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Ao lado do croata Dodig, Melo estreia nesta quarta em Roland Garros

Depois da vitória de Bruno Soares ao lado de Alexander Peya nesta terça-feira, o mineiro Marcelo Melo estreia nesta quarta na chave de duplas de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada e disputado no saibro.

Melo - Ron Angle peq

Ele e o croata Ivan Dodig formam a dupla cabeça de chave nº 12 e seus adversários na primeira rodada serão o romeno Victor Hanescu e o luxemburguês Gilles Muller.

No ano passado, Melo fez uma boa campanha no Grand Slam francês , quando chegou às quartas de final, ao lado de Dodig.

Para conferir a programação completa desta quarta-feira, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Ron Angle/VIPCOMM

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Soares e Peya estreiam nesta terça em Roland Garros

Bruno Soares começa nesta terça-feira, ao lado do austríaco Alexander Peya,  sua campanha na chave de duplas de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada e disputado no saibro de Paris.

Eles, que formam a dupla cabeça de chave nº 7, jogam contra o eslovaco Lukas Lacko e o norte-americano James Cerretani.

Soares e Peya - Gaspar Nobrega peq

“Temos uma chave difícil, com várias duplas fortes no caminho, mas o mais importante é que estamos jogando bem. Temos de manter nosso jogo, isso vem dando certo, com agressividade desde o início”, disse Bruno, que passou alguns dias no Brasil antes de embarcar para Paris.

Bruno Soares chegou nesta temporada ao seu melhor ranking da carreira (11º), e tem três títulos no ano: o ATP 250 de Auckland (ao lado do inglês Colin Fleming), o Brasil Open 2013 e o ATP 500 de Barcelona (com Alexander Peya).

A melhor campanha de Soares no torneio francês foi a semifinal de 2008, quando jogou ao lado do sérvio Dusan Vemic.

Duplas mistas

Bruno jogará duplas mistas com a norte-americana Lisa Reynolds. Ekaterina Makarova, com quem Bruno venceu o US Open 2012, não estará na chave.

Marcelo Melo também joga a chave de duplas mistas e sua parceira será a norte-americana Liezel Huber.

Em 2009, Melo ficou com o vice-campeonato da competição, quando jogou ao lado da norte-americana Vania King.

O torneio de duplas mistas começa a ser disputado na quarta-feira.

Para conferir a chave de duplas mistas, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Gaspar Nobrega/Inovafoto

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Roland Garros: Soares, Sá e Melo, representantes do Brasil nas duplas, conhecem adversários de estreia

Foi sorteada neste domingo a chave de duplas de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro parisiense.

O brasileiro Bruno Soares, nº 13 do ranking de duplas da ATP, e seu parceiro, o austríaco Alexander Peya, formam a dupla cabeça de chave nº 7. Segunda melhor parceria da temporada, eles encaram na primeira rodada o norte-americano James Cerretani e o eslovaco Lukas Lacko.

Soares e Peya - Wagner Carmo peq

A melhor campanha de Soares no torneio francês foi a semifinal de 2008, quando jogou ao lado do sérvio Dusan Vemic.

O outro brasileiro na chave será Marcelo Melo, nº 21 do ranking de duplas e que mais uma vez terá o croata Ivan Dodig como parceiro.

Cabeças de chave nº 12, eles enfrentam na estreia o romeno Victor Hanescu e o luxemburguês Gilles Muller. No ano passado, também ao lado de Dodig, o mineiro chegou às quartas de final.

André Sá joga ao lado do espanhol Feliciano Lopez e na primeira rodada eles enfrentam os britânicos Colin Fleming e Jonathan Marray, cabeças de chave nº 10.

Para conferir a chave completa, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: Wander Roberto/Inovafoto

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Direto de NY – as emoções da conquista de Bruno Soares no US Open e um pouco de história

Sou uma privilegiada. Assisti hoje, pela quarta vez, um brasileiro ganhar um Grand Slam. Foi a minha primeira final com um jogador do Brasil no US Open. As outras três foram em Paris, em Roland Garros, com o Guga. Há algo especial nestes dias, nestes momentos e ver Bruno Soares se tornar o quarto brasileiro campeão de Grand Slam, com a russa Ekaterina Makarova, nas duplas mistas, foi tão emocionante quanto o jogo. 

 

Acordei cedo hoje, olhei pela janela, o céu estava cinza e havia muito vento. Saí do quarto um pouco antes das 10h. Queria chegar cedo a Flushing Meadows e às vezes tem um trânsito horrível nessas horas de Manhattan para cá. 10h30 já estava no complexo. Fui comer um bagel com cream cheese no restaurante da imprensa, mas já estavam recolhendo o café-da-manhã e fui ver se o Bruno estava aquecendo no Arthur Ashe Stadium.

Ele já estava de saída. Cruzei com o técnico do mineiro, Marcio Torres e ele me disse que os dois, Soares e Makarova haviam aquecido muito bem.

 

Dei uma volta pela sala dos jogadores para ver quem estava por lá. Encontrei a esposa do Bruno, a Bruna e voltei para a sala de imprensa, para pedir o ingresso para sentar no Court Side seat – aqueles lugares bem pertos da quadra. Temos acesso livre no nível abaixo do da arquibancada, mas para sentar a poucas cadeiras da quadra, precisamos de um ticket especial.

 

Peguei o ingresso e fui para a quadra. Quando entrei, Bruno e Makarova já estavam dando entrevista no túnel que leva à quadra. Bruno entrou primeiro e em seguida, Makarova entrou com flores na mão e uma menina andava atrás segurando sua raqueteira. Era o clima da final.

 

Os quatro jogadores foram apresentados e começou o jogo. O resultado todo mundo viu. Bruno e Makarova precisaram salvar dois match points para vencer Kveta Petschke  e Marcin Matkowski por 6/7(8) 6/1 12/10.

 

Estar no estádio neste momento, ver a cerimônia de premiação sendo preparada, Mary Joe Fernandez entrevistando o brasileiro, o discurso dele sendo aplaudido, os fotógrafos e muitos, entrando para registrar a entrada do brasileiro para o seletíssimo grupo de brasileiros campeões de Grand Slam, ao lado de Maria Esther Bueno, Thomaz Koch e Gustavo Kuerten, foi emocionante.

 

Pensava em como sou privilegiada, depois dos três títulos do Guga em Roland Garros, poder acompanhar o próximo que foi este, 11 anos depois, ouvir na sala de imprensa no alto falante anunciarem os campeões de duplas mistas Soares e Makarova, na coletiva; Chegar na sala de coletiva principal e ver o troféu de duplas mistas na mesa, entre os nomes de um brasileiro e uma russa; ver o Bruno dando entrevista em inglês e depois ser trasladado para uma sala de entrevistas menor para falar com os brasileiros, com o rapaz do anti-doping atrás e surgindo pergunta atrás de pergunta e depois ele sendo levado para entrevistas exclusivas, uma rotina de campeão, o troféu sendo levado embora pelo guardião do mesmo, é o que há de mais interessante e especial num Grand Slam. Afinal, desde que comecei minha carreira profissional, há pouco menos de 20 anos, isso só aconteceu quatro vezes.

 

 O fato se torna mais especial, pois o Bruno é um daqueles garotos gente boa e que eu tive a oportunidade de acompanhar desde o início da carreira de juvenil, com a Tennis View (encontrei a primeira vez que ele apareceu em uma foto na revista, foi na edição 16, em 1999, há 13 anos) e com ele sendo junior na Copa Davis, na época em que o Guga liderava a equipe. Fizemos materias com ele desde que jogava o Banana Bowl, sentimos a ausência por dois anos quando ele se lesionou e quando ele chegou à semifinal de Roland Garros, nas duplas, em 2008, depois de ter começado a temporada praticamente sem ranking, eu também estava lá.

 

Perguntei para o Bruno então o que isso tudo significava para ele e a resposta foi a de que “é muito especial e muito assustador.”

 

Ele lembrou novamente de Thomaz Koch, a primeira pessoa que o fez sonhar, do Guga e falou que “se tornar o quarto jogador do Brasil a ganhar um Grand Slam é muito, muito especial. Estou muito feliz e esse título agora vai ficar marcado na minha carreira para sempre.”

 

Continuei com a pergunta, tentando saber se como muitos falam, passou o filme da carreira dele na cabeça, quando beijou o trofeu. “Passou muito coisa, o juvenil, os dois anos de lesão que foi uma fase indefinida, a minha decisão acertada de decidir focar nas duplas, mas o que mais pensei foi no meu pai – falecido em junho. Queria muito que ele estivesse aqui. Ele está fazendo falta, mas tenho certeza que ele está assistindo. Ele e a minha mãe fizeram todos os sacrifícios para eu poder jogar.”

 

Quis saber também do campeão do US Open, o que ele achava que esse título representava para o Brasil e Bruno foi rápido na resposta, esperando que traga “mais investimento, mais projetos e mais patrocinadores para o tênis brasileiro. Temos um ciclo olímpico de exatos quatro anos para trazer coisas boas para 2016.”

 

Ao lado de Marcelo Melo e André Sá, com Thomaz Bellucci também, Bruno forma o quarteto de jogadores brasileiros que representam o Brasil o ano todo no circuito. São eles, só eles, que levam o nome do País às finais de ATPs, a enfrentar os jogadores tops, a fazer o Brasil sonhar com uma medalha olímpica e agora ele foi recompensado com o trofeu do US Open de duplas mistas.

 

Parabéns, Bruno. É um prazer, um privilégio e uma honra acompanhar a sua carreira tão de perto, fazer parte da história do tênis do Brasil.

 

 

 

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Brasil pode voltar ao Grupo Mundial da Davis neste domingo. Desde 2006 país está fora.

O Brasil tem a chance neste domingo de voltar ao Grupo Mundial da Copa Davis, se vencer mais um jogo no confronto com a Rússia, em Kazan.

A vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares nas duplas neste sábado, colocou o País bem perto da vaga, depois de Thomaz Bellucci ter vencido ontem e Ricardo Mello perdido o primeiro jogo.

Melo e Soares (foto de Marcelo Ruschel / PoaPress)

Algumas oportunidades de voltar ao Grupo Mundial apareceram nos últimos tempos, mas o Brasil acabou não aproveitando.

Nesta matéria feita por Leonardo Stavale e Edgar Lepri, na edição 115 da Tennis View, eles relatam o que aconteceu ano a ano com o País, para quem o Brasil perdeu, quem integrava o time e ainda falam da história da Rússia no tênis.

 

 

Com Bellucci liderando a equipe, time tentará passar pelo time que já teve Safin e Kafelnikov

 

O Brasil está mais uma a vez à frente da última porta a ser aberta para o retorno ao Grupo Mundial da Copa Davis. Para quem acompanhou os últimos anos, a notícia talvez já não seja tão impactante já que desde que o Brasil saiu do Grupo Mundial em 2003 seguido do boicote que levou o país à segunda divisão do zonal americano, o país chega a esta mesma fase desde 2006, ano após ano, sem conseguir ultrapassá-la.

A conquista da vaga no Playoff deste ano veio após vitória consistente diante do Uruguai, em Montevideu, por 5 X 0. O duelo marcou a estreia do paulista Rogério Dutra Silva, que em apresentação sólida deu o primeiro ponto para o Brasil diante de Marcel Felder. Principal tenista do time, Thomaz Belluccifez o que dele se esperava e superou Martin Cuevas em três sets e ao lado de Brunos Soares selou a vitória do Brasil com triunfo sobre a dupla Cuevas/Felder. Rogerinho e Soares ainda venceram os últimos dois jogos de simples, sem validade para o confronto definido no sábado.

Bellucci (foto de Marcelo Ruschel/PoaPress)


Passado o Uruguai a equipe brasileira já pensava nos possíveis adversários e a confirmação de que dos oito possíveis países para enfrentar no Playoff ,  contra seis (República Checa, Croácia, Áustria, Chile, Índia e Suíça)deles a disputa seria jogada no Brasil e  apenas contra Rússia e Israel  a decisão iria para sorteio animou a equipe. Na primeira etapa do sorteio, deu Rússia e na parte seguinte para decidir onde seria o confronto deu Rússia novamente.

O resultado para os pessimistas foi um baita azar, para os otimistas os russos já não assustam tanto como em anos anteriores e para os realistas, uma punição para quem perdeu chances melhores de voltar a elite no passado em confrontos teoricamente mais fáceis com contra Equador em casa e a Índia sem um time forte, por exemplo.

 

Após 17 anos jogando na capital Moscou nos confrontos disputados em casa, o histórico capitão da Rússia Shamil Tarpishev escolheu a cidade de Kazan como sede do cofronto e o piso é o mesmo do ATP de Moscou, quadra rápida coberta.

Em 2004, após derrota prematura na estreia do Grupo Mundial foi a última vez que os russos precisaram jogar o Playoff para escapar da segunda divisão.

 

A NOVA RÚSSIA – Apesar de um dos nomes mais temidos do tênis mundial quando o assunto é Copa Davis, a Rússia como conhecemos hoje é um país relativamente jovem nesta competição – disputou de 1962 até 1990 como União Soviética e em 1991 e 1992 como URSS.  A primeira disputa definitivamente como Rússia foi em 1993 e nas últimas dezenove participações o país acumula dois títulos em 2002 e 2006 e outras três finais em 1994, 1995 e 2007.

No início da década de 90, a equipe russa ganhou poder de fogo  com a entrada de  Yevgeny Kafelnikov, que já começava a brilhar no circuito da ATP e nãos mais tarde chegaria ao topo do ranking mundial. Com Kafelnikov a equipe russa chegou à final em 1994 e 1995, à semifinal em 1999 e na final de 2002. No final da década de 1990, outro jovem talentoso russo reforçava a Rússia.  Marat Safin, que também chegou ao melhor posto no ranking da ATP, ajudou seu país na Davis com as campanhas dos títulos de 2002 e 2006, além da semi em 1999. Sem Safin e Kafelnikov restou a Davydenko o papel de líder na campanha até a final em 2007 e desde então o melhor resultado foi a semifinal de 2008.

Os russos tentam afastar a má fase para retornar ao Grupo Mundial, por outro, o Brasil liderado por Bellucci busca surpreender e enfim abrir e ultrapassar a porta que desde 2006 segue fechada para os brasileiros.

 

Últimos playoffs

2006 – Suécia, no saibro de Belo Horizonte (1×3)

Equipe – Flavio Saretta, Ricardo Mello, André Sá e Gustavo Kuerten – Capitão: Fernando Meligeni

– Com Guga somente nas duplas e Soderling, que venceu os dois jogos de simples por 3/0, em ascensão, apenas Saretta deu o primeiro ponto para o Brasil

2007 – Áustria, no carpete de Innsbruck (1×4)

Equipe – Ricardo Mello, André Sá, Gustavo Kuerten e Thomaz Bellucci – Capitão: Francisco Costa

– Bellucci, Mello e Guga/Sá perderam as três primeiras partidas por 3/0. Foi a estreia de Bellucci na competição, com derrota para Jurgen Melzer por triplo 6/4

2008 – Croácia, na quadra rápida de Zadar (1×4)

Equipe Thomaz Bellucci, Thiago Alves, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

– Após derrotas de Bellucci e Alves por 3/0, Melo e Sá deram o único ponto para a equipe no sábado, com 3/1 sobre Ivo Karlovic/Lovro Zovko

2009 -Equador, no saibro de Porto Alegre (2×3)

Equipe – Marcos Daniel, Thomaz Bellucci, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

Daniel marcou o primeiro ponto contra Giovanni Lapentti e, a partir daí, Nicolas Lapentti tornou-se o nome do confronto. Aos 34 anos, o ex-top 10 derrotou Bellucci por 3/0, Melo/Sá ao lado do irmão e Daniel, no domingo, por 3/2, após o gaúcho abrir 2 sets a 0

2010 – Índia, na quadra rápida de Chenai (2×3)

Equipe – Thomaz Bellucci, Ricardo Mello, Marcelo Melo e Bruno Soares – Capitão: João Zwetsch

Bellucci e Mello precisaram de cinco sets contra Rohan Bopanna (então 479 do mundo) e Somdev Devvarman (113), respectivamente, para dar vantagem de 2/0 no primeiro dia. Uma derrota nas duplas, o abandono de Bellucci contra Devvarman após um set e meio e a inesperada queda de Mello por 3/0 contra Bopanna completaram a virada dos indianos

 

 

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Tenistas relembram seus melhores momentos na MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão. Bellucci, Sá, Melo, Cortez, todos tem histórias para contar.

Estamos na 11ª edição da MasterCard Tennis Cup, em Campos do Jordão, o que significa que há 11 anos faço parte deste torneio feminino e masculino, que vale pontos para os rankings da WTA e ATP e distribui US$ 100 mil em prêmios.

Todos os anos, as semanas que antecedem o evento agitam o escritório da Try Sports – com montagem da estrutura no Tênis Clube – sala de imprensa, boleiros, árbitros, encordoamento, jogadores, staff, estandes de patrocinadores, Stela Artois Hall, espaço MasterCard Black – reserva de hotéis para staff, jogadores, convidados, logística de subidas e descidas da serra paulista, divulgação do evento, design e confecção da revista programa e muito mais. Todos os anos, nestas semanas que antecedem o evento me dá aquela preguiça de pensar que são duas semanas longas de evento em Campos do Jordão e no frio, o que me desanima mais.

Mas, ao chegar aqui, mesmo com o frio e as longas horas na sala de imprensa, a preguiça vai embora  – o frio não, mas a gente dá um jeito com agasalhos de neve e aquecedores na sala de imprensa, além de um bom vinho no Stella Artois Hall à noite.  É sempre um prazer encontrar velhos conhecidos, conviver com os meus amigos e colegas na sala de imprensa e pelo torneio e relembrar a história desta competição.

Para este ano, uma das pautas que programei para a revista da MasterCard Tennis Cup, foi com os tenistas falando de momentos marcantes para eles em Campos do Jordão e foram vários. Todos que jogaram aqui tem alguma lembrança bacana para retratar e eu reproduzo aqui esse material, que a Fabiana Oliveira e o Edgar Lepri apuraram com os tenistas.

 

MasterCard Tennis Cup é marco na carreira dos tenistas

 

Essa afirmação vem dos próprios jogadores que disputaram a competição nos últimos anos, em Campos do Jordão. Thomaz Bellucci, André Sá, Marcos Daniel, Marcelo Melo, Bruno Soares, Maria Fernanda Alves, Vanessa Menga, Ana Clara Duarte, entre muitos outros tenistas, guardam recordações especiais da MasterCard Tennis Cup. Confira o que eles lembram e os momentos mais marcantes do evento para eles.

 

Thomaz Bellucci

“Joguei algumas vezes em Campos. É um torneio gostoso, em uma cidade turística. Tive um bom resultado em um ano, então é um torneio que eu tenho uma lembrança especial. Fiz uma semifinal em um ano que eu estava perto dos 200 do mundo e subi legal no ranking, em 2007. São condições que eu gosto de jogar, sempre joguei bem em lugares mais altos e Campos, na época que eu jogava Challenger, eu sempre incluia no meu calendário. Acho que para os brasileiros é bom ter um Challenger com altitude maior e em quadra rápida.”

 

 

Marcos Daniel

“O torneio, com os anos ganhou tradição no Brasil. Já fizeram dez edições e o público sempre comparece. Essa continuidade é muito importante. Joguei diversas vezes e um jogo que me marcou, mesmo tendo perdido, foi a semifinal de 2005, em que perdi para o Del Potro e depois o André – Sá – acabou ganhando dele na final.”

 

Ana Clara Duarte

“A primeira vez que eu joguei em Campos,  eu tinha 15 anos – hoje tem 22 anos – , entao é um torneio bem especial pra mim. Já tive que disputar quali, outra vez me deram WC [convite] e nos últimos anos consegui entrar com meu próprio ranking.

Acho que o momento mais marcante foi quando ganhei da Jorgelina Cravero, em 2009. Ela defendia o título de 2008, era cabeça 1 do torneio e eu ganhei em três sets, com meu treinador e meus irmãos assistindo, com o apoio da torcida. Com certeza foi muito especial”.

 

Marcelo Melo

“Meu momento mais marcante foi quando eu fui campeão de duplas com o André, nosso primeiro título juntos. É muito importante ter torneios no Brasil deste nível. Essa oportunidade é muito boa para os jogadores brasileiros que ainda não contam com apoio”.

O título de duplas foi o primeiro de uma série de vitórias que levou Melo e Sá à semifinal de Wimbledon e a conquistarem 5 trofeus de ATP juntos

 

André Sá

“Com certeza o momento mais marcante para mim foi a final de 2005, quando eu derrotei o Del Potro, minha esposa estava grávida na torcida e eu dediquei a vitória à nossa filha. É de uma importância enorme ter um torneio com tanta tradição como a MasterCard Tennis Cup. É uma chance para os brasileiros conseguirem pontos importantes no ranking sem ter que viajar para muito longe”.

 

Vivian Segnini

“Meu momento mais memorável foi em 2008, quando alcancei a semifinal, ganhei bons jogos e recebi muito apoio da torcida. A quadra central é especial pra mim, me traz ótimas recordações. É muito importante para o tênis brasileiro ter um torneio como este. Por muitos anos foi o único challenger feminino realizado no Brasil e sempre reuniu as melhores jogadoras do País. Além dos pontos e da premiação em dinheiro, a estrutura e as facilidades são muito parecidas com a dos grandes torneios. É uma vritine do tênis nacional”.

 

Bruno Soares

“Pra mim, o momento mais marcante foi uma semifinal de duplas que eu fiz ao lado do meu atual parceiro, o Marcelo Melo. A gente tinha acabado de sair do juvenil e ganhamos o WC [convite]. Acabamos indo até a semi e ganhando de jogadores como Mario Ancic e Daniel Orsanic no caminho. Todo evento realizado no Brasil é muito importante para o tênis nacional. Nos dá a oportunidade de jogar em casa, viajando pouco e gastando menos. Coisas que nessa fase são muito importantes para os jogadores. Além de todo o charme da cidade de Campos do Jordão”.

 

Joana Cortez

“Um momento inesquecível foi a conquista do título de duplas em 2007, ao lado da Roxane Vaisemberg. A MasterCard Tennis Cup tem grande importância para o tênis brasileiro, porque oferece qualidade na organização, apoio aos atletas e visibilidade para patrocinadores, numa das cidades mais badaladas do inverno paulista”.

 

Teliana Pereira

“Sem dúvida, meu melhor momento na MasterCard Tennis Cup foi em 2007, quando eu ganhei meu primeiro Challenger, não só pelo fato de ter ganho, mas sim pela superação, pois fiquei doente durante o torneio. É o torneio [feminino] mais importante que temos no Brasil. As melhores tenistas do Brasil e da América do Sul jogam e isto alavanca o tênis feminino brasileiro. Deveria existir mais torneios fortes por aqui.”

 

Maria Fernanda Alves

“Meu momento mais marcante na MasterCard Tennis Cup foi quando venci em simples e duplas, no ano de 2004, alcançando meu melhor ranking na WTA. Senti muita alegria e felicidade. É um torneio feminino de tradição, estampando na mídia brasileira as tenistas do Brasil”.

 

Vanessa Menga

“O meu momento mais importante foi o ano de 2001, quando fiz duas finais, de duplas e simples, no mesmo dia. Perdi nas duas, mas foi um ótimo campeonato. Sempre joguei bem em Campos e adoro jogar em quadra rápida e com a torcida brasileira ao meu lado. O torneio de Campos é importantíssimo para todas as nossas brasileiras se destacarem e adiquiriem ritmo para os próximos campeonatos profissionais pelo mundo”.

 

 

 

Monique Albuquerque

“Acredito que passei por vários bons momentos na Mastercard Tenis Cup. Um dos mais marcantes foi quando fui para a final de duplas, em 2009, a minha primeira em um torneio deste porte e de tanta tradição como este. A Mastercard Tennis Cup é extremamente importante para o tênis do Brasil, pois é a possibilidade de jogar um torneio de nível Challenger em casa, além do que é uma chance de melhorarmos nosso ranking e jogar com outras tenistas de alto nível”.

Ricardo Mello

“Sempre tive uma identidade com Campos do Jordão. Foi lá que conquistei meu primeiro challenger, em 2001, e depois a Mastercard Tennis Cup, em 2002 e 2006. Ambos os títulos foram muito marcantes e é um torneio que gosto muito de jogar. Os challengers são torneios muito importantes e qualquer torneio desse nível, realizado no Brasil, é sempre bem-vindo. A Mastercard Tennis Cup é disputada na época de inverno em que Campos e se torna o centro das atrações no Estado. Um torneio que reúne gente bonita, num clima legal, bons jogos e boa premiação”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fim de semana é de Copa Davis, mas quem ganha as honras é Andre Agassi no Hall da Fama

O fim de semana é de Copa Davis e as notícias, com a derrota dos Estados Unidos por 2 a 0, no primeiro dia de confrontos com a Espanha, no Texas, onde Andy Roddick reside, tomaram conta do noticiário Americano. Mas, neste sábado, o tênis vive outro momento histórico: Andre Agassi entrará para o Hall da Fama.


Faz poucos anos todos se emocionaram e se surpreenderam com o discurso apaixonado de Agassi para a esposa Steffi Graf, quando ela entrou para o Hall.

Neste sábado é o dia de Agassi. Marcelo Melo e André Sá que estão jogando o ATP de Newport, localizado no complexo do Hall da Fama, terão a oportunidade única de assistir este momento, antes de tentarem uma vaga na final da competição.

Sempre quis ir até Newport conhecer o tal Hall da Fama. Depois de ter visitado os museus de Wimbledon e de Roland Garros, sempre fica uma vontade de querer conhecer ainda mais a história do nosso esporte. Sempre digo que vou antes ou depois do US Open, mas acaba nunca acontecendo. Até minha irmã já esteve lá em uma viagem recente pela região.

Mas, voltando ao Agassi, para mim, o que sempre me marcou do americano foi a capacidade dele de mover multidões, de emocionar as pessoas, de ser o maior embaixador do tênis mundo afora.

Não vivi a época de John McEnroe, Jimmy Connors e Bjorn Borg para saber o quanto as atitudes, vitórias e derrotas ecoavam mundo afora, mas não me lembro de ter visto uma única pessoa trazer tanto para o esporte.

O livro, “Open,” no início tão contestado – fui das primeiras a ler e a contrariar todos que não haviam lido dizendo que era uma obra prima – virou best seller mundial e através dele, Agassi continua atraindo gente para o esporte. Tenho amigos que nunca jogaram tênis, assistiram campeonatos ou conhecem o esporte, leram o livro, se encantaram e acabaram virando fãs de tênis e de tudo o que esporte pode te trazer como pessoa.

Agassi sempre disse, em inúmeras entrevistas e encontros, que o seu objetivo principal era poder mudar a vida das pessoas, seja num jogo, seja num olhar, seja numa ação, na vitória ou na derrota.


Lembro, há mais de 10 anos, em um US Open, quando estávamos vendo um treino dele e minha irmã, a outra, não a mesma, foi pedir um autógrafo para ele na saída, em uma foto que ela mesma havia tirado. Agassi estava cercado de seguranças e de pessoas pedindo o mesmo autógrafo. Ao ver a foto, parou, olhou nos olhos da minha irmã e autografou a mesma.

Já tive outros breve encontros com Agassi e ele sempre faz questão de olhar nos olhos das pessoas. E isso faz uma diferença enorme.

Longe das quadras desde 2006, Agassi se dedica hoje a conseguir não apenas verba – ele já levantou mais de U$ 30 milhões para a Andre Agassi Foundation / Andre Agassi Preparatory School, que fornece educação para crianças desfavorecidas da região de Las Vegas e já teve até uma turma encaminhada para a Universidade. Ele quer mudar o sistema educacional. Já falou até no Congresso Americano.

Agassi está em Newport com as pessoas que fizeram parte da sua carreira, como Gil Reyes, Darren Cahill, o empresário e jogará uma partida exibição ao lado de Brad Gilbert. Para ele, o principal objetivo deste fim de semana, é chamar mais ainda a atenção dos Estados Unidos para o sistema educacional e conseguir que sejam feitas reformas. Mas, como ele mesmo disse ontem, “uso esses eventos muito para isso, mas não sei o que esperar da cerimônia. Já vi muita gente vir para cá achando que não seria nada de mais, que seria mais uma homenagem e acabar se emocionando muito.”

Escrevi, escrevi e escrevi e não mencionei quantos títulos de Grand Slam Andre Agassi tem e que foi número um do mundo. Foram oito trofeus, ele completou o ciclo, o Grand Slam, ao vencer Roland Garros em 1999, mas tudo que ele fez como pessoa e esportista vão muito além dos trofeus que ele tem na estante da casa em Las Vegas.

Ah, quem for a Newport, no Hall da Fama, poderá ver imagens de Agassi, na exposição, “From Changing the Game, to Chaning Lives”

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Uniforme Ralph Lauren dos juízes vale mais de R$ 4500,00 em Wimbledon

Já estava com essa ideia em mente desde o dia que cheguei aqui e hoje depois de enfrentar um trânsito daqueles do estilo sexta-feira à noite em São Paulo – em pleno sábado no fim da manhã em Londres – consegui chegar em Wimbledon, encontrar a Roberta Burzagli, minha amiga e técnica do Junior ITF Team, que viaja treinando os juvenis da equipe da ITF a temporada européia toda já há alguns anos e de ver os juniors brasileiros, fiquei com esse plano em mente, de verificar quanto valia o uniforme dos juízes.

Passei na sala de imprensa, assisti o jogo de duplas do Marcelo Melo e do Bruno Soares; assisti os dois primeiros sets de Federer e Nalbandian na quadra central – aliás como ela fica linda com o sol brilhando e fui atrás das informações.


A roupa toda estilosa, tradicional, que os juízes estão vestindo em Wimbledon, cortesia do contrato com a Ralph Lauren, vale muito mais do que eu imaginava.

Nada aqui na Inglaterra é barato, muito menos em Wimbledon. Outro dia quando fiz uma rápida passagem pela Wimbledon Shop já tinha reparado que as peças da Ralph Lauren, que aliás renovou contrato com o torneio por mais cinco anos, eram bem caras, muito mais do que o material de Wimbledon mesmo e resolvi checar quanto custava o uniforme completo.

Fui até a loja principal do torneio, ao lado do portão de entrada e ainda encontrei o Lars Graf – o árbitro – checando quanto custava  o uniforme que ele está usando. Olhou o preço do blazer – 870 libras esterlinas – e resolveu mudar de departamento na loja.

Eu continuei minha pesquisa e fui procurando o preço de cada peça:

Blazer – 870 libras

Calça – 240

Camisa – 105

Malha – 435

Gravata – 85

Boina, o item mais barato – 45

Somando tudo isso chegamos a 1780 pounds, que em real fica R$ 4560,00.

Há ainda um rain coat no valor 260 libras.


Depois de tudo anotado e fotografado fui perguntar para o Bernardes quantos uniformes eles ganhavam e fora o blazer, eles ganham três mudas de roupas. Ou seja, os juizes estão valendo muito.

 

PS – Poderia ter postado o blog ontem mas não pude deixar de assistir o final do jogo emocionante entre a Tamira Paszek e a Schiavone. Muito bem lembrado pelo jornalista austríaco que senta ao meu lado, há três anos a Tamira perdera para a Schiavone, 10/8 no 3º set, ainda na época, se não me engano, em que trabalhava com Larri Passos, que a levou ao melhor ranking da carreira, o 35º posto, em 2007.

 

 

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Uma manhã na academia de John McEnroe e as surpresas do dia no US Open

Vai parecer repetição, mas desde que o despertador tocou hoje às 06h, só fico pensando que NY é a cidade que nunca dorme, mas pelo motivo contrário. Ela já está funcionando num ritmo alucinante mesmo quando você atravessa a porta do hotel, olha para o céu e ainda vê a lua.

Não eram nem 07h e eu já estava esperando o carro que nos buscaria para levar a Randall’s Island para visitarmos a academia do John McEnroe. Enquanto comprava um café e um bagel com cream cheese na Deli da esquina, já tinha gente soltando a buzina, outros aplaudindo a confusão na 5th Avenue, enfim, a cidade a mil.

Foi uma manhã muito interessante, vendo a academia “acordar também.” Vendo senhores chegarem para jogar o tênis matinal antes de iniciar a jornada de trabalho e inúmeras crianças descendo de vans e carros para mais um dia de Summer Camp.

Já tinha lido bastante coisa sobre a academia, mas não sabia muito o que esperar. Não estava entendendo qual era o objetivo de Johnny Mac e de seu time.

Fomos recebidos por Gilad Bloom e pelo irmão de John e Patrick, Mark, que gerencia o complexo – Sportimes Academy -.

O objetivo é claro: Formar campeões e também é evidente a ativa participação de McEnroe, o John, no processo.

Fizemos uma longa entrevista com Gilad e Bloom, enquanto crianças de todas as idades chegavam para a última semana de Summer Camp.

Quando as aulas começarem novamente, nos próximos dias setembro, mais de 500 crianças participarão dos programas da academia. São 20 quadras atualmente e já estão pensando em construir mais 10.

A matéria sai na próxima edição da Tennis View.

De volta a Manhattan, uma breve reunião com a Head e quando cheguei ao US Open, já era início da tarde e a impressão era de que o chão estava fervendo.

Com protetor solar literalmente dos pés a cabeça, fui assistir o final do jogo do Júlio Silva – *Julinho perdeu para Pablo Cuevas, mas sua história de vida virou notícia mundial – e a vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares, nas duplas, que ganharam dos cabeças-de-chave 6 Frantisek Cermak e Michal Mertinak, por 7/6(4) 7/5.

De volta à sala de imprensa, derretendo, fui me informar sobre os jogos do dia.

A primeira vitória que me chamou a atenção foi a da Mirjana Lucic, que veio do qualifying, sobre Alicia Molik, por 7/6(5) 6/1.

Há algumas semanas fiz um post sobre o ressurgimento dela e de Jelena Dokic, que acabou caindo na estreia do qualifying.

Para complementar o post do dia 09 de agosto / – http://gabanyis.com/?p=1436 – * *coloco no final deste a transcrição da coletiva da mais do que feliz Lucic, que há sete anos não jogava a chave principal do US Open e que afirmou que agora cada vitória é como se ela ganhasse um campeonato. A próxima adversária é Jelena Jankovic.

Depois, vi que Kimiko Date Krumm tirou um set de Kuznetsova, mas acabou perdendo por 6/2 4/6 6/1.

Fui olhar o final do jogo entre Clement e Baghdatis, em que o francês surpreendeu o cipriota, um dos melhores jogadores do US Open Series, por 6-3 2-6 1-6 6-4 7-5.

Outro tenista francês que surpreendeu foi Jeremy Chardy, ganhando de Ernest Gulbis, por 6-2 7-6(1) 6-4.

Já são 18h e o dia no US Open não está nem perto de terminar.

Fico aqui por agora, para assistir um pouco do jogo do André Sá e depois continuar meus outros afazeres aqui neste US Open, me despedindo do post de hoje com o link para a materia que o jornalista da DPA, Sebastian Fest fez sobre o Júlio Silva, contando a história de sucesso do tenista e a transcrição da entrevista da Lucic.

De la favela al US Openhttp://bit.ly/abyuik

Transcrição da coletiva da Lucic

Q.  It’s been a long time.  Must be rewarding.  How do you feel?

MIRJANA LUCIC:  I feel fantastic.  I’m so so happy.  I worked so hard to get here.  This is my first US Open in, I don’t know, seven years or something.  Feels incredible.

Like I said, I’ve worked so hard.  Every round in quallies has been tough, and it just feels so rewarding.

Q.  Where have you been training?

MIRJANA LUCIC:  I have been working hard for a long time.  I have been training in Bradenton in United Tennis Academy.  You know, when I say I’ve been working hard, I mean, also playing $25,000 tournaments, quallies of every small tournament there is, and losing a lot of times.

It was really hard.  It felt like I climbed the mountain just to get through those tournaments, so I feel really good now.

Q.  Alicia was saying after she kind of came up with you, that she really respected how you sort of hung in there.  What kept you going, and what sort of kept your sort of dream alive?

MIRJANA LUCIC:  First, I have to say playing today was tough against Alicia.  She’s a friend, and I respect her a lot as a player.  She’s a great player and she’s a great girl.  She’s my friend, so it was a little bit tough in the beginning.  You know, I know that she plays great tennis, and I knew I had to play, you know, really well to win today.

For me, it was just ‑‑ I don’t want to go into the reasons about everything.  It was just unfortunate why I haven’t played.  It wasn’t because I was sick of tennis or anything like that.  It was just a lot of unfortunate circumstances.

You know, my dream never died and never went away.  I was just waiting for an opportunity.  I have it, and I’ve been living my dream last couple years.  I’ve been improving slowly, but it’s been moving forward.  So I’m happy.

Q.  What was the difference in the game?  You said you were losing matches.  So why were you losing them?  Was it a question of the power of the game or particular strokes that you couldn’t play?

MIRJANA LUCIC:  No, no, I don’t think it was none of that.  I think it was really confidence.  You know, I was out for almost entire four years, and then you come back.  You kind of expect to just start off where you left off, and it doesn’t really work that way.

It’s just a matter of confidence.  I think that’s what I found.  Once I started winning the matches and started ‑‑ because I play very powerful game, and you can’t really hesitate a whole lot when you hit the ball like me, and then, you know, it ends up completely not being my game.

That’s what I struggled a lot with.  Once I started winning and getting a little more confidence and putting some matches together and now qualifying for both Grand Slams, I start feeling better and little more confident and going little more, how would I say, without hesitation after my shots.  That’s what I think makes the biggest difference for me.

Q.  Considering all you’ve been through in your career, how differently do you look at tennis now?  Do you have a different appreciation for the game?

MIRJANA LUCIC:  Well, you know, it’s funny.  Every match I win now, it’s like winning an entire tournament.

Before, I was really lucky and blessed to be so good when I was so young.  And it was just normal.  I grew up winning since I was six years old.  I was winning tournaments and it was always normal.

But once that has been sort of taken away for years you haven’t had that feeling, you know, it’s incredible.  Every match gives me such satisfaction.  I really enjoy it so much.  And just the fact that I have the ability to do it again, I’m really happy out there.

Q.  In your mind, did you quit?

MIRJANA LUCIC:  Never.  Never.  I was just waiting for my opportunities.  I never quit.  I knew ‑‑ you know, I’m 28 now.  People are calling me a veteran, which is like, Oh, so depressing.  I’m like old at 28.

But, you know, I just love it out there.  You know, I’m doing what I love, and I know that there is still a lot of good tennis in me, a lot of good results.  That’s what’s pushing me, and that’s why I’m doing it.

Q.  Does it feel like a rebirth or a like a second coming for you, or how would you characterize, you know, how it feels to be back on tour?

MIRJANA LUCIC:  I don’t know anymore if I would say that.  Since I started playing again couple years ago, everybody has been saying a comeback, a comeback.  Yeah, I left, but I never really left.

So for me, it was just ‑‑ it’s almost like walking blind for years and really struggling a lot to finally being free again and sort of reminding myself of the old ways and how good I can play and that I can play with these girls and beat them.

That’s what keeps me going.  I still know I can, but it’s really important to get out there on the court and do it every week, and that’s gives you that confidence.

Q.  How much mileage do you think you have left on your body?

MIRJANA LUCIC:  I feel great, even though I’m wrapped all over right now.  It looks bad, but I feel really good.

I mean, I’ve always worked hard.  Physically I feel strong.  But, you know, I’ve been going nonstop without a week off for a while now, so, you know, I’m a little bit tired.

But I feel great.  Physically I can’t say I have any problems, knock on wood.  Everything is good.  I feel like I have definitely some years in me.  I feel that it matters the most also as long as I really want to be out there and work hard and do whatever I need to do.

Q.  Are you a better player than you were in ’99?

MIRJANA LUCIC:  I really think so.  I know, you know, if ‑‑ you know, for anybody that thinks, Okay, she was 30 then, now she’s 150, you wouldn’t say so.  I but I really think so.  I think my strokes have improved, I think better out there.

Q.  Physically you didn’t look that well‑conditioned 11 years ago.

MIRJANA LUCIC:  Yeah, you know, I hate to answer this question, but, you know, it was a lot of things going on in the past.  You know, I was going through difficult time.  When you’re 17, 18, you know, from 16 to kind of 20, you’re a really young girl.  Everybody treats you like an adult because of the things you do, but you’re still a young girl.  You don’t exactly handle everything the best, you know.

Today, you won’t necessarily go for half a cake.  When you’re 16, you’re a little down, boyfriend doesn’t call you, you might do that.  It sounds bad, but…

Q.  Are you here with a coach?

MIRJANA LUCIC:  Yes.

Q.  Who is that?

MIRJANA LUCIC:  Jeff Russell with the United Tennis Academy from Bradenton.  Been working for a little while.

Q.  How have you been able to handle the off‑the‑court challenges, funding the travel, the coaching?  Has that been a challenge for you?

MIRJANA LUCIC:  Yeah, I don’t really want to discuss that too much.  You know, I’ve said a little bit about that in the past.  That’s been one of the biggest reasons, but I kind of want to leave that in the past.

Unfortunately, you know, for me I had to go through all these ‑‑ all the things I had to go through, people always want to know about it, which I understand.  But I just want to focus right now on how good I’m doing and my future and what’s ahead.  You know, I’m here; I’m doing good.  Obviously things are good.

Q.  What kind of reception have you gotten from other players?

MIRJANA LUCIC:  Really, really nice.  A lot of players haven’t seen me in a long time.

You know, Alicia, I have to say, was so, you know, gracious today after the match.  She congratulated me and wished me luck.  She said you deserved it you worked so hard.  I got touched by that.  When you just lose to somebody, you know, kind words are not exactly what you’re thinking about.  She’s such a gracious player.

A lot of players have been really nice to me, and I appreciate that a lot ‑ from both guys and girls ‑ so it’s really nice.  Lots of friendly, you know, faces from long time ago.  You know, everybody has nice things to say to me.  It’s nice.

Q.  Melanie Oudin last year had her big splash at the Open, and with that success came all these expectations on her shoulders.  Can you relate to that in some way, in that when you first came on the tour, you know, you had Steffi Graf talking about you and people really putting some pressure on you?

MIRJANA LUCIC:  Uh‑huh.  Well, I mean, that was the least of my problems always.  Because, you know, when I started at 15 I won my first tournament that I ever played, and I started off, you know, winning a lot right away.  That kind of pressure never really bothered me.

You know, it was kind of expected, but I expect it out of myself always to win.  So I didn’t really feel any added pressure.  The reason why I went away, the reason my career didn’t go necessarily the way I thought it would and I planned it would, was just family issues.  You know, very unfortunate.  Nothing to do with tennis.

But, you know, the pressure you get, you know, you start winning, people are going to look at you, people are going to expect you to win.  You have to be able to handle it, otherwise it’s really tough.  I understand her.  I understand not everybody can handle it the same way, you know.

I know she wants to do her best, of course.  She wants to repeat, but it’s tough.  It’s tough.  It is a lot of pressure.

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