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Catia Werneck – AO VIVO – Rio de Janeiro

Catia Werneck – jazz / bossa nova – ao vivo no VIZTA – Rio de Janeiro 2012

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Temporada começando já? E Daniel Azulay, tênis, TV, arte, o livro A PORTA, e eu

A temporada 2012 lentamente já está começando, com exibição no mundo árabe, os qualifyings dos primeiros WTAs e ATPs do ano tendo início neste fim de semana e até mesmo o do Aberto de São Paulo. Antes parecia normal toda essa correria e pouco tempo de folga, até mesmo para os fãs, mas hoje, um pouco mais distante do dia-a-dia do circuito, confesso que parece estranho.

Claro que quando a Espanha venceu a Davis e a temporada oficialmente terminou, deu aquela sensação estranha de não ter tênis na TV por umas semanas, mas agora, que já nos acostumamos a checar os resultados on-line o tempo todo e ligar um dos canais esportivos ou streamings para assistir jogos, já parece muito cedo para a temporada recomeçar.

Mas enfim, este nem é o assunto deste post.

Só comecei a escrever sobre o fim / começo da temporada porque hoje, 30 de dezembro, recebi o livro de arte do Daniel Azulay, sim, ele mesmo, o do programa de TV da nossa infância com a turma do lambe-lambe, em que tive a honra de escrever a entrevista de abertura.

E muitos me perguntaram o que ele tem a ver com tudo o que eu faço.

Conheci o Daniel através do tênis. Carioca, ele sempre jogou pelo Country Club do Rio de Janeiro e fez a sua primeira grande exposição depois de voltar das Macabíadas, em Jerusalém, no fim dos anos 60.

Ao longo dos últimos anos nos encontramos em eventos de tênis no Rio. Lembro, ainda em 1998, quando o Guga jogou o Festival de Verão, na Praia de Copacabana, de fazer uma foto deles juntos.

Sem contato próximo, nos víamos de vez em quando e neste ano, quando meu trabalho em outras áreas começou a se expandir, incluindo a arte, passamos a nos encontrar com mais frequência em exposições pela capital carioca.

Há dois meses ele me contatou e me convidou para escrever a entrevista de abertura do livro, que mostra toda a obra do artista Daniel Azulay.

Passei um dia todo entrevistando o ídolo da infância de muita gente e conhecendo, no ateliê dele, todo o vasto trabalho de tão carismática pessoa.

Fiquei surpresa. Não conhecia toda a obra dele, nem detalhes  da técnica, da vasta imaginação e da fantástica liberdade criativa de Azulay.

Foram horas de uma entrevista bate-papo que se converteram em algumas páginas do belo livro A PORTA, da SMS Editora, com introdução e abertura dos mestres Ferreira Gullar e Paulo Klein.

Ganhei um belíssimo presente de final de ano – já não esperava ver o meu primeiro texto em um livro de arte em 2011 –, depois de um mais do que agradável encontro com o artista, que é sempre inspirador.

E hoje, no aniversário de outro mestre, Larri Passos, inspirada no que Daniel Azulay mais “transpira,” encerro o ano no blog com uma frase que ouvia sempre do Larri: ”Joguê tênis todo dia, jogue tênis com alegria.”

Ah e não poderia deixar de reproduzir o poema que abre o livro A PORTA

 

Uma porta de saída e passagem para o sonho nosso de cada dia.

Sempre entreaberta.

Um convite a oar livre

Uma ida aos limites

Da própria imaginação.

Quem quiser, é claro – poderá sempre voltar.

Se achar que vale a pena.

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Coleta Seletiva, Rede Extraordinária – Back2Black e Art RUA, no Rio

Um pouquinho do que venho fazendo nesses últimos tempos – a formação da Rede Extraordinária + eventos de Arte e claro, ainda sempre com o esporte, a Tennis View, Try Sports e muito mais! Ah, esse fim de semana além da Coleta Seletiva no Back2Black com a Rede Extraordinária, tem Itaú Masters Tour no Rio.

 

Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro e Instituto R.U.A. apresentam
ART RUA

Rio recebe, em setembro, mostra inédita de Arte Urbana

Mostra de arte paralela a ART RIO, a ART RUA reunirá, na Gamboa, de 07 a 11 de setembro, alguns dos melhores artistas de Street Art, do eixo Rio-São Paulo, que participarão também da revitalização do Porto Maravilha, deixando um legado para a cidade.


Alguns dos mais consagrados grafiteiros do Brasil e novos nomes da cena de Street Art do País estarão reunidos, de 07 a 11 de setembro, das 12h às 21h, na ART RUA, uma mostra paralela a ART RIO que exibirá o que há de mais moderno em graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s. O evento de arte urbana, com entrada gratuita no Galpão da Gamboa (Rua Pedro Ernesto 29 – Gamboa), idealizado pelo Instituto R.U.A e que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, deixará também um legado para a cidade, participando da revitalização da Zona Portuária, através da arte.

Artistas das galerias Choque Cultural, Babel,  Galeria Movimento, HUMA, do Instituto R.U.A, entre eles Akuma, Acmo, Eco, Ment, SWK, Combone, e outros como Marinho, Tinho, TM1 e Gais, que recentemente teve obra leiloada na renomada Phillips de Pury, em Londres, são os destaques da ART RUA. Eles pintarão os muros do galpão da GAMBOA, exibirão seus trabalhos nas mais variadas formas de arte urbana e como legado para a cidade do Rio de Janeiro, pintarão outros 10 muros da região do Porto Maravilha.

“Muito mais do que uma exposição de arte, o ART RUA se propõe a ser um pólo cultural de incentivo ao intercâmbio artístico e depois de fazer várias revitalizações em diversas áreas do Rio, com o Instituto R.U.A, vamos deixar essa cidade ainda mais maravilhosa. Com a parceria da Secretaria de Cultura, o ART RUA vai invadir a zona portuária com a arte de rua,” explica o empresário de artes e um dos fundadores do Instituto R.U.A e da Galeria Huma, André Bretas, que há mais de 10 anos vem pesquisando as tendências nas principais feiras de artes do mundo.

Com a parceria com a ART Rio, a ART RUA disponibilizará Vans que farão o trajeto entre uma feira e outra – dos Armazéns da ART Rio para a ART RUA –  no entanto o circuito pode ser feito a pé – 10 minutos – , estimulando a integração do público com os artistas, que estarão pintando os muros da região, ao vivo.

A programação para o público começará diariamente às 12h e vai até as 21h, com eventos noturnos, a partir das 22h, destinados a convidados.

Programação ART RUA

07 de setembro – 12h – Abertura
Graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s

08 de setembro – das 12h às 21h
* Graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s
* Mostra de vídeo PIXO
* Livepainting dos muros da Zona Portuária

09 de setembro – das 12h às 21h
* Graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s
* Mostra de vídeo RUA-Mub
* Livepainting dos muros da Zona Portuária


10 de setembro – das 12h às 21h
Graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s
* Mostra de vídeo Pixo
* Livepainting dos muros da Zona Portuária


11 de setembro – das 12h às 21h
Graffiti, stencil, poster art, sticker art, instalações, projeções, performances circenses variadas, DJ’s e VJ’s

Insituto R.U.A – Fundado em 2010 por André Bretas, Pedro Villela e Wagner Nascimento promove a Revitalização Urbano Artística, trazendo renovação – revitalizando ambientes onde vivemos; fomentando a arte e suas manifestações, inserindo-a no nosso cotidiano e contribuindo para a sociedade com a inserção de jovens. Desde a fundação, há menos de um ano, o Instituto R.U.A. Já realizou diversas ações como: Mural Bambas da Lapa; Painel Mídias Mirabolantes; Projeto um Olhar sobre as Pedras; Projeto Romero Brito e Santa Crew; Pintura do Camarote da Sapucaí; Projeto Graffiti Tapume; Projeto Arpex Poste de Surfe e Pintura Decorativa na Secretaria de Conservação.

 

E a Rede Extraordinária!

REDE EXTRAORDINÁRIA FARÁ COLETA
SELETIVA DO BACK2BLACK FESTIVAL, NO RIO

Os Catadores de Recicláveis, agentes da sustentabilidade, liderarão a ação


A Rede Extraordinária, uma central inédita de cooperativas de catadores de recicláveis do Rio de Janeiro, estará em ação novamente em um grande evento, o Back2Black Festival.
Um grupo de catadores liderados por alguns dos maiores especialistas no País, conhecido como o Time dos Sonhos da Reciclagem, fará a coleta seletiva do evento, neste fim de semana, na Estação Leopoldina.

Serão 25 catadores sob a supervisão de Claudeth Ferreira, a maior representante feminina da classe e que é responsável pela coleta do centro do Rio e Presidente da Reciclando Para Viver; de Custódio Silva, da CooperGericinó e Alexandre Gordim, da CooperCamjg. Todos eles com a chancela do maior propagador e representante mundial dos mais de um milhão de catadores de recicláveis do Brasil, Tião Santos, personagem principal do Lixo Extraordinário.

Os catadores integrantes das cooperativas que integram a Rede Extraordinária, farão todo o trabalho no Back2Black, uniformizados, separando o material reciclável em plásticos transparentes, que são em seguida depositados em lonas, para então serem colocadas em um caminhão com caçamba que faz o transporte dos recicláveis para as cooperativas. Desta maneira, todo o material reciclável do evento é transformado em renda para as cinco cooperativas integrantes da Rede e o evento ainda recebe um certificado de que fez a coleta seletiva, contribuindo para um meio-ambiente mais limpo e sustentável e também começa a se adaptar à Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Este é o segundo evento que a recém-formada Rede Extraordinária, faz no Rio de Janeiro, de coleta seletiva e e integração dos catadores, que há 50 anos são responsáveis por fazer 90% da reciclagem – com as mãos – no Brasil, à sociedade e ao mercado de trabalho.

A Rede Extraordinária é uma empresa gestora de uma central de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, transformando os catadores em agentes da sustentabilidade e que desenvolve coleta seletiva e projetos de sustentabilidade baseada nas premissas da nova PNRS (Decreto Lei 7404).


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Com “Cada Garrafa Tem Uma História,” Tião Santos é o novo garoto-propaganda da Coca-Cola

A Coca-Cola lançou nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, a sua nova campanha publicitária, usando personagens da vida real e que inspiram transformação. Entre vários nomes e projetos foram selecionados cinco na América Latina e dois no Brasil, o do Tião Santos – líder dos catadores de recicláveis do País -, com quem venho trabalhando há seis meses, ao lado de outros catadores e da minha parceira Jackie de Botton e o do André Marques, o Marquinhos, de Recife, que integra o COLETIVO.

A partir de 05 de agosto, Tião estará com seu rosto nas latas de coca-cola e garrafas PET e com um comercial dirigido por Breno Silveira, o Diretor de Filhos de Francisco, na televisão.

Participaram da gravação muitos catadores de Gramacho e líderes do MNCR que trabalham  conosco como a Claudete, Gordim, Irmã e Zumbi!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O vídeo!

http://www.youtube.com/watch?v=oRTjIc8uEiw

 

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Projetos que inspiram – Voz das Comunidades no Rio, lembrando o começo da Tennis View

Nesta semana pré Wimbledon tive a oportunidade de participar de um bate-papo com o Secretário de Segurança do Rio de Janeiro, Mariano Beltrame e com Rene Silva, o garoto de 17 anos que ficou conhecido mundo afora ao twitar (@Rene_Silva_RJ) a subida do Morro do Alemão, durante a pacificação da comunidade.

Não, não enlouqueci e depois de achar que estou começando a entender de lixo, recicláveis e coleta seletiva com o projeto da Rede Extraordinária, não vou começar a escrever sobre segurança no Rio de Janeiro.

 

Rene e o irmão Renato

Era para ser apenas um bate-papo de troca de ideias e acabou sendo uma noite inspiradora em Ipanema.

Meu conhecimento sobre o Rene e o seu sucesso instantâneo era pequeno. Ao longo da noite fui ouvindo Rene e seu irmão mais novo, Renato, o fotógrafo contarem sobre o que estão fazendo e como se envolveram com Twitter, Redes Sociais e comunicação.

Rene começou a falar do jornal que ele, Renato e alguns outros companheiros do complexo começaram a fazer, o Voz Das Comunidades.  Ouvindo Rene contar sobre o seu sonho de ser jornalista e de como iniciaram a publicação – com a vontade de contar para toda a comunidade o que estão fazendo, que começaram com uma versão P&B e hoje já estão com a publicação colorida, que a primeira edição teve 1000 exemplares de tiragem e hoje estão com 5000 e que querem conseguir atingir todas as comunidades do Rio, além do Alemão, me lembrou do começo da Tennis View. 

Já contei essas histórias do começo da Revista várias vezes. Eu, o Neco (Nelson Aerts), Heidy Krapf Aerts e a Fernanda Papa começamos a revista numa conversa despretensiosa no Tênis Clube de Santos, em 1996. Lançamos a revista em janeiro de 1997, no confronto da Copa Davis entre Brasil e Estados Unidos, em Ribeirão Preto. Tennis View tinha cara de jornal do tênis, era P&B também e eram apenas 16 páginas.

Poucos meses depois Guga ganhou o primeiro de seus três Roland Garros e o jornal logo se transformou em Revista. Aproveitamos a revolução do tênis no Brasil e começamos a adquirir o formato que temos hoje.
Claro que a revista passou por transformações. Mudou de tamanho, hoje são, no mínimo, 72 páginas, são nove edições por ano em vez de 6, já passamos do número 100 e amanhã estou embarcando para Wimbledon, onde a Revista integra a Biblioteca do Museu de Wimbledon, com a edição 113 para levar para lá e fechando neste fim de semana a edição 114.

 

Vejo que Rene e Renato estão no momento certo de fazer o Voz das Comunidades. Eles mesmos, assim como Neco, Heidy, Fernanda e eu fizemos no início – e de vez em quando ainda fazemos – fazem tudo no jornal muito além da parte editorial, vendendo anúncios, levando à gráfica, distribuindo, buscando parcerias, entre outros.

Já estão na Era Digital, com um site bem cheio de notícias das comunidades e estão estudando uma maneira de transformar também o jornal em uma versão on-line.

Eles, que são da comunidade, estão aproveitando a oportunidade de viver no momento da pacificação, o momento em que empresas estão entendendo o valor das comunidades, fazendo pesquisas com o objetivo de abrir estabelecimentos por lá, para alavancarem o jornal.

Talvez nem tenham essa percepção ainda do momento que vivem, mas o principal de tudo foi que o bate-papo me inspirou, ao ver os olhos dos meninos brilharem com o sonho – que já é uma realidade – de fazer o jornal, de serem ouvidos, de crescerem, de transformarem não o mundo, mas o mundo onde vivem, que já é mais do que muitos nem chegam a sonhar.

Rene quer estudar jornalismo. Não sabe ainda para que ramo da comunicação quer se direcionar, mas sabe que quer ser um comunicador. Ele já é.

 

 

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Com Tião Santos em YALE, Lixo Extraordinário ganha prêmio do Festival de cinema ambiental,o EFFY

 

Meus posts tem ficado cada vez mais raros. Falta tempo – parece desculpa, mas é verdade – e estou completamente envolvida com os catadores de materiais recicláveis, estruturando a Rede Agrega Rio, com profissionais como a Jackie de Botton, a Produtora Executiva do Lixo Extraordinário e superempreendedora que me chamou para o trabalho com o filme, na época do Oscar e acabou me levando para muitas outras atividades fantásticas envolvendo os catadores, Jardim Gramacho, a reciclagem e a possibilidade de promover uma mudança na sociedade, mesmo que lentamente.

Foi por causa desse trabalho que tive que deixar Miami e o Sony Ericsson Open bem antes dele terminar e viajar para Nova York e YALE, onde o filme abriu o EFFY, o Environmental Film Festival at Yale. Acompanhei o Tião Santos na viagem e tenho certeza que a participação dele no debate após a exibição do filme, ao lado de Martin Medina, advisor do fundo do Clinton para reciclagem, emocionou a plateia que já havia lotado o cinema, com pessoas sentadas no chão para assisitir o documentário e que acabaram votando no filme, como o melhor do festival. Lixo Extraordinário ganhou o prêmio do público de melhor filme do Festival e YALE, além do prêmio, ainda mandou uma mensagem dizendo que quer acompanhar os projetos apresentados por lá, da Rede Agrega Rio e fazer parte da transformação dos catadores em empreendedores.

É, perdi jogos incríveis em Miami, num torneio que tanto adoro, mas, valeu a pena!

Com presença de Tião Santos em YALE,  Lixo Extraordinário ganha prêmio no EFFY, o Festival de Cinema Ambiental da prestigiada universidade

Projeto apresentado por Tião em YALE foi o mesmo apresentado à COMLURB
Tião Santos fez uma passagem rápida, na semana passada pelos Estados Unidos, mas o suficiente para emocionar a interessada plateia de YALE, na abertura do EFFY (Environmental Film Festival at Yale) e dar ao filme Lixo Extraordinário o prêmio de melhor filme, escolhido pelo público.

Lixo Extraordinário abriu o Festival, o único de cinema ambiental no mundo com entrada gratuita, e logo após a exibição do Documentário, que já ganhou outros 20 prêmios pelo mundo e foi indicado ao Oscar, Tião participou de um debate com os acadêmicos de Yale, o público e o Conselhor do Fundo Clinton para Reciclagem, Martin Medina.

“Fiquei surpreso com o interesse de uma universidade como YALE no nosso trabalho e no que estamos planejando para um futuro próximo no Brasil. Tive a oportunidade de apresentar para YALE o projeto da Rede Agrega Rio, o mesmo que foi apresentado para a COMLURB,” disse Santos.

“Foi uma honra para YALE receber o Tião Santos e ouvir todos os projetos que eles estão fazendo no Rio e como os catadores estão se tornando empreendedores e como o lixo está realmente sendo transformado. YALE quer estar envolvida nesse processo,” disse Chandra Simons, Diretora do Festival e Acadêmica de Yale.

REDE AGREGA RIO – Com toda sua experiência de vivência com o lixo, desde os 11 anos de idade e sua liderança natural, Tião Santos falou do lixo no Brasil, do poder de transformação do mesmo, que aprendeu com o filme, e dos projetos futuros com a recém lançada Rede Agrega Rio. A Rede, uma união de cooperativas de catadores de materiais recicláveis, visa a valorização e melhoria das condições de trabalho dos catadores e que tem como principal objetivo, fazer com que os catadores se tornem empreendedores e transformem o lixo em dinheiro. A primeira mudança será a forma de trabalho dos catadores, que não mais catarão com as mãos. Eles trabalharão com um sistema automatizado, em ECOPOLOS  (Centrais de Valorização, com implantação inicial prevista para junho) e terão uma maior capacidade produtiva. O Kg de PET reciclado, que hoje rende até R$ 0,90, passará a valer R$ 4,00, no seu valor agregado,já transformado em “flake,” o produto final que as indústrias compram.
Estudo feito pela Rede, mostra que os catadores, mesmo com as máquinas, terão emprego nos diferentes estágios do processo e em variadas áreas que estão se abrindo com este novo momento e a aprovação, no dia 23 de dezembro de 2010, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que obriga os municípios a fazerem a coleta seletiva. Dez plantas de “Centrais de Valorização – Ecopolos,” – estão planejadas para a região metropolitana do Rio de Janeiro, atuando com a maximização dos ganhos de logística de Coleta dos Materiais, com equipamentos que permitem maior escala de produção, para atingir as metas estabelecidas na Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Com estes novos postos de trabalho, os catadores já estão sendo preparados e treinados para assumirem o importante papel na sociedade do Rio de Janeiro, de fazerem a coleta seletiva e a partir daí, transformarem o lixo.

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Do “Red Carpet” do tênis, Roland Garros, para Hollywood

Faz um tempo que não posto nada no blog e ainda vou ficar alguns dias ausente. O motivo é empolgante e a missão é nova.

Escrevo de dentro do avião, no trecho Atlanta – Los Angeles e o mais incrível é que parece que vou conseguir colocar o texto online daqui mesmo, above the clouds. O Facebook já funcionou – uma oferta para divulgar o wifi no avião. Vamos ver depois como vai ser para navegar de fato na internet.

Assim como quando comecei a trabalhar com o Guga e ele ganhou Roland Garros pela primeira vez ainda estava na faculdade e tinha praticamente nenhuma experiência em ser assessora de um astro do esporte do mundial, cheguei a Paris no meio do campeonato sem nunca ter estado em um Grand Slam e acabei trabalhando com ele por mais de 13 anos, entrei agora numa nova aventura.

Por enquanto ela está sendo extraordinária e eu nem cheguei a Hollywood.

Há algumas semanas comecei a trabalhar com a Jackie de Botton, uma amiga que conheci através de um grande amigo em comum. A Jackie, baseada no Rio de Janeiro, é produtora executiva do filme “Lixo Extraordinário – Waste Land” de co-produção Brasil /Inglaterra que concorre ao Oscar de Melhor Documentário e empresária do Tião, o Sebastião Santos, personagem principal do filme e líder dos catadores, um personagem e tanto da vida real.

Enfim, o trabalho que começou bem discreto acabou me trazendo a este vôo que me leva a Los Angeles para o Oscar.


Nas últimas semanas esse trabalho virou minha função principal. Passei mais tempo no Rio do que em São Paulo, estive algumas vezes no Jardim Gramacho, o maior “lixão” da América Latina, conheci pessoas incríveis que tem planos arrojados de transformar a maneira como o Brasil se relaciona com o lixo e que podem fazer muito pelo nosso País, em termos de sustentabilidade, passei a falar com as editorias de entretenimento e “verdes,” em vez da de esportes, escrevi sobre cinema, manifestação, a história do catador de material reciclável que estará no “Red Carpet,” no domingo, fizemos photo shoots, no ateliê e no Jardim Gramacho, agendei entrevistas, e muitas, para ele nos próximos dias em Los Angeles, entre muitas outras coisas ligadas a esta nova função de publicist e PR do Tião e da Jackie e enfim, daqui a pouco aterriso in LA.

A agenda está cheia até domingo. São inúmeras entrevistas, encontro com cônsul, jantar, screening do filme no WGA Theater, sessão de perguntas e respostas com o público, e o Oscar no domingo.

É um novo mundo, mas o trabalho é o mesmo e por enquanto, estou adorando.

Tennis View, Try Sports, os livros de PR & Marketing e tudo o mais que faço, não ficaram esquecidos, nem abandonados. Estou acompanhando tudo a distância e contando com a minha superequipe no escritório em São Paulo e na semana que vem, estou de volta.

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Evento com Guga e Agassi fez o tênis chegar às UPPs

Sempre fui uma defensora da ideia de que um dos maiores benefícios que o Guga trouxe para o País ao ganhar Roland Garros pela primeira vez, em 1997 e se consagrar como número um do mundo anos depois, foi o número de projetos sociais surgidos, através do tênis.

Gostaria até de fazer uma pesquisa para saber quantos projetos sociais de tênis existem no Brasil. Eu faço questão, em todas as edições da revista Tennis View, de dedicar um espaço aos projetos sociais. Sempre divulgamos, com o maior prazer, um projeto, seja ele grande, pequeno, em uma metrópole ou em uma vila do Mato Grosso. O que importa é o poder transformador que o esporte tem e que vidas de crianças de baixa renda e / ou pessoas com necessidas especiais são mudadas com uma raquete e uma bolinha na mão.

Neste fim de semana, durante o Tênis Espetacular, tive a oportunidade de bater um rápido papo com um dos maiores entusiastas que o tênis tem aqui, o Domingos Venâncio, técnico e hoje também Diretor da Federação de Tênis do Rio de Janeiro.

Domingos me contou empolgadíssimo de como foi a experiência de selecionar as crianças nas UPPS (Unidade de Polícia Pacificadora) dos Morros do Andaraí, Dona Marta e Providência, para participarem de clínica com Guga e Agassi, no dia em que os dois campeões se enfrentaram.

Domingos, chamado por Ricardo Acioly para fazer o trabalho, foi aos Morros com sua equipe e sentiu a empolgação das crianças de participarem de um esporte, de pegarem numa raquete de tênis pela primeira vez. “Muitas nunca tinham jogado, mas tinham a experiência do ping pong, por já ter um projeto lá. Foi emocionante.”

Eles não só selecionaram, mas acompanharam e participaram da clínica com as crianças no sábado. Depois delas baterem bola com Guga e Agassi ficaram no Maracañazinho e suas imediações o dia todo, jogando mais tênis, lanchando e participando de outras atividades ligadas ao tênis, até a hora do jogo.

Esse é um dos maiores benefícios que um evento como este consegue trazer para o País, além daqueles dos quais nós próprios nos beneficiamos, como o espetáculo, o tênis em alta novamente, que é bom para todos os envolvidos na indústria deste esporte, mais visibilidade, empolgação, novos patrocinadores, entre outros.

Agora o principal objetivo de Domingos é conseguir que esse projeto com as crianças das UPPs seja expandido para outros locais. “Vamos continuar. Não demos só o doce na boca das crianças para depois tirar.”

Além das UPPs, participaram também da clínica algumas crianças do projeto Tênis na Lagoa.

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Guga e Agassi com Felipe Andreoli, no CQC

Praticante e fã de tênis, Felipe Andreoli, jornalista que conheci anos atrás, quando começou na TV Cultura e hoje estrela do CQC e de espetáculos de Stand Up comedies, esteve no Rio de Janeiro, no fim de semana e fez uma matéria das mais divertidas com Guga e Agassi, no Maracañazinho.

Eu tenho uma mini participação (morro de vergonha desses momentos).

Para quem não assistiu na Band, na noite de segunda, aqui vai o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=DRT_Lgb4AFg

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Guga e Agassi no Rio. O poder de dois ídolos.

Fazia tempo que o Brasil não assistia um espetáculo de tênis com 9.000 torcedores presentes.

Mérito das estrelas do Tênis Espetacular, Gustavo Kuerten e Andre Agassi, um o maior ídolo do esporte no Brasil e o outro, talvez o tenista mais popular mundialmente de todos os tempos.


As palavras de Larri Passos, depois da vitória de Guga por 7/5 7/6(5), resumiram o que a vinda de Agassi ao Brasil e o confronto signficaram.


“Agassi, vê-lo aqui no Brasil com essa motivação é uma honra. Quando nós começamos no circuito, eu e o Guga, você era o nosso ídolo e hoje você está aqui,” disse emocionado o mestre de Guga, corajosamente improvisando no inglês e ainda lembrando do trabalho que o Americano faz com as crianças, através da Andre Agassi Foundation, nos Estados Unidos. “O trabalho que você faz com as crianças é maravilhoso e serve de inspiração para nós.”


Agassi, que não vinha ao Brasil desde que conquistou o seu primeiro título na ATP, em 1987, elogiou o Brasil, falou da esquerda de Guga e principalmente da cidade do Rio de Janeiro. “Há alguns dias eu vi a população apoiando a lei (law enforcement) e isso diz tudo sobre o povo de um lugar.”


Guga, que não conseguiu conter as lágrimas ao ver a mãe Alice, o irmão Rafael, Larri, Agassi e o promotor da Masters Cup de LIsboa, João Lagos, reunidos, para homenageá-lo, diante de imagens marcantes de sua carreira, agradeceu a presença do público, das pessoas que estiveram com ele durante toda a carreira e disse que “Quando fui campeão em Lisboa o Agassi me falou para eu aproveitar aquele momento que era muito especial. Dez ano depois eu continuo aproveitando por causa de vocês.”

  • O evento que foi uma comemoração da conquista da Masters Cup de Lisboa, no ano 2000, em que Guga venceu Agassi por triplo 6/4, chegando assim ao topo do ranking da ATP, foi um presente para o público brasileiro.


  • Eu mesma não sabia muito o que esperar da partida. Afinal fui privilegiada e havia feito parte da carreira do Guga e assistido, de camarote, para o meu trabalho, praticamente todos os confrontos dele com Agassi, incluindo este histórico de Lisboa.

Mas foi maravilhoso ver os dois ex-números um do mundo em ação de novo. Apesar de 10 anos mais velhos daquele jogo em Lisboa, que Guga considera ter sido a sua melhor performance em quadra, eles ainda conseguiram exibir muitos dos golpes e das jogadas que os consagraram.

Jogaram sério, lutaram pelos pontos, fizeram o público vibrar e da beirinha da quadra, onde estava sentada junto aos fotógrafos, dava para sentir a força da batida na bola, ver os golpes bem de perto, perceber a frustração e/ou a alegria de ambos ao fazerem uma jogada brilhante, como quando Guga conseguiu fazer uma belíssima esquerda paralela.


Mais uma vez me senti privilegiada ao assistir este espetáculo ao vivo. Claro que poderia ter visto pela televisão e a transmissão do SporTV, pelo que me disseram, também foi legal, mas nada como ver o jogo de perto e claro que eu também queria participar deste momento que consagrou a carreira do Guga. Assistir pela televisão teria sido como ver um show de rock em um DVD. É legal, mas nada se compara a assistir um daqueles shows num estádio de futebol.

  • Obrigada Guga, obrigada Agassi. Detalhes de organização a parte, tenho certeza de que o agradecimento é de todo o público brasileiro que estava saudoso de ver o seu maior ídolo em ação, em um grande momento.

Dois ídolos reunidos, em completa sintonia, conseguiram fazer o tênis brilhar mais uma vez.

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