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Nadal – Muita calma nessa hora

Há poucos dias li uma entrevista interessantíssima do Nadal ao Neil Harman, do The Times, direto de Mallorca.  Deu para ver claramente naquele sincero bate-papo com o jornalista britânico que ele não estava com pressa de voltar e que só retornaria ao circuito quando se sentisse bem. Foi o que aconteceu com ele agora e o fez desistir de Doha e do Australian Open.

“Vou tentar jogar nas próxima semanas sabendo que não estarei perfeito ainda. Os medicos dizem que as imagens estão boas e isso me acalma, mas ainda sinto algo. Preciso ser cuidadoso e focado em como o joelho está melhorando ou piorando a cada dia e não cometer um erro que seja prejudicial para o futuro.

Eu ainda não tenho a sensação de estar 100%. Hoje mesmo não é o caso. Não gosto de estar em quadra e não poder correr o quanto quero e preciso. Se isso acontecer, vou mudar minha cabeca, voltar para Mallorca e continuar treinando para continuar a minha recuperação e tentar jogar no saibro. Não quero começar com grandes dúvidas no joelho.”

Nadal Australian Open Essas foram as palavras de Nadal ao jornalista britânico, há 6 dias. Apesar do problema oficial anunciado para a desistência de Doha e do Australian Open ter sido um vírus estomacal, é claro que Nadal não começaria jogando um torneio de 5 sets depois de ter ficado mais de meio ano sem jogar e ele já deixou explícito nestas palavras que ainda não se sentia 100%.

Acompanhei de pertíssimo a luta do Guga para voltar a competir nas diferentes e difíceis fases da lesão no quadril, cirurgias e reabilitações. Não quero fazer uma comparação, mas vendo o que vai acontecendo com Nadal lembro muito dessa fase do Guga de tentar voltar a competir. Foram vários torneios cancelados, mini-lesões que foram surgindo – claro, você fica sem competir e sem treinar como fazia antes e diversas partes do corpo vão enfraquecendo e isso muitas vezes você só consegue equilibrar com a competição – expectativas frustradas e foi preciso muita paciência.

O que mais Rafael Nadal precisa neste momento é de muita calma nessa hora. Calma que tenho certeza que ele tem, apesar de dúvidas e incertezas pairarem sobre a sua cabeça, mas principalmente calma do público, da imprensa e de todos que estão a sua volta. O que ele não precisa é da pressão extra, mas essa é praticamente inevitável.

“Não faço as coisas pensando no que os outros vão dizer de mim. Faço do meu jeito. Tento fazer o que é certo para mim. Sinto falta de entrar na quadra e competir, mas tenho que aceitar e esperar o momento correto para voltar. Vai demorar e as pessoas tem que entender que quando você fica fora da competição e sem jogar por muito tempo, vai ter problemas para voltar ao seu melhor, mas essa é a beleza da vida, te dá desafios, acho que já passei por alguns e espero passar por este de novo.”  Nadal lesao

Tudo nessa entrevista ao The Times já indicava que ele poderia, sem qualquer problema, desisitir destes primeiros torneios.

Eu também havia dito que só escreveria depois do meu intensivo na The School of Life, mas meus dedos não aguentaram a vontade de relatar essa história.

E as especulações do momento da volta de Nadal continuarão. Ele escreveu claramente no comunicado que voltará em Acapulco, mas que não descartaria jogar algum torneio antes.

Fotos de Cynthia Lum

 

 

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No tênis, de fato, ano novo = vida nova

Se nas nossas vidas, no dia-a-dia, eu acredito fortemente que a mudança de ano não tem uma influência significativa, apenas viramos uma página no calendário, no tênis, no circuito mundial da ATP e WTA, ela existe.

Nesta quinta-feira, a última de 2012, a temporada 2013 já começa a dar as boas-vindas com a disputa da exibição em Abu Dhabi, com Andy Murray e Novak Djokovic como principais destaques.  Abu Dhabi Djokovic Murray

Diferente de nós, que não vivemos da performance em quadra apesar de vivermos do esporte ou vivermos o esporte, os tenistas sumiram de cena durante algumas semanas, descansaram e treinaram, treinaram muito. Foram horas nos ginásios do mundo, alguns no calor, outros no frio, e muito tempo também em quadra.

A pré-temporada é talvez uma das fases mais importantes do ano de um tenista. É durante essas semanas que os jogadores adquirem condições físicas e fazem as necessárias mudanças técnicas para ajustar ou melhorar o que precisa ser feito no jogo.

Se há um momento em que eles trocam de raquete, é nesse período.

É nesta fase também que há mais mudanças de técnico. É o único momento do ano em que há tempo para erros e acertos. Não que mudanças de treinador e de material esportivo não aconteçam durante a temporada, mas elas são mais raras.

Por isso, quando a temporada 2013 começa, apesar de os torneios serem praticamentes os mesmos, o circuito percorrer os mesmos destinos, há sim uma mudança nos tenistas.  Da mesma maneira que eles tem em mente que no tênis cada semana é diferente, cada semana te dá uma nova oportunidade, quando o ano começa, tudo também é diferente.

Neste ano provavelmente veremos jogadores mais fortes, outros mais vulneráveis e tudo o que foi escrito e visto no ano anterior, muda.

Será que Djokovic vai reinar de novo na Austrália? Será que Andy Murray ganhará o segundo Grand Slam? E Roger Federer continuará no topo? Muitas dúvidas existem sobre Rafael Nadal. Ele voltará rápido a ganhar torneios? E Victoria Azarenka, manterá o posto de número um do mundo por quanto tempo? Sharapova continuará em ascensão? E a Serena, livre de lesão?

Com certeza esses questionamentos eram diferentes há um ano, quando a temporada 2012 estava para começar.

Para relembrar como foi este ano no tênis, recomendo a leitura da retrospectiva Tennis View, detalhando cada Grand Slam, as Olimpíadas de Londres e as aposentadorias.

Em termos de negócios, muitas transações também acontecem neste período, como o anúncio da Emirates como nova patrocinadora da ATP – companhia aérea oficial e patrocinadora do ranking – no lugar do South African Airways que foi feito nesta quinta; ou a assinatura do contrato de Novak Djokovic com a IMG, substituindo a CAA e a possível saída de Rafael Nadal da empresa que agora tem o sérvio como sua principal estrela. É realmente, a temporada 2013 começa com mudanças.

The School of LifeA minha temporada também começará de maneira diferente. Vou fazer um curso na The School of Life, escola fundada pelo escritor e filósofo Alain de Botton, em Londres, com boas ideias para o dia-a-dia e que trarei para o Brasil ainda no primeiro semestre.

São aulas sobre questões do nosso cotidiano, com muito embasamento filosófico, histórico, artístico e literário. Questões comuns que pairam sobre nossas mentes nesse nosso mundo tão complexo.

Se materialmente mudanças não acontecem por virarmos a página do calendário, mentalmente e intelectualmente esse momento em que conseguimos parar por alguns dias, se usados para reflexão e tomadas de atitude, não apenas com uma lista de decisões que esqueceremos rapidamente, podem sim influenciar a nossa história.

Por isso, vou descansar do blog, provavelmente, até o início do Australian Open e voltar com boas ideias que espero compartilhar com todos.

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Nadal inaugura 100º Playground de Krajicek, na Holanda

Descobri há pouco tempo que Richard Krajicek tem uma Fundação e das mais ativas na Holanda. Mas só hoje, ao receber a informação de que Nadal estava com o campeão de Wimbledon 1996, inaugurando o 100º playground do projeto, em Roterdã, fui de fato buscar informações sobre o trabalho que Krajicek exerce.

 

 

 

 

 

 

 

Ídolo do esporte na Holanda, Krajicek atua há muitos anos como diretor do torneio de Roterdã e tem participação ativa no de s’Hertogenbosch, patrocinado pelo Unicef. Do que sei do circuito, ele é um cara super envolvido no operacional dos eventos, com bom trânsito entre os jogadores, patrocinadores e ATP e chegou a ter até seu nome cogitado para assumir a presidência da entidade, quando Adam Helfant deixou o posto e Brad Drewett assumiu.

 

Um ano depois de ganhar o inédito trofeu de Wimbledon, em 1996, Kraijcek inaugurou a Richard Krajicek Foundation e desde então vem trabalhando em prol dos jovens de baixa renda – eles também existem na Holanda – e em bairros menos privilegiados. Foi instalando quadras poli-esportivas nos locais pouco a pouco e hoje, com a presença de Nadal, inaugurou o 100º playground, em Roterdã.

 

A Fundação tem patrocinadores sólidos, faz eventos regularmente, tem aulas nestes playgrounds, no mínimo, três vezes por semana, em cada um deles e até no Suriname, antiga colônia holandesa, ele já inaugurou quadra.

 

Por essa, de Krajicek, o campeão de Wimbledon que casou com uma modelo e atriz – Daphne Dekkers – a gente não esperava. E para Rafael Nadal, só temos que elogiar. Mesmo longe das quadras, conseguiu se manter ativo na mídia quando necessário, mas sempre fazendo eventos para beneficiar o esporte e os seus patrocinadores.

 

“É uma inspiração ver pessoas em condições privilegiadas fazendo algo pelos outros,” disse Nadal sobre Krajicek.

 

Ah, e para quem pensa que Nadal foi lá porque fechou um contrato com Krajicek para jogar o ATP de Roterdã, não é isso não. O espanhol disse que para 2013 não jogará na Holanda. Quem sabe em um outro ano.

 

Abaixo um vídeo em holandês da visita de Nadal à gelada Roterdã. Não dá para entender quase nada, mas as imagens valem à pena.

Foto: reprodução twitter Krajicek

 

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Djokovic triunfa no ATP Finals, encerrando temporada mais equilibrada dos últimos tempos

 

Número um do mundo Novak Djokovic ratificou a sua condição de líder do ranking vencendo o hexacampeão do ATP Finals, Roger Federer, por 7/6(6) 7/5 em uma acirradíssima partida na Arena 02, em Londres. Foi um grande final para uma das mais equilibradas temporadas do circuito mundial.

O ano de 2012 não viu o domínio de apenas um ou dois jogadores como acontecera nos últimos anos, com o próprio Djokovic, Federer ou Nadal.

 

Djokovic começou a temporada ganhando o Australian Open e tentando imprimir o mesmo ritmo de 2011, quando ganhou 10 títulos, incluindo três Grand Slams. Mas, veio a temporada de saibro e o espanhol reinou absoluto para conquistar o seu sétimo trofeu de Roland Garros.

 

Federer, que ganhava alguns Masters pelo caminho, foi rei onde raramente perde a majestade, em Wimbledon. Mas, era o começo da ascensão do súdito da rainha local, Andy Murray, que chegou onde nunca havia estado, numa final do Grand Slam inglês. Foi vice-campeão, mas adquiriu força mental e experiência suficiente para algumas semanas depois ganhar o Ouro Olímpico e deixar Federer com a medalha de Prata.

 

Veio a temporada da América do Norte, sem a presença de Nadal, lesionado desde Wimbledon e que mais tarde viria anunciar a sua ausência das quadras até o fim deste ano. Federer e Djokovic ganharam os Masters 1000 e Murray enfim venceu o seu primeiro Grand Slam, o US Open, em uma épica batalha com o sérvio.

 

A disputa entre os três continuou na turnê asiática, com Djokovic vencendo a maioria dos títulos.

 

De volta a Europa, quem triunfou antes do ATP Finals foram Juan Martin del Potro e David Ferrer.

 

Com cada tenista tendo vencido um Grand Slam e com Djokovic já garantido como número um do mundo, restava ver quem seria mais forte mental e fisicamente no último torneio do ano. Ganhou o sérvio. Pela segunda vez ele ergue o trofeu do ATP Finals e prova que o topo do ranking não foi uma mera combinação de resultados.

Se ainda existia dúvidas de quem deveria terminar o posto como número um, elas terminaram nesta noite de segunda-feira.

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Murray fala de Marcelo Rios e Muhammad Ali

Com a notícia confirmada da ausência de Rafael Nadal em Paris Bercy e no ATP Finals, em Londres, os holofotes ficarão em cima de Roger Federer, Novak Djokovic e acima de tudo, do herói local, o campeão do US Open e medalhista de ouro olímpico, Andy Murray.  Ainda estamos no Masters feminino da WTA, em Istambul, mas  a CNN, no seu brilhante programa Open Court, entrevistou o escocês e conseguiu algumas respostas interessantes do tenista. Murray falou até de Marcelo Rios. Para ele o chileno foi o melhor tenista da história a não ter vencido um Grand Slam. Murray também disse que Muhammad Ali é a sua maior inspiração.

Assista o vídeo

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Nadal agora em vídeo, afirma que só volta quando estiver 100% recuperado, mesmo se demorar.

Fora das quadras desde que foi eliminado na 2ª rodada de Roland Garros, já sofrendo com a lesão no joelho que o tirou dos Jogos Olímpicos de Londres e do US Open, Rafael Nadal tem feito uma série de entrevistas, aliás desde que anunciou que ficaria fora das quadras, ele não se escondeu da imprensa.

Nos últimos dias saíram algumas entrevistas dele no L’Equipe, no Daily Mail e na Gazzetta dello Sport, realizadas em Madrid, durante uma ação promocional da PokerStasr, em que ele afirma acreditar que voltará bem, mas que só retornará às quadras quando estiver completamente sem dores, indicando que isso deva acontecer no início do ano que vem em Doha e no Australian Open.

Agora essas entrevistas foram resumidas neste vídeo.

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Toni Nadal usa exemplos de Del Potro e Moyá para motivar Rafa

Enquanto Federer vence em Cincinnati pela 5ª vez, Nadal se prepara para ir ao médico em Barcelona

 

Enquanto Roger Federer e Novak Djokovic duelavam pelo título do Masters 1000 de Cincinnati, do outro lado do mundo, em Manacor, na Espanha, Rafael Nadal estava se preparando para viajar nesta segunda a Barcelona. O tenista se encontrará com o seu médico Angel Cotorro para como seguir o tratamento para a síndrome de Hoffa.

Com muito apoio do tio e treinador Toni, Rafa está consciente que enquanto ele se recupera da lesão no joelho e as semanas sem jogar vão passando, Federer, Djokovic e Murray vão avançando no ranking. Nas últimas três semanas, sem Nadal presente, cada um deles ganhou um importante título. Murray foi medalhista de ouro nas Olimpíadas de Londres; Djokovic ganhou o Masters 1000 do Canadá e Federer ergueu, pela quinta vez, o trofeu em Cincinnati.

Em entrevista ao El País, neste domingo, Toni afirmou que Rafa tem que aceitar as adversidades. “Perderemos um pouco de ranking e no ano que vem vamos correr atrás. Depois de tanto tempo no circuito, tem que ter tranquilidade neste momento.”

O mentor de Rafael ainda usou os exemplos de Juan Martin del Potro e Carlos Moyá para animar o sobrinho. “Del Potro (foi de 485º a 11º em 2011) esteve lesionado por quase um ano, voltou e está jogando quase no mesmo nível. Moyá também voltou – foi do 59º ao 4º lugar.”

Sem jogar desde a derrota na segunda rodada de Wimbledon para o checo Lukas Rosol, Nadal já está há dias sem pegar na raquete. “Tentamos estar prontos para o US Open. A dor melhorava, mas ele ainda sentia incomôdo. Chega uma hora que cansa jogar sempre com dor.” 

 

Nesta segunda ele tem encontro marcado com o Dr. Cotorro, médico da Real Federação Espanhola de Tênis e que atende Nadal desde criança, para ver se haverá mudança no rumo do tratamento, até agora baseado em fisioterapia, com ondas e termoterapia. Cotorro é o mesmo médico espanhol que também cuidou de Guga em um dos momentos da lesão no quadril e foi fundamental na vitória do brasileiro sobre Federer, em Roland Garros, em 2004.

 

 

 

 

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E sem ninguém perceber, Djokovic ganhou um Masters 1000

Enquanto Rafael Nadal se recupera de uma lesão no joelho; Enquanto Roger Federer curte a prata olímpica na Suíça; Enquanto Andy Murray aproveita uns dias para se recuperar do ouro olímpico; Enquanto Del Potro leva o bronze para a Argentina; Enquanto Jo-Wilfried Tsonga se envolve em acidente e enquanto o Rio de Janeiro recebia o título oficial de cidade olímpica, na cerimônia de encerramento de London 2012, Novak Djokovic foi lá e ganhou o Masters 1000 do Canadá.

 

Sem ninguém perceber, o sérvio ergueu pela terceira vez (2007, 2011 e 2012) o trofeu do Masters 1000 canadense, neste ano disputado em Toronto. Derrotou na final o francês Richard Gasquet, por 6/3 6/2 e sai na frente dos rivais na preparação para o US Open.

Como ele mesmo afirmou ao chegar em Toronto, deixou para trás a derrota para Del Potro em Londres, e tentou fazer o melhor. Treinou dois dias na quadra rápida da Rogers Cup, sem forçar muito e foi jogar.

E olha que não dá para dizer que ele teve uma chave fácil.

Ganhou de Bernard Tomic, Sam Querrey, Tommy Haas e Janko Tipsarevic, antes de derrotar Gasquet na final.

Além dos adversários, teve que enfrentar a chuva e apesar de ter encarado com bom-humor o dia em que Toronto ficou debaixo d’agua, entrando na quadra de guarda-chuva, pediu aos organizadores que considerem colocar teto retrátil no estádio.

 A vitória em Toronto para um Djokovic que não erguia um trofeu desde Miami, mesmo tendo passado quase desapercebida em dia de encerramento de olimpiádas, pode ter dado a injeção de confiança que ele precisava. Pode ser o maior cliché, mas é fato, o combustível do atleta é a vitória e no caso de Djokovic, na briga com Nadal, Federer e Murray, nada mais importante do que a confiança para fazer aquela diferença na hora de ganhar o jogo.

 

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US Open inova mais uma vez e dará prêmio de fair play em NY

Maior evento esportivo anual de Nova York, o US Open, considerado também o Grand Slam do entretenimento, não para de criar ações que engrandençam o evento. Para este ano eles acabaram de anunciar um novo prêmio para os tenistas, o de “Sportsmanship – Espírito Esportivo.” Quem sai na frente na briga por esse trofeu? Djokovic, Murray, Isner, Kvitova, Radwanska, Wozniacki?

A breve lista não inclui Nadal e Federer entre os homens, pois um dos pré-requisitos para o tenista concorrer ao prêmio é de que o jogador ou a jogadora tenha participado de, pelo menos, dois torneios do Emirates US Open Series e claro, do US Open, que vai de 27 de agosto a 09 de setembro. Com o anúncio de que não competirá no Masters 1000 de Cincinnati, na semana que vem, Nadal ficará fora da competição. Federer, ausente do Masters 1000 do Canadá também não poderá competir pelo trofeu que tantas vezes já ganhou na ATP.

Murray, mesmo tendo desistido no meio da competição canadense, ainda é candidtao.

Maria Sharapova é outra que dificilmente terá chances de concorrer ao prêmio de desportividade. Não jogou no Canadá e não costuma competir no torneio que antecede a disputa do US Open, em New Haven.

Serena, como já participou de um dos torneios do Emirates US Open Series e está programada para jogar em Cincinnati, na semana que vem, estaria entre as competidoras, mas com tantas confuses que já teve em NY, dando show com juízas e inclusive sendo obrigada a se retirar da quadra, não deve ter a preferência dos eleitores.

O jogador e a jogadora serão escolhidos por um grupo de jurados que inclui: os ex-tenistas Todd Martin, Mary Joe Fernandez, Chanda Rubin e Mary Carillo; pelo jornalista Matt Cronin, por Lars Roesene, vice-presidente do comitê de Desportividade e pelo Presidente da USTA, Jon Vegosen.

Os vencedores do prêmio, ganharão além do trofeu um cheque de U$ 5 mil para doarem para a causa de caridade que quiserem ajudar.

Considerado um dos tenistas com mais “fair play” na época em que jogava, Todd Martin acredita que “ o espírito esportivo é parte fundamental  da competição, independentemente do nível.”

 

Kim Clijsters, que disputa o seu último torneio da carreira no US Open, seria grande candidata ao prêmio. Mas, já anunciou que não jogará nada antes do Grand Slam americano, para estar em forma física para se despedir do público.

Entre os homens acho que a concorrência vai ser dura e mais acirrada, já que dois dos favoritíssimos ao título, Federer e Nadal, não poderão concorrer.

 

Tudo vai depender também do desempenho dos tenistas durante o próprio US Open. Muitas vezes tudo parece estar se encaminhando para um resultado e um fato acaba mudando o rumo da história.

Há 11 anos, nossa já faz tempo, quando o Guga ganhou um jogo de cinco sets incrível do Max Mirnyi, a partida já havia sido praticamente escolhida o “jogo do US Open 2001.” Até que alguns dias depois Pete Sampras derrotou Andre Agassi, em quatro sets, com quatro tie-breaks. O trofeu acabou indo para este jogo.

Daqui a um mês teremos a resposta do campeões do primeiro prêmio de “Sportsmanship” do US Open.

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