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Serena, só ela, na capa da VOGUE

A edição de abril da revista Vogue não tem uma estrela de Hollywood, ou uma super model na capa e sim uma super atleta: Serena Williams. Serena Williams Vogue

A tenista número um do mundo foi a escolhida por Anna Wintour para estampar a cada da revista de moda mais importante dos Estados Unidos.

Esta não é a primeira vez que Serena aparece na capa. Já saiu ao lado de outros atletas americanos, na época das Olimpíadas de Londres.

Diferente de 2012, agora não é época de Olimpíada e nem de US Open. Serena Williams não precisa de um momento específico para estar na capa da Vogue. Ela mesmo se basta.

Mas, a matéria não foca apenas em Serena e sim na amizade com a dinamarquesa Caroline Wozniacki.

A repórter acompanhou Serena em diversos momentos e em um deles com a amiga e rival das quadras, Wozniacki.

Ambas foram fotografadas por Annie Leibowitz e  falam sobre a amizade, rivalidade, homens e o tênis.

Um espaço incrível para o tênis.

Leia aqui a matéria na Vogue Online

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Serena, com 17 títulos de Grand Slam. A melhor de todos os tempos?

Ela não se rende. Ganhou o US Open pela 5ª vez, ergueu o 17º Grand Slam da carreira, mas ainda assim não se considera a melhor tenista de todos os tempos. Serena Williams continua dizendo que Steffi Graf, Martina Navratilova e Chris Evert foram melhores.

Serena Williams US Open champion

Serena diz isso baseada nos números. Graf venceu 22 torneios do Grand Slam; Evert e Navratilova, 18, apenas um a mais do que Serena, depois da americana derrotar Victoria Azarenka, nesta final do US Open, por 7/5 6/7 6/1.

Se olharmos os números de títulos conquistados pelas três veternas, Serena fica lá atrás. Navratilova ganhou 167, Evert, 154 e Graf, 107.  A atual número um do mundo tem só 55 títulos.

“Não posso me comparar a elas. Ainda não estou lá. Se falarmos em números, elas estão na frente,” reafirmou Serena, na coletiva de imprensa da campeã.

Eu sempre acho que contra fatos não há argumentos e Martina, Chris e Steffi ganham nos números. Mas, elas mesmas costumam dizer que Serena é a melhor e eu só posso dizer que a cinco vezes campeã do US Open é a melhor que vi jogar.

Queria escolher a minha favorita, Monica Seles, que entrou para o US Open Court of Champions, o Hall of Fame do US Open, neste domingo, mas a carreira dela foi interrompida e transformada quando foi esfaqueada no meio de um jogo, em Hamburgo e nunca saberemos até onde ela poderia ter chegado. Mas, nos últimos 15 anos, apenas uma tenista ganhou tantos trofeus quando Serena: Lindsay Davenport e ela não venceu, nem de perto os mesmos Grand Slams que Serena.

A própria Azarenka, que perdeu as finais deste e do ano passado, em New York, para Serena afirmou : “ acho incrível poder jogar contra esse tipo de jogadora que pode ser a melhor de todos os tempos.”

E para Serena, neste momento, não há limites “Estou animada com o que está por vir. Não me sinto tão bem assim há tempos”

E olha que ela está jogando há muito, muito tempo. Ganhou o primeiro destes 5 US Opens, quando tinha 17 anos. Hoje está com 31.

O papai, Richard Williams, fez as previsões certinhas quando disse que as filhas Venus e Serena iriam dominar o mundo do tênis. Tido como piadista, quando disso isso, quando elas começaram a aparecer no circuito – eu me lembro perfeitamente – ele agora desfruta do sucesso da filha que hoje igualou a marca de 17 trofeus de Grand Slam, com Roger Federer.

Foto de Cynthia Lum

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Roland Garros: Com drama, Bartoli vence na estreia. Azarenka e Serena jogam na quarta

Com o atraso na programação causado pela chuva, a estreia da bielorrussa Victoria Azarenka, nº 3 do mundo, que seria o grande destaque da programação feminina desta terça em Roland Garros, acabou passando para quarta.

Dessa forma, a emoção no jogo da francesa Marion Bartoli ganhou destaque e ela contou com o apoio da torcida para salvar match-point e depois conseguir a virada no fim do terceiro set, fechando a partida com parciais de 7/6(10) 4/6 e 7/5.

Bartoli peq

A sérvio Jelena Jankovic também fez sua estreia e venceu a eslovaca Daniela Hantuchova com parciais de 6/4 7/6(7).

A australiana Samantha Stosur, nona favorita da chave, venceu a japonesa Kimiko Date-Krumm por 6/0 e 6/2, enquanto a francesa Alize Cornet, cabeça 31, passou pela portuguesa Maria João Koehler por 7/5 6/2.

Azarenka, Serena e Ivanovic jogam na quarta

Além estreia de Victoria Azarenka, que enfrenta a russa Elena Vesnina, quem também joga a primeira rodada na quarta será a tcheca Petra Kvitova, cabeça 7, que enfrenta a local Aravane Rezai.

O dia também marcado pela realização de vários jogos da segunda rodada.

A norte-americana Serena Williams, nº 1 do mundo, enfrenta a francesa Caroline Garcia, enquanto a sérvia Ana Ivanovic, busca uma vaga na terceira rodada contra Matilde Johansson, também da França.

Destaque também para a partida da polonesa Agnieszka Radwanska, quarta favorita da chave, contra a norte-americana Mallory Burdette.

Para conferir todos os resultados desta terça-feira, clique aqui.

Para conferir a programação de quarta, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: FFT

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Roland Garros: Serena e Errani passam com facilidade pela estreia. Sharapova joga nesta segunda

A norte-americana Serena Williams estreou com tranquilidade em Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, que é disputado no saibro parisiense.

Neste domingo, a campeã de 2002 e cabeça de chave nº 1 passou pela georgiana Anna Tatishvili, cedendo apenas um game, fechando a partida com parciais de 6/0 e 6/1.

Serena - FFT peq

Quem também venceu com facilidade neste domingo foi a italiana Sara Errani, quinta favorita da chave, que bateu a holandesa Arantxa Rus em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2.

Campeã do torneio em 2008, a sérvia Ana Ivanovic precisou de três sets para superar a croata Petra Martic, fechando a partida com parciais de 6/1 3/6 e 6/3.

Duas cabeças de chave perderam logo na primeira rodada. A russa Nadia Petrova, 11ª favorita, perdeu de viarada para a porto-riquenha Monica Puig por 3/6 7/5 6/4, enquanto a norte-americana Venus Williams, vice-campeã em 2002, foi eliminada pela polonesa Urszula Radwanska, que venceu a partida com parciais de 7/6(5) 6/7(4) e 6/4.

A russa Maria Sharapova, atual campeã da competição e cabeça de chave nº 2, estreia nesta segunda. Ela enfrenta a taiwanesa Su-Wei Hsieh.

A polonesa Agnieszka Radwanska, quarta favorita da chave, enfrenta a israelense Shahar Peer, enquanto a chinesa Na Li, cabeça 6, joga contra a espanhola Anabel Medina Garrigues.

Cabeça 8, a alemã Angelique Kerber enfrenta a compatriota Mona Barthel, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, décima favorita, tem pela frente a britânica Laura Robson.

Para conferir a programação completa desta segunda-feira, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: FFT

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Roland Garros: Serena, Errani e Ivanovic estreiam neste domingo

Campeã em 2002, a norte-americana Serena Williams estreia neste domingo em Roland Garros, segundo Grad Slam da temporada, que é disputado no saibro.

Cabeça de chave nº 1 e embalada com recentes títulos em Madrid e Roma, ela enfrenta a georgiana Anna Tatishvili, nº 83 do ranking da WTA.

Outra campeã de Roland Garros que joga neste domingo é a sérvia Ana Ivanovic, que ficou com título em 2008. Ela estreia contra a croata Petra Martic.

Ivanovic peq

Ainda neste domingo, destaque também para o jogo da italiana Sara Errani, 5ª favorita da chave, contra a holandesa Arantxa Rus.

Venus Williams, cabeça 30 e vice-campeã em 2002, encara a polonesa Urszula Radwanska, enquanto a russa Nadia Petrova, 11ª favorita, tem pela frente a porto-riquenha Monica Puig.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View

Foto: FFT

 

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Serena continua fazendo da sua história ainda mais gloriosa

Do outro lado do mundo, bem longe da chuvosa São Paulo, mais precisamente no seco clima do deserto árabe, em Doha, Serena Williams escreveu mais um capítulo da sua já gloriosa carreira. Aos 31 anos e 4 meses de idade, volta ao topo do ranking mundial.  Entra para a história como a tenista mais velha a chegar ao lugar mais alto da listagem.

Serena number one

O caminho foi longo. Foram 11 meses fora do circuito entre 2010 e 2011 com cirurgia no pé, embolia pulmonar, acidente de bicicleta, mas 11 anos depois de ter colocado a coroa de rainha do tênis na cabeça pela primeira vez, em 2002, ela volta a ser, oficialmente, a melhor do mundo.

 

Já cansei de escrever textos sobre a Serena e a minha admiração pela atleta, garra, força de vontade, presença em quadra, tênis força, resiliência, enfim, todas as qualidades de uma verdadeira campanha, além do que chamam de star power. É carismática, uma verdadeira
“celeb” americana. Circula por Hollywood com a mesma desenvoltura que dispara winners pelas quadras mundo afora. Vamos só observar o twitter da diva para ver as estrelas que a felicitarão pela façanha

 

A vitória (3/6 6/3 7/5)sobre Kvitova foi uma demonstração do que muitas vezes aconteceu em sua longa carreira. Ela perdia o terceiro set por 4/1 e quando parecia que já não tinha mais forças para competir, virou o jogo e reconquistou a coroa.

Chorou de emoção em quadra. Disse que depois do que passou, não esperava estar neste lugar de novo.

E como números, no livro dos recordes, falam mais do que tudo, nada melhor do que eles para mostrar a importância do feito.

Serena numero 1

Serena número 1

 

8 julho, 2002 –  10 agosto, 2003 – 57 semanas

8 setembro, 2008 – 5 outubro, 2008 – 4 semanas

2 fevereiro, 2009 –  19 abril, 2009 –  11 semanas

12 outubro, 2009 – 25 outubro, 2009 – 2 semanas

2 novembro, 2009 – 10 outubro, 2010 – 49 semanas

Até aqui 123 semanas

 

17 de fevereiro 2013 –

 

Tenista mais velha a alcançar o posto de número 1, desde 1975

 

Serena Williams 31 anos, 4 meses, 24 dias–

Chris Evert 30 anos, 11 meses, 3 dias (24 nov, 1985)

Martina Navratilova 30 anos, 9 meses, 29 dias (16 agosto, 1987)

Lindsay Davenport 29 anos, 7 meses, 8 dias(29 jan, 2006)

Serena Williams 29 anos, 0 meses, 14 dias (10 outubro, 2010)

Steffi Graf 27 anos, 9 meses, 16 dias (30 março, 1997)

 

SEMANAS COMO NÚMERO UM

 

Steffi Graf (GER)

377

Martina Navratilova (USA)

332

Chris Evert (USA)

260

Martina Hingis (SUI)

209

Monica Seles (USA)

178

Serena Williams (USA)

124*

Justine Henin (BEL)

117

Lindsay Davenport (USA)

98

Caroline Wozniacki (DEN)

67

Victoria Azarenka (BLR)

51

Amélie Mauresmo (FRA)

39

Dinara Safina (RUS)

26

Maria Sharapova (RUS)

21

Tracy Austin (USA)

21

Kim Clijsters (BEL)

20

Jelena Jankovic (SRB)

18

Jennifer Capriati (USA)

17

Ana Ivanovic (SRB)

12

Arantxa Sánchez-Vicario (ESP)

12

Venus Williams (USA)

11

Evonne Goolagong Cawley(AUS)

2

 

 

 

Serena number one

E a carreira de Serena

 

15 títulos de Grand Slam de simples (já ganhou o Grand Slam – completou em 2003, no Australian Open – só 5 mulheres fizeram o mesmo)

13 títulos de Grand Slam de duplas

4 medalhas olímpicas (1 de simples e 3 de duplas)

Total de títulos 47 de simples e 22 de duplas

Prize Money – U$ 42,242,272

Em 2010 liderou o ranking de simples e duplas ao mesmo tempo. 6ª mulher da história a conseguir tal feito.

Venceu o WTA Championships 3 vezes

Em 2009 se tornou a primeira mulher, em qualquer esporte, a superar a marca de U$  23 milhões em prize money. Hoje tem mais de U$ 42 milhões.

O Australian Open foi o 50º Grand Slam que ela jogou

E ainda tem 2 títulos de duplas mistas

 

Fotos Nike, Qatar Total Open – QTF e WTA

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US Open – Treze anos depois e Serena continua ganhando Grand Slams

Há treze anos Serena Williams erguia o seu primeiro trofeu de Grand Slam, na mesma quadra onde neste domingo derrotou a número um do mundo, Victoria Azarenka, por 6/2 2/6 7/5. Então, com 17 anos de idade, ela derrotava a número um da WTA, de 1999, Martina Hingis, por 6/3 7/6. Mesmo com a ambição do pai Richard Williams, e tudo o que se falou na época em que as irmãs Venus e Serena surgiram no circuito, de que seriam as melhores da história, dificilmente imaginaríamos ver a mais nova de cinco irmãs erguendo o 15º trofeu de Grand Slam da carreira, 13 anos depois do primeiro. Ninguém na história do US Open tem tanto tempo de diferença entre o primeiro e o último título conquistado em New York.

 

Lembro como se fosse hoje quando vi a Serena pela primeira vez no circuito, de miçangas, carinha de criança e dizendo que conquistaria o mundo. Lembro perfeitamente desse título de 1999. Foi um ano em que o Guga alcançou as quartas-de-final no US Open, por isso acabei ficando bastante em NY, quase até a final e consequentemente cruzando a Serena constantemente. Lembro da rivalidade que existia entre as irmãs e Hingis, e também Kournikova. Lembro da roupa amarela, ainda da Puma, com que Serena ganhou aquele primeiro Grand Slam da carreira. Na verdade, não sei se lembro ou se vi tantas vezes a capa da Tennis View com ela erguendo o trofeu do US Open 99 ou se ao passar no corredor entre a sala de imprensa e a sala dos jogadores, acabo olhando mais para essa foto do que a dos outros campeões e acho que tenho isso fresco na memória.

 

O que mais me impressiona é mesmo a longevidade da tenista. Que jogador ou jogadora fica ganhando Grand Slam por 13 anos? Antigamente víamos tenistas durarem tanto tempo no circuito, mas atualmente, não vemos jogadores e jogadoras com carreiras longas e vencedoras.

 

Serena está agora a 3 títulos de igualar o recorde de 18 trofeus de Grand Slam de  simples de Martina Navratilova e Chris Evert e incrivelmente tem 8 trofeus a mais do que a segunda colocada da Era Aberta, a sua irmã, Venus.

 

É muita diferença entre as outras campeãs da sua geração, o que a faz parecer uma gênia das quadras.

 

David Ferrer, na sua coletiva depois da derrota para Djokovic, comentou que um diferencial dos Fab Four do tênis, Murray, Djokovic, Nadal e Federer, é a força mental e foi isso que Serena mostrou hoje.

 

Quando penso na história dela, me impressiono mais ainda. Ela foi treinada por pais que aprenderam a jogar tênis pela televisão, quando viram quanto ganhava uma jogadora de tênis. Richard e Oracene tentaram ensinar as cinco filhas (só Serena e Venus são filhas dos dois), mas apenas as duas mais novas mostraram a habilidade necessária para vencer.

 

Todos os dias, antes e depois da escola, Richard colocava as cinco meninas em uma van, com um carrinho de supermercardo cheio de bolas de tênis e ia para as quadras públicas de Compton, um bairro humilde e de gangues da Califórnia, treinar.  

 

Cada uma da sua maneira, as irmãs foram chegando no circuito e nunca mais saíram. Tiveram problemas de saúde, se aventuraram por diferentes mundos entre campeonatos, como o da decoração e design, o mundo de Hollywood e com um calendário sem excesso de torneios, conseguem estar aí, principalmente Serena, representando o que é ser uma atleta campeã, ao pé da letra.

 

Campeã de Wimbledon, medalhista de ouro olímpica e campeã do US Open. Ah, aos 30 anos de idade.

 

Foto de Serena Williams – Cynthia Lum

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Tamanho e construção em cima de lixão são os maiores problemas para implementação de telhado no US Open

 

Todo ano é a mesma história e ela se reforça quando acontece algo como hoje, em que um Tornado passa por NY e muda a final feminina entre Serena Williams e Victoria Azarenka, para domingo e a final masculina, pela quinta vez seguida, para segunda. Quando construirão um telhado no Arthur Ashe Stadium, o maior estádio do tênis do mundo? Por que ainda não construíram? O que estão esperando? Bem, porque o estádio foi construído em cima de um lixão e o peso de uma cobertura seria excessivo em um terreno que não é tão estável. Mas, há esperança. A direção da USTA anunciou que construirá um teto, quando encontrarem a tecnologia necessária.

 

Segundo o Diretor de Operações do US Open, Gordon Smith, em entrevistas durante o torneio, um teto retrátil será construído. “Já contratamos quatro estudos diferentes e temos alguns pontos principais: o tamanho do estádio que requer um teto cinco vezes maior do que o de Wimbledon; as condições do solo – construído em cima de um lixão; e o jeito que o estádio foi construído, não podendo suportar mais peso.”

 

Quando Mr. Smith fala em tecnologia, ele quer dizer tecnologia de material de construção, para poder remover parte da arquibancada, reconstruí-la com material mais leve, sem perder muito espaço e aí sim, colocar um estádio com material de pouco peso, não afetando assim o peso que o Ashe Stadium tem hoje em dia. “Construir o teto sem ser desta maneira, seria como construir outro prédio em cima do estádio.”

 

Além dos estudos do estádio, o diretor também já afirmou que haverá um dia de descanso entre a semifinal e a final masculina. Desde 1984, o US Open tem o Super Saturday, para muitos o melhor dia de tênis do ano, em que são disputadas as duas semis masculinas e a final feminina. Mas, tanto os homens, quanto as mulheres, vem pedindo um dia para descansar entre estes jogos importantes, como acontece nos outro Grand Slams.

Sucesso da programação de televisão, a CBS está avaliando com a USTA a melhor maneira de fazer essa mudança, sem prejudicar o espaço dedicado ao tênis e aos anunciantes, gerando grande receita para a rede de TV. Tenistas não gostam da ideia de uma final na segunda-feira e a CBS, por enquanto, não se mostra muito favorável. Afinal, segunda-feira é dia de futebol americano, é o “Monday Night Football.”

 

Enquanto essas discussões não saem do papel, algumas mudanças já estão sendo sentidas por Flushing Meadows. A USTA inaugurou a quadra 17, um mini estádio aconchegante, que já se tornou uma das minhas quadras favoritas. A quadra onde Bruno Soares e Makarova ganharam de Clijsters e Bryan.

O estádio Louis Armstrong, a segunda maior quadra do US Open, antigamente a quadra central até a inauguração do Ashe, em 1997 e a quadra GrandStand, serão destruídos e construídos novamente pelos “grounds” de Flushing Meadows. As duas quadras já tem mais de 50 anos.

 

A ideia da USTA também é dar mais espaço e conforto para os fãs. Apesar de não ser o mesmo aperto para circular do que Roland Garros e Wimbledon, já senti mais dificuldade para andar de uma quadra para outra este ano. Antes de perder o bonde, pelo menos, neste quesito, eles já estão avançando.

 

 

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“Decadente” Estados Unidos domina olimpíadas em Londres, com três dos cinco ouros

Quantas vezes já ouvimos falar que o tênis americano está em decadência, que os jogadores dos Estados Unidos já não vencem como antes, que o esporte não tem mais estrelas? Pode até ser que a tal renovação esteja demorando um pouco para decolar, mas os americanos dominaram completamente as olimpíadas no tênis, em Londres. Dos cinco ouros em disputa, três foram para os Estados Unidos e das cinco categorias olímpicas, quatro tiveram a bandeira americana hasteada. Das 15 medalhas em jogo, 4 ficaram com os Estados Unidos.

 Serena Williams foi a grande sensação americana. Desde a estreia, com a Primeira Dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, torcendo por ela na quadra central do All England Club, ela parecia estar jogando um campeonato diferente, só dela. Do começo ao fim foi destruindo as adversárias. Não importava se eram campeãs de Grand Slam, número um do mundo, ou simplesmente uma atleta olímpica. Ao fim do jogo, lá estava Serena, comemorando, sem se quer ter sido ameaçada.

 

Nas duplas, com a irmã mais velha, Venus Williams, fez história de novo ao conquistar o terceiro ouro na categoria, depois de Sidney e Beijing. Lesionada ela não competiu em Atenas. Agora ambas as Williams tem quatro medalhas de ouro, recorde olímpico. Venus foi campeã em Sidney.

 

Os irmãos Bob e Mike Bryan deram aos Estados Unidos a medalha de ouro nas duplas, a primeira da dupla que deu a eles o status de parceria Golden Slam. Com o ouro olímpico, tem no currículo agora os títulos dos quatro Grand Slams e as olimpíadas.  De quebra, ainda Mike Bryan levou mais uma medalha para casa, a de bronze, nas duplas mistas com Lisa Raymond.

 

Os três ouros do tênis colocaram os Estados Unidos mais perto da briga com a China, pela liderança no ranking de medalhdas de Londres 2012. 

 

A Rússia que dominou o pódio em 2008, saiu do All England Club com duas medalhas, a de prata de Sharapova e a de bronze de Kirilenko e Petrova. O resultado só deu gostinho de quero mais para Sharapova.

 

Ao lado de Victoria Azarenka, Max Mirnyi pôde enfim comemorar a sua primeira medalha olímpica e de ouro. A nação vizinha a Rússia, a Bielorússia, aplaudiu orgulhosa o ouro da dupla e o bronze de Victoria.

 

As checas Hradecka e Hlavackova, deixaram o país, com a prata nas duplas, na frente do Brasil no quadro de medalhas.

A Suíça esperava ver Roger Federer com o ouro, mas o tenista parece ter se contentado com a prata, afinal, pelo menos foi a primeira medalha olímpica dele.

Os ingleses sonhavam, e de tanto sonhar conseguiram ver um britânico emergir campeão no All England Club. Andy Murray fez as honras da casa e se juntou a outros 15 medalhistas de ouro, além de ter ganhado outra medalha para a Grã Bretanha, a de prata, nas duplas, com a novata Laura Robson.

Mas, sem dúvida, a medalha mais celebrada por uma nação foi a de Juan Martin del Potro. Sem vitórias olímpicas até então, o tenista deu ao país afundado em uma crise econômica, a alegria de ver o nome Argentina no quadro de medalhas. Mesmo sendo um bronze, a sensação para o país foi de uma medalha de diamante.

E nesta segunda-feira, enquanto os olhos do esporte continuam voltados para Londres, os do tênis mudam de continente. Começa hoje a Rogers Cup, em Toronto e Montreal.

É o primeiro Masters 1000 do verão da América do Norte.

O torneio não contará com diversos atletas olímpicos, mas é a chance dos americanos começarem a provar, e tem mais cinco semanas para isso até o fim do US Open, que o tênis americano ainda não está em declínio.

 

QUADRO DE MEDALHAS LONDRES 2012

 

Simples masculino

Andy Murray (GBR)

Roger Federer (SUI)

Juan Martin del Potro (ARG)

 

Simples feminino

Serena Williams (EUA)

Maria Sharapova (RUS)

Victoria Azarenka (BLR)

 

Duplas Masculino

Bob Bryan/Mike Bryan (EUA)

Joe Wilfried Tsonga / Michael Llodra (FRA)

Richard Gasquet / Julien Benneteau (FRA)

 

Duplas Feminino

Serena Williams / Venus Williams (EUA)

Andrea Hlavackova / Lucie Hradecka (CZE)

Nadia Petrova / Maria Kirilenko (RUS)

 

Duplas Mistas

Victoria Azarenka / Max Mirnyi (BLR)

Laura Robson / Andy Murray (GBR)

Lisa Raymon /Mike Bryan (EUA)

 

 

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Serena é pentacampeã de Wimbledon e já são 14 os trofeus de Grand Slam

Já não sei quantas vezes escrevi da admiração pela Serena e pelas irmãs Williams. Já mencionei que elas podem ter todos os defeitos possíveis, que há quem goste ou não goste, mas que indiscutivelmente são campeãs e as melhores que vimos na última década. Neste sábado, Serena Williams ergueu pela 14ª vez um trofeu da categoria. Foi o 5º de Wimbledon, igualando a irmã Venus. Papai Richard fez, de fato, um belo trabalho.

Foi o pai, Richard Williams, que iniciou as meninas no esporte, como uma oportunidade de mudar de vida, quando elas ainda eram bem crianças. Colocava Venus, Serena e as outras irmãs no carro, no bairro de baixa classe, de Compton, na Califórnia e as levava para jogar numa quadra pública da região. 

Richard, apoiado pela esposa na época, Oracene, dedicou todos os esforços para que as meninas se tornassem campeãs.

Colocou um objetivo em mente e foi atrás dele com as filhas.

Na sua auto-biografia, lançada em 1999, Serena relata detalhes destes primeiros anos de formação e da mesma maneira que falou na cerimônia de premiação que sempre quis copiar a Venus, querendo igualar o número de trofeus dela, na Inglaterra, conta em “Serena Williams, Queen of The Court,” como queria imitar a irmã mais velha.

Desde o ano 2000, ou seja, dos últimos 13 trofeus, uma das Williams ganhou o torneio. É impressionante para uma família sua.

Curiosamente, Agnieszka, a polonesa que quase chegou ao topo do ranking mundial neste sábado, se não se tivesse sido derrotada por Serena por 6/1 5/7 6/2, também tem uma irmã que joga, Urszula. Mas elas estão longe de terem a potência das Williams. Apesar de jogarem duplas juntas, enquanto Agnieszka, a mais nova, é a número 3 do mundo Urszula é a 54ª

Por isso, o que assistimos durante os últimos 15 anos, sim 15 anos, quando elas começaram a aparecer no circuito e nos últimos 13, quando começaram a vencer Grand Slams, é histórico. 

Ah, e sem deixar de lado os problemas físicos e de saúde que ambas passaram, motivo pelo qual ela se emocionou ao agradecer a família que esteve com ela no hospital, no início do ano passado, quando teve uma embolia pulmonar e não sabia se voltaria a jogar. Como disse o pai Richard Williams, ao longo desta semana “estou feliz de vê-la jogar, porque realmente achei que ela fosse morrer.”

É dramático, mas é verdade. De uma cama de hospital, há um ano e meio, para o 14º trofeu de Grand Slam.

 

 

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