexta-feira ganhando de Nikolay Davydenko; no segundo jogo Leonardo Mayer foi derrotado por Mikhail Youzhny; no sábado, com o confronto empatado, os ainda novatos em Davis, Eduardo Schwank e Horacio Zeballos ganharam de Igor Kunitsyn e Davydenko nas duplas; Schwank tentou fechar o confronto no quarto jogo, neste domingo, mas Davydenko foi superior e como já havia feito outras vezes, inclusive na primeira rodada contra a Suécia neste ano, Nalbandian voltou à quadra do Estádio Olímpico de Moscou para marcar o ponto da vitória. Nem deu chances a Youzhny. Venceu por 3 a 0 e fez a Argentina vibrar.

“Entrei em quadra decidido a buscar a vitória. Na sexta ganhei mas não tinha jogado bem, mas contra o Youzhny joguei um tênis de altíssimo nível. Estou muito feliz por estarmos na semifinal outra vez,” comemorou Nalbandian, que não contou novamente com os tops argentinos Juan Martin del Potro e Juan Monaco, lesionados. “É um grupo novo, mas estamos nos dando muito bem. Espero que possamos contar com o Juan Martin e com o Monaco na semifinal.”

Para avançar à decisão, os argentinos terão que viajar novamente, desta vez para a França, que surpreendeu ao vencer a Espanha, por 3×0.

“Mesmo sem o Nadal, os espanhóis formam uma equipe muito forte com Verdasco, Ferrer, Lopez e o Almagro, por isso não imaginávamos vencer por 3×0,” comentou o capitão francês, Guy Forget, após a vitória em Clermond Ferrand.

Assim como os argentinos e espanhóis, Forget não pôde contar com os seus principais tenistas em quadra. Jo-Wilfried Tsonga e Richard Gasquet também lesionados assistiram pela TV os jogos. “Foi quando falei para o Monfils, Llodra, Bennetteau e Simon que uma Davis se ganhava jogando em equipe e foi o que aconteceu.”

Monfils teve uma de suas melhores performances na Davis vencendo Ferrer, no primeiro jogo, em cinco sets.

“Provei para o meu capitão que ele pode confiar em mim,” desabafou Monfils. O segundo ponto veio com Llodra, que ganhou de Verdasco em quatro sets.

Com uma vitória em quatro sets, sobre Verdasco e Lopez, Llodra e Bennetteau encerram o confronto, marcando a primeira vitória sobre os espanhóis desde 1923 e a primeira passagem à semi da Davis, desde 2004.

Eliminada de maneira vergonhosa da Copa do Mundo de Futebol, em meio a polêmicas envolvendo técnico e jogadores e decepcionando toda uma nação, o tênis devolveu orgulho ao País. O L’Equipe, principal jornal esportivo da França, estampou, em cima da foto da comemoração da equipe de Forget, na sua capa deste domingo: “Essa é a França que vence.”

A outra semifinal será entre Sérvia e República Checa, na terra de Djokovic, que pela primeira vez tem seu país em uma semifinal de Copa Davis.

Resultados completos

França d. Espanha

Gael Monfils (FRA) d. David Ferrer (ESP) 76(3) 62 46 57 64

Michael Llodra (FRA) d. Fernando Verdasco (ESP) 67(5) 64 63 76(2)

Julien Benneteau/Michael Llodra (FRA) d. Feliciano Lopez/Fernando Verdasco (ESP) 61 62 67(6) 76(5)

Gilles Simon (FRA) d. Nicolas Almagro (ESP) 76(4) 76(7)

Julien Benneteau (FRA) d. Feliciano Lopez (ESP) 76(3) 64



ARGENTINA d. RUSSIA 3-2

David Nalbandian (ARG) d. Nikolay Davydenko (RUS) 64 76(5) 76(6)
Mikhail Youzhny (RUS) d. Leonardo Mayer (ARG) 63 61 64
Eduardo Schwank/Horacio Zeballos (ARG) d. Nikolay Davydenko/Igor Kunitsyn (RUS) 76(7) 64 67(3) 61
Nikolay Davydenko (RUS) d. Eduardo Schwank (ARG) 46 63 61 64
David Nalbandian (ARG) d. Mikhail Youzhny (RUS) 76(5) 64 63

Sérvia d. Croácia

Novak Djokovic (SRB) d. Ivan Ljubicic (CRO) 76(3) 64 61
Marin Cilic (CRO) d. Viktor Troicki (SRB) 64 75 62
Janko Tipsarevic/Nenad Zimonjic (SRB) d. Marin Cilic/Ivan Dodig (CRO) 63 62 64
Novak Djokovic (SRB) d. Marin Cilic (CRO) 63 63 62
Janko Tipsarevic (SRB) d. Antonio Veic (CRO) 62 76(5)

República Checa d. Chile

Ivo Minar (CZE) d. Nicolas Massu (CHI) 60 62 63
Jan Hajek (CZE) d. Paul Capdeville (CHI) 60 62 61
Lukas Dlouhy/Jan Hajek (CZE) d. Jorge Aguilar/Nicolas Massu (CHI) 76(3) 63 36 63
Jorge Aguilar (CHI) d. Lukas Dlouhy (CZE) 61 76(6)
Ivo Minar (CZE) d. Cristobal Saavedra-Corvalan (CHI) 76(2) 62

PS: A Espanha comemora neste domingo a sua segunda grande conquista esportiva em uma semana. Há sete dias Nadal conquistava o bicampeonato de Wimbledon e foi até a África do Sul torcer pelo País na final da Copa do Mundo.

*o blog está sendo reestruturado. Peço desculpas por qualquer inconveniente.

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