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O que diz o famoso poema da “Center Court” de Wimbledon – If

 

Quantas vezes já não ouvimos falar da famosa frase de um poeta não tão conhecido entre nós, Rudyard Kipling, que está escrita na entrada dos jogadores para a Center Court de Wimbledon?

Já lemos a frase algumas vezes, muitas delas citadas por jogadores que se emocionam ou se inspiram nela ao pisar na quadra mais “sagrada” do tênis mundial.

“If you can meet with Triumph and Disaster and treat those two impostors just the same” – é o que está escrito na entrada da quadra.

Outro dia visitando o Lawn Tennis Museum, em Wimbledon, me deparei com essa frase e fiquei com ela na cabeça.

Queria saber o que mais dizia o poema e quem era o tal Rudyard Kipling.

Curiosamente, como boa parte da população hoje residente na Inglaterra, Kipling nasceu na Índia e foi para o Reino Unido ainda jovem. Viveu entre Bombai e Londres e em 1907 ganhou o Prêmio Nobel da Literatura.

O famoso poema “If,” foi escrito em 1895 no capítulo “Brother Square Toes,” do livro “Rewards and Fairies,” que muito remetem ao período vitoriano da história britânica.

Emu ma biografia póstuma – Something to Myself – , publicada em 1937, um ano após a sua morte, Kipling diz que se inspirou no Dr. Leander Starr Jameson, para escrever o poema mais famoso do tênis. Jameson liderou os ingleses contra os Boeres na África do Sul. Os britânicos perderam a batalha, acabaram levando à segunda guerra dos Boeres, mas Jameson foi retratado, mesmo na derrota, como um herói no meio do desastre. A derrota acabou de tornando uma vitória para os britânicos.

Aqui está a versão completa de “If,” by Rudyard Kipling

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too:
If you can wait and not be tired by waiting,
Or, being lied about, don’t deal in lies,
Or being hated don’t give way to hating,
And yet don’t look too good, nor talk too wise;

If you can dream—and not make dreams your master;
If you can think—and not make thoughts your aim,
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same:.
If you can bear to hear the truth you’ve spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build’em up with worn-out tools;

If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings,
And never breathe a word about your loss:
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: “Hold on!”

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with Kings—nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much:
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds’ worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that’s in it,
And—which is more—you’ll be a Man, my son!

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Uniforme Ralph Lauren dos juízes vale mais de R$ 4500,00 em Wimbledon

Já estava com essa ideia em mente desde o dia que cheguei aqui e hoje depois de enfrentar um trânsito daqueles do estilo sexta-feira à noite em São Paulo – em pleno sábado no fim da manhã em Londres – consegui chegar em Wimbledon, encontrar a Roberta Burzagli, minha amiga e técnica do Junior ITF Team, que viaja treinando os juvenis da equipe da ITF a temporada européia toda já há alguns anos e de ver os juniors brasileiros, fiquei com esse plano em mente, de verificar quanto valia o uniforme dos juízes.

Passei na sala de imprensa, assisti o jogo de duplas do Marcelo Melo e do Bruno Soares; assisti os dois primeiros sets de Federer e Nalbandian na quadra central – aliás como ela fica linda com o sol brilhando e fui atrás das informações.


A roupa toda estilosa, tradicional, que os juízes estão vestindo em Wimbledon, cortesia do contrato com a Ralph Lauren, vale muito mais do que eu imaginava.

Nada aqui na Inglaterra é barato, muito menos em Wimbledon. Outro dia quando fiz uma rápida passagem pela Wimbledon Shop já tinha reparado que as peças da Ralph Lauren, que aliás renovou contrato com o torneio por mais cinco anos, eram bem caras, muito mais do que o material de Wimbledon mesmo e resolvi checar quanto custava o uniforme completo.

Fui até a loja principal do torneio, ao lado do portão de entrada e ainda encontrei o Lars Graf – o árbitro – checando quanto custava  o uniforme que ele está usando. Olhou o preço do blazer – 870 libras esterlinas – e resolveu mudar de departamento na loja.

Eu continuei minha pesquisa e fui procurando o preço de cada peça:

Blazer – 870 libras

Calça – 240

Camisa – 105

Malha – 435

Gravata – 85

Boina, o item mais barato – 45

Somando tudo isso chegamos a 1780 pounds, que em real fica R$ 4560,00.

Há ainda um rain coat no valor 260 libras.


Depois de tudo anotado e fotografado fui perguntar para o Bernardes quantos uniformes eles ganhavam e fora o blazer, eles ganham três mudas de roupas. Ou seja, os juizes estão valendo muito.

 

PS – Poderia ter postado o blog ontem mas não pude deixar de assistir o final do jogo emocionante entre a Tamira Paszek e a Schiavone. Muito bem lembrado pelo jornalista austríaco que senta ao meu lado, há três anos a Tamira perdera para a Schiavone, 10/8 no 3º set, ainda na época, se não me engano, em que trabalhava com Larri Passos, que a levou ao melhor ranking da carreira, o 35º posto, em 2007.

 

 

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Mello: “Finalmente venci meu primeiro jogo em Wimbledon”

Ricardo Mello comemorou muito a vitória na primeira rodada de Wimbledon, de virada, contra o canadense Frank Dancevic, por 3/6 3/6 6/4 7/6(6) 6/2, em quase três horas de jogo.

Comemorou porque virou um jogo praticamente perdido. Dancevic venceu os dois primeiros sets sem muita resistência do brasileiro e no quarto set, Mello perdia por 5/2 quando começou a reação.

A quadra sete, que já estava cheia, foi lotando, o público foi se aglutinando para ver o tie-break e o quinto set e ao final do jogo Mello comemorou, foi até a arquibancada beijar a esposa Júlia e abraçar os companheiros brasileiros – Soares, Ferreiro e Sá – que estavam torcendo por ele na arquibancada – e ao sair da quadra, cercado de fãs brasileiros e dos guardas ingleses para levá-lo ao vestiário, falou: “Finalmente ganhei um jogo na chave nesse torneio.”


Essa é a terceira participação de Mello na chave principal do Wimbledon Championships – perdeu na primeira rodada em 2005 e em 2010, respectivamente para David Scherwood e para Thomaz Bellucci, que aliás também apareceu para ver um pouco do jogo do Ricardinho.

Para o tenista de Campinas a “diferença foi no quarto set quando estava perdendo por 5/2 e conseguiu virar.” Entrou no quinto cheio de confiança e nem a longa ida ao vestiário do canadense conseguiu esfriar Mello, que agora espera pelo francês Michael Llodra.

 

 

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De Wimbledon – The Championships

Comecei bem  o dia! Já estava tentando imaginar como andaria as 6 quadras para chegar ao metrô de Earl’s Court e depois faria a longa caminhada da estação de Southfields para Wimbledon, quando vi um carro do torneio na porta do hotel.

Não me importo de pegar metrô e até gosto nestes eventos para ter um contato mais próximo com a cidade, mas carregando computador, cabos, adaptadores de tomada – claro que trouxe o errado, o da Austrália em vez da Inglaterra e tive que comprar outro -, camera fotográfica, livros – trouxe a biografia do Roger Federer que a Tennis View comercializa e cuja foto da capa é da nossa fotógrafa Cynthia Lum, que está aqui e ainda não tem o livro – e muitas revistas comigo, não estava gostando nada da ideia de sair por aí carregando todo esse peso.

Foi um alívio saber que tinha reservado esse hotel oficial de Wimbledon por alguma razão. Ontem quando cheguei não havia nenhum aviso com horários de transporte e eu também não tinha visto nenhum jogador ou jornalista, ou cara conhecida. Já encontrei rostos familiares no café da manhã e foi uma maravilha o serviço de motorista porta a porta.

Entrei no AELTC, em Wimbledon pelo portão 13, uma das entradas da imprensa, com o meu papel de confirmação da credencial.

Depois de passar pela segurança – eles abrem todas as malas, bolsas, mochilas e seus bolsinhos, então imagina o quanto demorei – fui pegar minha credencial, no Press Center.

Encontrei minha mesa no segundo andar, me instalei e fui dar uma volta pelo complexo.

Fui direto para a “Center Court.” Ainda não havia visto com o teto retrátil – ele estava aberto – e é sempre bom para pegar um pouco do feeling do torneio.

Ao sentar na quadra central para assistir o jogo da Serena Williams contra a Aravane Rezai, apesar dela estar praticamente cheia, lembrei do que o Guga falou a primeira vez que jogou lá, contando que sentiu uma paz enorme naquela quadra.

 

E de fato, é essa a sensação mesmo e por vezes a de estar num filme dos tempos antigos. As pessoas todas vestidas elegantemente, os homens de terno e as mulheres de saias longa, a quadra de grama, as jogadoras todas de branco, remetem de alguma maneira ao passado. Mas, ao ouvir o ploc da bolinha saindo das raquetes das jogadoras e sentir a força com que elas batem, você logo lembra que está no presente.

Da “Center Court,” dei uma andada pelas quadras que estão mais perto da sala de imprensa, passei pela banca de jornal para comprar os jornais do dia, dei uma rápida entrada na “Wimbledon Shop,” só para ter uma ideia do estrago na hora em que for de fato comprar lembrancinhas para as crianças e me encontrei com a Mirka (Federer). Ela estava comprando meias com desenho de morango para as gêmeas – Myla Rose e Charlene Riva.

De volta a sala de imprensa – aliás acabo de reparar que estou sentada entre as fotos de Billie Jean King e de Arthur Ashe, campeões em 1975, vou procurar onde estão as da Maria Esther Bueno – , pausa para o almoço por que daqui a pouco tem Ricardo Mello e o tão falado jogo entre Isner e Mahut, não na quadra 18, mas na quadra 3, inaugurada ontem, no lugar da quadra 2, que era conhecida como “cemitério dos campeões,” por sempre ter zebras.

Mais tarde tem continuação!

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Federer x Nadal, que bom para o esporte essa final em Londres.

Nadal e Federer posam com o troféu de campeão (Simon Owen)

Já fui da teoria, algum tempo atrás, de que essa rivalidade entre Federer e Nadal era ruim para o esporte. Afinal, que graça tinha os dois se enfrentando a todo o momento. Parecia que só havia eles no tênis.

Mas, hoje pensando além, no que eles representam para o tênis como esporte global, é fantástico tê-los na final do último campeonato do ano.

Não pude acompanhar tão de perto os jogos do Barclays ATP World Finals como eu gostaria. Com a Tennis View bem representada em Londres pelo Neco, compromissos profissionais em outras áreas, claro que vi alguns jogos na TV, li uma coisa aqui ou outra ali, mas também, segui o campeonato como uma fã de tênis qualquer.

E durante esta semana, circulando em outros meios que não o do tênis, eu só ouvia as pessoas falarem: “Nossa que fantástico seria ver o Federer e o Nadal na final,”; “Já está na final? É Federer x Nadal?”; “O Nadal já ganhou do Murray e vai enfrentar o Federer na final.?”; “O que precisa acontecer para a final ser entre Federer e Nadal.?
Ouvi isso de pessoas que não jogam tênis, que não seguem o esporte no dia a dia, mas sabem que nesta semana há um campeonato superimportante e os dois maiores ícones dos últimos anos, ou talvez os dois maiores da história, possam se enfrentar em um jogo que pode ser antológico.

São rivalidades como estas que marcam décadas, formam mitos e jogos como este que as pessoas, que não são as que praticam o tênis diariamente, que não são os fanáticos pelo esporte falam e comentam no dia seguinte, aumentando a popularidade do esporte.

Alguém reparou em como o tênis ganhou cobertura na mídia brasileira nestes dias? Foi maravilhoso abrir os grandes jornais do Pais – O Estado de S.Paulo, O Globo, Folha de São Paulo, entre outros – e ver matérias de ½ página ou mais sobre o tênis.

Neste domingo, inclusive, antes da matéria sobre a final na O2 Arena, em Londres, o Estadão publicou uma entrevista com Andre Agassi, já como chamada para o Tênis Espetacular, o desafio contra Guga que ele fará no dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro.

Há 10 anos, a final da Masters Cup era em Lisboa, entre Guga e Agassi. Só para lembrar.

Post sobre esse momento histórico do tênis brasileiro e mundial vem em breve.

Para quem quiser relembrar todos os jogos entre Federer e Nadal, a ATP fez um resumo de todos eles neste link

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Depois da vitória de Clijsters, Good Bye Doha.

A vitória de Kim Clijsters sobre Caroline Wozniacki por 6/3 5/7 6/3 e logo depois a de Dulko e Pennetta sobre Srebotnik e Peschke, por 7/5 6/4 marcou o fim da grande temporada do tênis feminino, da WTA. Claro, ainda há a final da Fed Cup e a disputa em Bali, com as jogadores que se sobresaíram em 2010, mas não chegaram entre as top 8, mas para o grande público mundial, o ano chegou ao fim.

Chegou ao fim também a disputa do WTA Championships em Doha, no Qatar.

Durante três anos a capital árabe sediou o mais importante campeonato de tênis do calendário, depois dos Grand Slams.

Próximo destino: Istambul, na Turquia.

Estive em Doha no primeiro ano do evento. Trabalhei para o evento acontecer, fui Media Director internacional da competição e realmente o evento é comparável aos outros Masters que já estive. Não deixa a desejar. A estrutura é de primeiríssimo mundo e tudo para as jogadoras, imprensa, patrocinadores, público é do bom e do melhor.

Mas, mesmo tendo participado do evento e sabendo da importância que a competição tem para o País, que quer se posicionar como um polo esportivo e ganhar cada vez mais espaço no mapa mundi, me questiono quanto ao legado para o povo local e quanto a relevância do torneio na esfera internacional.

Doha já tem um grande campeonato de tênis masculino – ATP e um feminino. Ver estrelas do circuito pelas ruas e pelos luxuosos hotéis da região não é novidade para ninguém.

O país se empenha sim em desenvolver o esporte. É só notar quantos eventos esportivos tem sido dispuatdos por lá ultimamente, mas o quanto isso vai desenvolver o tênis entre os Qataris, não sei precisar e não consigo enxergar muito além. Se não houvesse torneio algum de tênis por lá, aí sim a história poderia ser diferente.

Compartilho da mesma opinião sobre a disputa em Istambul, no próximo ano.

Apesar da Turquia ser um país um pouco mais próximo culturalmente do ocidente do que o Qatar, que contribuição trará para o tênis jogar o Masters por lá.

Pode ser que não esteja pensando globalmente e que esteja sendo muito ocidentalizada. Mas, para mim, estes campeonatos tem que ser disputados em grandes arenas, com tradição no esporte.

Claro que há uma questão financeira importante ao levar os campeonatos para lugares distantes e países que estão tentando se posicionar, mas será que vale a pena?

Será que não teria muito mais valor de marca para a WTA, para os fãs e público, jogar no Madison Square Garden como era feito antigamente ou mesmo em Londres onde hoje competem os homens? Será que os jornalistas de diversas partes do mundo não teriam ido ao torneio, mesmo sem americanas competindo?

A WTA até tentou continuar nos Estados Unidos. Colocou a disputa do Masters em Los Angeles e foi um desastre de público e mídia. O local não tinha tradição no esporte.

Os anos em que o Masters da ATP foi disputado em Houston também foram criticados. Agora, em Londres, parece estar no lugar certo.

Não vou dizer que foi estranho ver o Masters em Lisboa. Parecia algo natural, numa arena coberta, na Europa, onde foi disputado por muitos anos – especialmente na Alemanha. Quando foi para Shanghai nós brasileiros sofremos com o fuso-horário para assistir e compreender o que se passava na Ásia.

Não combinou também. É, devo estar sendo super ocidentalizada, nada globalizada como costumo ser, nada a favor do esporte para todos, mas nestes locais, apesar do esforço dos organizadores, da ATP, WTA, das tenistas, falta aquele algo a mais.

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Um pouco de arte na Tennis View com ilustração exclusiva de Nadal

Ilustração de Cesar Paciornik

A ATP divulgou nesta semana dois trabalhos de arte que Rafael Nadal e Roger Federer fizeram, usando bolinhas de tênis com tinta e que serão expostas durante o Barclays ATP World Finals, em Londres, em novembro e depois serão leiloadas para caridade.

Aparentemente Nadal e Federer gostaram da experiência.

No fim do post reproduzo o que eles falaram sobre serem artistas por um dia.

Nesta semana, coincidentemente saiu a edição 108 da Tennis View, com uma página dedicada a arte. É uma ilustração do Rafael Nadal, feita exclusivamente para a revista, por Cesar Paciornik.

Amigo de longa data, Paciornik vem desenvolvendo seu trabalho de ilustrador cada vez mais e quando conversamos sobre fazer uma ilustração para a Tennis View, para mim só teria sentido se fosse de um grande momento, algo marcante.

Fiquei esperando esse momento chegar e com a conquista do Nadal em New York, não tive dúvidas.

Era agora a hora de retratar a vitória inédita de Nadal de uma outra maneira.

Sempre gostei muito do trabalho do César, mas não sabia o que esperar da ilustração. Afinal, nunca tinha visto nada dele relacionado a esporte e muito menos tênis – ele ilustra, entre outros trabalhos, as páginas de política da Folha de S.Paulo -. Fiquei tão encantada quando vi a ilustração que no dia do fechamento consegui mudar a paginação da revista para dar ainda mais destaque a obra do artista.

Normalmente os meus posts acabam entrando no site da Tennis View, mas desta vez sou eu que reproduzo aqui a entrevista que o repórter Edgar Lepri fez com César, em que ele explica como se inspirou para retratar a conquista do US Open, fechando o Grand Slam, do espanhol.

Tennis View – Como surgiu a ideia da ilustração do Nadal?

Cesar Paciornik – Começou com uma brincadeira, quis relacionar a ilustração com o início da matéria, que falava sobre a conquista de Nadal na América. Aí simulei a situação da estátua, com ele segurando a raquete, e no troféu representei os nove títulos de Grand Slam dele. As cores também são uma escolha. O vermelho da camiseta lembra a Espanha e, ao fundo, o azul e o vermelho remetem aos Estados Unidos. Na questão técnica, pensei em tons com pequenas variações e que ficassem bons na impressão.

TV – Você costuma assistir a partidas de tênis?

CP – Não tenho o hábito de parar ou me programar para ver um jogo, mas me interesso por esporte e notícia em geral. Se estiver passando na televisão, gosto de ver, principalmente os grandes jogos, quando a partida é difícil para os dois tenistas. Acho que o tênis ainda precisa de mais inserção e mais praticantes no Brasil.

TV – Como você criou o gosto pela ilustração?

CP – Desde criança, minha mãe estimulou meu irmão gêmeo, Ivan, e eu a desenhar. A gente brincava muito, até fazíamos história em quadrinhos e cada um desenhava uma página. Meu irmão também é ilustrador e estou procurando mais a ilustração editorial, tento criar uma identidade nos trabalhos.

TV – Como é o processo para a criação de uma arte?

CP – Recebo um tema e preciso criar uma imagem que representará um texto ou uma publicidade. Geralmente as ideias precisam ser muito bem trabalhadas, não é algo que surge instantaneamente. A ilustração demanda tempo para ser lapidada, para que cada pequeno elemento tenha significado. A ideia da cabeça precisa ser representada no papel sem perder nada pelo caminho, e acho que esse é o grande truque do artista.

TV – Qual o segredo para passar uma mensagem com a ilustração?

CP – A ilustração tem que deixar que os espectadores interpretem. É preciso saber dosar o subjetivo e o sutil com o explícito e o descarado.

Vida de Artista

Rafael Nadal

“Making the artwork was fun and something I’ve never done before. It’s a great way to celebrate the World Tour Finals coming back to London. It was a little bit of a challenge to put the balls on the silhouette! Of course this is the least we can do for charity and for those who need it the most. It’s very important that people in our position help those who really need help. I’d like to thank everyone for the support they give us.”

Roger Federer

“It was great fun being invited to create my self portrait and I’m excited to see how the finished piece looks. Raising money for charity is always a great thing so already I would like to thank people who will buy these pictures and it’s going to be for a good cause. I’m happy I can help a bit. I am very happy as it is the ninth consecutive year I have qualified for the year-end event. I have played in a lot of different venues during my career and I can say they staged a fantastic event at The O2 last year. I look forward to returning there in November and finishing the season strong.”

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