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O campeão de Wimbledon Andy Murray e a conquista do Reino…. Unido

O que tinha tudo para ser o pior Wimbledon de todos os tempos, se tornou no melhor dos últimos 77 anos para a Grã Bretanha. Depois de esperar 7 décadas e 7 anos, eles finalmente comemoraram a vitória de um tenista do Reino Unido no All England Club, com Andy Murray aniquilando as forças de Novak Djokovic, vencendo por 6/4 7/6 6/4 e emocionando os súditos da Rainha Elizabeth.

Murray Wimbledon champion

Murray fez David Cameron vibrar, fez atores hollywoodianos como Bradley Cooper e Gerard Butler levantarem dos assentos a cada ponto que ele ganhava e chegava mais perto do título inédito, fez até Ivan Lendl sorrir. Mas, acima de tudo, refletindo todo o entusiasmo de uma nação, fez a quadra central do tradicionalíssimo All England Lawn Tennis & Crocquet Club mais parecer a quadra do US Open, de tanto barulho que havia, de empolgação.

Com direito a mensagem privada da Rainha, Murray, 26 anos, quem diria, se torna candidato a número um do mundo. Desde que contratou o super campeão Ivan Lendl como técnico e venceu o primeiro Grand Slam, no ano passado, no US Open, depois ter perdido cinco outras finais, o escocês de Dunblane, é um jogador diferente. Mais aberto com o público e mais forte mentalmente – crédito que ele dá a Lendl – Murray, quem diria, conquistou um Reinado neste domingo.

Murray DunblaneHoje é um daqueles dias que ao assistir a final de Wimbledon, e ver Murray chegar ao match point e erguer o trofeu de campão, você tem a sensação de ver a história sendo escrita na sua frente.

E de ter que dar explicações sobre como a quadra foi preparada para este Wimbledon 2013, de tantas desistências e escorregões dos tenistas nos primeiros dias, das ausências de Roger Federer, Rafael Nadal, John Isner, Jo-Wiflried Tsonga, Maria Sharapova, Serena Williams, Victoria Azarenka, entre muitos outros nomes, Wimbledon terminou esta edição do Grand Slam, com um britânico posando para a foto de campeão.

O Brasil também fez história neste 2013. Com Marcelo Melo e Bruno Soares, nas duplas e duplas mistas, o país ficou com o vice-campeonato do Grand Slam. Foram os primeiros nomes a alcançar a final no All England Club, depois de Maria Esther Bueno. Para quem começou o Grand Slam desacreditado, com apenas Rogério Dutra Silva na chave de simples, até que terminamos muito bem, com mérito total dos duplistas.

Fotos de Cynthia Lum

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Djokovic, Del Potro, Murray e um polonês

Até que com tudo o que aconteceu neste Wimbledon, as semifinais não são das mais inusitadas ou inesperadas, com Djokovic(1º), Del Potro (8º) e Murray(2º). A não ser pelo quarto elemento, um jogador da Polônia, Jerzy Janowicz, 22 anos, disputando apenas o seu 5º Grand Slam.

JanowiczJanowicz ficou mais conhecido no final do ano passado quando passou o qualifying e chegou à final do Masters 1000 de Paris Bercy, gahando no caminho do mesmo Andy Murray que ele enfrentará por uma vaga na final de Wimbledon.

Até então, Janowicz passava a maior parte do ano jogando torneios Challengers.

Maior expoente da história do tênis polonês, Wojtek Fibak, que foi top 10, em entrevista ao jornal Lequipe, afirmou que “não entendia como caras tão altos quanto Janowicz, como Isner e Querrey estavam entre os tops e ele não estava. E olha que ele se movimenta melhor. Ficou muito tempo jogando Challengers e com falta de consistência. Agora melhorou tudo, os voleios em especial, mas ainda pode melhorar.”

Fibak tentou explicar na entrevista o caráter do número um da Polônia, às vezes confundido com arrogância.

“ Ele tem uma personalidade forte, tem caráter e gosta das grandes ocasiões. Adora uma quadra grande e ver um adversário top do outro lado da rede.”

Nos últimos meses, desde que entrou para o grande circuito, Janowicz, com a sua maneira de vibrar e olhar para os adversários, vem sendo comparado a Radek Stepanek, um dos tenistas menos queridos do Tour.

“É o jeito dele, mas eu o admiro pelo espírito de luta.”

Esse mesmo espírito de luta mostrou Andy Murray hoje ao derrotar, de virada, Fernando Verdasco. O ídolo britânico contou com apoio da torcida e a experiência para vencer o espanhol por 4/6 3/6 6/1 6/4 7/5.

Enquanto isso, do outro lado da chave, Novak Djokovic e Juan Martin del Potro venceram sem perder sets, diante, respectivamente de Tomas Berdych e David Ferrer.

Os dois viverão novamento o jogo que deu ao argentino a medalha de bronze olímpica.

Foto de Cynthia Lum

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Quarta-feira de cinzas em Wimbledon

Não choveu, o dia não estava negro, mas esta quarta-feira de segunda rodada será lembrada para sempre como quarta-feira de cinzas em Wimbledon. O que era para ser um daqueles dias em que você não quer desgrudar da televisão, ou se está em Wimbledon, correr de uma quadra para outra, acabou se tornando num dos piores dias da história do Grand Slam. Sharapova wimbledon defeat

Fui dormir animadíssima com os jogos desta quarta-feira. Tinha tantos que queria acompanhar e com um dia meio cheio de reuniões e outros afazeres estava pensando o que eu ia conseguir ver.

Acordei cedo e mesmo assim os jogos já estavam em andamento em Londres. Fui fazer um café e quando voltei, Isner estava abandonando o jogo no 3º game – caiu e machucou o joelho e Hewitt perdia o 1º set para Dustin Brown.

Meu primeiro pensamento foi: coitado do Isner. Será que depois daquele jogo de 11h05min em Wimbledon, 3 anos atrás ele nunca atingirá o seu máximo potencial?

Em meio a twits da desistência de Hewitt começo a ver um zum zum zum de que Darcis, o belga que derrotou Rafael Nadal na primeira rodada, não vai jogar. Machucou o braço e não se recuperou.

O zum zum zum vira confirmação e a primeira coisa que me vem à cabeça é que aí está a diferença dos grandes jogadores. Eles conseguem jogar partida atrás de partida em cinco sets, torneio atrás de torneio. É a consistência e isso engloba não apenas o tênis, mas o mental e o físico.

Azarenka Wimbledon walkoverMinutos depois chega a notícia da desistência de Victoria Azarenka. A bielorrussa havia caído na primeira rodada durante o jogo contra Maria João Koehler, de Portugal e soltado um grito assustador de dor. Mas, se levantou, pediu atendimento médico e continuou jogando. O joelho piorou de segunda para hoje e Azarenka não tinha condições de jogo.

Pensei: deveria ter deixado então a portuguesa ganhar. Pelo menos teria jogo hoje contra a Flavia Pennetta.

Enquanto isso, na quadra 2, Dustin Brown, o jamaicano que joga pela Alemanha ia eliminando Lleyton Hewitt em 4 sets.

Até gosto do Brown. Acho que ele tem uma história legal e um estilo de ser e de jogar que atrai muita gente. Mas Hewitt é muito mais campeão e era a chance dele ir longe de novo. E olha que perguntaram para ele na coletiva depois da vitória sobre Wawrinka na primeira rodada, até onde ele podia ir, quase já fazendo uma projeção para chegar longe no torneio e ele não quis pensar muito na frente. Perguntaram sobre o Brown e ele disse que não conhecia, nunca tinha visto jogar. O alemão jamaicano realmente surpreendeu o australiano campeão de 2002 hoje.  Brown Hewitt Wimbledon

O dia já estava estranho. Mas ainda tinha muito jogo pela frente.

Hora de sair para a primeira reunião do dia.
Enquanto estou esperando a minha carona olho no app de Wimbledon no celular e vejo que Cilic também não entrou em quadra contra Kenny de Schepper. Penso no Goran Ivanisevic na hora. Perdeu a viagem para Wimbledon. Foi acompanhar o Cilic e só viu um jogo.

Ao mesmo tempo, Radek Stepanek abandona o jogo contra Janowicz com o placar de 6/2 5/3 para o polonês. Não morro de amores por nenhum dos dois. Stepanek nunca foi dos jogadores mais queridos do circuito e segundo Gilles Simon, na entrevista que deu ao Journal du Dimanche, há quatro dias, Janowicz assumiu esse posto agora.

Entro no carro e ao chegar para a reunião noto Ana Ivanovic perdendo para Eugenie Bouchard. Apesar de torcer pela sérvia, é sempre bom ver essas meninas novas vencendo. Ela foi campeã juvenil de Wimbledon no ano passado. E o tênis canadense vai bem.

Minha reunião começa e demora. Quando volto, Wozniacki já foi eliminada, ok, nenhuma novidade. Mas leio que está meio machucada.
Não dá tempo para prestar muita atenção. Sharapova está perdendo da portuguesa Michelle Larcher de Britto.Larcher de Britto Wimbledon

Sempre acho que essas jogadoras tops vão encontrar uma maneira de virar o jogo, ou que a adversária mais fraca vai tremer no fim.

Não foi o caso. Sharapova, como ela disse na coletiva, teve um dia ruim, “não estava lá”e a portuguesinha, sucesso como juvenil, não teve medo de vencer. Sharapova já não havia jogado tão bem na estreia contra Mladenovic. Que bom para os meus amigos portugueses. Pelo menos eles estão comemorando neste dia tão estranho em Wimbledon.

Já é hora de sair para outro afazer inadiável. Nem preciso olhar e já me informam que Tsonga não acabou o jogo com Gulbis e desistiu no quarto set. Hum interessante, o que será que o Gulbis vai dizer na coletiva. Desde Roland Garros, quando disse que os top 4 são chatos, ele não aparecia na grande imprensa. Mas a entrevista nem foi das mais espetaculares. Teve um jornalista praticamente perguntando se ele queria declarar alguma coisa, mas ele não tinha nada mais a dizer.

Quando volto do afazer, de mais uma ida ao cartório e logo antes de entrar em um conference call vejo que Federer e Stakhovsky estão empatados em 1 set. Não, será que o ucraniano de 27 anos e 116º do ranking vai endurecer o jogo contra o sete vezes campeão de Wimbledon?

Não só endureceu como ganhou. Fiquei assistindo o jogo e esperando aquele momento em que Federer ia encontrar o caminho da vitória. Pensei que fosse quando quebrou o saque do adversário no meio do quarto set, mas não. Stakhovsky não titubeou e Federer não elevou seu jogo. Federer Wimbledon defeat

E tanto se falou das quartas-de-final entre Federer e Nadal e agora os dois vão assistir pela TV o embate em Wimbledon entre não sabemos quem. Melhor não fazer previsões. Foi o que disse o suíço na entrevista. Decepcionado, mas pensando nos próximos torneios e na temporada que vem. Nenhum sinal de dizer adeus. Também nem pensei nisso, mas senti nas perguntas. Só espero que Stakhovsky não apareça com cansaço extremo ou alguma lesão para desistir na próxima rodada.

Pelo menos no jogo de Andy Murray não houve surpresas. Ele venceu Yen Hsun Lu de Taipei por 6/3 6/3 7/5. Algo normal em um dia anormal.

Com os principais jogos do dia encerrados, abro o order of play para ver se perdi algo e noto que a Kvitova também ganhou por WO. Shvedova nem entrou em quadra.

O All England Club, com tantas desistências, gente escorregando e tenistas reclamando das quadras, é obrigado a se pronunciar. Solta um comunicado dizendo que sentem pelos tenistas, mas que não acham que as quadras sejam as culpadas.“São as mesmas do ano passado e os tenistas inclusive vinham nos cumprimentando por elas .”

O que dizer, o que pensar?

Como Gulbis bem colocou na sua entrevista não polêmica, o estado de saúde dos jogadores não é novidade. Há algum tempo cada vez mais eles se lesionam.

E as estatísticas mostram que grandes abandonos são recentes.

Maior número de abandonos/desistências na Era Aberta, em um Grand Slam – US Open 2011 com 17 jogadores. O recorde de Wimbledon é de 2008 com 13 tenistas.

O recorde de abandonos/desistências na Era Aberta, em um Grand Slam, na segunda rodada é do US Open, com 14 tenistas em 2011 e em Wimbledon foram 12 jogadores em 2008.

E me perguntam do Djokovic e da Serena? Por sorte, só jogam amanhã.

Bem, com tantas derrotas, desistências e surpresas, o melhor que temos a fazer é olhar as chaves atualizadas e analisar o torneio todo de novo!

Wimbledon updated draws 0627 DRAW MS

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Para Nadal a vida continua, e para Wimbledon também

Acabo de receber as chaves atualizadas de Wimbledon e é realmente estranho não ver o nome de Rafael Nadal na segunda rodada. Mas, apesar de ter sido a primeira derrota do espanhol na primeira rodada de um Grand Slam, em toda a carreira, a eliminação não foi tão chocante quanto no ano passado. E como ele mesmo disse, a vida continua e para Wimbledon também.  Nadal derrota Wimbledon

O Grand Slam britânico começou nesta segunda com as vitórias de Roger Federer, Andy Murray, Maria Sharapova, Ana Ivanovic, Jo-Wiflried Tsonga, Petra Kvitova, Marin Cilic, Victoria Azarenka, Lleyton Hewitt e muitos outros.

Nesta terça ainda estreiam Novak Djokovic, Serena Williams, Laura Robson, Tomas Berdych, Juan Martin del Potro e outros inúmeros tenistas.

O torneio de Wimbledon claro, perde um de seus grandes campeões, mas talvez por já ter sido eliminado no ano passado, na segunda rodada, desta vez a derrota precoce não chocou tanto. Nadal mesmo avisou que não jogaria o torneio de Halle, mas que sabia do risco que corria ao não competir previamente na grama. Ele procurou dar o crédito ao belga Steve Darcis que o derrotou por 7/6 7/6 6/4. Não quis falar do joelho, apesar de ter se movimentado mal no terceiro set. E no final afirmou, “não é uma tragédia.”

Para ele não é mesmo. Até Wimbledon havia jogado nove torneios, ido à final de todos e vencido sete, incluindo Roland Garros. Há duas semanas estava comemorando o oitavo título em Paris. Ele tentou se adaptar à grama nas condições que podia. Nos outros anos, no dia seguinte após a vitória na França estava num trem indo para Londres jogar o torneio de Queen’s ou num avião para Halle. Hoje suas condições físicas não permitem mais que ele faça isso e está tudo bem.  Um ano atrás ele deixava o All England Club com dores no joelho, sem saber exatamente que lesão tinha e como curaria. Ficou sete meses fora das quadras. Agora sabe que não é tão grave e disse que voltará bem mais cedo do que no ano passado. “Não vai demorar tanto, com certeza.”

Nadal vai para casa descansar, recuperar o joelho ainda mais e se preparar para a temporada de quadras rápidas nos Estados Unidos. Darcis Wimbledon

E em Wimbledon o campeonato continuará. Sem um dos Big Four, mas com a mesma vibração com a Grã Bretanha toda torcendo para Andy Murray, ou com o público vibrando com a incrível vitória de Hewitt sobre Stanislas Wawrinka, com Roger Federer, o rei da grama e seu tênis clássico, com Novak Djokovic tentando vencer o segundo Grand Slam do ano e muitas outras histórias, vitórias e derrotas que surgirão nas próximas duas semanas. Quanto ao belga Darcis, de 29 anos e 135o. colocado no ranking mundial, ele aproveitou uma tarde de inspiração suprema e um Nadal sem estar 100%, seja física, mental ou tenisticamente. O que será dele no torneio de Wimbledon, ninguém pode prever. Pode ser até que ele seja eliminado na próxima rodada, depois de toda a adrenalina que é vencer uma partida dessas, ou continue inspirado e inspirando.

Quanto mais o torneio for se afunilando, mais as coisas vão complicando para os menos experientes. As chances de vencer um tenista top nas primeiras rodadas, quando ainda não estão tão à vontade no torneio, tão empolgados quanto o adversário do outro lado da rede, são sempre maiores.  Vencer um top confiante e a poucas rodadas de ver o trofeu na sua prateleira é bem diferente.

Mas, como escrevi ontem me referindo às previsões feitas antes do torneio começar e a todo o falatório pré-Grand Slam, tudo isso fica para trás quando o jogo começa. E foi o que aconteceu hoje. Tanto se falou da chave difícil de Federer, Murray e Nadal e agora todas as teorias já fazem parte do passado e Nadal já está a caminho de casa.

Fotos: Cynthia Lum

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Murray “Uncovered” mesmo

Andy Murray conquistou neste domingo, nos Estados Unidos, ao derrotar David Ferrer na final do Sony Open (2/6 6/4 7/6), o primeiro título no país desde que ganhou o US Open, em setembro e se tornou o primeiro britânico a ganhar um Grand Slam depois de 76 anos.  Discreto e quase tímido, Murray se tornou herói nacional. Com uma relação antes um pouco conturbada co o povo da Grã Bretanha, passou a ser admirado por todos. Mas, ao contrário do que poderia acontecer, em vez de se retrair, Murray se abriu.  Murray sem camisa

Neste fim de semana, o jornal The Times, em sua revista, publicou uma matéria de capa com o tenista. Pensei que fosse encontrar um texto do Neil Harman ou do Simon Barnes, dois dos jornalistas que viajam o circuito e cobrem o esporte praticamente em todos os lugares do mundo. Mas, quem assina a matéria é Matthew Syed, que raramente vemos dedicar tempo ao tênis.

A entrevista é parte de um acordo entre Murray, adidas, e os organizadores do ATP de Queen’s, o Aegon Championships e foi realizada no mítico clube londrino.

O que ela traz de diferente é um Murray aberto, revelando como ganhou o US Open falando sozinho, no vestiário no fim do 4º set, antes do 5º set começar. Já tinha lido algo similar na biografia dele, lançada no fim do ano, mas nem lá é tão íntima. As declarações estão escritas de uma maneira que consigo visualizar a cena. Vou inclusive reproduzir aqui as frases dele em inglês, para não pecar numa tradução ou adaptação para o português.

 

“It had got to me,” Murray says when we meet at the Queen’s Club in West London, where he’ll be competing in the Aegon Championships in June. “I had spent the past five years being asked whether I would ever win a grand slam. I knew this was not just about sport, but about the entire country. People used to say that our failure to produce a grand-slam winner said something about our lack of toughness as a nation, and things like that. I pretended that I was above it all, that I wasn’t that bothered about history. But it was beginning to affect me.

“I had played in four grand-slam finals before playing Novak in New York and had only won one set. Wherever I walked, I walked with hunched shoulders and with my head down. I think in my own mind I had bought the idea that I was not a real winner until I had won a grand slam. It’s strange to think that my stance, the way I carried myself, was affected. I was very negative in my own mind at the end of the fourth set at the US Open. My self-belief was pretty low.”

MURRAY US OPEN

“When you walk out of the stadium there is a cubicle on the right-hand side,” Murray says. “It is small, not much more than a toilet, a sink and a mirror. I was thinking: ‘Why do I keep losing these finals? Do I lack something? How on earth did I squander a two-set lead?’ It is easy to get into a train of bad thoughts, particularly when an opponent is coming back at you. I could not go back onto the court feeling like that. I would have lost the deciding set before the first ball was hit.”

And so Murray did something he had never done before: he gave himself a pep talk. “I never talk to myself. Not out loud. You would never catch me walking around the house and actually saying things to myself. Isn’t that supposed to be the first sign of madness? That is why that toilet break was so unusual. I stood in front of the mirror with sweat dripping down my face and I knew I had to change what was going on inside. I had a drink, a change of T-shirt and a banana with me, but they didn’t really matter. I had to get a grip of my mind. So I started talking. Out loud.

“‘You are not losing this match,’ I said to myself. ‘You are NOT losing this match.’ I started out a little tentative, but my voice got louder. ‘You are not going to let this one slip. You are NOT going to let this slip. This is your time. You have never been closer than this to a grand slam. Give it everything you’ve got. Leave nothing out there.’ At first, it felt a bit weird, but I felt something change inside. I was surprised by my response. I knew I could win.”

Só isso já bastaria para deixar a matéria interessante o suficiente. Mas Murray ainda fala da vida caseira que leva, que acorda e todos os dias, quando está em Surrey, onde reside, vai, às 07h, levar os cachorros para passear.

Ele conta também da relação com a mãe Judy Murray, de como não teria chegado onde está sem ela, fala de Kim Sears e também comenta do pai, Will, de quem Judy se separou quando ele tinha 9 anos. Eis o que ele diz: Because my mum’s around a lot at competitions people tend to focus on her. They don’t see my dad as much, but that doesn’t mean he is not a big part of my life. He has always been there, supporting me whenever I have needed it. And that is part of my motivation. Some people are motivated by money, others by winning tournaments, and others by creating history. But I think a lot of my drive comes from wanting to repay those close to me. It is a nice feeling to win and know that loved ones are made up because of it.”

É Andy Murray. Você parece estar ganhando não só a admiração dos britânicos…

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Murray de ouro, seguiu à risca o conselho olímpico de Michael Johnson

Um mês atrás, Andy Murray chorava de tristeza pela derrota na final de Wimbledon diante de Roger Federer. Neste domingo, o choro foi de emoção. Diante do seu público, na quadra central mais emblemática do tênis mundial, no maior evento esportivo do mundo, Murray derrotou o número um do mundo, por 6/2 6/1 6/4 e conquistou o ouro olímpico.  Ganhar Wimbledon ele ainda pode, mas beijar a inédita medalha de ouro, no All England Lawn Tennis & Crocquet Club, em casa, não se repetirá. Os próximos Jogos Olímpicos serão no Rio de Janeiro, em 2016. Murray fez tudo o que podia para ouvir o hino da Grã-Bretanha tocar para ele, seguindo à risca o conselho de Michael Johnson.

 

A ITF lançou há um mês um livro com alguns tenistas olímpicos e os seus heróis. Murray escolheu o americano Michael Johnson. Eles haviam se conhecido através do então técnico do escocês, Brad Gilbert e Murray nunca se esqueceu daquele momento, nem Johnson.

Alguns destes heróis olímpicos foram humildes o suficiente para agradecerem a homenagem de quem os havia escolhido e Johnson escreveu uma carta para Murray, dando conselhos para as Olimpíadas de Londres.

 

“Competir em uma olímpiada, em casa, foi a maior honra que já tive, o ponto alto da minha carreira e também fiz um pouco de história em Atlanta, em 1996. Espero que você possa fazer o mesmo em Londres – nós sabemos que será histórico se um inglês ganhar em Wimbledon. O meu conselho para você seria o de fazer tudo o que estiver ao seu alcance, para aproveitar ao máximo esta oportunidade e fazer história na frente do seu público.”

 

Pode até parecer fácil, lendo as palavras de Michael Johnson e se realmente não tivesse feito tudo o que estava ao seu alcance para chegar ao olimpo, muito provavelmente não estivesse lá.

 

Murray já tinha vivido uma experiência olímpica, em Beijing, perdendo na primeira rodada para Yen Hsun Lu, por 7/6 6/4 e depois admitiu, durante Wimbledon deste ano. “Obviamente eu aprendi muito sobre o quanto era importante para mim com a derrota nos últimos Jogos Olimpícos. Me machucou muito. Quando eu vi a reação de outros jogadores no pódio, mesmo Roger vencendo o ouro nas duplas.  Se ele ganhasse um Grand Slam em duplas eu não acredito que seria tão emotivo. Mesmo Novak vencendo o bronze e se derramando em lágrimas. Você não veria isso se ele perdesse na semi nos Grand Slams. Então significa muito para os jogadores”

 

A final perdida em Wimbledon, há 28 dias para Roger Federer, poderia ter tornado a participação olímpica difícil de administrar. Apesar de ter ganhado a admiração do povo britânico com a performance diante do suíço e a emoção demonstrada em quadra, a pressão poderia ser ainda maior pelo ouro olímpico, e foi.

Mas, Murray soube se preparar. Depois de confessar ter chorado a noite toda quando Wimbledon terminou e ter ficado mal durante alguns dias, procurou fazer coisas for a do tênis para se divertir. Até show de comédia ele foi assistir com a namorada Kim Sears e os amigos para descontrair.

Ficou uma semana sem tocar na raquete e no dia 17, 10 dias antes da cerimônia de abertura, já estava treinando no All England Club. O primeiro dia foi difícil para o tenista. Ele ficou lembrando da final, pensando no que havia acontecido, revivendo as jogadas, sem uma pessoa nas arquibancadas. Mas, quando começou a treinar focado nas suas olimpíadas, deixou a derrota para trás e com uma boa razão, como ele mesmo falou, antes da final olímpica. “Como tenistas estamos acostumados a termos uma outra chance na semana seguinte, os Jogos são apenas a cada quatro anos.”

 

Murray também soube equilibrar a euforia dos Jogos Olímpicos com a concentração para a sua própria participação. Optou por ficar em casa, onde mora, com Kim Sears, mas indo ocasionalmente à Vila Olímpica e assistindo outros esportes, como o atletismo ontem à noite. “Se me dissessem há uma semana que eu estaria aqui, não acreditaria. Sabia que eu tinha chances de ir longe no torneio, mas estava cansado depois de Wimbledon e de jogar as duplas mistas também. Mas, em quadra, não me senti nervoso e estava fresco fisicamente também. Depois de tantas derrotas difíceis na minha carreira, não há melhor maneira do que dar a volta por cima com esse ouro olímpico.” 

 

Para o medalhista de bronze, Del Potro, a medalha de bronze também teve um significado a mais. Além de ter sido a primeira medalha nas Olimpíadas de Londres para a Argentina, Del Potro confessou ter ficado arrasado após perder o jogo de mais de quatro horas para Federer (3/6 7/6 19/17), na semifinal. “Chorei durante umas quatro, cinco horas depois de perder aquele jogo. Estava arrasado. Não sei como consegui me recuperar e ainda enfrentar o Djokovic. Foi o apoio do povo argentino que ficou me mandando mensagens.”

Para uma nação fanática por esportes, que idolatra seus campeões e com uma tradição no tênis, maior do que muito esporte, a medalha de bronze teve sensação de ouro.

 

 

 

 

 

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Doze anos depois do início do romance, em Sidney, Mirka Federer é o pilar da carreira do suíço

Estamos mais do que acostumados a ver a Mirka Federer no box dos jogadores em todos os torneios ao redor do mundo. Mas, chamou a atenção nestes Jogos Olímpicos, especialmente na vitória de Federer sobre Del Potro, vê-la com uniforme do time da Suíça, na quadra central de Wimbledon, se emocionando com a passagem do marido à final, em Londres. Federer garantiu a primeira medalha de simples da carreira.

 

Não é só Mirka que normalmente avistamos na torcida dos tenistas. Namoradas e esposas de jogadores estão sempre em evidência, muitas até querendo aparecer mais do que o próprio atleta. Mas, não em Jogos Olímpicos, muito menos vestindo o uniforme do time do País.

 

Federer deve ter feito questão da presença da esposa na equipe. Afinal, Mirka tem um papel muito maior do que o de esposa e mãe na carreira do número um do mundo. Não fosse essa exigência não seria fácil ter Mirka tão por perto. Claro que longe de ser um Federer, mas o indiano Mahesh Bhupathi outro dia implorava para conseguir um ingresso para que sua esposa assistisse o seu jogo. Por todas essas dificuldades de se fazer parte de uma equipe olímpica, não sendo atleta ou técnico é que não fui para as Olimpíadas com o Guga, nem em Sidney, nem em Atenas.

 

Mas, Mirka, faz parte da vida e da carreira de Federer e ele como talvez único medalhista olímpico da Suíça nestes Jogos de Londres, deve ter tido todo o aval necessário do comitê suíço.

 

Durante muito tempo foi ela que coordenou a agenda de entrevistas de Roger, cuidou da divulgação dele, dos planos de viagens e olha que viajando inúmeras semanas do ano, com um grupo de pessoas, não é tarefa fácil. Eu que tinha fama de megera, em relação a agenda do Guga aqui no Brasil, nos bastidores mundiais, era considerada muito boazinha com os jornalistas, comparada a Mirka.

Ela também cuidava dos patrocínios, relação com parceiros, produtos Roger Federer, além de opinar, sem ser invasiva, na carreira dele.

 

Com o nascimento das filhas e o aumento do número de pessoas no staff de Federer, o papel de Mirka como administradora de comunicação e negócios, diminui, mas não a afastou do dia-a-dia do marido. Por opção de ambos, eles viajam o mundo todo com as filhas. “Não queríamos ficar longe um do outro, e a Mirka é quem cuida de tudo,” contou Roger há alguns meses.

 

Para o técnico de Federer, Paul Annacone, o papel de Mirka é fundamental. “Ela já foi tenista e entende do esporte e dos negócios com uma visão global. Ela dá as opiniões dela, mas nos deixa trabalhar e encontrar esse equilíbrio não é fácil. Ela estava com ele desde o primeiro dia e sabe o que é necessário para se chegar lá. Ela tem um enorme impacto sobre o jogo dele,” disse o treinador em entrevista ao New York Times.

 

O casal começou a namorar há quatro olimpíadas (Sidney 2000), em Sidney, quando Mirka Federer ainda era Miroslava Vavrinec, uma eslovaca que jogava tênis profissional pela Suíça, para onde havia se mudado quando criança com os pais. Enquanto a carreira de Federer chegou a patamares jamais imaginados, conquistando 17 Grand Slams, a de Miroslava, três anos mais velha do que Roger, terminou dois anos depois, devido a uma lesão no pé.

 

Ela então abdicou de uma nova carreira, ou de buscar soluções para a sua lesão e resolveu apoiar a carreira do então namorado.

 

Acabei de ler ontem um livro de ficção, mas com muita informação real, o “Double Fault,” de Lionel Shriver, sobre o mundo do tênis.

O romance gira em torno de um casal de tenistas, em que a mulher, mais velha do que o marido e com ranking bem superior ao dele na época em que se conhecem, vai enlouquecendo ao ver o companheiro subindo na listagem e ela descendo.

Hoje ao ver Mirka vibrando pelo marido, fiquei pensando na história de Willy e Eric, que apesar de ser uma ficção mostra com detalhes e conhecimento o dia-a-dia de tenistas e treinadores pelo tour e a competitividade que norteia a vida dos atletas.

Durante um certo momento do livro, Willy coloca no papel as suas opções de vida, depois de uma lesão no joelho a afastar do circuito. Duas envolvem acompanhar a carreira do marido: simplesmente viajar com Eric e torcer, ou gerenciar a carreira dele, reservar hotéis, cuidar dos patrocínios, entre outros. Willy admite para ela mesma que não conseguiria fazer isso. Afinal, o que Eric estava vivendo, o estrelato no circuito profissional, era o que ela mais havia sonhado.

Mirka admite ter passado por um momento difícil, segundo relato do livro “Roger Federer, em Busca da perfeição, de Renne Stauffer.”

Quando conheceu Federer estava no auge do ranking na posição de número 76, mas com a lesão no pé chegou a ficar oito meses parade em casa, enquanto Federer competia. “Ficou um vazio na minha vida. Foi muito difícil ficar em casa e só assistir tênis pela televisão, uma coisa que era a minha vida. O Roger foi quem mais me deu apoio. Ele devolveu o tênis à minha vida”

Diferente da hsitória do livro, em vez de querer sumir, apesar do momento pessoal difícil, optou por ficar ao lado de Roger e exercer papel fundamental tanto dentro como fora das quadras.

 

“Sei que sou sortudo. Sei que não é uma situação normal, a de ter uma família feliz viajando comigo e ainda de contar com uma mulher que foi jogadora e que me entende. Aliás, foi por causa dela que comecei a tomar tanto cuidado com a minha saúde. Até hoje, mesmo depois de tantos anos, o meu corpo resiste muito mais do que o dela,” contou Roger ao New York Times.

E é com Mirka que ele vai contar como seu principal apoio, na busca pelo ouro olímpico, diante de Andy Murray e de toda uma Grã-Bretanha. “Ela é o meu pilar.”   

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Uma atualizada nos Jogos Olímpicos de Londres. Depois de chorar, Murray já está treinando.

Enquanto uma série de torneios ATP e WTA estão sendo disputados mundo afora; Enquanto Thomaz Bellucci está aproveitando o intervalo entre Wimbledon e as Olimpíadas para marcar importantes pontos no ranking, chegando a mais uma semifinal, em Gstaad, já tem gente treinando no All England Club; Enquanto tem gente como Murray treinando na grama, tem outros na sala de reabilitação, como Rafael Nadal. Desde que a primeira lista com as vagas olímpicas foram divulgadas, há um mês, houve uma série de mudanças.

 

A mais significativa delas foi a desistência de Rafael Nadal, anuncianda ontem. Como já dizia o colega jornalista italiano Ubaldo Scanagatta, para ele ter desistido de jogar a exibição com Novak Djokovic, anunciada há muitos meses, no estádio do Real Madrid, deveria ser alguma coisa grave. Nadal foi substituído por Feliciano Lopez.

Hoje, foi a vez de Gael Monfils anunciar a desistência, também com uma lesão no joelho, que o deixou fora de Roland Garros e Wimbledon.

Andrea Petkovic já havia se retirado dos Jogos, no início da semana, assim como Kaia Kanepi.

A austríaca Tamira Paszek, com problemas de relacionamento com a Federação Austríaca de Tênis, havia ficado fora da primeira lista, mas foi incluída. Outros jogadores, de menor destaque, também desistiram da disputa londrina.

Os britânicos que viveram momentos de euforia com a chegada de Andy Murray à decisão de Wimbledon, há duas semanas, de uma certa maneira, comemoram a desistência de Nadal. Mais chance para Murray.

O tenista conversou com os jornalistas nesta sexta e contou que a derrota foi duríssima e que “durante a noite depois do jogo chorei muito. Foi duro. Fiquei muito mal durante uns dois dias. Mas, depois comecei a fazer umas outras coisas para desviar a minha atenção daquele jogo. Fui correr de kart, fui assistir um show de comédia, etc. Nada melhor do que rir para superar uma derrota dessas.”

Murray já está treinando na quadra central do All England Club desde terça-feira.

 

Apesar do favoritismo do finalista de Wimbledon ter aumentado, ao lado de Roger Federer e Novak Djokovic, o campeonato olímpico promete trazer surpresas. A disputa será em melhor de três e não de cinco sets para os homens. Somente a final será jogada em melhor de cinco. Segundo os próprios tenistas, isso pode trazer resultados inesperados, já que o jogo pode acabar muito rápido e os mais experientes não terem a vantagem de poder administrar um jogo em cinco sets, como fez por exemplo, Roger Federer, em Wimbledon neste ano, virando um jogo em que perdia por 2 sets a 0, contra Julien Benneteau.

Aparentemente a grama já foi substituída e depois de dois anos de preparação para receber a competição, tão perto do fim do Grand Slam, está pronta para receber novamente os tenistas.

Os backdrops do fundo da quadra também já foram trocados. Aliás, estes mudaram no dia seguinte da final de Wimbledon.

Agora só faltam os tenistas começarem a chegar e eles não vão de branco.  A regra não será aplicada nos Jogos Olímpicos e além do backdrop violeta com o logo das Olimpíadas de Londres, veremos tenistas jogando com as cores dos seus respectivos países nas quadras de tênis mais tradicionais do mundo.

 

A cerimônia de abertura em Londres é no dia 27 de julho, e a competição de tênis começa no dia 28.

O sorteio da chave será no dia 26.

 

Lista atualizada dos jogadores olímpicos

 


MEN’S SINGLES ENTRY LIST

Argentina Juan Martin del Potro, Juan Monaco, Carlos Berlocq, David Nalbandian

Australia Bernard Tomic, Lleyton Hewitt (*)

Austria Jurgen Melzer

Belgium Olivier Rochus, David Goffin, Steve Darcis

Brazil Thomaz Bellucci (*)

Bulgaria Grigor Dimitrov

Canada Milos Raonic, Vasek Pospisil (*)

Chinese Taipei Lu Yen-Hsun

Colombia Santiago Giraldo, Alejandro Falla

Croatia Marin Cilic, Ivo Karlovic, Ivan Dodig

Cyprus Marcos Baghdatis

Czech Republic Tomas Berdych, Radek Stepanek

Finland Jarkko Nieminen

France Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon, Richard Gasquet, Julien Benneteau

Germany Philipp Kohlschreiber

Great Britain Andy Murray

India Somdev Devvarman (*)

Italy Andreas Seppi, Fabio Fognini

Japan Kei Nishikori, Go Soeda, Tatsuma Ito

Kazakhstan Mikhail Kukushkin

Luxembourg Gilles Muller

Netherlands Robin Haase

Poland Lukasz Kubot

Romania Adrian Ungur (*)

Russia Mikhail Youzhny, Alex Bogomolov Jr, Nikolay Davydenko, Dmitry Tursunov

Serbia Novak Djokovic, Janko Tipsarevic, Victor Troicki

Slovak Republic Lukas Lacko, Martin Klizan

Slovenia Blaz Kavcic (*)

Spain David Ferrer, Nicolas Almagro, Fernando Verdasco, Feliciano Lopez

Switzerland Roger Federer, Stanislas Wawrinka

Tunisia Malek Jaziri (*)

Ukraine Sergiy Stakhovsky (*)

USA John Isner, Andy Roddick, Donald Young, Ryan Harrison

Uzbekistan Denis Istomin

(*) ITF Place

 

 WOMEN’S SINGLES ENTRY LIST

Australia Samantha Stosur

Austria Tamira Paszek

Belarus Victoria Azarenka

Belgium Yanina Wickmayer, Kim Clijsters

Bulgaria Tsvetana Pironkova

Canada Aleksandra Wozniak

China, P.R. Li Na, Peng Shuai, Zheng Jie

Chinese Taipei Hsieh Su-Wei

Colombia Mariana Duque-Marino (*)

Croatia Petra Martic

Czech Republic Petra Kvitova, Lucie Safarova, Petra Cetkovska, Klara Zakopalova

Denmark Caroline Wozniacki

France Alize Cornet (*)

Georgia Anna Tatishvili (*)

Germany Angelique Kerber, Sabine Lisicki, Julia Goerges, Mona Barthel

Great Britain Anne Keothavong (*), Elena Baltacha (*)

Hungary Agnes Szavay, Timea Babos

Israel Shahar Peer

Italy Sara Errani, Flavia Pennetta, Roberta Vinci, Francesca Schiavone

(Continued…)

Kazakhstan Galina Voskoboeva, Yaroslava Shvedova

Liechtenstein Stephanie Vogt (#)

New Zealand Marina Erakovic

Paraguay Veronica Cepede Royg (#)

Poland Agnieszka Radwanska, Urszula Radwanska

Romania Simona Halep, Sorana Cirstea, Irina-Camelia Begu

Russia Maria Sharapova, Vera Zvonareva, Maria Kirilenko, Nadia Petrova

Serbia Ana Ivanovic, Jelena Jankovic

Slovak Republic Dominika Cibulkova, Daniela Hantuchova

Slovenia Polona Hercog

Spain Anabel Medina Garrigues, Carla Suarez Navarro, Maria Jose Martinez Sanchez,

Silvia Soler-Espinosa

Sweden Sofia Arvidsson

Tunisia Ons Jabeur (*)

Ukraine Alona Bondarenko, Kateryna Bondarenko

USA Serena Williams, Christina McHale, Venus Williams, Varvara Lepchenko

(*) ITF Place

(#) Tripartite Commission Invitation Place

 

 

 MEN’S DOUBLES ENTRY LIST

Argentina David Nalbandian/Eduardo Schwank (*)

Austria Jurgen Melzer/Alexander Peya

Belarus Alexander Bury/Max Mirnyi

Brazil Marcelo Melo/Bruno Soares, Thomaz Bellucci/Andre Sa (*)

Canada Daniel Nestor/Vasek Pospisil

Colombia Juan Sebastian Cabal/Santiago Giraldo (*)

Croatia Marin Cilic/Ivan Dodig

Czech Republic Tomas Berdych/Radek Stepanek

France Michael Llodra/Jo-Wilfried Tsonga, Julien Benneteau/Richard Gasquet

Germany Christopher Kas/Philipp Petzschner

Great Britain Andy Murray/Jamie Murray, Colin Fleming/Ross Hutchins

India Leander Paes/Vishnu Vardhan, Mahesh Bhupathi/Rohan Bopanna

Israel Jonathan Erlich/Andy Ram (*)

Italy Daniele Bracciali/Andreas Seppi

Japan Kei Nishikori/Go Soeda (*)

Netherlands Robin Haase/Jean-Julien Rojer

Poland Mariusz Fyrstenberg/Marcin Matkowski

Romania Horia Tecau/Adrian Ungur (*)

Russia Nikolay Davydenko/Mikhail Youzhny (*)

Serbia Janko Tipsarevic/Nenad Zimonjic, Novak Djokovic/Victor Troicki

Slovak Republic Martin Klizan/Lukas Lacko (*)

Spain Marcel Granollers/Marc Lopez, David Ferrer/Feliciano Lopez

Sweden Johan Brunstrom/Robert Lindstedt

Switzerland Roger Federer/Stanislas Wawrinka

USA Bob Bryan/Mike Bryan, John Isner/Andy Roddick

 

(*) ITF Place

 WOMEN’S DOUBLES ENTRY LIST

Argentina Gisela Dulko/Paola Suarez

Australia Jarmila Gajdosova/Anastasia Rodionova, Casey Dellacqua/Samantha Stosur

Canada Stephanie Dubois/Aleksandra Wozniak (*)

China, P.R. Peng Shuai/Zheng Jie, Li Na/Zhang Shuai

Chinese Taipei Chuang Chia-Jung/Hsieh Su-Wei (*)

Czech Republic Andrea Hlavackova/Lucie Hradecka, Petra Cetkovska/Lucie Safarova

France Alize Cornet/Kristina Mladenovic (*)

Georgia Margalita Chakhnashvili/Anna Tatishvili (*)

(Continued…)

Germany Angelique Kerber/Sabine Lisicki, Julia Goerges/Anna-Lena Groenefeld

Great Britain Laura Robson/Heather Watson (*), Elena Baltacha/Anne Keothavong (*)

Hungary Timea Babos/Agnes Szavay (*)

India Rushmi Chakravarthi/Sania Mirza (*)

Italy Sara Errani/Roberta Vinci, Flavia Pennetta/Francesca Schiavone

Kazakhstan Yaroslava Shvedova/Galina Voskoboeva

Poland Agnieszka Radwanska/Urszula Radwanska, Klaudia Jans-Ignacik/Alicja Rosolska

Romania Sorana Cirstea/Simona Halep

Russia Maria Kirilenko/Nadia Petrova, Ekaterina Makarova/Elena Vesnina

Slovak Republic Dominika Cibulkova/Daniela Hantuchova

Slovenia Andreja Klepac/Katarina Srebotnik

Spain Nuria Llagostera Vives/Maria Jose Martinez Sanchez,

Anabel Medina Garrigues/Arantxa Parra Santonja

Ukraine Alona Bondarenko/Kateryna Bondarenko

USA Liezel Huber/Lisa Raymond, Serena Williams/Venus Williams

(*) ITF Place

 

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Não achei que fosse ver Andy Murray em uma final de Wimbledon – É admirável, ele conseguiu!

Não achei que fosse ver Andy Murray disputando uma final de Wimbledon. Assim como os fãs que estavam na Center Court e na Henman Hill, demoraram alguns segundos para de fato acreditar no que estavam vendo diante de seus olhos, também fiquei boquiaberta com a vitória do britânico diante de Jo-Wilfried Tsonga e a conquista da vaga para a final, em que enfrentará Roger Federer em busca do trofeu que Fred Perry ergueu em 1936.

Há 76 anos os ingleses falam de Fred Perry, o último tenista do Reino, a vencer em Wimbledon. Há 74 anos, Bunny Austin marcava seu nome na história ao se tornar o último britânico a chegar à final no All England Lawn Tennis & Crocquet Club.

Vieram Roger Taylor, Tim Henman e Andy Murray.

De Roger Taylor, não posso falar. Apenas li sobre ele nos livros de história. As tentativas de Tim Henman, e a Henman Mania em Londres, eu acompanhei de perto por lá mas também, nunca achei que ele tivesse muitas chances entre Pete Sampras e Andre Agassi e admito que torci para o Ivanisevic naquele 2001 em que Sampras foi eliminado antes do tempo. O corpo meio mirradinho, embora possa parecer uma besteira, ainda mais levando em conta o eficiente jogo de saque e voleio dele, não me inspirava confiança.

E Murray também não me inspirava aquela confiança, mesmo já tendo disputado três finais de Grand Slam – duas na Austrália e uma em Nova York -, tendo vencido Masters 1000 e provado que não é afetado pela toda loucura que envolve ser um britânico jogando Wimbledon e com chances de avançar no torneio.

Achei interessantíssimo quando ele apareceu com Ivan Lendl de técnico. Como o próprio Lendl disse, Murray teve coragem de contatá-lo e de assumir a parceria, sabendo de toda a atenção que teriam.

Há duas semanas, antes de Wimbledon começar, já havia rumores do que aconteceria entre técnico e jogador caso Murray não tivesse um bom resultado em casa. O jogador acusava dores nas costas e havia perdido na primeira rodada do ATP de Queen’s.

Mas, foi só ele começar a jogar bem em Wimbledon que as dúvidas do resultado da contratação do campeão de 8 Grand Slams, pararam e surgiram, no lugar, notícias e informações sobre como Lendl tem contribuído para o jogo de Murray.

Ao que parece uma das maiores influências tem sido mental. Lendl perdeu quatro finais de Grand Slam antes de vencer a primeira. Murray já perdeu três. Lendl nunca ganhou Wimbledon, apesar de ter disputado duas finais. Tudo o que Murray está passando, Lendl já passou.

A calma e a frieza de Lendl podem servir para acalmar o britânico. Não importa o momento do jogo, a expressão do checo naturalizado norte-americano parece não mudar.

O próprio Murray disse que uma outra coisa que Lendl mudou na sua preparação durante o torneio é o fato de estar sacando menos nos treinos. “Ele me disse que o ombro precisa estar descansado e solto e que vou sacar bastante nos jogos. De fato estou sacando melhor quanto mais eu jogo.”

Mas, independentemente de Lendl, ou não, é Murray quem está em quadra jogando e sobrevivendo não só aos adversários mais à Murray Mania, aos tablóides britânicos e aguentando a pressão da possibilidade de se tornar o primeiro britânico campeão de Wimbledon, na Inglaterra.

Murray soube aproveitar muito bem a oportunidade de uma chave mais aberta e fez o que muita gente não esperava, chegou à final de Wimbledon.

O próprio Henman, que passou por essa situação há 11 anos, afirmou que Murray estava mais preparado do que ele para esse momento.

Como é interessante o nosso esporte.  

Há um mês, todas as atenções estavam voltadas para Rafael Nadal e Novak Djokovic e Maria Sharapova. Nadal foi elevado ao status de Rei de Paris, como o maior campeão de todos os tempos do torneio. Sharapova completava o Grand Slam e voltava ao topo do ranking mundial.

Neste fim-de-semana tudo muda. Federer pode erguer o seu 7º trofeu de Wimbledon; Murray pode vencer o seu primeiro Grand Slam e se tornar o primeiro britânico a triunfar no All England Club desde 1936; Nadal já foi para casa há 10 dias, eliminado por Lukas Rosol e Serena Williams, derrotada na primeira rodada em Roland Garros enfrentará uma polonesa na final, neste sábado, para conquistar o 14º trofeu de Grand Slam da carreira.

 

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Com o início de Wimbledon foi dada a largada para o verão mais esportivo da história de Londres

 

Esta segunda-feira foi apenas o primeiro dia do verão mais esportivo da história da Inglaterra. Com a abertura dos grandes portões de ferro do All England Lawn Tennis & Crocquet Club e o início do torneio de Wimbledon, foi dado o primeiro saque para quase dois meses de muito esporte, com data marcada para terminar. De hoje até 12 de agosto, dia da cerimônia de encerramento das Olimpíadas de Londres (a data de início é 27 de julho), os olhos esportivos do mundo estarão completamente voltados para a Inglaterra.

Um dia após a eliminação da nação na Eurocopa, o público inglês já trocou os campos da Ucrânia e Polônia pela quadra central de Wimbledon. Os fãs de tênis lotaram o All England Club, aplaudiram as vitórias de Novak Djokovic, Roger Federer, Kim Clijsters, Heather Watson, entre outros e se decepcionaram com a precoce despedida de Venus Williams. Mas ela volto logo. Daqui a cinco semanas ela estará em Londres de novo, representando os Estados Unidos nas Olimpíadas.

 

O sol animou os ingleses, que abusaram do morango com Chantilly e dos PIMM’s, típica bebida alcóolica da Inglaterra, vendida pelo complexo e deitaram na grama da Murray Hill, como se estivessem num parque, para desfrutar do início do verão mais esportivo da história.

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