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Murray, campeão do US Open, ganha status de super-herói com Djokovic, Federer e Nadal

 

As gaitas escocesas tocavam e Andy Murray ia deixando o Arthur Ashe Stadium. Mas, diferente das outras quatro vezes em que saira da quadra, de uma final de Grand Slam, depois de posar para as fotos, desta vez Murray saía com o trofeu de campeão, após derrotar Novak Djokovic por 7/6 7/5 2/6 6/3 6/2 no US Open, em mais uma épica final. Os Fab Four do tênis não param de surpreender e agora, mais um super-herói se junta ao grupo de Roger Federer,  Novak Djokovic e Rafael Nadal.

 

Tudo o que faltou para Andy Murray, desde que jogou a primeira decisão, em 2008, nesta mesma quadra em NY, ainda vestido de Fred Perry, quando perdeu para Roger Federer, por 3 sets a 0, sem parecer lutar, e uma apatia no rosto, ele mostrou hoje.

 

Dominou o jogo, perdeu o controle da partida, reclamou das pernas, por vezes parecia perdido, outras mostrava reação, vibrou com a torcida, manteve o foco, buscou forças de onde nem mais Djokovic tinha, olhou fixo para Ivan Lendl, lutou até o fim e enfim, ganhou o tão esperado trofeu de Grand Slam.

 

Há quatro anos era só nisso que a imprensa inglesa falava. Se passaram 76 anos desde que o último inglês foi campeão em um dos quatro maiores torneios do mundo e enfim, Andy Murray acabou com todos essa espera e em uma final, em que fez por merecer.

 

Palavras do próprio Djokovic na cerimônia de premiação, em que ambos extenuados, pareciam estar em uma outra esfera. Não pulavam ou comemoravam como Serena Williams fizera na final feminina, ou como até mesmo Victoria Azarenka, a vice-campeã, graciosa na derrota.

 

As 4h54min de um jogo de longas trocas de bola, em que os dois alternavam momentos de cansaço extremo com força mental e jogadas geniais, tiraram tudo o que eles tinham para dar.

 

É um clichê, mas de fato o tênis foi o vencedor nesta final do US Open. Primeiro porque não vamos ter que escutar mais falar que Andy Murray era o tenista que já poderia ter vencido um Grand Slam e não venceu, que a Grã Bretanha não conquista um Grand Slam há 76 anos, que Murray treme na final. Depois, porque as finais de Grand Slam tem sido históricas.

Quem não quis pegar uma raquete e ir pra quadra depois deste jogo?

A final do Australian Open deste ano foi assim. Nadal e Djokovic batalharam por 59 minutos a mais do que Murray e o sérvio.

Ganharam status de super-herói.

Murray, que por um período era o patinho feio entre os Fab Four, foi elevado a esta mesma categoria e com direito a um recorde que nenhum deles têm: é o único tenista da história a ganhar a medalha de ouro olímpica e o US Open, no mesmo ano.

 

 

 

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Enquanto isso, longe das Olimpíadas, Martina Hingis é eleita MVP no WTT

Depois de quase ter sido persuadida por Roger Federer, a jogar duplas mistas nas Olimpíadas de Londres, Martina Hingis, bem longe do Reino Unido, ganhou nesta terça-feira o prêmio de MVP do crescente WTT, o World Team Tennis.

Mais jovem campeã de Grand Salam de todos os tempos, ao vencer o torneio de duplas de Wimbledon, com Helena Sukova, aos 15 anos e 9 meses de idade, Hingis deixou o circuito profissional de vez em 2007, com cinco títulos de Grand Slam.

Com apenas 31 anos de idade,  só rejeitou o convite de Federer por achar que o compatriota deveria concentrar os seus esforços para conquistar a medalha de ouro de simples, que nunca ganhou.

 

Sem nunca conseguir se desligar do tênis, começou a jogar o WTT há alguns anos e nesta temporada levou o New York Sportimes à final da Conferência Leste, contra o Washington Kastles. Com .593 de porcentagem de vitória em simples e .571% nas duplas, com Harkelroad, Hingis foi escolhida a MVP. “É uma honra ser escolhida a melhor jogadora da temporada. Mas, isso foi resultado do trabalho de toda uma equipe e dos fãs de New York.”

 

A final do WTT é no dia 16, em Charleston, em  que o vencedor da conferência leste, o Orange County Breakers x Sacramento Capitals, pega o ganhador do time de Hingis e do Kastles.

Foto de – Fred Mullane  / Camera Work USA

 

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Uma atualizada nos Jogos Olímpicos de Londres. Depois de chorar, Murray já está treinando.

Enquanto uma série de torneios ATP e WTA estão sendo disputados mundo afora; Enquanto Thomaz Bellucci está aproveitando o intervalo entre Wimbledon e as Olimpíadas para marcar importantes pontos no ranking, chegando a mais uma semifinal, em Gstaad, já tem gente treinando no All England Club; Enquanto tem gente como Murray treinando na grama, tem outros na sala de reabilitação, como Rafael Nadal. Desde que a primeira lista com as vagas olímpicas foram divulgadas, há um mês, houve uma série de mudanças.

 

A mais significativa delas foi a desistência de Rafael Nadal, anuncianda ontem. Como já dizia o colega jornalista italiano Ubaldo Scanagatta, para ele ter desistido de jogar a exibição com Novak Djokovic, anunciada há muitos meses, no estádio do Real Madrid, deveria ser alguma coisa grave. Nadal foi substituído por Feliciano Lopez.

Hoje, foi a vez de Gael Monfils anunciar a desistência, também com uma lesão no joelho, que o deixou fora de Roland Garros e Wimbledon.

Andrea Petkovic já havia se retirado dos Jogos, no início da semana, assim como Kaia Kanepi.

A austríaca Tamira Paszek, com problemas de relacionamento com a Federação Austríaca de Tênis, havia ficado fora da primeira lista, mas foi incluída. Outros jogadores, de menor destaque, também desistiram da disputa londrina.

Os britânicos que viveram momentos de euforia com a chegada de Andy Murray à decisão de Wimbledon, há duas semanas, de uma certa maneira, comemoram a desistência de Nadal. Mais chance para Murray.

O tenista conversou com os jornalistas nesta sexta e contou que a derrota foi duríssima e que “durante a noite depois do jogo chorei muito. Foi duro. Fiquei muito mal durante uns dois dias. Mas, depois comecei a fazer umas outras coisas para desviar a minha atenção daquele jogo. Fui correr de kart, fui assistir um show de comédia, etc. Nada melhor do que rir para superar uma derrota dessas.”

Murray já está treinando na quadra central do All England Club desde terça-feira.

 

Apesar do favoritismo do finalista de Wimbledon ter aumentado, ao lado de Roger Federer e Novak Djokovic, o campeonato olímpico promete trazer surpresas. A disputa será em melhor de três e não de cinco sets para os homens. Somente a final será jogada em melhor de cinco. Segundo os próprios tenistas, isso pode trazer resultados inesperados, já que o jogo pode acabar muito rápido e os mais experientes não terem a vantagem de poder administrar um jogo em cinco sets, como fez por exemplo, Roger Federer, em Wimbledon neste ano, virando um jogo em que perdia por 2 sets a 0, contra Julien Benneteau.

Aparentemente a grama já foi substituída e depois de dois anos de preparação para receber a competição, tão perto do fim do Grand Slam, está pronta para receber novamente os tenistas.

Os backdrops do fundo da quadra também já foram trocados. Aliás, estes mudaram no dia seguinte da final de Wimbledon.

Agora só faltam os tenistas começarem a chegar e eles não vão de branco.  A regra não será aplicada nos Jogos Olímpicos e além do backdrop violeta com o logo das Olimpíadas de Londres, veremos tenistas jogando com as cores dos seus respectivos países nas quadras de tênis mais tradicionais do mundo.

 

A cerimônia de abertura em Londres é no dia 27 de julho, e a competição de tênis começa no dia 28.

O sorteio da chave será no dia 26.

 

Lista atualizada dos jogadores olímpicos

 


MEN’S SINGLES ENTRY LIST

Argentina Juan Martin del Potro, Juan Monaco, Carlos Berlocq, David Nalbandian

Australia Bernard Tomic, Lleyton Hewitt (*)

Austria Jurgen Melzer

Belgium Olivier Rochus, David Goffin, Steve Darcis

Brazil Thomaz Bellucci (*)

Bulgaria Grigor Dimitrov

Canada Milos Raonic, Vasek Pospisil (*)

Chinese Taipei Lu Yen-Hsun

Colombia Santiago Giraldo, Alejandro Falla

Croatia Marin Cilic, Ivo Karlovic, Ivan Dodig

Cyprus Marcos Baghdatis

Czech Republic Tomas Berdych, Radek Stepanek

Finland Jarkko Nieminen

France Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon, Richard Gasquet, Julien Benneteau

Germany Philipp Kohlschreiber

Great Britain Andy Murray

India Somdev Devvarman (*)

Italy Andreas Seppi, Fabio Fognini

Japan Kei Nishikori, Go Soeda, Tatsuma Ito

Kazakhstan Mikhail Kukushkin

Luxembourg Gilles Muller

Netherlands Robin Haase

Poland Lukasz Kubot

Romania Adrian Ungur (*)

Russia Mikhail Youzhny, Alex Bogomolov Jr, Nikolay Davydenko, Dmitry Tursunov

Serbia Novak Djokovic, Janko Tipsarevic, Victor Troicki

Slovak Republic Lukas Lacko, Martin Klizan

Slovenia Blaz Kavcic (*)

Spain David Ferrer, Nicolas Almagro, Fernando Verdasco, Feliciano Lopez

Switzerland Roger Federer, Stanislas Wawrinka

Tunisia Malek Jaziri (*)

Ukraine Sergiy Stakhovsky (*)

USA John Isner, Andy Roddick, Donald Young, Ryan Harrison

Uzbekistan Denis Istomin

(*) ITF Place

 

 WOMEN’S SINGLES ENTRY LIST

Australia Samantha Stosur

Austria Tamira Paszek

Belarus Victoria Azarenka

Belgium Yanina Wickmayer, Kim Clijsters

Bulgaria Tsvetana Pironkova

Canada Aleksandra Wozniak

China, P.R. Li Na, Peng Shuai, Zheng Jie

Chinese Taipei Hsieh Su-Wei

Colombia Mariana Duque-Marino (*)

Croatia Petra Martic

Czech Republic Petra Kvitova, Lucie Safarova, Petra Cetkovska, Klara Zakopalova

Denmark Caroline Wozniacki

France Alize Cornet (*)

Georgia Anna Tatishvili (*)

Germany Angelique Kerber, Sabine Lisicki, Julia Goerges, Mona Barthel

Great Britain Anne Keothavong (*), Elena Baltacha (*)

Hungary Agnes Szavay, Timea Babos

Israel Shahar Peer

Italy Sara Errani, Flavia Pennetta, Roberta Vinci, Francesca Schiavone

(Continued…)

Kazakhstan Galina Voskoboeva, Yaroslava Shvedova

Liechtenstein Stephanie Vogt (#)

New Zealand Marina Erakovic

Paraguay Veronica Cepede Royg (#)

Poland Agnieszka Radwanska, Urszula Radwanska

Romania Simona Halep, Sorana Cirstea, Irina-Camelia Begu

Russia Maria Sharapova, Vera Zvonareva, Maria Kirilenko, Nadia Petrova

Serbia Ana Ivanovic, Jelena Jankovic

Slovak Republic Dominika Cibulkova, Daniela Hantuchova

Slovenia Polona Hercog

Spain Anabel Medina Garrigues, Carla Suarez Navarro, Maria Jose Martinez Sanchez,

Silvia Soler-Espinosa

Sweden Sofia Arvidsson

Tunisia Ons Jabeur (*)

Ukraine Alona Bondarenko, Kateryna Bondarenko

USA Serena Williams, Christina McHale, Venus Williams, Varvara Lepchenko

(*) ITF Place

(#) Tripartite Commission Invitation Place

 

 

 MEN’S DOUBLES ENTRY LIST

Argentina David Nalbandian/Eduardo Schwank (*)

Austria Jurgen Melzer/Alexander Peya

Belarus Alexander Bury/Max Mirnyi

Brazil Marcelo Melo/Bruno Soares, Thomaz Bellucci/Andre Sa (*)

Canada Daniel Nestor/Vasek Pospisil

Colombia Juan Sebastian Cabal/Santiago Giraldo (*)

Croatia Marin Cilic/Ivan Dodig

Czech Republic Tomas Berdych/Radek Stepanek

France Michael Llodra/Jo-Wilfried Tsonga, Julien Benneteau/Richard Gasquet

Germany Christopher Kas/Philipp Petzschner

Great Britain Andy Murray/Jamie Murray, Colin Fleming/Ross Hutchins

India Leander Paes/Vishnu Vardhan, Mahesh Bhupathi/Rohan Bopanna

Israel Jonathan Erlich/Andy Ram (*)

Italy Daniele Bracciali/Andreas Seppi

Japan Kei Nishikori/Go Soeda (*)

Netherlands Robin Haase/Jean-Julien Rojer

Poland Mariusz Fyrstenberg/Marcin Matkowski

Romania Horia Tecau/Adrian Ungur (*)

Russia Nikolay Davydenko/Mikhail Youzhny (*)

Serbia Janko Tipsarevic/Nenad Zimonjic, Novak Djokovic/Victor Troicki

Slovak Republic Martin Klizan/Lukas Lacko (*)

Spain Marcel Granollers/Marc Lopez, David Ferrer/Feliciano Lopez

Sweden Johan Brunstrom/Robert Lindstedt

Switzerland Roger Federer/Stanislas Wawrinka

USA Bob Bryan/Mike Bryan, John Isner/Andy Roddick

 

(*) ITF Place

 WOMEN’S DOUBLES ENTRY LIST

Argentina Gisela Dulko/Paola Suarez

Australia Jarmila Gajdosova/Anastasia Rodionova, Casey Dellacqua/Samantha Stosur

Canada Stephanie Dubois/Aleksandra Wozniak (*)

China, P.R. Peng Shuai/Zheng Jie, Li Na/Zhang Shuai

Chinese Taipei Chuang Chia-Jung/Hsieh Su-Wei (*)

Czech Republic Andrea Hlavackova/Lucie Hradecka, Petra Cetkovska/Lucie Safarova

France Alize Cornet/Kristina Mladenovic (*)

Georgia Margalita Chakhnashvili/Anna Tatishvili (*)

(Continued…)

Germany Angelique Kerber/Sabine Lisicki, Julia Goerges/Anna-Lena Groenefeld

Great Britain Laura Robson/Heather Watson (*), Elena Baltacha/Anne Keothavong (*)

Hungary Timea Babos/Agnes Szavay (*)

India Rushmi Chakravarthi/Sania Mirza (*)

Italy Sara Errani/Roberta Vinci, Flavia Pennetta/Francesca Schiavone

Kazakhstan Yaroslava Shvedova/Galina Voskoboeva

Poland Agnieszka Radwanska/Urszula Radwanska, Klaudia Jans-Ignacik/Alicja Rosolska

Romania Sorana Cirstea/Simona Halep

Russia Maria Kirilenko/Nadia Petrova, Ekaterina Makarova/Elena Vesnina

Slovak Republic Dominika Cibulkova/Daniela Hantuchova

Slovenia Andreja Klepac/Katarina Srebotnik

Spain Nuria Llagostera Vives/Maria Jose Martinez Sanchez,

Anabel Medina Garrigues/Arantxa Parra Santonja

Ukraine Alona Bondarenko/Kateryna Bondarenko

USA Liezel Huber/Lisa Raymond, Serena Williams/Venus Williams

(*) ITF Place

 

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O que o Sony Ericsson Open, em Miami, tem de tão especial

Outro dia estava conversando com alguns amigos sobre viagens, tênis e um deles me perguntou porque o Sony Ericsson Open era chamado de quinto Grand Slam, o que ele tinha de tão especial.

Depois de dois dias de qualifying e uns jogos da chave principal feminina, o torneio começa para valer mesmo nesta quarta-feira, com grandes nomes em quadra.

Mas, voltando ao fato de ser chamado de quinto Grand Slam, a pergunta me inspirou a fazer uma matéria para a Tennis View (edição 118) em que coloco as 30 razões de porque ir ao torneio vale a pena. Reproduzo aqui neste post.

Já faz tempo que o Sony Ericsson Open é considerado o quinto maior torneio do mundo, ou seja, o mais importante depois dos Grand Slams. Com chave de 96 jogadores para homens e mulheres, os melhores do mundo duelam pelo prestigioso trofeu em 2012 até o dia 1º de abril, no Crandon Park, em Miami.

Com patrocínio com a Sony Ericsson renovado até 2014, e a nova parceria com a MasterCard, que entra na lista do que eles chamam de “Hot Sponsors,” assim como o Itaú, o torneio continua se reinventando para que a experiência para os fãs seja ainda mais especial.

Tennis View, que desde 1997 acompanha todas as edições do torneio (e está lá de novo) fez uma lista dos motivos que fazem a competição ser uma das melhores escolhas para o amante do tênis desfrutar, em um torneio internacional.

 

  • O torneio é considerado o quinto Grand Slam. Para a ATP é um Masters 1000 e para a WTA é um Premier Event.
  • Do 1º dia de jogos até a final, com certeza você assiste os melhores do mundo em ação. No ano passado Djokovic d. Nadal e Azarenka d. Sharapova.
  • Além de assistir os jogos, você pode ver todos os jogadores treinando e de perto. As quadras de treino são ao lado das de jogo e acessíveis a todos, com qualquer tipo de ingresso.
  • Os jogadores passam no meio do público para treinar ou jogar. Você tem chance de trombar com o Federer no meio do caminho.
  • A viagem do Brasil é a mais rápida para um torneio deste porte.
  • A comunicação é fácil. Não só em Miami, mas no torneio, todos falam espanhol.
  • É uma perfeita combinação de passeio, com tênis e compras.
  • O Crandon Park fica a 10 minutos da região da Brickell Avenue, em Miami e a 15 de Miami downton.
  • Dá par air de carro ou pegar um “shuttle” que te deixa na porta do torneio, em um dos hotéis oficiais do campeonato.
  • Você pode se hospedar nos diversos hotéis oficiais dos jogadores e não paga a mais por isso. O próprio torneio ou operadoras oficiais fazem a reserve para você, de acordo com o seu orçamento.
  • Há pacotes de viagem que incluem hospedagem, transporte, camiseta autografada pelo Sampras para clientes MasterCard, com vouchers para o Champions Club.
  • Mesmo se você não for um convidado VIP do torneio, tem a opção de comprar pacotes que dão acesso a espaço VIPS, com refeições completas, Open Bar e presença dos jogados. E os preços não são exorbitantes. Começam em US$ 600 (aproximadamete R$ 1050,00).
  • Há ingressos para todos os tipos de bolso. Os preços vão de US$ 29 (R$ 50,00) – lugar mais alto do Estádio – até o mais perto da quadra na final US$ 465 (R$ 815,00).
  • Além de pacotes com hotel e ingressos, há pacotes de ingressos para quem vai vários dias, ou só para as semi e finais. Opções não faltam para atender a todos os gostos.
  • Quer sentar lá embaixo, quase dentro da quadra, onde os fotógrafos se posicionam e se sentir como em um jogo de basquete da NBA? O torneio proporciona essa experiência. É o Star Box. *
  • Você pode jogar a moeda na quadra central e decider quem vai começar sacando. É o VIP Player Coin Toss. *
  • O torneio te dá acesso aos bastidores da competição. Você pode fazer um tour e ainda degustar de um buffet no The Terrace. *
  • Cliff Drysdale, Monica Seles, Lindsay Davenport e Nick Bollettieri, podem ser seus técnicos, em uma clínica de tênis nas quadras do torneio. *
  •  O caminho entre Miami e o Crandon Park é paradisíaco.
  • Há jogos de manhã até à noite, masculino e feminino.
  • Se o seu acompanhante de viagem não for fã de tênis, não tem problema. Há inúmeras opções de lazer e entretenimento dentro do Crandon Park.
  • Do Gourmet Hot Dog ao Veuve Clicquout Wine & Sushi Bar, são inúmeros os restaurantes ou stands de fast food. Entram nesta lista o Starbucks, Crepe Express, Corona Beach House, Latin Café and Bacardi House, The Grill e muito mais.
  • Há opções para verdadeiras refeições gourmet, para você desfrutar ou fazer uma reunião de negócios, no Collectors Club, Champions Club, The Terrace e nas Suítes dentro do Estádio.
  • Lojas também não faltam para você comprar os mais modernos equipamentos de tênis, roupas das mais diferentes marcas e acessórios. Tennis Plaza, parceira da Tennis View estará lá novamente!
  • Com a grande comunidade latina em Miami, incluindo os brasileiros e com o sucesso dos tenistas da região nos últimos anos, começando com Marcelo Rios em 1998, o torneio dá atenção e destaque para os jogadores e fãs latinos.
  • Durante o torneio há inúmeros eventos em Miami relacionados à competição.
  • Celebridades amantes do tênis costumam prestigiar o evento. Anna Wintour, Bob Sinclair, Lebron James, Andy Garcia e muitos outros estiveram no Crandon Park em 2011.
  • Os jogadores circulam à vontade pela cidade. É fácil encontrar algum deles jantando em diversos restaurantes de Miami, como o Novecento, o Nobu e a churrascaria Porcão.
  • A temperatura costuma ser das mais agradáveis possíveis, variando entre 22ºc e 28ºc.  Mas é bom levar protetor solar e beber muita água. Às vezes costuma esquentar no estilo do verão brasileiro.
  • O Brasil tem uma agência oficial do Sony Ericsson Open, a Faberg Tennis Tour, que tem pacotes disponíveis ou apenas a venda de ingressos individuais (www.faberg.com.br).

 

*pago à parte

 

Fotos: Dalia Gabanyi e Sony Ericsson Open

 

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Rafa

Desde que acabei de ler a biografia do Nadal, RAFA, de John Carlin, publicada aqui no Brasil pela Sextante, queria ter escrito sobre ele, fazendo uma resenha daquelas.

Mas, terminei a leitura no meio de uma época conturbada de trabalho e acabei deixando passar.

Continuo, como sempre, atolada de coisas para fazer, mas no meio do primeiro Grand Slam do ano, achei que valia a pena recomendar a leitura.

Antes de tudo, gosto de biografias, ainda mais quando são bem escritas.

A do Nadal, a exemplo da de Andre Agassi foi feita por um aclamado escritor, John Carlin, autor de Invictus. A de Agassi, foi escrita por um vencedor de Pulitzer.

Essas características por si só, já fazem a diferença.

As comparações, no entanto, param por aí. São bem diferentes.

Apesar de achar que biografias devem ser escritas quando o personagem em questão encerra a sua atividade de destaque, no caso, como fez Agassi, a de Nadal vale a pena.

Entre descrições detalhadas de jogos importantes da carreira do espanhol, que te fazem sentir dentro da quadra, há inúmeras páginas dedicadas à pessoa Rafael Nadal, que acabam por mostrar como tudo o que faz dele quem ele é, influenciaram e influenciam a sua carreira.

O mais surpreendente para mim foi como, ao ler o livro, deu para me sentir muito mais entendida sobre ele.

São passagens como a que ele revela o medo do escuro; de tempestades; o desejo de comprar um carro uma vez durante Roland Garros e que o pai não deixou; a relação próxima com a irmã Maribel; como ele se sentiu quando os pais se separaram – aliás, o pai aparece como muito presente na carreira dele, muito mais do que podia imaginar – e olha que eu costumo saber destas coisas -; como foi cada processo da descoberta e de recuperação das lesões mais sérias, inclusive detalhando visitas a médicos que jogadores raramente gostam de comentar, que fazem do livro especial.

São detalhes dos jogos mais importantes que revelam uma vontade de vencer ainda maior do que a vemos quando ele luta em cada ponto até o final.

Não sei que resultado esperar do confronto com Roger Federer na semifinal do Australian Open, depois desta vitória sobre Tomas Berdych, de virada.

Mas, com certeza, um grande espetáculo de tênis e a julgar pelo que aprendi no livro, um Nadal diferente do que vimos até agora em Melbourne.

 

 

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Para irmãos Bryan, momento é de união entre os tenistas e eles querem um acordo justo

Já estamos no terceiro dia do Australian Open, metade dos jogadores que viajou até o outro lado do mundo já está arrumando as malas para voltar – sim, nestes dois dias 64 homens e 64 mulheres já foram eliminados do torneio – e a polêmica que veio à tona no fim de semana, quando Nadal falou mais do que deveria, continua no ar.

Houve suspeita de boicote dos jogadores no Australian Open (os com ranking inferior queriam mais premiação / não entendam que acham que ganham pouco, mas acham que o que ganham comparado ao lucro que os Grand Slams tem é pouco  e essa discussão é antiga) e paralelamente a isso, depois de reunião do conselho dos tenistas bem quente, Nadal, em uma coletiva de imprensa, afirmou que não concordava com os pensamentos de Federer, de uma maneira não muito gentil. “”Estoy en desacuerdo con él. Es muy fácil decir yo no digo nada, todo es positivo y quedo como un ‘gentleman’ (caballero) y que se quemen los demás” – disse em espanhol.

A declaração pegou a todos de surpresa, especialmente pela imagem de amigos e respeito que sempre houve entre os dois.

Nadal, vice-presidente do conselho dos jogadores, luta por um ranking que tenha duração de dois anos, como o golfe e não de um ano e principalmente por um calendário com mais semanas de descanso, para preservar o corpo dos jogadores.

Federer, sempre mais saudável, não acredita em ranking bienal e acha que este ano, em que já haverá semana a mais de descanso, já foi um grande avanço.

O espanhol chegou a se desculpar depois, dizendo que não deveria ter feito a declaração aos jornalistas e sim diretamente a Federer. Os dois se entenderam, mas o assunto continua sendo notícia e tenho tentado ler tudo o que encontro de qualidade para me aprofundar mais sobre o tema.

O interessante é que Federer, o Presidente do Conselho dos jogadores e Nadal, o vice, parece que tem conseguido discutir assuntos e fazer bom uso do papel que tem. É raro contar com os nomes deles nesta posição. Antes de Federer, por exemplo,Ivan Ljubicic era o Presidente do Conselho.

Entre algumas matérias interessantes que andei lendo, esta foi uma que se destacou, em que os irmãos Bob e Mike Bryan, falam do ocorrido e afirmam que apesar de tudo, os jogadores do circuito nunca estiveram tão unidos.
Reproduzo aqui o texto do jornal australiano The Age, desta quarta, em Melbourne.

 

Players fight for the right to a fair deal

Bob and Mike Bryan

January 18, 2012

It’s hard to sympathise with millionaire tennis stars, but they have a point.

IT CAN get really tough when players start talking publicly about pay and conditions, because it’s not really what the fans want to be hearing about.

They want to see us at their tournaments, they want to see everyone play, and they don’t have much sympathy for our personal lives or our families and friends, which is understandable.

We’re lucky. We travel to great cities, we’re well paid and we have one of the best jobs in the world, so we try not to open our mouths about a lot of that stuff. But we have some interesting times ahead because the players are more united than they have been in a while.

For a long time, it was impossible to get anything done, because all the players wanted different things, but that’s starting to change.

By the end of the year, everyone’s exhausted. We’ve been on tour now for 13 years, and we’ve had three-week off-seasons for that whole time.

Mike has a big house, a pool and a volleyball court that he doesn’t get to use – he just gets the bills, so he doesn’t think he’s getting much bang for his buck there.

This year we’re going to have a few extra weeks off, which is a really smart move by the ATP, because with how things have stood for the last 20 years or so, players haven’t really had a chance to work on weaknesses.

You don’t want to change, say, your serve, and go straight into a tournament. You need some time at home to work on things, to hit the weights hard rather than just try and maintain where you’re at.

Playing so much tennis takes a physical toll too. It puts a lot of pressure on the top guys especially. That’s why Rafael Nadal has been so outspoken, because if he’s going to get back up to No. 1 in the world, he just has to keep playing tennis. He can’t afford to miss any events.

That’s where the rankings system comes into it, because if you get injured, your ranking drops straight away.

Sam Querrey got hurt for three months and dropped outside the top 100. If we’ve had injuries, we’ve kind of had to push through them, take three or four anti-inflammatories before a match and keep playing. And that would be pretty standard, because everyone has something. Nobody’s ever 100 per cent, but they could be with a three- or four-month off-season.

In a perfect world, we’d have the US Open, have the tour finals for the top guys, then shut things down. As far as the rankings go, look at golf: their rankings are done over a two-year period, which means Tiger Woods can take a year off, come back and still be No. 1.

We have a player council of 11 players, and every group of players is represented on that. There’s a couple of doubles players, there’s someone who looks out for the top players, and players for, say, the top 25 and the lower-ranked guys as well. Everyone has someone they can talk to. In the past it hasn’t really worked too well.

Everyone’s had their own agendas. When you’re talking about cutting the schedule, the claycourters don’t want to lose any of their events, and the hardcourt guys are the same.

We have mandatory meetings that every player has to go to – you get fined if you don’t turn up – and the guys on the council get together eight or so times a year, whether they meet or have conference calls and go through what they’re all thinking. The meeting on the weekend was apparently pretty fiery.

But it’s cool that we have Rafa, Roger Federer and Novak Djokovic on the council together – the big three. They might not be on the exact same page at the moment, but that’s going to happen. They’re uniting the players and making sure we have a voice.

They don’t need to do it – they’re millionaires, they’re great players and they could just focus on their tennis, but they’re trying to make the game better and take it into the future, and we’re becoming a stronger group because of it. We’re less divided than we used to be, and that will hopefully make it easier for things to get done.

We won’t be around when it happens, but we want things to be better for the young guys coming through in the future.

We have friends who’ve had hip replacements at the age of 40, and we don’t want guys to be limping around when they’re 25.

Read more: http://www.theage.com.au/sport/tennis/players-fight-for-the-right-to-a-fair-deal-20120117-1q4qg.html#ixzz1jlrW7Qji

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Tsonga prova em Wimbledon que mudança de atitude, força mental e alegria fazem a diferença

Gostaria de ter escrito esse post sobre o Tsonga ontem, mas como já não estou mais em Wimbledon e às vezes as idas e vindas de uma cidade para outra na Europa acabam demorando mais do que o imaginado – isso não é uma reclamação – só consegui me conectar novamente quando já era muito tarde.

Desde a metada do jogo estava pensando no poema do Kipling que postei ontem no blog, que fala de batalhas, de erguer a cabeça mesmo na derrota e de se levar ao limite. O jogo de ontem foi um pouco assim. Federer reconheceu a derrota. Achou que jogou o seu melhor e mesmo assim perdeu. Tsonga, derrubou o inimigo maior  e com a alegria natural, relaxamento em quadra, foi além. Ganhou de Federer no “jardim dele.”


Esse jogo certamente será analisado por psicólogos – tenho certeza que nosso colunista na Tennis View Dietmar Samulski já está analisando o lado mental da partida – e por todos que acreditam que o mental é mesmo o mais importante no tênis.

Há algumas semanas venho acompanhando o novo desenvolvimento do Tsonga, especialmente depois que ele resolveu ficar sem técnico (desde meados de maio), pela primeira vez em sete anos. Parece que esse novo jeito de levar o tênis, mais alegre e menos estressante como ele mesmo disse na coletiva – “antes qualquer coisa me estressava. Se o carro atrasava, se o pessoal no meu box não me motivava o suficiente, tudo era motivo para eu reclamar e olha que vida maravilhosa eu tenho, então resolvi relaxar -” fez os resultados aparecerem. “Sinto mais liberdade, mais alegria,” e isso sempre faz a diferença.

“A mudança começou com a vitória sobre Nicolas Almagro em Madri, depois veio a vitória sobre Rafael Nadal, em Queen’s onde ele ficou com o vice-campeonato, perdendo para Murray na final e agora veio a vitória sobre Federer,” me elembrou um jornalista amigo do L’Equipe.

Foi essa tranquilidade e liberdade para soltar o braço, mais a alegria e a sensação de estar num momento especial, acima da zona normal, que surpreendeu os grandes nomes do esporte.

Ontem em Wimbledon, Goran Ivanisevic chegou a comparar Tsonga a Becker. “Ele é grande, forte e nunca teve medo de arriscar. “

O próprio Becker felicitou o francês: “Ele jogou sem medo, usando as suas melhores armas, a direita e o saque e um pouco de tudo mais que ele tem. Ele usa muito também as emoções e quando você as usa e tudo vai bem, é difícil te pararem.”

Se Tsonga vai chegar à final, derrotar Djokovic e depois passar pelo vencedor de Murray e Nadal ninguém sabe, mas o que ele provou é que uma mudança de atitude, uma mudança mental, claro que aliada a um jogo de altíssima qualidade, podem realmente mudar o curso da história. 

Por falar em alegria, olha a  capa do L’Equipe de hoje – “Que Alegria,” diz a manchete com as fotos do Tsonga. Capa 100% dele.

 

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De Londres

Fazia tempo que não escrevia diretamente de Londres. Há uns anos não vinha para Wimbledon e como os Jogos Olímpicos serão aqui no ano que vem, resolvi mudar o meu itinerário neste ano.

A viagem – via Frankfurt – foi longa, mas pelo menos, entre um  vôo e outro deu para eu me atualizar lendo os diversos jornais europeus e os ingleses é claro, destacando a estreia de Murray – é a MurrayMania e o quarteto fantástico do tênis: Nadal, Federer, Djokovic e Murray. É sobre isso que todos falam. Os quatro tem chances de vencer o Grand Slam inglês.

Acabei chegando mais tarde do que esperava no hotel em Londres – as andanças nos aeroportos de Frankfurt e Heathrow foram longas e teriam sido piores, muito mais demoradas, se eu não tivesse o meu passaporte húngaro. Confesso que me senti um estrangeiro quando chega no Brasil e enfrenta aquela fila da imigração interminável de horas, ao sair do avião na Alemanha e me deparar com um caracol de pessoas se espremendo no salão de trânsito para apresentar o passaporte e entrar no saguão principal do aeroporto. Foi um alívio quando vi o balcão de cidadãos da comunidade européia com uma fila muito menor e que andava rápido. O mesmo aconteceu na chegada em Londres.

E eu que vira na internet que os jogos estava acontecendo em Wimbledon, me iludi ao pousar na Terra da Rainha. O sol que o piloto disse que estava brilhando em Londres já tinha dado lugar a nuvens e pousamos debaixo de chuva.

Ou seja, poucos jogos aconteceram hoje. Não tive tempo de ver o jogo do Bellucci e com a noite chegando, ao entrar no hotel, já não valia a pena fazer a viagem para Wimbledon.  Sentei no bar e como os turistas fugindo da chuva, assisti um pouco do jogo do Murray por lá. 

Amanhã estarei lá.

 

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Federer: “Nunca tive uma semana antes de Roland Garros tão calma e para mim, o Nadal ainda é o favorito.”

Roland Garros começa neste domingo e confesso que é bem estranho não estar em Paris. Tinha me programado para viajar neste sábado, mas os compromissos com o meu outro trabalho do “Lixo Extraordinário,” e os catadores de materiais recicláveis, na transformação deles em empreendedores, além de exposições de arte que estou envolvida (Fernando de La Rocque e Gais), me impediram de viajar agora. Quem sabe ainda consiga chegar a Paris para a segunda semana do Grand Slam.

De qualquer maneira, não é só porque não estou em Roland Garros que não estou acompanhando o torneio  e o que está acontecendo por lá. Tenho meus contatos, minhas fontes e vou passar muitas horas nos próximos dias lendo os jornais franceses.

Neste sábado, em uma entrevista das mais legais que li do Federer nos últimos tempos, feita pelo colega jornalista Vincent Cognet no L’Equipe, ele afirma que com toda atenção voltada para o Nadal e para o Djokovic, que nunca teve uma semana tão tranquila antes de Roland Garros. “Antes tinha aquela história de que era o único Grand Slam que faltava para eu vencer; eu ganhei e no ano passado eu era o defending champion. Neste ano tive menos pedidos de entrevistas e eventos com os patrocinadores, menos pressão, muito mais calmo.”

Entre as inúmeras perguntas e respostas, Federer afirmou que agora já não é mais o momento de se perguntar o que ele tem que fazer em quadra. “Essas perguntas eu fiz depois de Monte Carlos. Reuni minha equipe e vimos o que tinha que ser feito antes de Roland Garros. Se eu devo jogar mais dentro da quadra, trabalhar melhor a movimentação, as pernas, etc… Agora já estamos numa bolha.”

Sobre o momento de Djokovic, Federer disse que não esperava ver o sérvio chegar a Roland Garros, desde o começo do ano sem perder um jogo. “Ninguém imaginava. Mas, depois de vê-lo em Dubai, sabia que ele seria um adversário muito complicado em Indian Wells e Miami. Quando um jogador começa uma temporada como ele, ela poder ir longe.”

Mesmo com todos os resultados de Djokovic dos últimos meses, Federer não considera que o tenista de Belgrado esteja no mesmo patamar do que ele e Nadal. “Eu tenho 16 Grand Slams, o Rafa tem 9 e ele tem dois. Ele ainda precisa de um pouco mais para se sentir um monstro, como eu eu o Rafa nos sentimos.”

E como é se sentir um monstro pergunta o L’Equipe. “Eu gostava, mas tudo passa muito rápido. Fora da quadra era muito estressante, mas dentro da quadra era uma alegria total. Mas é torneio atrás de torneio, você vive a sua vida quando pode e acaba ficando dentro de uma bolha. Você acaba esquecendo do resto do mundo, mas o mais importante disso é aproveitar porque isso é passageiro e você vai de um para o outro muito rapidamente.”

Federer disse que para ele o fato de não ser favorito este ano em Roland Garros – ele estreia contra Feliciano Lopez e está na chave de Djokovic – não é novidade. “Nunca me senti favorito aqui e prefiro estar na chave do Djokovic do que na do Nadal. Para mim, ele ainda é o favorito.”

Sobre o fato de não ser mais número um do mundo, o suíço falou que não faz diferença, mas que claro que ele preferiria ser o número um do que o número três. “Quem não gostaria?”

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Djokovic comprova evolução mental e física na conquista do Australian Open

Lembro logo que o Australian Open começou de ter ouvido uma pergunta para o Djokovic, após uma de suas vitórias, que me chamou a atenção. A questão era. Desde Roland Garros você vem melhorando de produção nos Grand Slams. Foi às quartas em Paris, à semi em Wimbledon e a à final no US Open. Vai ganhar o Australian Open?

Sim, Novak Djokovic, o “Imperador da Sérvia,” ganhou o  seu segundo título de Grand Slam, convincentemente, derrotando Federer na semifinal e Andy Murray na decisão, por 6/4 6/2 6/3, sem falar do Berdych nas quartas.

Como a comparação da evolução dos resultados nos Grand Slams, a vitória para a Sérvia na Copa Davis, no fim do ano, é notória a evolução mental, física (lembra quando ele tinha que abandonar jogos, especialmente no calor, por não aguentar fisicamente?) e técnica do seu jogo.

Para duelar de igual para igual com Federer e Nadal, teve que  fazer mudanças em todos os planos do seu jogo.

Mudanças que ele mesmo explica e que foram principalmente mentais e físicas. Como costuma dizer o colunista de preparação física e mental da Tennis View, o internacional Steve Jack, não há como separar a mente do corpo. Djokovic comprova.

Veja o que ele disse na entrevista coletiva do campeão do Australian Open 2011.

N  Djokovic – 30 01 11 1

Q.  Do you think you could play any
better than this?  Is it a perfect match that
you expected, that you dream of, or not?
NOVAK DJOKOVIC:  This was a great match.  From the start to the last point, I did what I intended of doing tactically, what I talked with my coach, what I prepared for.  Physically I was very fit. I had two days between the semifinals and finals match, which was important at this stage of the tournament.  Because I was aware of the fact that I
am going to — yeah, bring it to me.  (Laughter.)  That will have long rallies and I will have a player who doesn’t miss a lot, a very talented player who is one of the best returners in the game.  And, yeah, you know, I had to step in.  That was the key.  When I had the chance to step in and try to move him around the court, that’s what I did.  Probably the turning point was the last game of the first set where we had some incredible exchange from the baseline, long rallies, and some passing shots that turned the
match around.  You know, when you have a set advantage, it’s much different, you know, instead of getting into the match.

Q.  It’s been three years between getting one of those.  Do you feel like now that you’re older and more experienced, it
won’t be as long the next time?
NOVAK DJOKOVIC:  Yes, I feel like more experienced player.  I feel a better player
now than I was three years ago, because I think that physically I’m stronger, I’m faster, mentally I’m more motivated on the court.  I know how to react in certain moments, and I know how to play on a big stage.  It’s the best way that I could ask for to start a season.

Q.  How did you fix your serve?
NOVAK DJOKOVIC:  Well, hitting thousands and thousands of balls on the practice.  It’s all about hard work and patience, I guess, dedication to the hard work which in the end pays off.  That’s the situation.  There is no secrets.  Of course, I was aware of what I do wrong.  But once it gets into your head, it’s really hard to get it out of your habit.  Everybody was, you know, criticizing me, Why did I change my serve?  I didn’t change it intentionally.  It just came like that.  I worked hard the last 10 months, and
now it’s back.

Q.  You took a tough loss here last year, Roland Garros obviously, and then even
Wimbledon.  Did something happen in between Wimbledon and the hard courts where you regained confidence?
NOVAK DJOKOVIC:  Something switched in my head, because I am very
emotional on and off the court
.  I show my emotions.  This is the way I am.  Everybody’s
different.  The things off court were not working for me, you know.  It reflected on my game, on my
professional tennis career.  But then, you know, I settled some things in my head.  It was all on me. You know, I had to try to find the best possible solution and try to get back on the right track.  That’s what I did.

Q.  Can you talk about some of those secrets that you discovered about yourself that helped you get back on track?
NOVAK DJOKOVIC:  As I said, you know, something switched in my head.  It’s been a big mental struggle, because I was trying to separate my, of course, professional life from my
more private life.  But, you know, if somebody’s emotional — we’re all humans.  It’s not possible.  If something isn’t working off court, then it’s going to reflect on the court.  I managed to solve that problems.
This is all part of life.  Of course, everybody’s facing difficult situations in their lives.  To overcome the crisis and to stand up
and try to still dedicate yourself to the sport was a big success for me as a person.

Q.  You said you were sure Andy would win one one day.  What makes you sure?
NOVAK DJOKOVIC:  I just said.  He’s, first of all, a very talented player and he’s a hard
worker.  He’s been in finals three times, and he just needs to make that final step.
Of course, it’s not easy.  You could see his struggle and frustrations tonight, because he
felt his chances to win a first Grand Slam trophy tonight.
But, you know, it’s a learning process, I guess.  It wasn’t easy for me, as well.  I know
how he feels.  I’m sure that he knows how he feels the best.  He’s still young.  I’m sure he’s
gonna have more chances to win it, so…

Q.  Three sets to Federer and three sets to Murray.  How different were you  feeling against Federer and Murray?  When
you were more worried?
NOVAK DJOKOVIC:  You’re always worried, the semifinals and finals of Grand Slam.
You have your own worries and little pressure and expectations and things that you feel during the match.
But, you know, you work hard to be mentally prepared for these moments and physically fit to overcome the long five-setters.

You know, both of those matches were different, because I played against two different types of
players.  You know, I take always one match at a time.  I try not to look who I’m going to play, you
know, in the later stages of the tournament, even though maybe as a top player I’m expected to.
But, you know, it’s always been like that.  I always try to take one match at a time.

Q.  You have so much in common.  What’s the difference between having two Grand Slams and not having one?  What’s the
difference between you, do you feel?
NOVAK DJOKOVIC:  Well, it’s hard to say.  What do you mean?

Q.  Do you feel for him it’s a mental issue in the big matches?  You looked very confident and strong out there tonight.
NOVAK DJOKOVIC:  Well, it is in some ways a mental issue when you are facing a
situation, playing the finals of a Grand Slam, being so close to winning a title.  Every time you get it there, you know, you want to win it badly, but some things go wrong.  You’re thinking too much.  You’re worrying too much in your head.
It’s a mental battle, definitely.  Bottom line is that this is a very mental sport in the end
.  Everybody
is very fit.   I think tennis has improved so much in the last couple of years.  It’s incredible.  To compare the tennis from 2007, ‘8, to the tennis of 2010, ’11, I have the feeling the ball is traveling much faster, they’re big hitters, big servers.
So in order to keep up, you have to be always dedicated professional and consistent with your success.

Q.  There are a few people saying now that because Rafa and Roger went out before the final, the tide is turning, a changing of the guards, so to speak. Do you feel that’s the case?
NOVAK DJOKOVIC:  Still Rafa and Roger are the two best players in the world.  No question about that.  You can’t compare my
success and Murray’s success to their success.  They’re the two most dominant players in the game for a while.  All the credit to them.  It’s nice to see that there are some new players in the later stages of Grand Slams fighting for a title.  That’s all I can say.

Q.  Some of your footwork was outstanding.  At the end when you took your shoes off to throw them into the crowd, you
took out the insoles.  Do you have to have special insoles?
NOVAK DJOKOVIC:  Yes.  That’s the secret to my footwork.  You got me there
(smiling).

Q.  The Davis Cup win and now this, the last two months, has this been the best period in your life so far?
NOVAK DJOKOVIC:  On the tennis court, yes.  Yeah, Davis Cup title and another Grand Slam title.  I’m living the dream of a tennis player, definitely.

Q.  Are you more focused than ever on your game?
NOVAK DJOKOVIC:  Yeah, I’m very focused.  Yes, I have been more focused and dedicated to the sport than I have ever been before.

Q.  There are only two players but Nadal and Federer that have won two slams, you and Hewitt.  Hewitt when he did it, he
stopped.  What do you expect from yourself, to win many?
NOVAK DJOKOVIC:  I don’t want to stop here.  Definitely I want to keep my body healthy,
fit, and ready for some more challenges to come.

I feel that I have a good game for all the surfaces.  I have proven that in the past.

Q.  Which ones?
NOVAK DJOKOVIC:  Hard court.  Hard
court is my favorite surface.  Two finals in US
Open and two finals here.  It’s obvious; results
are showing everything.
But, still, I feel I can do well at French
Open and Wimbledon.

Q.  You’ve driven yourself to the point of exhaustion, overplaying, in previous seasons.  How do you avoid doing that again
this year?
NOVAK DJOKOVIC:  Well, I think you’re getting wiser by the time of being a part of this
sport.  You are more aware of the things that you should do and not do.  I was spending too much
energy on the things I shouldn’t spend on.  I mean, it’s school, a learning process.
That’s why I have a big team around me of people who are organizing my time and making me feel a bit released and making me perform the best that I can on the court.

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