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Little Italy no US Open

Apenas um país tem duas tenistas nas quartas-de-final do US Open e não é a Rússia, nem os Estados Unidos, nem a República Checa. A Itália, nesta segunda de labor day (dia do trabalho) em NY, colocou Sara Errani e Roberta Vinci, frente a frente, garantindo uma jogadora da Itália na semifinal do Grand Slam americano. Mas, de onde vem todo esse sucesso? Para os mais técnicos, vem dos treinamentos na Espanha e na Argentina, mas para as tenistas, tudo começou com Flávia Pennetta.

 

“Primeiro foi a Pennetta chegando nas quartas-de-final de Grand Slam, se tornando a primeira italiana a entrar para o top 10 e depois a Schiavone ganhando Roland Garros e esse ano a Sara na final em Parigi. Eu também queria ser como elas,” afirmou rapidamente Roberta Vinci, na entrevista coletiva, logo após derrotar a cabeça-de-chave 2, a polonesa Agnieszka Radwanska, por 6/1 6/4.

 

Pela primeira vez na sala principal de entrevistas do US Open, Vinci mal conseguia conter a empolgação. Teve que ser cortada pela assistente da sala, porque não parava de falar, ainda mais em italiano. “Nunca tinha dado entrevista para tantos jornalistas.”

 

Aos 29 anos, com diversos títulos em duplas, Roberta Vinci também creditou a experiência à vitória. “Eu estou com 29 anos, estou mais experiente e mais corajosa.”

 

Um pouco mais nova, com 25 anos, Sara Errani não sabia o que dizer na grande sala de entrevistas para explicar o sucesso também em quadras rápidas, depois de derrotar a alemã Angelique Kerber, cabeça-de-chave 6, por 76 63. “Claro que prefiro jogar no saibro, mas estou nas quartas do US Open.”

 

E uma delas, parceiras de duplas, estará na semi em Nova York, pela primeira vez desde 1982. A população de Little Italy, um dos bairros mais tradicionais da Big Apple, lá perto do Ground Zero, deve comparecer em peso.

 

Os jornalistas italianos, em grandíssimo número em todos os Grand Slams, dão risada com aquela cara que não acreditam muito no que estão vivenciando, vibram com as meninas e tentam encontrar a explicação para o sucesso. Nos últimos cinco anos, a Itália teve uma tenista nas quartas-de-final, mas nunca duas e nunca sendo o único pais com mais de uma jogadora entre as 8 finalistas. Claro que os jornalistas se referem ao sucesso do Pennetta, à mudança de raquete de Errani, para uma mais longa no começo deste ano, mas finalmente chegam à conclusão de que os responsáveis são os espanhóis e argentinos.

 

Logo depois de Roland Garros, com a repórter Renata Dias, na Tennis View, fizemos uma matéria tentando explicar esse sucesso e reproduzo aqui.

 

O segredo das italianas vem da Espanha e da Argentina

 

Qual é o segredo das jogadoras italianas? De onde saem tantas tenistas? Como é que nos últimos três anos elas disputaram a final de Roland Garros?

A resposta está na preparação das tenistas que há alguns anos resolveram buscar treinamento na Espanha e na Argentina e se dispuseram a trabalhar duro.

Diferente do tênis masculino, em que há seis jogadores entre os top 100, mas que não se destacam no meio de tantos nomes na ATP, o tênis vem ganhando força e se tornando referência na Itália, impulsionado pelos resultados expressivos na WTA. São quatro jogadoras entre as top 30 e por trás destes números estão experientes treinadores do circuito, principalmente da Espanha e da Argentina.

As italianas marcaram presença nas finais das últimas três edições de Roland Garros, fazendo grandes partidas e entrando para a história por conquistar este importante Grand Slam francês, como fez Francesca Schiavone que venceu em 2009 e fez a final de 2010 e este ano com Sara Errani, que conquistou o título  de duplas ao lado da compatriota Roberta Vinci e o vice-campeonato, depois de uma brilhante campanha em que venceu Ana Ivanovic, Angelique Kerber e Samantha Stosur.

Um dos motivos desta ascensão das tenistas italianas é o trabalho a longo prazo de seus técnicos, como por exemplo, Sara Errani que está há oito anos com o treinador espanhol Pablo Lozano, da academia de David Ferrer. Sem apoio da Federação Italiana, aos 17 anos foi morar na Espanha, local onde encontrou as circunstâncias ideais para se tornar uma jogadora de sucesso.

O técnico espanhol Pablo Lozano, ele acredita que asubida no ranking de Errani, foi muito rápida, já que começou este ano na 45ª e agora ocupa a 10ª, mas é resultado de um longo período de trabalho. “Estou muito orgulhoso, mesmo antes dos grandes resultados aparecerem. tenho orgulho de como Errani leva a sua vida, do seu dia-dia de luta, da pessoa humilde e batalhadora que ela é. Para mim, o mais importante não é a vitória, mas o caminho que se percorre para se chegar até lá”, reflete Lozano.

Uma das mais belas tenistas do circuito, primeira italiana a ser top 10, Flavia Pennetta, escolheu o ex-técnico de Arantxa Sanchez Vicario para levá-la a a alcançar o seu potencial máximo, o espanhol Gabriel Urpi. Com Urpi desde 2005, Pennetta chegou a nove títulos em simples e 14 em duplas, em que atingiu o posto de número um do mundo.

Italiana que ocupou o posto mais alto do ranking mundial da história, a quarta colocação em janeiro de 2011, Francesca Schiavone teve um treinador argentino, Daniel Panajotti, de 2002 a 2008, responsável por grande parte de sua evolução. Em entrevista a Respuesta Deportiva, Panajotti contou uma passagem importante na carreira de Schiavone, quando fez com que ela percebesse o comprometimento necessário para ser uma jogadora profissional de alto nível. “Disse a ela que tinha que ser a responsável por tudo que acontecesse no seu jogo, que não podia dar desculpas aos erros e sim, assumir tudo o que fizesse. Quando entendeu isso, ela conseguiu ficar mais focada no que realmente tinha que fazer e no trabalho para alcançar seu grande objetivo e sonho, que era ganhar Roland Garros”, comentou Panajotti.

Uma outra arma das italianas é o bom desempenho das tenistas em simples e em duplas, algo que pode ser comprovado na Fed Cup, em que conquistaram 3 edições, em 2006, 2009 e 2010; neste ano de 2012 acabaram sendo derrotadas pela República Checa na semifinal. Além de Sara Errani, sua parceira Roberta Vinci, quarta colocada no ranking mundial de duplas, também tem bons resultados nas simples, em que ocupa a 20ª posição; as duas juntas já conquistaram 11 títulos de torneios WTA além disso se destacam Alberta Brianti, na 75ª posição e Flavia Pennetta, atualmente na 15ª posição, a primeira tenista da Itália a chegar a liderança do ranking mundial de duplas, em 2011. (ranking de junho) – o atual tem Errani na 10ª posição, Pennetta na 18ª, Vinci na 19ª, Schiavone na 26ª e Giorgi na 87ª .

 

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US Open – Treinador brasileiro é destaque nos EUA e coordena centro de formação

Andy Roddick já anunciou que se despede do tênis neste US Open, deixando os americanos órfãos de um líder. Mas, uma nova geração de jogadores, recém-saídos do tênis universitário, com Steve Johnson, que enfrenta Richard Gasquet neste domingo, no US Open, começa a aparecer. O brasileiro Leonardo Azevedo, é quem treina essa nova turma e uma série de novas meninas no centro da USTA, na Califórnia.

 

Depois de morar três anos na Espanha, trabalhando com alguns dos melhores jogadores do país, treinar Thomaz Bellucci e Flávio Saretta, Leo recebeu um convite da USTA, a Federação de Tênis dos Estados Unidos, para trabalhar num novo projeto. Liderado por Jose Higueras (ex-número 6 do mundo e treinador de nomes como Jim Courier, Michael Chang, Todd Martin, entre outros) o objetivo do projeto é desenvolver o tênis no saibro entre os americanos, tão acostumados a jogar em quadra rápida.

Leo começou no centro da USTA da Flórida, e há dois anos se mudou para o Centro da Califórnia, em Carson.

 

Ontem, depois de um dia de treinos e jogos no US Open, sentado no jardim dos jogadores, Leo contou que topou o desafio da mudança da Flórida, para a Califórnia, porque “o centro não ia bem, lá seria coordenador e estaria muito próximo do Higueras – ele vai ao centro duas vezes por semana.”

 

Com quatro quadras de saibro e seis rápidas, Léo recebe meninas, em sua maioria entre 12 e 14 anos, treina Mardy Fish e Sam Querrey, quando eles aparecem por lá, viajou a Indian Wells, no ano passado, com Donald Young, quando o americano ganhou de Andy Murray e há três meses dois tenistas recém-saídos do tênis universitário, foram para o centro: Steve Johnson e Bradley Klahn.

 

Azevedo veio com os dois tenistas para o US Open. “Eles já queriam treinar lá e iam de vez em quando. Mas há três meses entraram full time no centro.”

 

Klahn, 22 anos, se formou na Universidade de Stanford e venceu na primeira rodada o austríaco Jurgen Melzer, depois de ter passado o qualifying. Perdeu na segunda rodada para Richard Gasquet.

 

Já Johnson, se formou na USC, com todas as honras da NCAA, foi bicampeão individual da NCAA e levou os Trojans, da USC, a quatro títulos seguidos por equipe. Ganhou um convite da USTA e hoje, na terceira rodada, desafia Gasquet.

 

Outra sensação americana que treina no Centro de Los Angeles, coordenado pelo brasileiro, é Sloane Stephens, cotada como a próxima americana a possivelmente atingir o top 10 e treinada pelo ex-profissional David Nainkin.

 

Com tantos tenistas tops jogando lá, Leo conta que tem gente que dirige 1h30min ida e volta (ou seja, 3horas), por dia, só para treinar no Centro da Califórnia.

 

Tão respeitado é o trabalho de Leo Azevedo na USTA que ele inclusive integra o time de treinadores que escolhe os Wild Cards (convites) dos americanos, no qualifying e na chave principal. “É um projeto a longo prazo. Nunca havia treinado meninos e especialmente meninas tão novos. Quando você trabalha com esse grupo, ainda em formação, você sonha mais, se torna mais idealista.”

 

Com Jay Berger como coordenador geral do projeto e Patrick McEnroe, que gerencia o tênis masculino e feminino, próximo de Higueras e treinando Johnson e Klahn, além das novas meninas, Azevedo prevê uma mudança no cenário americano. “Não temos muitos meninos jogando tênis, mas sim muitas meninas e as melhores, entre 12 e 14 anos estão no nosso centro. Temos perdido praticantes agora até para o futebol e não o americano. É um fenômeno que acho que aconteceu na Espanha, quando a Arantxa Sanchez Vicário e a Conchita Martinez pararam, que durante uma época não tinha jogadora espanhola competindo. Está acontecendo o mesmo aqui com o masculino.”

 

Talvez por isso, o sucesso de Johnson e Klahn tenha chamado tanto a atenção neste US Open.

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Soares: “Fazer parte desse jogo histórico com a Clijsters, foi uma honra”

Kim Clijsters não jogará mais tênis profissional. Ela até poderia voltar a entrar em quadra depois de amanhã, mas um brasileiro parou a tricampeã do US Open, nas duplas mistas. Com a russa Ekaterina Makarova, em um jogo eletrizante, na novíssima quadra 17, Bruno Soares derrotou Clijsters e Bob Bryan, por 6/2 3/6 12/10, encerrando a carreira da belga.

 

“Em nenhum momento pensei nisso,” disse Bruno, alguns minutos após o jogo, ainda vestindo a camiseta verde chocante que usou no match tie-break. “Só estava focado no jogo e no que fazer na partida. Estava pensando mais na atmosfera em quadra e no privilégio que é estar fazendo parte disso tudo.”

 

Bruno, que chegou a ser entrevistado em quadra, para as 2400 pessoas que estavam assistindo ao vivo a partida e para as televisões do mundo todo, ratificou o que disse logo após o match point (Clijsters e Bryan chegaram a salvar 4 match points). “O jogo estava tão incrível, com um tie-break, depois do 0/3 só de winners, que não importava ganhar ou perder. Penso isso mesmo. Mesmo com a torcida toda para eles, a energia em quadra estava muito intensa, maravilhosa e isso me dá mais energia ainda e acho que o público estava participando porque o nível do jogo estava altíssimo, com eu e o Bob na rede e as meninas jogando muito do fundo de quadra.”

 

Clijsters disse depois, na coletiva, que não queria que o último ponto da carreira dela, um que ela iria lembrar para sempre, fosse um erro bobo, ou um ponto feio, por isso foi crescendo de produção e jogando cada vez mais solta.

Acostumado a enfrentar algumas das melhores jogadoras de duplas do mundo, o mineiro Soares raramente fica do outro lado da rede de alguma ex-número um do mundo em simples ou campeã de Grand Slam. “Joguei uma vez contra a Wozniacki, mas quando ela ainda estava crescendo. Ela é uma embaixadora do nosso esporte, uma tenista que fez a diferença no tênis e por isso foi um jogo especial também. Estava tão bom ficar jogando, que poderia ficar em quadra mais umas três horas.”

 

Mas, além de Clijsters, Bruno derrotou um Bryan pelo segundo dia seguido. “Quando vi a chave xinguei todo mundo e pensei: quem é que foi o safado que fez esse sorteio. Nem achei que fosse chegar ao segundo Bryan (ganhou de Mike e Lisa Raymond, a número um do mundo na sexta), mas no fim, o que o sorteio me deu foi ter essa experiência ótima de ter participado desse jogo de hoje.”

 

Agora, depois de eliminar os dois irmãos Bryan, a número um do mundo de duplas, a tricampeã do US Open, Bruno e Makarova enfrentam o vencedor do jogo entre os poloneses Jans-Ignacik/Fyrstenberg e Rodionova/Rojer, por uma vaga na semifinal do US Open.

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US Open inova mais uma vez e dará prêmio de fair play em NY

Maior evento esportivo anual de Nova York, o US Open, considerado também o Grand Slam do entretenimento, não para de criar ações que engrandençam o evento. Para este ano eles acabaram de anunciar um novo prêmio para os tenistas, o de “Sportsmanship – Espírito Esportivo.” Quem sai na frente na briga por esse trofeu? Djokovic, Murray, Isner, Kvitova, Radwanska, Wozniacki?

A breve lista não inclui Nadal e Federer entre os homens, pois um dos pré-requisitos para o tenista concorrer ao prêmio é de que o jogador ou a jogadora tenha participado de, pelo menos, dois torneios do Emirates US Open Series e claro, do US Open, que vai de 27 de agosto a 09 de setembro. Com o anúncio de que não competirá no Masters 1000 de Cincinnati, na semana que vem, Nadal ficará fora da competição. Federer, ausente do Masters 1000 do Canadá também não poderá competir pelo trofeu que tantas vezes já ganhou na ATP.

Murray, mesmo tendo desistido no meio da competição canadense, ainda é candidtao.

Maria Sharapova é outra que dificilmente terá chances de concorrer ao prêmio de desportividade. Não jogou no Canadá e não costuma competir no torneio que antecede a disputa do US Open, em New Haven.

Serena, como já participou de um dos torneios do Emirates US Open Series e está programada para jogar em Cincinnati, na semana que vem, estaria entre as competidoras, mas com tantas confuses que já teve em NY, dando show com juízas e inclusive sendo obrigada a se retirar da quadra, não deve ter a preferência dos eleitores.

O jogador e a jogadora serão escolhidos por um grupo de jurados que inclui: os ex-tenistas Todd Martin, Mary Joe Fernandez, Chanda Rubin e Mary Carillo; pelo jornalista Matt Cronin, por Lars Roesene, vice-presidente do comitê de Desportividade e pelo Presidente da USTA, Jon Vegosen.

Os vencedores do prêmio, ganharão além do trofeu um cheque de U$ 5 mil para doarem para a causa de caridade que quiserem ajudar.

Considerado um dos tenistas com mais “fair play” na época em que jogava, Todd Martin acredita que “ o espírito esportivo é parte fundamental  da competição, independentemente do nível.”

 

Kim Clijsters, que disputa o seu último torneio da carreira no US Open, seria grande candidata ao prêmio. Mas, já anunciou que não jogará nada antes do Grand Slam americano, para estar em forma física para se despedir do público.

Entre os homens acho que a concorrência vai ser dura e mais acirrada, já que dois dos favoritíssimos ao título, Federer e Nadal, não poderão concorrer.

 

Tudo vai depender também do desempenho dos tenistas durante o próprio US Open. Muitas vezes tudo parece estar se encaminhando para um resultado e um fato acaba mudando o rumo da história.

Há 11 anos, nossa já faz tempo, quando o Guga ganhou um jogo de cinco sets incrível do Max Mirnyi, a partida já havia sido praticamente escolhida o “jogo do US Open 2001.” Até que alguns dias depois Pete Sampras derrotou Andre Agassi, em quatro sets, com quatro tie-breaks. O trofeu acabou indo para este jogo.

Daqui a um mês teremos a resposta do campeões do primeiro prêmio de “Sportsmanship” do US Open.

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O US Open Series já começou. E daí?

Com novo patrocinador – Emirates – e com contrato por sete anos, o US Open Series normalmente já estaria dando aces nos Estados Unidos e mundo afora.  Mas, cinco dias antes dos Jogos Olímpicos em Londres começarem, o que mais temos visto são fotos dos tenistas chegando à Vila Olímpica ou voltando a Wimbledon, exibindo as cores das bandeiras dos seus países.

 

Emirates US Open Series começou há duas semanas com a disputa do Bank of The West Classic, em que Serena Williams foi campeã. Apenas por essa fato, por ela ter ido direto de Wimbledon para a Califórnia, o torneio recebeu alguma atenção.  Na semana passada, a Série seguiu para Atlanta, com os homens e para Carlsbad, para as mulheres. Eu mesma levei um susto no fim-de-semana ao virar os canais de televisão e ver a Cibulkova em ação no BandSports, ao vivo. Foi aí que atentei para o fato de já ser época de US Open Series. Eu, que vivo imersa no mundo do tênis, não tinha reparado que a série de torneios que culmina com a disputa do US Open já havia começado e muito menos que havia mudado de patrocinador. Antes era Olympus US Open Series.

 

Nestas duas semanas, as mulheres deixam de ter competição nos Estados Unidos e só os homens jogam, em Los Angeles e em Washington. São exatamente as duas semanas que envolvem as Olimpíadas de Londres. Todos os atletas que jogarão “the London Olympics” não competem nestas semana. A cerimônia de abertura é na sexta e os jogos de tênis começam no sábado e vão até o outro domingo.

 

Bom para quem ficou de fora das Olimpíadas e pode aproveitar para marcar bons pontos nestes torneios ATPs. Ruim para os organizadores que ficaram com uma chave fraca, mas não quiseram perder um ano do torneio.

 

Depois das Olimpíadas, o US Open Series deve de fato decolar, com os torneios Masters 1000 e WTA Premier, de Cincinnati e do Canadá. Antes do US Open, em NY, ainda há tempo para as mulheres jogarem em New Haven e para os homens, em Winstom Salem.

Se foi ofuscada pelas Olimpíadas e ao meu ver, um pouco também pelos jogos do World Team Tennis, que com a presença de nomes como Andre Agassi, Martina Hingis, John McEnroe, Venus Williams, entre outros, não para de crescer, daqui a duas semanas, quando a chama olímpica apagar, ela deve acender.

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