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Federer é campeão do ATP World Finals. Dez anos atrás era o Guga

Federer é pentacampeão da Masters Cup, agora ATP World Finals. Derrotou Rafael Nadal na final deste ano, na O2 Arena, in London, por 6/3 3/6 6/1 e encerrou a temporada com um título importante, assim como começou, vencendo o Australian Open.

Federer creditou o título ao novo técnico Paul Annacone e disse que arriscou jogando cinco torneios em sete semanas, que estava cansado, mas que em 20 anos não se lembraria do cansaço e sim dos títulos que venceu.

A colocação de Federer é perfeita.

Essa época de Masters Cup é sempre um pouco nostálgica para mim. Não tem como não lembrar daquela semana inspirada de Guga em Lisboa, 10 anos atrás, vencendo Pete Sampras e Andre Agassi na sequência para vencer o campeonato e chegar ao topo do ranking mundial. Não tem como não ficar relembrando cada momento, nesta época, tendo vivido de perto tudo aquilo.

Como o calendário naquela época era ainda mais longo, esta semana começaria amanhã para o Guga.

Por isso, os próximos dias deste blog serão dedicados a relembrar cada momento daquela semana mágica em Portugal.

Para começar, reproduzo a materia que escrevi para edição 109 da Tennis View, em que relembro a temporada do ano 2000 de Guga.

Somente ao escrevê-la é que eu tive noção de quanto ele jogou e viajou naquele ano. Muito mais do que Federer jogou nas últimas semanas, mas com certeza, o Guga não fica lembrando do cansaço e de quantas semanas ele ficou fora de casa. O que está e ficará para sempre são os títulos especiais que ele conquistou no ano 2000, culminando com o Masters.

Uma viagem pela temporada de Guga

Dez anos atrás o circuito mundial de tênis era dominado por um brasileiro.

Essas palavras, às vezes, parecem ter saído de um sonho, mesmo para nós que acompanhamos cada vitória daquela trajetória.

Mas, foi real. Um brasileiro ganhou Roland Garros três vezes, venceu Masters 1000 e chegou ao topo do ranking mundial.

Não só alcançou o lugar mais alto do ranking, como terminou uma temporada como o melhor do mundo, fato inédito para um sul-americano, ao vencer a Masters Cup de Lisboa – hoje o Masters – e depois de ter ganhado de Pete Sampras e Andre Agassi, na sequência. Feito que só ele na história do tênis atingiu.

Dez anos atrás, o mundo do tênis se curvava a Gustavo Kuerten.

A vitória sobre Andre Agassi, em Lisboa, por 6/4 6/4 6/4, encerrou uma temporada mágica para Guga. Uma, que como ele costuma dizer que “nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que conquistaria tanto.”

Para comemorar esse momento e o dia 04 de dezembro, em que viu seu nome no primeiro posto do ranking mundial, pela primeira vez, Guga jogará uma exibição com Agassi, no Maracanãzinho, no dia 11 de dezembro deste ano.

Tennis View, para homenagear o eterno número um e mostrar, relemebrando a história, que o Brasil já teve o melhor do mundo, vamos fazer uma retrospectiva da temporada que levou Gustavo Kuerten ao auge da sua carreira.

Guga começou o ano 2000 como o 5º colocado no ranking mundial.

Perdeu nas estreias dos ATPs de Sidney e do Australian Open, para os espanhóis Francisco Clavet e Albert Portas.

Logo depois venceu o francês Jerome Golmard, na Copa Davis, em Florianópolis e perdeu para Nicolas Escude, quando já não valia mais nada.

Foi à Cidade do México, com o ranking na 6ª posição, jogar o ATP local e depois de ganhar de Gaston Etlis na estreia, perdeu para Juan Ignacio Chela.

A temporada começou a tomar o rumo de um ano vitorioso no torneio seguinte, o ATP de Santiago, em que foi campeão de simples, sem perder um set, e duplas.

Guga e Antônio Prieto - campeões em Santiago

Ganhou, na sequência de Jean Rene Lisnard, Orlin Stanoytchev, Agustin Calleri e Mariano Puerta.

Nas duplas, ganhou o troféu ao lado de Antonio Prieto, vencendo Lan Bale e Pietr Norval.

De volta à 5ª posição no ranking, foi até a semifinal do ATP de Bogotá, derrotando Sergi Brugera, Sebastian Prieto, Markus Hantschk e perdendo para Puerta.

A breve temporada norte-americana de quadras rápidas (6º no ranking) foi marcada pela derrota na segunda rodada em Indian Wells (venceu Justin Gimelstob na estreia), para Tommy Haas e pelo vice-campeonato em Miami.

Guga, vice em Miami

A campanha em Key Biscayne começou com Guga tendo que salvar match point contra Arnaud Clement na estreia. Depois ganhou de Goran Ivanisevic, Gianluca Pozzi, Wayne Ferreira, Andre Agassi, o número um do mundo na época e perdeu uma das mais marcantes decisões da carreira, para Pete Sampras.

Sem tempo para comemorar a chegada à final em Miami, o brasileiro, novamente no 5º posto da ATP, voou no mesmo dia para o Rio de Janeiro, para defender o Brasil na Copa Davis, contra a Eslováquia. Ganhou de Karol Kucera, mas não resistiu a Dominik Hrbaty. Fernando Meligeni acabou fechando o confronto e colocando o Brasil na semifinal da competição.

Guga- Brasil na semi da Davis

Com a sua melhor posição na temporada, a quarta, Guga foi a Monte Carlo e perdeu para Kucera na estreia.

Ficou treinando e com dois lugares atrás no ranking foi para a Itália. Derrotou, na sequência, em Roma, Golmard, Mark Philippoussis, Younes El Aynaoui, Albert Costa, Alex Corretja e só parou na final diante de Magnus Norman.

Próximo destino: Hamburgo.

A primeira vitória na Alemanha, com o ranking na 7ª posição, foi sobre Karim Alami. Em seguida, ele derrotou Sebastien Grosjean, Wayne Ferreira, Norman, Andrei Pavel e em uma emocionante final, de mais de quatro horas, Marat Safin na final.

Era o segundo título da temporada.

De volta ao seu torneio favorito, Guga disputava Roland Garros como o quinto do mundo e cabeça-de-chave cinco. Arrasou Andreas Vinciguerra na estreia, perdendo só três games. Não deu chances a Marcelo Charpentier, na segunda rodada. Ganhou de Michael Chang, que se despedia das quadras, na terceira fase e eliminou o amigo Nicolas Lapentti nas oitavas-de-final. Depois de estar perdendo por 2 sets a 1 para Yevgeny Kafelnikov virou e avançou à semifinal. O mesmo aconteceu contra Juan Carlos Ferrero e Guga estava em mais uma decisão de Roland Garros.

Guga bi em Roland Garros

O adversário era um de seus grandes rivais da temporada: Norman. Depois de onze match points, o brasileiro erguia o seu segundo título em Paris e o terceiro da temporada.

Depois de surgir no quarto lugar do ranking e com dreadlocks em Wimbledon, alcançando a terceira rodada na Inglaterra (venceu Chris Woodruff e Justin Bower, perdendo para o alemão Alexandre Popp), Guga foi para a Austrália, defender o Brasil na Copa Davis. Perdeu para Patrick Rafter e viajou para a América do Norte.

Ganhou da Arnaud di Pasquale an estreia em Toronto, mas perdeu para o local Sebastien Laureau na segunda rodada.

Em Cincinnati, estreou derrotando Jerome Golmard e depois passou por Gianluca Pozzi, Stefan Koubek e Todd Martin, para alcançar a semifinal do Masters 1000 do meio-oeste americano. Perdeu uma disputada semifinal, no tie-break do terceiro set para Tim Henman.

Começou a campanha no hoje extinto torneio de Indianápolis com o seu melhor ranking, o 2º e com  vitória sobre Todd Woodbridge. Depois a vítima foi Taylor Dent, seguida por Wayne Ferreira, Lleyton Hewitt e por fim o russo Marat Safin.

Era o primeiro troféu de Guga em quadras rápidas e o quarto do ano 2000.

O bom momento parou em Wayne Arthurs, na estreia do US Open, em que perdeu no tie-break do quarto set.

Nova viagem a Austrália levou Guga às Olimpíadas de Sidney, em que, na 3ª posição na ATP, começou vencendo Christophe Pognon, Rainer Schuettler e Ivan Ljubicic, para chegar às quartas-de-final em que foi parado por Kafelnikov.

A temporada continuou na Ásia, com as quartas-de-final nos ATPs de Hong Kong e Tóquio. Ganhou de Vincent Spadea e Sargis Sargsian, perdendo para Rafter no primeiro torneio. Superou Nicolas Massu e Andrea Gaudenzi no Japão, perdendo para Hrbaty.

Da Ásia, a longa temporada de Guga, seguiu para a Europa, com uma vitória sobre Nicolas Escude em Stuttgart – indoor – e derrota para Grosjean.

Em Lyon, com uma breve volta ao segundo lugar no ranking, nova derrota para Rafter nas quartas-de-final, depois de ter vencido Pavel e Michael Llodra.

O último Masters 1000 do ano, em Paris, viu Guga, 3º da ATP, vencer Woodruff, Rafter e Albert Costa, só parando na semifinal diante de Philippoussis.

O brasileiro chegava ao último torneio do ano, a Masters Cup, em Lisboa, com poucas chances matemáticas de ascender ao topo do ranking mundial. Marat Safin, 75 pontos na frente de Guga, então número um, era o favorito para terminar o ano como tal.

Os oito melhores da temporada foram divididos em dois grupos. Safin, Sampras, Hewitt e Corretja estavam no vermelho e Guga, Agassi, Kafelnikov e Norman, no verde.

O desenrolar da semana em Portugal, continuam nos próximos posts.

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Um pouco de arte na Tennis View com ilustração exclusiva de Nadal

Ilustração de Cesar Paciornik

A ATP divulgou nesta semana dois trabalhos de arte que Rafael Nadal e Roger Federer fizeram, usando bolinhas de tênis com tinta e que serão expostas durante o Barclays ATP World Finals, em Londres, em novembro e depois serão leiloadas para caridade.

Aparentemente Nadal e Federer gostaram da experiência.

No fim do post reproduzo o que eles falaram sobre serem artistas por um dia.

Nesta semana, coincidentemente saiu a edição 108 da Tennis View, com uma página dedicada a arte. É uma ilustração do Rafael Nadal, feita exclusivamente para a revista, por Cesar Paciornik.

Amigo de longa data, Paciornik vem desenvolvendo seu trabalho de ilustrador cada vez mais e quando conversamos sobre fazer uma ilustração para a Tennis View, para mim só teria sentido se fosse de um grande momento, algo marcante.

Fiquei esperando esse momento chegar e com a conquista do Nadal em New York, não tive dúvidas.

Era agora a hora de retratar a vitória inédita de Nadal de uma outra maneira.

Sempre gostei muito do trabalho do César, mas não sabia o que esperar da ilustração. Afinal, nunca tinha visto nada dele relacionado a esporte e muito menos tênis – ele ilustra, entre outros trabalhos, as páginas de política da Folha de S.Paulo -. Fiquei tão encantada quando vi a ilustração que no dia do fechamento consegui mudar a paginação da revista para dar ainda mais destaque a obra do artista.

Normalmente os meus posts acabam entrando no site da Tennis View, mas desta vez sou eu que reproduzo aqui a entrevista que o repórter Edgar Lepri fez com César, em que ele explica como se inspirou para retratar a conquista do US Open, fechando o Grand Slam, do espanhol.

Tennis View – Como surgiu a ideia da ilustração do Nadal?

Cesar Paciornik – Começou com uma brincadeira, quis relacionar a ilustração com o início da matéria, que falava sobre a conquista de Nadal na América. Aí simulei a situação da estátua, com ele segurando a raquete, e no troféu representei os nove títulos de Grand Slam dele. As cores também são uma escolha. O vermelho da camiseta lembra a Espanha e, ao fundo, o azul e o vermelho remetem aos Estados Unidos. Na questão técnica, pensei em tons com pequenas variações e que ficassem bons na impressão.

TV – Você costuma assistir a partidas de tênis?

CP – Não tenho o hábito de parar ou me programar para ver um jogo, mas me interesso por esporte e notícia em geral. Se estiver passando na televisão, gosto de ver, principalmente os grandes jogos, quando a partida é difícil para os dois tenistas. Acho que o tênis ainda precisa de mais inserção e mais praticantes no Brasil.

TV – Como você criou o gosto pela ilustração?

CP – Desde criança, minha mãe estimulou meu irmão gêmeo, Ivan, e eu a desenhar. A gente brincava muito, até fazíamos história em quadrinhos e cada um desenhava uma página. Meu irmão também é ilustrador e estou procurando mais a ilustração editorial, tento criar uma identidade nos trabalhos.

TV – Como é o processo para a criação de uma arte?

CP – Recebo um tema e preciso criar uma imagem que representará um texto ou uma publicidade. Geralmente as ideias precisam ser muito bem trabalhadas, não é algo que surge instantaneamente. A ilustração demanda tempo para ser lapidada, para que cada pequeno elemento tenha significado. A ideia da cabeça precisa ser representada no papel sem perder nada pelo caminho, e acho que esse é o grande truque do artista.

TV – Qual o segredo para passar uma mensagem com a ilustração?

CP – A ilustração tem que deixar que os espectadores interpretem. É preciso saber dosar o subjetivo e o sutil com o explícito e o descarado.

Vida de Artista

Rafael Nadal

“Making the artwork was fun and something I’ve never done before. It’s a great way to celebrate the World Tour Finals coming back to London. It was a little bit of a challenge to put the balls on the silhouette! Of course this is the least we can do for charity and for those who need it the most. It’s very important that people in our position help those who really need help. I’d like to thank everyone for the support they give us.”

Roger Federer

“It was great fun being invited to create my self portrait and I’m excited to see how the finished piece looks. Raising money for charity is always a great thing so already I would like to thank people who will buy these pictures and it’s going to be for a good cause. I’m happy I can help a bit. I am very happy as it is the ninth consecutive year I have qualified for the year-end event. I have played in a lot of different venues during my career and I can say they staged a fantastic event at The O2 last year. I look forward to returning there in November and finishing the season strong.”

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A very special evening with Andre Agassi in NYC

A special evening with Andre Agassi.

Andre Agassi to “Open” up to public in New York City.

Era isso que estava escrito no email que recebi há pouco mais de um mês.

Detalhes diziam que Agassi estaria no Town Hall de NYC, para um evento único – once in a lifetime -, na época do US Open, para um real time talk show com o jornalista esportivo Rick Reilly, uma sessão de perguntas e respostas com o público e logo após, um coquetel, para um número limitado de pessoas.

Ingressos estavam à venda no Ticketmaster.

Vim para NYC com esse evento na minha cabeça e pensando que deveria ser interessante presenciar o lançamento do livro “Open”, que tanta controvérsia gerou – e que eu adorei ler, colocando como uma das melhores autobiografias que já li em minha vida – em paper back.

capa do livro Open em paperback

Como o evento foi promovido pelo Tennis Channel, ontem, recebi um convite para ir ao Town Hall e participar da special evening com Andre Agassi.

Por isso perdi os jogos de Bellucci e Mello no US Open, nesta quinta e só quando cheguei de volta ao hotel, depois da meia-noite, do Town Hall, que fiquei sabendo da derrota de ambos.
Valeu a pena ter ido ao Town Hall e visto Andre Agassi falar da sua obra prima com J R Moehringer e contar ainda mais detalhes da sua vida e carreira.

Tudo muito bem organizado, como sempre fazem os americanos.

O evento começou às 20h15. Primeiro entrou o apresentador, Rick Reilly e logo depois, ovacionado com o público de pé, Andre Agassi.


A primeira pergunta que Reilly fez foi porque Agassi resolveu escrever o livro e contar tudo o que contou. Muita gente já tinha me perguntado e eu mesma havia me questionado.

De tudo que ele falou ficou claro que os três anos que ele levou escrevendo o livro com o “Pullitzer Prizer winner,” J R Moehringer foram anos de terapia, em que ele conseguiu se conhecer melhor, conhecer quem era o verdadeiro Andre Agassi.

“É a jornada da minha vida que coloco no livro e foi um prazer poder parar e refletir em tudo o que aconteceu comigo e espero que quando uma pessoa termine o livro ela possa fechá-lo e refletir sobre o que aprendeu sobre ela.”

Agassi falou e respondeu perguntas por quase duas horas.

Contou coisas que já tinha lido no livro e revelou outras.

Bem humorado, chegou até a imitar o saque de Boris Becker e explicou como fazia para identificar de fato, através da posição da lingual, onde o alemão ia sacar. “Ele ficava enlouquecido quando eu ganhava dele. Adorava voltar para o vestiário e ficar assitindo as entrevistas coletivas dele. Um dia ele foi à loucura e falou: parece que ele lê a minha mente. A minha vontade era falar, não é a sua mente, é sua língua.”

Agassi tentando explicar como Becker posicionava sua língua ao sacar

Piadinhas deixadas de lado, Agassi disse que seu pai, a quem ele faz severas críticas no livro, não leu o livro e não lerá. “Liguei para ele assim que o livro saiu e falei para ele não se preocupar com o que estava saindo na imprensa, que muita coisa estava pela metade. Ele disse que não leria o livro, que já tinha 80 anos e não ia se preocupar com isso, mas que se tivesse que começar tudo de novo comigo o faria, só que não no tênis, no baseball ou no golfe para eu ter uma carreira mais longa e ganhar mais dinheiro.”

Ficou claro também no bate papo com o tenista que ele tentou mostrar o que realmente aconteceu com ele desde que seu pai o fazia bater de 3 a 4 mil bolas por dia saídas do Dragon até o fim da sua carreira.

“Eu era uma criança e sentia todo o peso nas costas de carregar os sonhos do meu pai. Ele chegou do Irã e tinha na cabeça que um dos seus filhos viveria o American Dream. Eu era o mais novo e só restava eu com essa chance.”

O casamento que não deu certo com Brooke Shields também foi tema da conversa. Agassi não sabe se a ex-mulher leu o livro e revelou que Steffi e Brooke nunca se encontraram, mas que uma vez quando Brooke ligou para ele e Steffi atendeu o telefone ele resolveu mudar o número de telefone da casa.

“Eu não sabia quem eu era naquela época – do casamento com Shields – como ia me casar? Não recomendo a ninguém essa experiência.”

Sobre a atual esposa, Steffi Graf, ele contou que sempre teva fascinação por coisas que ele não podia controlar ou não sabia como ou quem eram e que desde sempre tinha curiosidade de conhecer a pessoa Steffi Graf.

Do tênis atual, Agassi foi só elogios para Roger Federer. Disse que se ele tivesse que enfrentar o suíço no seu melhor, as pessoas iriam perguntar porque o tênis americano vai tão mal e que com Sampras, caso enfrentasse Federer, aconteceria o mesmo.

“O tênis muda e é possível que apareça alguém especial, mas nós presenciamos com o Federer algo fora do normal. Se um jogador tem um ou dois golpes que o colocam num nível acima do resto ele já é incrível. O Federer tem umas cinco armas assim.”

Agassi também comentou sobre o episódio com Pete Sampras e voltou a dizer que o conterrâneo era a sua antitítese. Mais do que isso afirmou que o que mais o chateou quando escrevia o livro foi o fato de perceber que não conhecia nada do seu maior rival. Mas, não deixou de enaltecê-lo e dizer que sua carreira não teria sido a mesma sem ele.

Já é tarde e amanhã tenho que acordar muito cedo.

Não vou conseguir baixar as fotos aqui pois o leitor do cartão da máquina ficou na sala de imprensa, no US Open.

Mas, antes de terminar, fica mais uma coisa que ele contou no Town Hall.

A filha Jazz está jogando tênis duas vezes por semana, apesar dele e Steffi não quererem que ela siga a carreira de tenista profissional – mas apoiarão caso seja a escolha da pequena – e que Jaden é adepto do baseball e que pratica o esporte diariamente. “Mas eu nunca o empurro para jogar baseball. Ele vem me pedir, depois de fazer a homework, para que a gente vá ao parque jogar.”

Só pelo que escrevi aqui já deu para ver que foi uma very special evening with Andre Agassi.

Antes de deixar o New York City Town Hall Agassi autografou alguns livros. A fila era grande e ele pacientemente atendeu todos os pedidos – detalhe, para evitar confusão e dar a chance a todos de terem o exemplar de Open autografado,  ele só assinava o livro e não tirava fotos com os fãs. Repare como ele olha no olho da pessoa para quem está autogrande o livro.

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