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O Roland Garros mais interessante dos últimos tempos

roland garros 2014Há tempos, ou melhor, há anos que não chegávamos nesta fase da temporada com tantas dúvidas. Com Roland Garros marcado para começar daqui a uma semana, pela primeira vez em muito tempo, Nadal não chegará à capital francesa com uma série de vitórias seguidas e um número de títulos impressionantes. Mas, não é só ele. Os outros tenistas tops também não dominaram os últimos meses no circuito. Por isso, este Roland Garros, mesmo antes de começar, já promete ser um dos mais interessantes dos últimos tempos.

Claro que não dá para dizer que o oito vezes campeão de Roland Garros não é um dos favoritos a erguer o Trophee des Mousquetaires, ainda mais em um Grand Slam e em jogos de cinco sets. Qualquer um que ganhou um torneio oito das últimas nove vezes será sempre favorito, mas a condição é bem distinta dos anos anteriores. Mesmo tendo sido campeão do Rio Open e do Masters 1000 de Madri, Nadal “não sobrou” em quadra, passou sim muita dificuldade e precisou de toda a sua força mental para vencer jogos que antes ganhava em menos de uma hora.

Novak Djokovic derrotou o número um do mundo Nadal na final de Roma e foi até a semi em Monte Carlo. Não jogou em Madri com lesão no punho. Apesar de ter vencido o Rei do Saibro no Foro Itálico, Djokovic também não teve vida fácil no torneio. Precisou vencer diversos jogos em três sets, mas segue confiante para Paris, onde tentará vencer o único torneio do Grand Slam que falta em seu currículo.

rafael nadal roland garros 2014djokovic roland garros 2014

 

 

 

 

Roger Federer pouco jogou na temporada de saibro. Foi vice-campeão em Monte Carlo, pulou Madri para acompanhar o nascimento dos gêmeos Leo e Lenny e em um dia de muito vento na capital italiana, perdeu na estreia em Roma. Chegará em Roland Garros com menos jogos do que está acostumado, mas jogando muito melhor do que em 2013. Federer roland garros

Stanislas Wawrinka ganhou o primeiro Masters 1000 da carreira em Monte Carlo, mas depois não conseguiu avançar nem em Madri, nem em Roma. O campeão do Australian Open chegará a Porte DÁuteil com muitas dúvidas na cabeça.

David Ferrer, também acostumado a brilhar na temporada de saibro, não chegou a ter uma gira sul-americana fantástica, apesar do título em Buenos Aires. Foi à semi em Monte Carlo e Madri, mas parece que ainda falta algo para o jogo do vice-campeão de Roland Garros do ano passado chegar onde estava 12 meses atrás.

Andy Murray até que fez um bom torneio em Roma, mas também pouco jogou no saibro e deve estar com a cabeça mais voltada para Wimbledon do que a terra vermelha de Paris.

 

Tomas Berdych fez uma temporada de saibro sem grandíssimos resultados. Todos sabem que a “terre battue” não é o seu piso predileto, mas o checo não chegará a Paris no auge da forma. Ele até foi vice-campeão do Portugal Open, mas não foi o suficiente para elevar seu nível de jogo.

 

Dimitrov tennis star Os novatos que brilharam nas últimas semanas, Grigor Dimitrov, Kei Nishikori e Milos Raonic, já não tão novos assim, mas pertencentes a uma geração diferente a dos big 4, tem a chance de mostrar a que vieram. Mas, será que eles estão prontos fisicamente para duelar com os melhores em jogos de cinco sets durante duas semanas, no mais desgastante dos Grand Slams. Eles chegaram perto de bater os tops nas últimas semanas, mas no momento final foram superados pelo próprio corpo ou pela mente ainda em formação de super campeão.

A discussão em torno dos franceses sempre acontece quando chega esta época do ano. Gael Monfils, Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet, Gilles Simon e Julien Benneteau serão os nomes mais invocados nos próximos dias em Paris. Mas, será que algum deles está pronto para erguer o trofeu que pela última vez foi levantado por um francês há 31 anos, com Yannick Noah? Monfils, apesar de pouco ter jogado nas últimas semanas, acredita no seu potencial em Roland Garros. Já afirmou que cresce de produção quando joga na sua casa e que sonha com o título. Até mesmo lembrou a posição de número 66 de Gustavo Kuerten, quando o brasileiro venceu o Grand Slam parisiense pela primeira vez.

Tsonga também continua com discurso otimista, mesmo sem ter ganhado um título no saibro ou feito uma final neste 2014 na terra batida.

Gasquet nem sabe se poderá jogar. A lesão nas costas é mais grave do que se imaginava e ele só tomará uma decisão um dia antes de Roland Garros começar.

Os outros correrão por fora, bem por fora.

Os argentinos que durante anos foram destaque da temporada de saibro chegarão a Paris sem nenhum tenista cabeça-de-chave e com apenas 6 (com Ormaechea) representantes na chave principal. Não que isso seja pouco, especialmente comparado ao Brasil que vai apenas com Thomaz Bellucci e Teliana Pereira, mas para quem já teve uns 14 na chave, é quase preocupante.

serena williams champion tennis

E entre as mulheres, dá para imaginar alguém além de Serena Williams e Maria Sharapova brigando mesmo pelo título. Podemos falar em Li Na, mas a chinesa não teve uma super temporada de saibro, assim como a polonesa Agnieszka Radwanska.

A novata Simona Halep, agora no top 5, pode fazer bonito, mas ainda deve precisar de uns anos para vencer a Coupe Suzanne Lenglen.

Ana Ivanovic vem fazendo a melhor temporada dos últimos tempos, mas na hora final, ainda está faltando aquele plus das campeãs. O mesmo podemos dizer da compatriota Jelena Jankovic.

Flavia Pennetta ganhou Indian Wells, mas depois não avançou muito nos torneios no saibro. sharapova paris 2014

Entre as francesas, Alize Cornet será o centro das atenções, seguida pela novata Caroline Garcia. Mas nenhuma delas venceu o suficiente até agora para dar esperança de título.

Pode ser que uma ou outra tenista do estilo de Carla Suarez Navarro ameace Serena ou Sharapova no início do torneio, mas não devem passar de um jogo apertado para as duas últimas campeãs em Paris.

A pergunta é quem vai conseguir ir mais longe, além de Serena e Sharapova.

E que o torneio que mais exibe o tênis arte comece!

Desta vez assistirei de casa, já sentindo falta de estar em Paris, mas pelo mais nobre dos motivos. Não, não vou cobrir a Copa do Mundo, estarei de licença maternidade.

 

 

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E a corrida voltou a ser corrida e Paris a ser um Super Masters 1000

Logo que a Corrida dos Campeões foi lançada, no ano 2000, através de uma parceria que terminaria rapidamente com a ISL, a ATP quase a tornou mais importante do que o ranking. Por acaso, o Guga foi o primeiro vencedor da Corrida dos Campeões naquele ano 2000 e nós nos acostumamos a divulgar a corrida semanalmente e acompanhar a mesma. Era uma Corrida. Havia até trofeu para ela.

Gasquet ATP FINALSMas, logo a estratégia de marketing mudou e a ATP parou de dar importância à Corrida. Mas, ela sempre esteve lá. Afinal, precisam de um método para determinar os 8 classificados para o ATP World Tour Finals.

O que aconteceu nos últimos anos também foi que a Corrida, com o domínio total de Federer, ou Nadal, ou Djokovic, perdeu um pouco a graça.

Além disso, um deles acabava garantindo o posto de número um do mundo antes das últimas semanas do ano e nada mais importava.

O Masters 1000 de Paris, que nas últimas temporadas andou sofrendo com a mudança de calendário, inserção de Masters 1000 asiático, ou até mesmo com o ATP Finals disputado na Ásia, voltou a ser relevante neste 2013.

Se no ano passado a final foi entre Jerzy Janowicz e David Ferrer, Nadal não jogou, assim como Federer e Murray e Djokovic foram eliminados na primeira rodada, desta vez o diretor do torneio Guy Forget, só tem a comemorar.

Federer atp finals

Os oito classificados para o ATP Finals, em Londres, na semana que vem, jogarão as quartas-de-final em Bercy nesta sexta.

A situação do Masters 1000 francês estava tão complicada – nos anos anteriores sempre um dos tops deixou de participar – que o tradicional torneio fez pressão para mudar o calendário e exigiu a semana de intervalo entre o campeonato e o ATP Finals de volta.

cas_1179  nadal paris

A corrida que já não era interessante, voltou a ganhar destaque especialmente pela classificação no último minuto de Roger Federer. Sem falar que ao chegar em Paris, três das oito vagas ainda estavam em aberto e só foram completamente definidas agora: Nadal, Djokovic, Ferrer, Del Potro, Berdych, Federer, Gasquet e Wawrinka (Murray está lesionado) estarão em Londres na semana que vem e também em ação amanhã no Palais Omnisport de Paris Bercy.

Ainda está em jogo a definição do número um do mundo de 2013. Nadal ou Djokovic? A corrida ainda não terminou.

Esperamos um ATP Finals bem diferente do WTA Championships em Istambul, em que Serena Williams dominou a temporada, assegurou o número um bem antes de desembarcar na Turquia e só perdeu alguns games por lá por causa do cansaço.

Adoramos ver Federer, ou Nadal, ou Djokovic ganhando tudo. Mas, um pouco de emoção e principalmente competição,  é o que todo fã quer.

 

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Roland Garros: À procura dos bebês chamados Yannick

Yannick Noah 1983Já se passaram 30 anos da vitória histórica de Yannick Noah em Roland Garros e os franceses continuam celebrando. Foi tão histórica que nenhum outro tenista francês conseguiu repetir o feito. Para marcar os 30 anos daquela final de 1983, em que Noah ganhou de Wilander, várias marcas e meios de comunicação lançaram campanhas em Paris. Estão até mesmo à procura dos bebês chamados Yannick, nascidos entre 05 de junho de 1983 e 05 de junho de 1984.

 

Não acreditei quando passei por um dos corredores de Roland Garros e vi esse cartaz do BNP. “Procuramos as pessoas que deram o nome de YANNICK aos seus bebês, nascidos entre 05 de junho de 1983 e 05 de junho de 1984. Encontro no wearetennis.com  (site de tênis do BNP).””

Achei muito legal e logo pensei nos bebês chamados Gustavos e até no meu sobrinho de nome Rafael, uma certa homenagem a Nadal.

Fui procurar o BNP para entender o que eles estavam fazendo com essa pesquisa. “As pessoas que tem filhos chamados Yannick entraram em contato conosco – através do anúncio – e nós demos ingressos para Roland Garros,” contou a chefe de comunicação do BNP, Elodie Verbeke.

Essa é apenas uma de muitas ações que o BNP vem fazendo neste ano em Paris. A data marca 40 anos da parceria com o Grand Slam francês e hoje o BNP é o maior patrocinador mundial do tênis. O banco patrocina a Copa Davis, por exemplo, diversos Masters 1000 e outros muitos eventos.

As ações envolvem desde os funcionários escolhidos para receber tratamento VIP em Roland Garros, até clientes para fazerem reuniões na suíte do Banco na quadra central, passando por clientes podendo levar o trofeu para a quadra no dia da final, ser jornalista e fotógrafo por um dia, bater bola com uma jogadora da WTA, entre outros.

O site, www.wearetennis.com também fez uma campanha onde os fãs podem contar suas histórias, seus momentos inesquecíveis em Roland Garros. É tão tecnológico, em 3D, que ficou um pouco difícil de navegar e entender a ordem, mas dá para ver o que investiram e quanta história as pessoas tem ligadas a esse torneio.

Claro que além do BNP há muita gente fazendo campanhas sobre os 30 anos da vitória de Noah. O jornal L’Equipe publica diariamente uma coluna com entrevistas e matérias de 1983.

Yannick Noah Roland Garros

O site slate.fr , conhecido na França, colocou um jornalista especializado em tênis para twitar como se estivesse em 1983. Divertida a ação.

As alamedas de Roland Garros também estão cheias de pôsters contando a história daquele 1983.

Yannick Noah até tem aparecido por aqui e em um ou outro evento do Grand Slam que mudou para sempre a sua vida, mas já havia dito “cést cheap”para a ideia de fazê-lo entrar em quadra para falar: ëu ganhei aqui há 30 anos.”

Nesta mesma entrevista ao MetroNews, Noah disse que não assistiu mais aquela final. “É insuportável. Nunca gostei de me escutar.”

Mas, ele tem consciência do efeito que produziu nas pessoas e que dura até hoje. “As pessoas me encontram e dizem: eu estava nesse lugar ou fazendo isso quando você ganhou. As pessoas se lembram com verdadeira emoção. Isso criou uma ligação que dura desde então. Isso é trés chic. Entrei na vida das pessoas, naquela dia, por uma porta muito bonita. Toquei a vida de milhões de franceses.”

E continua tocando. Com as memórias de 30 anos atrás e com a música. Até hoje, ano após ano, Noah ganha a eleição de personalidade favorita dos franceses.

 

 

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Ninguém é perfeito. Nem Nadal, Federer, Djokovic e Murray.

Roland Garros começa neste domingo e depois da vitória de Rafael Nadal, em Roma, derrotando Novak Djokovic, na final e da de Roger Federer, em Madri, os top 3 estão em destaque total, com Andy Murray vindo mais atrás.

Apesar de serem gênios do esporte, eles ainda tem o que melhorar e com esses detalhes que vão ajustando no jogo, estão conseguindo se manter no topo e na busca pelos maiores títulos do mundo.

O momento é propício para reproduzir a coluna que Emílio Sanchez escreveu na edição 119 da Tennis View, falando das deficiências de Nadal, Federer, Djokovic e Murray, como eles podem melhorar e como podemos aprender com eles.

 

RAFAEL NADAL

O ano de 2011 foi um ano cheio de supresas para Rafa. Ganhou Roland Garros, mas perdeu sete vezes para Djokovic. Durante o intervalo de inverno europeu trabalhou muito para voltar a seu nível máximo e já na Austrália mostrou que podia por em prática o que havia aprendido.

 

Como o tênis é um esporte mental e emocional, por haver perdido tantas partidas contra Djokovic, isso criou uma barreira na sua cabeça, a mesma que Federer tinha quando jogava contra ele.

 

Na final do Aberto da Austrália, Rafa jogou uma boa partida, mas tentar seguir as novas jogadas agressivas nos momentos máximos de tensão é o mais difícil para o jogador. Nesses casos, o jogo entra no subconsciente e isso ele não pode controlar. O jogador sabe que deve ser agressivo, mas seu subconsciente o leva a jogar como está acostumado.

 

O melhor golpe do Rafa Nadal ainda é seu drive de direita, mais para o lado de seu revés. Pelo contrário, Rafa sofre quando sacam no seu lado esquerdo, tirando ele da quadra. Agora tem melhorado o golpe e isso permite ficar sem perder tanto espaço na quadra, porque antes quando sacavam tirando ele da quadra, já começava o ponto perdendo espaço. Agora pode executar a devolução paralela, pode até ser agressivo, entrar na quadra e ir volear.

 

 

Como melhorar?

Para Rafa cada vez que atacam pelo seu lado direito, para jogá-lo para fora da quadra, uma solução é jogar a bola na paralela, e logo poder dominar o ponto, ficando na zona de transição para chegar a volear.

Para você: Se te jogam para fora da quadra, trate de voltar ao centro sempre na diagonal, não ficar nunca fora da quadra ou voltar horizontalmente, e então atacar a direita e depois a esquerda para terminar voleando. Treine isso deixando que alguém te ataque do seu melhor lado e te tire para fora da quadra.

 

 

 

ANDY MURRAY

Ele vai bem em todos os aspectos importantes, técnico, físico, mental e emocional, mas ainda não venceu as partidas chaves dos Grand Slams. Mas como Lendl também viveu essa experiência, estou quase seguro que poderá ajudá-lo neste aspecto.

 

Para Andy é muito difícil mudar as zonas de jogo. Quando se defende é difícil passar para a zona de transição e depois para a de definição.

 

A mesma coisa acontece quando alguém o ataca, como fica muito atrás, até mesmo quando saca, que deveria ficar posicionado mais a frente e daí definir, também fica atrasado. Andy joga em uma só zona, deve ampliar seu repertório e utilizar todos os seus recursos que são muitos.

Como melhorar?

Para Andy: Trabalhar as mudanças de zona, quando o atacam posicionar-se para defender-se bem e assim passar a atacar. Andy deve trabalhar antes a defesa do seu lado de esquerda e atacar paralelo do mesmo lado. Na direita depois de defender-se, entrar na quadra e atacar paralelo para ir à rede e volear de forma mais confortável. Ter atenção especial para chegar equilibrado na direita para bater na paralela, mas antes sempre jogar cruzado e com muito giro.

Para você: É importante treinar o lado da esquerda, já que é um golpe mais difícil para esses tipos de jogadores. É necessário praticar o ataque dos dois lados, inclusive o lado que não é tão bom.

 

 

 

ROGER FEDERER

 

Em 2011 não ganhou nenhum Grand Slam, mas seu padrão de jogo ficou mais sólido. Se recuperou para ser mais agressivo, vai muito mais à rede para definir voleando, mas ainda sofre uma barreira mental com Rafael Nadal.

Seu problema é que deve acreditar mais em suas qualidades físicas, porque sempre parece querer guardar energias, parece que não acredita que pode aguentar 5 sets. Isso leva a querer acabar os pontos muito rápido. Deve aprender a buscar as trocas de ritmo, mantendo a agressividade e procurar mudar as velocidades de movimento, mudando também de zonas, para causar muito mais impacto ao adversário.

 

Federer se movimenta em uma só velocidade. Deve pensar que a bola sempre voltará e concentrar-se em fechar os espaços com velocidade, usando as pernas, sobretudo contra seu maior rival, Rafa Nadal.

Como melhorar?

Para Roger: Treinar para fazer a jogada completa, defendendo-se bem, passar para a zona de transição e logo definir na rede.

Para você: Jogar com alguém que devolva todas as bolas e assim ter que cobrir os espaços da quadra sem medo de ficar cansado. 

Importante fazer treinamentos de:

1. Mudança de ritmo

2. Defender-se de esquerda e recuperar a iniciativa

3. Cobrir os espaços para chegar mais a frente

 

 

 

 

 

NOVAK DJOKOVIC

 

Depois de um ano de crescimento, Djokovic estabilizou seu nível de jogo, ficando mais completo. Tem melhorado muito seu aspecto físico, mental, emocional e a paixão que coloca em cada partida.

Nole tem um ótimo repertório técnico e se adapta a qualquer superfície. Portanto há pouco que melhorar, mas se tivéssemos que escolher algo, poderíamos dizer que sofre quando joga contra adversários muito agressivos, contra os que não lhe dão ritmo, então contra Federer sofre muito mais do que contra Nadal.

 

Ele não gosta de velocidade e de pontos curtos, é um jogador que se defende de maneira agressiva e joga dentro da quadra e não gosta de ir para trás. Eu treinaria mais suas defesas ficando mais atrás, jogando mais profundo e recuperando sua zona natural depois de defender-se para pode chegar a atacar e depois definir mais para frente.

O voleio de revés é um outro ponto a ser melhorado devido a sua esquerda de duas mãos.

 

Como melhorar?

Para Novak: Sair da linha da defesa, sair mais de trás e ir voltando para sua zona natural.

Exercício: sair mais atrás da linha de base para depois entrar e atacar para definir mais para frente, que é a zona menos natural para ele. Se atacar melhor, voleará mais fácilmente e definirá melhor, especialmente em quadras muito rápidas. Tentar equilibrar o corpo para volear na esquerda.

Para você: O mesmo. Treinar para sair de mais de trás da quadra e depois acabar definindo na rede, fazer os ataques e os voleios paralelos. 

 

 

 

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Muito se falou de Djokovic, mas Federer rouba a cena de novo e decide com Nadal em Roland Garros

Faz umas três semanas, logo que a edição 113 da Tennis View ficou pronta com Rafael Nadal na capa venho escutando de amigos, colegas jornalistas, fãs de tênis que deveríamos ter colocado o Novak Djokovic na capa em vez do espanhol

Expliquei que o sérvio havia estampado a capa na edição de dezembro/janeiro, com a conquista da Davis e que o Nadal é o atual campeão de Roland Garros e joga pelo hexacampeonato para igualar Bjorn Borg. Por isso, mesmo com Djokovic tendo vencido os últimos torneios, optamos pelo Nadal na capa, sabendo sempre que num Grand Slam tudo é diferente e como bem disse Mats Wilander logo no início da quinzena em Paris, Federer tem 16 títulos de Grand Slam, Nadal tem 9 e Djokovic apenas 2.  Isso faz diferença.

Nadal perdeu apenas um jogo em sete participações no Grand Slam francês. Ganhou cinco títulos e apesar de ter começado o torneio um pouco longe do seu ideal de confiança, disputando cinco sets com John Isner na primeira rodada, está na sua sexta final em Paris. Derrotou Andy Murray por 64 75 64 e no domingo desafiará Federer em mais uma decisão de Grand Slam. Será o nono confronto entre eles em finais de Grand Slam e o quarto em Paris, com Nadal vencendo as três.

Nesta sexta, o espanhol completou 25 anos de idade e após a vitória sobre Murray disse que vai comemorar bastante, afinal não é todo dia que se está em uma final de Grand Slam, especialmente depois do jeito que o torneio começou para ele.

“:  I was saying each week is different.  Each day is different.  Each time I’m here to answer your questions, I’m telling you the truth.  That is what I feel.  Each time I’m in front of you, I’m telling you the truth.

To start with, in the tournament I was not playing that well.  I was saying at the time, I have to change the situation, I have to have a better attitude, otherwise I could walk back home is what I said.

But, fortunately, things have changed for me, and I was very present on the crucial points.  It was positive for me, and I’m going to celebrate, because reaching the finals of Roland Garros is not something easy.

Well, you know, this is something that people would dream of, reaching the finals.  Nobody’s ever certain that they can reach the finals.  Today this is a dream come reality to me.  I’m really happy to be playing the finals for one of the most important tournaments in the world on clay, so I have all the reasons to be satisfied.

As you know I’ve had to overcome very difficult situations in the past one‑and‑a‑half weeks.  I have reached the finals, that’s true, and I’m very happy.

I had to forget about this type of anxiety or the fears I had something like two weeks ago, and now I have gained more confidence.  Well, during the first rounds, the first round, the second round, I was not feeling that confident.

I thought I shouldn’t lose any of these matches; otherwise my ranking is going to be impacted.  But now I have more confidence.  I think I fought for all the important points.  I have no fears concerning my ranking any longer.

It’s not going to go down, so to me this is a splendid year.  This is what counts.  This is what I’ll take away with me, what I remember, a very good year.

I’m really very satisfied.  Maybe I have had a few incidents, but apart from this I’m really, really happy.  The rest does not really matter.  I remember the positive sides.”

Federer parecia tão feliz quanto Nadal por estar na final. Derrotou Djokovic por 76 63 36 76 e tentará o bicampeonato em Paris depois de passar quase desapercebido durante as duas semanas na capital francesa. “Com toda atenção em cima do Djokovic e do Rafa nunca tive um Roland Garros tão tranquilo,” chegou a afirmar o suíço.

Wilander já havia dito em sua coluna no Jornal L’Equipe que Federer está jogando o melhor tênis no saibro da sua vida.

O próprio suíço, em entrevista ao mesmo jornal francês, antes de Roland Garros começar disse que preparou seu jogo no saibro e treinou duro com sua equipe por semanas seguidas. É, ele teve que ir atrás da concorrência e subiu seu nível de jogo para fazer uma das apresentações mais belas da sua história em Paris, como ele mesmo afirmou após a vitória.

Is this the best match you have played in the year 2011?

ROGER FEDERER Yeah.  I would think so, yeah.  I hope it was, because I thought it was played at a very high level for a very long time.

I can only talk about myself, but I thought I did really well today.  It was a tough start, really, where I was able to break.  There was break backs, because that’s kind of how we play against each other.  It’s so intense and he’s such a good return player that I always know he’s got something in his racquet to really break me, as well.

I really wanted to make it as physical as possible, which I was able to make it happen.  I think the end of the first and beginning of the second set was key to, you know, the outcome almost in the fourth set.

So I was really happy the way I played.  I thought at the end it was also quite mental, you know, both of us know that whoever is going to win the set, either it’s over or we have to come back tomorrow, which makes it more tricky.

So for this reason obviously I’m somewhat relieved that I don’t have to come back tomorrow, even that would have been no problem.  I thought it was a great match from both sides, really.

I said it earlier, I wasn’t here to spoil the party.  I mean, just trying to put in a good match and trying to get to the French Open finals, which I’m now obviously happy I’m able to.

But almost feels somewhat like I’ve won the tournament, which is not the case, you know.  Silverware is still out there to be won, and I’m looking forward to the match with Rafa, which I guess is my true rival for the last ‑‑ all those years, you know, since he became world No. 1.”

Se serve de consolo para Djokovic, que jogava para alcançar o posto de número um do mundo e quebrar o recorde de vitórias seguidas, Federer tinha o que dizer para ele: .  I told him at the net as well.  I said I think his record speaks for itself, how great he’s played already this season, and it’s not even over yet.  He can still achieve so much more this year.

And, yeah, I thought we played some great tennis.  The way the crowd got into it, as well, towards the end of the match, I mean, the way they back me here in Paris is just an amazing feeling.  So obviously I know I’m very privileged to live this in my career.

 

Alguns números da final:

 

ATP rankings update

 

Rafael Nadal can retain his world No. 1 ranking if he wins the title here. If Nadal fails to win the title, Novak Djokovic will overtake him as No. 1 when the ATP World Tour Rankings are released on Monday 6 June.

 

Tracking the rivalry…

 

Today marks the 19th Federer v Nadal tournament final, moving them into 2nd place for the most meetings in a final in the Open Era. Nadal has a 45-17 win-loss record in finals, Federer 67-29.

 

Nadal and Federer go head-to-head for the 8th time in a Grand Slam final, extending their record for the most meetings between 2 players in a Grand Slam final.

Grand Slam Final match-ups (all-time)

  Number Tournaments
Roger Federer v Rafael Nadal 8 Roland Garros 2006-08 and 2011, Wimbledon 2006-08,
Australian Open 2009
Bill Tilden v William Johnston 6 US Champs 1919-20, 1922-25
Jean Borotra v Rene Lacoste 5 Wimbledon 1924-25, Roland Garros 1925, 1929, US Champs 1926
Rod Laver v Roy Emerson 5 Australian Champs 1961-62, Roland Garros 1962, US Champs 1961-62
Roy Emerson v Fred Stolle 5 Australian Champs 1964-65, Wimbledon 1964-65, US Champs 1964
Ivan Lendl v Mats Wilander 5 Australian Open 1983, Roland Garros 1985, 1987, US Open 1987-88
Andre Agassi v Pete Sampras 5 Australian Open 1995, Wimbledon 1999, US Open 1990, 1995, 2002

 

2011 leaders

 

Nadal has the most wins in the men’s game this year, having overtaken Novak Djokovic at the top of the leader board after his semifinal victory here. Federer is in 3rd place after ending Djokovic’s 41-match winning streak in 2011.

 

Most wins in 2011

Rafael Nadal 42-6

Novak Djokovic 41-1

Roger Federer 34-7

Robin Soderling 32-8

Nicolas Almagro 31-10

David Ferrer 31-10

 

 

Nadal going for 6

 

Nadal is bidding to become just the second man in history to win 6 titles here, after Bjorn Borg who won 6 times between 1974 and 1981. Borg won his 6th title on his 8th appearance at Roland Garros, while Nadal is hoping to win his 6th title on his 7th appearance here.

 

Roland Garros title leaders

Bjorn Borg 6 (1974-75, 1978-81)

Rafael Nadal 5 (2005-08, 2010)

Henri Cochet 4 (1926, 1928, 1930, 1932)

 

Head-to-head: Nadal leads 16-8

2004            AMS Miami                        Hard (O)            R32            Nadal                        63 63

2005            AMS Miami                        Hard (O)            FR            Federer                        26 67(4) 76(5) 63 61

2005             Roland Garros                        Clay (O)            SF            Nadal                        63 46 64 63

2006             Dubai                                    Hard (O)            FR            Nadal                        26 64 64

2006            AMS Monte Carlo            Clay(O)                        FR            Nadal                        62 67(2) 63 76(5)

2006            AMS Rome                        Clay (O)            FR            Nadal                        67(0) 76(5) 64 26 76(5)

2006            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                         16 61 64 76(4)

2006            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            60 76(5) 67(2) 63

2006            Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 75

2007            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        64 64

2007            AMS Hamburg                        Clay (O)            FR            Federer                        26 62 60

2007            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        63 46 63 64

2007             Wimbledon                        Grass (O)            FR            Federer            76(7) 46 76(3) 26 62

2007             Tennis Masters Cup            Hard (I)                        SF            Federer                        64 61

2008            AMS Monte Carlo            Clay (O)            FR            Nadal                        75 75

2008            AMS Hamburg                        Clay(O)                        FR            Nadal                        75 67(3) 63

2008            Roland Garros                        Clay (O)            FR            Nadal                        61 63 60

2008            Wimbledon                        Grass (O)            FR            Nadal                        64 64 67(5) 67(8) 97

2009            Australian Open            Hard (O)            FR            Nadal                        75 36 76(3) 36 62

2009            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Federer                        64 64

2010            Madrid-1000                        Clay (O)            FR            Nadal                        64 76(5)

2010            ATP World Tour Finals            Hard (I)                        FR            Federer                        63 36 61

2011            Miami-1000                        Hard (O)            SF            Nadal                        63 62

2011            Madrid-1000                        Clay (O)            SF            Nadal                        57 61 63

 

This is the pair’s first meeting at a Grand Slam since the 2009 Australian Open final. The last time they met at Roland Garros was in 2008 when Nadal was responsible for Federer’s worst ever defeat in terms of games won in the most one-sided Roland Garros final since 1977. Federer also lost a set 60 for the 1st time since 1999. Federer has taken 3 sets off the Spaniard in 4 previous meetings here.

 

Nadal is one of just 2 active players who have had more than one career meeting with Federer to hold a winning head-to-head, the other is Andy Murray (8-6).

NADAL v FEDERER

 

25^            Age 29

6’1”/1.85m            Height 6’1”/1.85m

1            ATP Ranking 3

40,052,402            Career Earnings (US$)* 62,497,310

2,656,239            2011 Earnings (US$)* 1,436,951

45            Career Titles 67

2            2011 Titles 1

130-18            Career Grand Slam Record 219-31

9 Grand Slam titles            Best Grand Slam Result 16 Grand Slam titles

44-1            Roland Garros Record 49-11

514-107            Career Record 777-181

226-18            Career Record – Clay 163-49

42-6            2011 Record 34-7

23-2            2011 Record – Clay 12-3

15-3            Career Five-Set Record 18-14

3            Comebacks from 0-2 Down 6

124-80            Career Tiebreak Record 299-152

5-4            2011 Tiebreak Record 13-4

*Earnings as at 23 May 2011

^Nadal turned 25 on 3 June 2011

 

 

 

 

 

 

Fotos de Cynthia Lum

 

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Quem diria… Bartoli é a França na semifinal de Roland Garros

 

Dois dias antes de Roland Garros começar a participação de Marion Bartoli chegou a ser colocada em dúvida, quando ele desistiu da final do WTA de Estrasburgo, com uma lesão na coxa esquerda, no meio do jogo contra Petkovic.

Ela resolveu jogar em Paris e arriscar e agora, com apenas dois jogos para alguém chegar ao título do Grand Slam, ela é a única francesa na competição entre homens e mulheres.

 

Com a atenção voltada para os homens, para os problemas de Aravane Rezai, Virginie Razzano entre outros e talvez pelo fato de estar lesionada, Bartoli conseguiu entrar para jogar o “seu Grand Slam,” sem se pressionar e parece que deu certo.

Nesta terça derrotou a campeã de 2009 Svetlana Kuznetsova por 7/6 6/4 para alcançar a semifinal em Paris pela primeira vez na carreira e se tornar a primeira francesa desde 2005 com Mary Pierce a chegar tão longe na competição.

A comemoração em quadra foi tanta que ela teve que se explicar depois. “Nem quando cheguei à final de Wimbledon em 2007 senti tanta emoção assim. Foram muitos sentimentos ao mesmo tempo. A torcida, todo mundo gritando meu nome, aplaudindo e quando ela errou aquela direita percebi que estava na semi do meu Grand Slam. Finalmente.”

E se Monfils não teve chances diante de Federer, perdendo por 3 sets a 0, foi Bartoli quem saiu com o dia de glória em Paris.

Aos 27 anos, a francesa treinada pelo pai, o médico Walter Bartoli, muitas vezes criticada pela sua postura, pelos métodos de treinamento do pai, enfim conquistou o público francês.

Leia alguns trechos da entrevista coletiva dela que enfrenta por uma vaga na final a atual campeã, Francesca Schiavone. A outra semi é entre Maria Sharapova e Andrea Petkovic:

 

Q.  You looked so excited.  The point before you won, it seemed like you were going to have a heart attack.  Can you just describe…

MARION BARTOLI:  You know what?  My heartbeat is extremely low, so for me to have a heart attack it really takes a lot.

But, you know, I think I was ‑‑ as I said after the match, even if I played the final of Wimbledon, I never felt that excited after a match, to be honest.  It was just so many feelings the same time.  The crowd.  The wave.  They were telling my name.  They were supporting me.

And when she missed that forehand, then I was just like, My God, I’m in the semifinal of my home Grand Slam.  Finally I can play well here.  (Laughter.)

It was a big relief.

 

Q.  It seems like just watching you over the years that at any tournament you’ve never been this happy, so excited, so involved in your tennis, so involved with the crowd.  Yeah?  Is that true?

MARION BARTOLI:  Yeah, I think it was definitely the key.  The past years I really felt the pressure here.  I’ve been in a bad way.  I was really going to the court without any confidence, to be honest.

I was feeling ‑‑ I was not feeling well on the court.  I was not feeling well outside the court.  I was scared about what the press would say when I’m gonna lose the match or whatever.

I really thought that this year I should try to take some pleasure, even though it’s difficult, because, of course, we are French and we want to do well.  I really tell myself, If you use that crowd, if you use that to put some pressure on the other one, maybe you can do well.

Even if the first three matches were extremely tough, I won them in three sets ‑ and some very tight contests.  I really felt like I was growing in confidence.  Really today it shows, because the match were extremely tight.

I don’t know how many points we finished, but I think it was not a big difference.

 

Q.  Over the years, there have been people who have said, Oh, Marion should not work with this person; Marion should not play this way; she will never make it if she does this, if she does that.  What does it mean for you to have this achievement and to make it to the semis in your national tournament?

MARION BARTOLI:  Do you mean before 2007 or after 2007?  Because do you really think like I shouldn’t practice with my dad when I made the final of Wimbledon or something?

 

Q.  That’s not what I’m saying.

MARION BARTOLI:  Okay.  What are you saying?

 

Q.  I’m saying you have had people very critical of how you’ve approached playing tennis and who you’ve trained with and so forth.  Does it give you…

MARION BARTOLI:  Honestly, if you start to take your decisions based off what the other one think about yourself, that’s not the way I’m thinking.  I mean, if you listen to everyone, you never take a decision.

Because obviously you’re gonna have hundred different opinions, and hundred people are going to say to you you should do this, should do this, this way, that way.  They’re not the one who are waking up every morning and walking out on the court.

So I’m just doing what I think is the best for me.  So far you can’t tell me that I haven’t achieved anything.

 

Q.  You have this strange routine between points, like swinging the racquet before returning, and also jumping around before serving.  Can you explain to us this routine?  What’s the reason for it?

MARION BARTOLI:  Well, the main reason for me, it’s really to stay focused on what I have to do.  It’s really important for me to relieve the pressure of only the score or the scoreboard or my opponent and really focus on myself and what I need to do.

Obviously because clay, it’s not my best surface, I really need to stay proactive between each point.  Maybe not be the same on hard court or grass court, because obviously I’m feeling a lot better on these kind of surface.

But here, especially in the French Open, it’s very important for me to stay focused on what I have to do and not thinking too much about the outside.

 

Q.  I don’t know if you like statistics or the history of tennis, but you’re only the fourth French female player to have reached the semifinals here at Roland Garros.  Do you feel something special, an achievement?

MARION BARTOLI:  Well, a lot of pride, of course.  I’m proud because I’m one of the four best female players.  But Mary reached the finals here and she won here.  I would like to play the finals, too.

But, you know, I started at Retournec, at the tennis club with 300 tennis players, and now I’m reaching the highest level in France.  So this is an achievement, yes.

 

Q.  What can you say about the people who support you, your family, the people who are close to you?  I have the impression that you really live ‑‑ you’ve talked about your dad on the court.  What can you tell us about them, how you and they have lived through these two weeks?

MARION BARTOLI:  Well, it’s immense happiness and great satisfaction, too, because we have put in a lot of work with my father on the courts, because he practices me, and this is fruitful.

But this is something we do jointly.  I’ll share my feelings with him, what I feel on the court.  We try and improve together.

It’s not like he’s going to give me orders, do this, that, and this, full stop.  No, it’s an exchange of ideas between him and me.

And then I have my family, as well:  my brother, my uncle, my mother, my grandparents.  We can share these moments of happiness.  You know, when you win these matches, it’s immense joy.  It’s incredible to be able to share this with your family, because they know how much it counts for me.

 

Q.  Marion, what about betting on yourself before the tournament?

MARION BARTOLI:  I’m not a gambler myself.  But, you know, when I played the finals at Wimbledon, the odds were 1000 against me.  So if someone had invested one pound, he would have won 1000.  Not bad, I think.

I don’t know about my rating at the beginning of the tournament this year, but it was probably the same:  1 to 1000.  I don’t know about my odds.  I can’t say anything about betting on myself.

Frankly, I think I would have hoped to do this, but this was pure hope, more than conviction.

 

PS – foto do Monfils de Cynthia Lum

 

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Federer: “Nunca tive uma semana antes de Roland Garros tão calma e para mim, o Nadal ainda é o favorito.”

Roland Garros começa neste domingo e confesso que é bem estranho não estar em Paris. Tinha me programado para viajar neste sábado, mas os compromissos com o meu outro trabalho do “Lixo Extraordinário,” e os catadores de materiais recicláveis, na transformação deles em empreendedores, além de exposições de arte que estou envolvida (Fernando de La Rocque e Gais), me impediram de viajar agora. Quem sabe ainda consiga chegar a Paris para a segunda semana do Grand Slam.

De qualquer maneira, não é só porque não estou em Roland Garros que não estou acompanhando o torneio  e o que está acontecendo por lá. Tenho meus contatos, minhas fontes e vou passar muitas horas nos próximos dias lendo os jornais franceses.

Neste sábado, em uma entrevista das mais legais que li do Federer nos últimos tempos, feita pelo colega jornalista Vincent Cognet no L’Equipe, ele afirma que com toda atenção voltada para o Nadal e para o Djokovic, que nunca teve uma semana tão tranquila antes de Roland Garros. “Antes tinha aquela história de que era o único Grand Slam que faltava para eu vencer; eu ganhei e no ano passado eu era o defending champion. Neste ano tive menos pedidos de entrevistas e eventos com os patrocinadores, menos pressão, muito mais calmo.”

Entre as inúmeras perguntas e respostas, Federer afirmou que agora já não é mais o momento de se perguntar o que ele tem que fazer em quadra. “Essas perguntas eu fiz depois de Monte Carlos. Reuni minha equipe e vimos o que tinha que ser feito antes de Roland Garros. Se eu devo jogar mais dentro da quadra, trabalhar melhor a movimentação, as pernas, etc… Agora já estamos numa bolha.”

Sobre o momento de Djokovic, Federer disse que não esperava ver o sérvio chegar a Roland Garros, desde o começo do ano sem perder um jogo. “Ninguém imaginava. Mas, depois de vê-lo em Dubai, sabia que ele seria um adversário muito complicado em Indian Wells e Miami. Quando um jogador começa uma temporada como ele, ela poder ir longe.”

Mesmo com todos os resultados de Djokovic dos últimos meses, Federer não considera que o tenista de Belgrado esteja no mesmo patamar do que ele e Nadal. “Eu tenho 16 Grand Slams, o Rafa tem 9 e ele tem dois. Ele ainda precisa de um pouco mais para se sentir um monstro, como eu eu o Rafa nos sentimos.”

E como é se sentir um monstro pergunta o L’Equipe. “Eu gostava, mas tudo passa muito rápido. Fora da quadra era muito estressante, mas dentro da quadra era uma alegria total. Mas é torneio atrás de torneio, você vive a sua vida quando pode e acaba ficando dentro de uma bolha. Você acaba esquecendo do resto do mundo, mas o mais importante disso é aproveitar porque isso é passageiro e você vai de um para o outro muito rapidamente.”

Federer disse que para ele o fato de não ser favorito este ano em Roland Garros – ele estreia contra Feliciano Lopez e está na chave de Djokovic – não é novidade. “Nunca me senti favorito aqui e prefiro estar na chave do Djokovic do que na do Nadal. Para mim, ele ainda é o favorito.”

Sobre o fato de não ser mais número um do mundo, o suíço falou que não faz diferença, mas que claro que ele preferiria ser o número um do que o número três. “Quem não gostaria?”

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Chave principal só começa domingo, mas Paris já sente o clima de Roland Garros

Oficialmente Roland Garros só começa no domingo, com a disputa dos jogos da primeira rodada da chave principal. Mas, o evento em si já começou. A disputa do qualifying está em andamento – desde terça-feira -, as principais estrelas do circuito já estão em Paris e treinando para o segundo Grand Slam do ano e os patrocinadores estão fazendo inúmeras ações de marketing pela cidade.

Antes do sorteio da chave principal, que acontece nesta sexta-feira, em Paris, em Roland Garros mesmo, Ana Ivanovic, Jo-Wilfried Tsonga, Richard Gasquet e a vice-campeã do ano passado, Samantha Stosur, fizeram uma aparição no topo da famosa Galeria Lafayette. ELes bateram bola em uma quadra montada no topo do histórico edifício do Boulevard Haussmann e levaram também os trofeus dos campeões que ficaram em exibição enquanto eles treinavam com a vista para a Torre Eiffel e outros marcos históricos da capital parisiense. 

Sábado, um dia antes do início da chave principal, a maioria dos tenistas faz jogos amistosos em Roland Garros, com duração de um set profissional e a renda da venda dos ingressos revertida para diversas instituições de caridade da França.

Nesta quinta à noite também, Rafael Nadal fez uma aparição na loja da Nike, na Champs Elysee. Ainda não recebi imagens, mas já sei que foi uma loucura.

Ou seja, Roland Garros, para Paris, já começou.

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