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Djokovic, do metrô à Opéra em Paris

Djokovic ainda não ganhou Roland Garros, seus patrocinadores não fazem parte da lista de parceiros de Roland Garros, mas mesmo assim, o número um do mundo está por toda Paris. Do metrô Porte DÁuteil à famosa Opéra, so dá ele. Uniqlo Metro Porte DAuteil Paris

Já fiquei surpresa no primeiro dia que vim a Roland Garros quando saí do vagão do metrô e notei as primeiras escadas cheias de logos da Uniqlo. No corredor que dá acesso à rua, mais Uniqlo. As paredes inteiras cobertas com pôsters da marca e imagem de Djokovic. Até a plaquinha, já na rua, da estação Porte DÁuteil, tem Uniqlo e foto do Djokovic embaixo.

Metro Porte Dauteil Paris IMG_5094 Diante de tanta exposição no metrô, em espaço que já foi ocupado por grandes patrocinadores de Roland Garros, como adidas e Fedex, resolvo, como fiz em Nova York, durante o US Open, visitar a loja da Uniqlo.parada  na região dos grandes magazines onde ficam as famosas Galerie Lafayette e Printemps, para procurar a Uniqlo.

Procurei o endereço e antes de ir para Roland Garros fiz uma parada  na região dos grandes magazines onde ficam as famosas Galerie Lafayette e Printemps, para procurar a Uniqlo.

Galerie Lafayette Paris Uniqlo Paris Opera Paris

A primeira surpresa já foi na localização da loja. Saí do metrô e dei de cara com a mega store, em frente a Opéra e do outro lado da rua da Lafayette. Esses japoneses não estão para brincadeira.

Da rua já avistei um totem do Djokovic logo na entrada. Se em Nova York tive que subir um andar e andar um pouco dentro da loja para encontrar a linha dele, em Paris não foi necessário. A linha Djokovic Roland Garros e os outros uniformes que ele usou até agora, desde que assinou contrato com a marca, há um ano, estão expostos em lugar de destaque, no térreo. Camisas de jogo (39 euros), meias (7 euros), munhequeiras ( duas por 7 euros), calças e shorts (19 euros), agasalhos (59 euros), enfim a linha completa e para crianças também.

Djokovic Uniqlo IMG_5069 IMG_5073 IMG_5078 IMG_5079

Além dos uniformes de competição, Djokovic faz campanha para as polos (19,90 euros) e para a linha Airism (9,90 euros), lançamento de roupas para usar embaixo de camisas de jogo.

Andei pela loja toda e o que me surpreendeu foi que a imagem de Djokovic estava espalhada por todo o magazine. Nos três andares e até no caixa havia Djokovic, inclusive na sessão de mulheres, mesmo sem haver linha de tênis feminina.

Diferente de Nova York os preços do uniforme de Djokovic não são tão mais vantajosos do que a linha oficial de Roland Garros. Uma camisa da adidas, como a do Tsonga, com logo oficial de Roland Garros, sai por 45 euros, por exemplo. Mas, vale a visita. Só tem que tomar cuidado, na ida a Uniqlo, para não perder o foco e querer adentrar a Galerie Lafayette e a Printemps. A tentação foi grande, mas na saída, desviei o olhar e entrei no metrô direto para Roland Garros.

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Roland Garros à vista

Roland Garros já começou e quando eu sair do metrô, subir as escadas e avistar as grades pretas dos portões que envolvem o complexo mais charmoso de tênis do mundo, a maioria das principais estrelas já terá disputado a primeira rodada. Mas, mesmo com o Grand Slam em andamento, essa chegada a Roland Garros é sempre especial.

Philipe Chatrier roland garros

Estou no aeroporto de Frankfurt, esperando a conexão para Paris. Se há dois dias estava difícil colocar a minha mente em Porte DÁuteil, com tantos outros compromissos distantes da terra batida francesa, agora só penso naquele momento da subida das escadinhas do metrô, com meu papel da credencial em mãos e a chegada na recepção da sala de imprensa, o encontro com diversos conhecidos e amigos e as sensações especiais que sempre voltam à mente quando entro em Roland Garros.

Apesar de já terem se passado 05 anos da despedida do Guga, 09 anos da última grande atuação dele em Paris, 12 anos do tricampeonato e 16 do primeiro título, as memórias de mais de uma década em Paris, trabalhando ao lado dele, estão frescas na minha mente.

Lembro da primeira vez que cheguei a Paris e entrei em Roland Garros. Viajei ainda de VASP e cheguei no meio daquele 1997 inesquecível.

Até da roupa que usei na comemoração no Ritz eu lembro –e  ainda uso a saia de flores azuis -. E lembro sem ter fotos. Não sei por qual motivo não tenho fotos daquela noite. Tenho fotografias do Guga com trofeu na Philippe Chatrier e do dia seguinte, uma maratona de entrevistas, encontro com a Seleção Brasileira de Futebol, no hotel Concorde de Lafayette e o Larri colocando no lobby do hotel “viver e não ter a vergonha de ser feliz…”

Quantas pessoas conheci naquele 1997  e que encontrarei dentro de algumas horas…

Acho que poderia ficar horas escrevendo histórias e lembranças de 15 idas a Roland Garros e a maioria delas marcantes. Mas, pretendo fazer isso ao longo da estada em Paris. Apesar de já terem se passado 16 anos daquele primeiro título do Guga – e me dou conta também que já são 16 anos de Tennis View – e de Nadal ser o “Rei do Saibro,” já tendo vencido 7 vezes o Grand Slam nos últimos 8 anos, cada vez que chega esta época do ano, esses momentos, apesar de pertencerem a uma outra época, na minha mente e no meu coração, parecem que foram ontem.

 

 

 

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Um dia de vitórias brasileiras em Roland Garros e a vaga para as Olimpíadas praticamente garantida com Melo e Soares

O jogo de Marcelo Melo e Ivan Dodig foi tão rápido que um atraso de cinco minutos na linha 10 do metrô que liga Odeon a Roland Garros, quase me fez perder o jogo. Saí do apartamento às 10h45, com a ideia de chegar em Roland Garros 11h10, com o jogo em andamento. Mas, é sábado, o metrô tem menos carros e ainda parou por cinco minutos na estação Charles Michel Auteil.

Com o povo impaciente, a saída foi meio tumultuada e acabei demorando bem mais do que o normal para adentrar Roland Garros e chegar à quadra 6. Mas, ainda bem que cheguei a tempo de ver Melo e Dodig jogarem alguns games do segundo set, derrotarem os campeões do US Open, Jurgen Melzer e Philipp Petzchner, avançarem às quartas-de-final de Roland Garros e praticamente garantir a vaga do Brasil nas Olimpíadas de Londres.

Melo comemorou muito a vitória. Em um ano atípico, depois de algumas temporadas jogando com um parceiro fixo, André Sá ou Bruno Soares, disputou torneios com 6 parceiros diferentes até se entender com o croata Dodig.

O mineiro teve também que mudar o calendário e se adaptar ao ranking, que já não permitia que entrasse em todos os grandes campeonatos e à falta de parceiro. “Fizemos um calendário estratégico. Não adiantava eu ir para Roma, por exemplo e jogar com alguém que eu nunca joguei, só por jogar. Preferi ficar treinando bem em Belo Horizonte, sabendo que eu ia jogar aqui com o Dodig.”

A parceria com o tenista número 3 da Croácia, que nasceu na Bósnia Herzegovina, começou por acaso. Os tenistas acabaram jogando juntos em Memphis, onde foram à decisão e depois disso combinaram de jogar juntos onde desse. “Acho que ele não esperava que a gente fosse jogar tão bem. Gostou de jogar duplas e combinamos de jogar os Grand Slams.”

Deu tão certo que é a primeira vez que Dodig alcança as quartas-de-final de um Grand Slam. Melo repete as quartas que fez com Bruno Soares, em 2010.

E se era de um bom resultado que Melo precisava para garantir a vaga nas Olimpíadas, ele já foi longe. Encontrei o Melo no dia que cheguei a Paris, na sala dos jogadores e batendo um papo, ele achava que se ele e Soares vencessem uma rodada, já estava meio que garantido com. “Mas, melhor ter um bom resultado para garantir.” Segundo ele, “demos um outro passo muito, mas muito importante.”

Por falar em Bruno Soares, ainda uma rodada atrás de Melo, ele também ganhou rápido neste sábado de muito sol, que era para ser de chuva. Com o parceiro americano Eric Butorac, derrotou Filippo Volandri e Dudi Sela, por 6/3 6/2 e está nas oitavas-de-final. 

Estar em Roland Garros é bom, é maravilhoso, mas com os brasileiros ganhando, fica melhor ainda.

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