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E este foi só o primeiro capítulo da temporada de saibro

O primeiro capítulo da temporada européia de saibro 2013 terminou com vitória e Novak Djokovic. Como até conto de fadas tem fim, um dia, foi o sérvio que recebeu das mãos do Príncipe Albert, de Mônaco, o trofeu de campeão do Monte Carlo Rolex Masters, erguido oito vezes seguidas pelo vice deste ano, Rafael Nadal. Djokovic Monte Carlo

Número um do mundo, Djokovic festejou a vitória por 6/2 7/6(1) sobre Nadal, como um de seus maiores feitos. Monte Carlo era um de apenas 2 Masters 1000 que faltavam em seu currículo para preencher a sua prateleira com todos os títulos da categoria. O outro é o de Cincinnati.  Nas duas outras finais que disputou em Monte Carlo, no ano passado e em 2009 perdera para Nadal.

Todos sabemos que Nadal é um atleta bem fora do normal até mesmo para os grandes campeões. Eu ficava olhando aquele número de vitórias em Monte Carlo – 46 jogos sem perder, oito trofeus seguidos – e pensando na perfeição e superioridade do espanhol. Vencer um mesmo torneio 8 vezes significa que durante estes oito anos você não acordou num mal dia, não duvidou de si mesmo, não se machucou, não ficou doente, não se contentou com os títulos já conseguidos, não relaxou, não perdeu o foco, não se deu por vencido.

Neste domingo perdeu para um melhor jogador, o mesmo que o derrotara nas finais de Roma e Madri, em 2011 e a quem não enfrentava desde a final de Roland Garros, no ano passado, quando ergueu o Trophée des Mousquetaires, pela sétima vez. O Trophée que falta para Djokovic completar o Grand Slam.

Maior recordista de Roland Garros, com seis títulos, até Nadal ultrapassá-lo no ano passado, Bjorn Borg afirmou ao jornal LÉquipe, que quem vencesse Monte Carlo ganharia Roland Garros.

E já neste primeiro capítulo da temporada de saibro começaram as especulações sobre quem será cabeça-de-chave em Roland Garros. Guy Forget, diretor do torneio francês, já disse que a Federação Francesa pode vir a fazer uma revisão no sistema de escolhas de cabeças-de-chave, normalmente baseado no ranking.

Se a temporada já começou eletrizante, mesmo sem Murray alcançando as fases finais e sem Federer no torneio, imagina nas próximas semanas, com o ATP de Barcelona e o Masters 1000 de Madri e Roma?

 

 

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Vai começar!

E assim, de repente, sem a gente nem perceber começa de fato a temporada européia de saibro. O sol começa timidamente a mostrar os seus primeiros raios no velho continente, as flores desabrocham e como se nada houvesse acontecido no último ano, Rafael Nadal chega ao Principado de Mônaco em busca do 9º título seguido do Masters 1000 de Monte Carlo.

Monte Carlo Country Club

Se olharmos para a chave e as mais recentes matérias de tênis mundo afora, talvez nem lembremos mais que Nadal ficou ausente das quadras durante quase oito meses, que ele não jogou o US Open, as Olimpíadas e o Australian Open; que Mats Wilander disse, no início do ano, que ele seria um outsider”em Roland Garros.  Quem imaginaria que ele voltaria ganhando quatro dos três torneios que disputou?

Dá para não colocá-lo na lista de favoritos em Monte Carlo e em toda a temporada de saibro? Escrever que ele vai em busca do 9º título seguido em Mônaco parece até um erro de informação. Mas não é. Entre os jogadores em atividade, Nadal é o único campeão em Mônaco. Antes dele, Coria, Ferrero, Guga e Pioline erguiam taças na mais charmosa quadra de tênis do mundo. Nadal Monte Carlo

De Monte Carlo até Roland Garros, que começa no dia 26 de maio, Djokovic, Murray e Federer vão tentar provar que podem ameçar o touro espanhol nas quadras de terra batida. Federer só volta a jogar em Madri, daqui a três semanas, no saibro laranja mesmo. Nada de saibro azul neste ano.

Djokovic jogará no saibro em busca do Career Slam, em Roland Garros. Murray tentará o seu segundo trofeu de Grand Slam e melhorar o desempenho no seu piso menos especial.

Não dá para desconsiderar Ferrer da lista de nomes para ficarmos atentos nestas 7 semanas de disputas no saibro, apesar de não estar em Monte Carlo.

Os franceses jogarão por onde conseguirem para chegarem a Paris preparados para jogar em Roland Garros, com o peso dos 30 anos da conquista de Yannick Noah, o último francês a erguer o Trophée des Mousquetaires, em 1983.

Será que daqui a 9 semanas, quando Roland Garros terminar tudo será diferente ou veremos Nadal “mordendo”a taça pela oitava vez?

 

 

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