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O tênis é verde no US Open em NY com o reduce, reuse, recycle

The US Open is Green

Sempre inspirados por Billie Jean King, os americanos e principalmente o US Open que nomeou o complexo onde se joga o maior torneio de tênis do mundo de Billie Jean King National Tennis Center, continuam a incrementar as iniciativas “verdes.”

Billie Jean foi praticamente uma pioneira também nesta área ao lançar o Green Slam alguns anos atrás e o Greenternship program, para que universitários trabalhem com iniciativas verdes.

Cada vez mais os Grand Slams vão ampliando as ações para fazer um torneio sustentável, como já escrevi aqui algumas vezes e os exemplos estão sendo segiudos por outros eventos.

Desde que cheguei ao torneio, no primeiro dia, a primeira coisa que notei é que na sala de imprensa, todas as latas de lixo são para coleta seletiva, de latas e garrafas e papel e plástico.E olha que há duas lixeiras enormes em cada fileira dos lugares onde se senta a a mídia. Para o lixo comum há uma pequena lixeira embaixo da mesa de cada jornalista.

Os guardanapos antes feitos com 90% de papel reciclável agora são 100% com papel reciclável.

Vi outro dia David Nalbandian entrando no carro oficial do torneio, na porta do Waldorf Astoria para ir ao US Open e era um Mercedes híbrido.

São pequenos detalhes mas que vão fazendo alguma diferença, especialmente em uma cidade como New York, em que tenho a sensação de que reciclagem praticamente não existe. Como juntam lixo esses americanos.

Fui pesquisar e fiz abaixo um resumo das principais iniciativas verdes deste US Open 2010, que tem o slogan US Open Reduce, reuse, recycle.

1 – Todo o complexo do US Open tem 100% de latas de lixo para coleta seletiva.

2 – A IBM reduziu de 60 para 6 os servidores usados no US Open, reduzindo o consumo de energia em 40%.

3 – 60% dos carros usados pelos jogadores são híbridos.

4 – Billie Jean King e Alec Baldwin são os embaixadores das iniciativas verdes para divulgar as ações da USTA e alertar fãs e consumidores.

5 – Fãs estão ganhando cartões de metro no valor de US$4,50. É a empresa Esurance incentivando o uso do transporte coletivo.

6 – Os ingressos do US Open estão sendo impressos com 30% de papel reciclável. O papel usado para imprimir chaves, os daily programs, revista do torneio são todos com 30% de material reciclado.

7 – Os guardanapos do US Open são de papel reciclado.

8 – 20.000 bolas serao recicladas quando o US Open terminar e 60.000 serão doadas para projetos sociais.

9 – O torneio lançou uma linha de roupas orgânicas feitas 50% com material reciclado.

10 – Os jogadores estão recebendo indicações de como melhor usar as “iniciativas verdes” e os seus benefícios para o planeta.

A julgar pelo calor de mais de 35ºc neste fim de verão americano in New York City, tudo o que cada um puder contribuir, ajuda.

Ah, e o hurricane Earl is on the way. Já venta bastante em Flushing Meadows.

PS – p/ complementar o post. Descobri que estão oferecendo diariamente no restaurante da imprensa iogurte orgânico – Stonyfield. Acabei de provar um, o organic greek yogurt com mel. Muito bom!


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Sustentabilidade no tênis agora também no Brasil: Recycle, Reduce, Reuse

Incentivadora da sustentabilidade no tênis, tentando divulgar ao máximo o que os torneios de tênis vem fazendo pelo mundo, seja através deste blog, da Tennis View, de contar para conhecidos e pessoas influentes o que os maiores eventos vem fazendo, posto aqui com orgulho o press release que divulgamos hoje, direto da MasterCard Tennis Cup sobre as iniciativas do torneio para que ele seja, de alguma forma, sustentável.

Espero não estar ficando repetitiva. Sei que há poucos dias fiz um post sobre a iniciativa do torneio WTA de Stanford, de usar uma máquina para represssurizar as bolas diretamente no torneio, mas acho que divulgar esse tipo de informação é sempre válido e pode incentivar mais pessoas e eventos a Recycle, Reuse, Reduce – Reciclar, Reduzir e Reutilizar.  Inclusive foi através de uma iniciativa dessas que eu mesma comecei a fazer uma coletiva ainda mais seletiva em casa – só separava papel e plástico – , ao ganhar um kit da Braskem, no Rio Champions, no Rio de Janeiro, no início deste ano.


Outros torneios no Brasil já fizeram algumas ações, seja plantando árvores ou reciclando lixo. Todas as iniciativas são válidas e vão somando para que de alguma forma possamos colaborar com o nosso planeta.


“Um torneio limpo e sustentável. Esse é o objetivo da MasterCard Tennis Cup, maior torneio do inverno brasileiro e que acontece até o dia 07 de agosto nas quadras do Tênis Clube de Campos do Jordão. Seguindo a tendência dos maiores torneios do circuito internacional, que desde a temporada passada buscam iniciativas que diminuam o lixo e a emissão de gases na atmosfera, a MasterCard Tennis Cup adotou a ideia de realizar um torneio verde. Todo lixo reciclável é separado e recolhido pela Cooperativa Reciclagem Cidade Limpa.

Durante as duas semanas do torneio que distribui no total US$ 100 mil em premiação, para os torneios feminino e masculino, que contam pontos para os respectivos rankings mundiais, são consumidos mais de sete mil copos e 10 mil garrafas de água, 12 mil latinhas de refrigerantes 10 mil vasilhames de vidro, entre outros produtos trazidos por torcedores e visitantes. Uma parceria da Try Sports, empresa promotora do torneio, com a Tetra Pak e BrasKem possibilitou a colocação, no Tênis Clube de Campos do Jordão, de lixeiras de material reciclável e próprias para coleta seletiva de lixo.



Os jogadores também ganham um Kit para coleta seletiva residencial, como forma de multiplicar a consciência da reciclagem. Além disso, o óleo descartado pela Citron Gastronomia, responsável pelo Buffet no Stella Artois Hall, também está sendo enviado para reciclagem e os anéis das latinhas de refrigerante são recolhidos para o projeto FRATO Social, da FRATO Ferramentas (www.frato.com), e se convertem em cadeira de rodas para diversas entidades assistenciais.

Para finalizar, as bolas utilizadas na MasterCard Tennis Cup, cerca de 50 caixas, ou quase quatro mil bolinhas, serão doadas para o Projeto Social Escola de Tênis do Campos do Jordão Tênis Clube. Com isso, o torneio praticamente não terá geração de lixo e não causará impacto ambiental negativo na região de Campos do Jordão.”

Fotos dos tenistas Marcos Daniel e Paula Gonçalves, de Hedeson Alves

Na outra foto, eu e minha amiga e companheira de trabalho, a jornalista Lia Benthien


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O tênis também pode ser sustentável

Escrevi essa matéria para a edição 106 da Revista Tennis View, contando um pouco do que os Grand Slams estão fazendo para começar a tornar o tênis  sustentável. A iniciativa dos maiores eventos do mundo é tardia, mas enfim começou. A ideia é divulgar esta matéria o máximo possível para quem sabe inspirar outros campeonatos por aí a adotarem alguma das medidas que exemplifico abaixo.

O tênis também pode ser sustentável.

Quem está ratificando essa afirmação são os Grand Slams.

Depois de o US Open lançar um programa de iniciativas verdes, no ano passado, encabeçado por Billie Jean King, fundadora do Green Slam, Roland Garros avançou no seu programa de sustentabilidade, inovando com a reciclagem de bolas.

A Federação Francesa de Tênis, com a sua operação “Balle Jaune,” já reciclou neste ano 600 mil bolas, que são transformadas em pisos esportivos, posteriormente doados para projetos sociais.

A cada 40.000 bolas recicladas, um piso esportivo de 100m2 é colocado em uma instituição de caridade.

Com vida útil de um a dois anos, as bolas de tênis, material indispensável para a prática do esporte e do mais usado – só em Roland Garros são utilizadas 60 mil e na França 14.000 são vendidas por ano – eram jogadas no lixo. Uma única bola demora 2.500 para se decompor.

Um programa de logística e em parceria com as empresas Coved e Fedex permitiu que a FFT ampliasse o seu programa para o país inteiro. Todos os clubes filiados recebem uma caixa de papelão para depositar as bolas que não serão mais utilizadas. Um caminhão chamado de “Tour de France,” percorre os clubes recolhendo as bolas e a Coved as transforma em Pisos Esportivos.

A Federação investiu em campanha publicitária e está vendo os resultados. Das 150 mil bolas recicladas no primeiro ano do programa, o número já quadriplicou no segundo.

Para diminuir a emissão de CO2, a FFT também colocou um medidor da emissão dos gases e vem reduzindo os números desde 2008.

Todo o material impresso do torneio foi feito com papel reciclável ou misto, iniciativa também adotada pelo US Open, no ano passado.

Assim como o Grand Slam americano que incentivou o uso do transporte público, Roland Garros lançou até um site para quem não fosse de metro ou ônibus encontrasse carona.

Roland Garros também colocou latas de lixo recicláveis pelo complexo e nas saídas do metrô. O US Open, no ano passado colocou 100% das latas de lixo recicláveis.

Veja as principais ações que alguns eventos, incluindo Roland Garros, Wimbledon, US e Australian Open, estão fazendo para que o tênis também seja sustentável:

*Reciclagem de bolas transformadas em pisos esportivos

* Redução da emissão de CO2, incentivando uso do transporte público ou de carona

* Impressão de todo material de papelaria em papel misto ou 100% reciclado.

* Guardanapos de papel reciclável

* Distribuição de ” Recycle Guides”

* Utilização de energias renováveis

* Reciclagem de lixo. Instalação de latas de lixo recicláveis nos complexos, com o lixo já tendo destino certo para ser reciclado.

* Reciclagem das latas e tubos de bolas plásticos. Uma empresa nos Estados Unidos desenvolveu um método para retirar o anel de alumínio da parte superior dos tubos que impedia a reciclagem do mesmo.

* Parcerias com empresas que possuem carros híbridos para transportar os jogadores e VIPS.

*Fim ao desperdício de alimentos, com separação dos mesmos nas cozinhas dos eventos.

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