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Será que esse é o futuro do nosso esporte? Bom ou Ruim?

US Open termina com desordem no tênis mundial

Um dia iria acontecer. Federer, Djokovic e Nadal não vão durar para sempre. Mas, ninguém esperava que fosse acontecer repentinamente. Com Marin Cilic campeão do US Open, tendo vencido o japonês Kei Nishikori na final e Serena Williams ganhando o 6º US Open de Caroline Wozniacki na decisão, o tênis mundial enfrenta agora um período de desordem. Marin Cilic US OPen

O CEO da ATP Chris Kermode disse em Nova York nos últimos dias que desde a época de Connors, Borg e McEnroe se dizia que quando eles parassem o tênis chegaria ao fim. “Mas sempre aparece alguém novo.” Mas será que Cilic, Nishikori e os “young guns,” como a ATP vem promovendo Milos Raonic e Grigor Dimitrov (Wawrinka não faz parte da lista – já não é tão novinho assim), por exemplo, conseguirão superar ao longo do tempo, claro que não de um dia para o outro, todo o legado que Federer, Djokovic e Nadal já construíram?

Por um lado é preocupante, mas por outro, empolgante. Lembra quando Federer e Nadal se enfrentavam em praticament todas as finais de torneios e muita gente dizia que o tênis estava chato? Nishikori US Open

Dá para incluir Murray junto ao suíço, sérvio e espanhol, mas ele ainda está um pouco distante de ser um fenômeno. Comparado aos outros três, só tem 2 títulos de Grand Slam e não chegou ao posto de número um do mundo ainda.

Djokovic,  Nadal e Federer, nesta ordem, ainda lideram o ranking da ATP, nas posições de 1, 2 e 3. Mas, o top 10 agora tem o quarteto Raonic, Nishikori, Cilic e Dimitrov, respectivamente 7, 8, 9 e 10 do mundo.

Não quer dizer que Djoko, Nadal e Federer estão acabados. Pelo contrário. Ganharam muitos torneios este ano, venceram ou fizeram finais de Grand Slam e querem mais. Mas, pode ser o começo de uma nova ordem no tênis mundial.

Serena Williams US OpenEntre as mulheres vimos Serena Williams ganhar o 18º trofeu de Grand Slam da carreira. Mas, do outro lado da rede, na final, nada de Sharapova, Halep, Azarenka, Radwanksa, ou Kvitova. Caroline Wozniacki, a dinamarquesa aos poucos vai retomando o lugar que uma vez já foi seu e está de volta ao top 10.  A semifinal teve Ekaterina Makorava e Shuai Peng.

Será que entre as mulheres também, agora é possível acreditar que dá para vencer as tops? Claro, tirando Serena Williams quando está jogando o seu melhor.

 

Fotos de Cynthia Lum

 

 

 

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Super Serena

“Excepcional,” foi essa a palavra que Caroline Wozniacki usou para descrever Serena Williams. “Quando ela está com tudo em ordem não é divertido jogar contra ela. Ela é tão forte, tem um bom saque e te coloca pressão desde o início.” Assim Wozniacki descreveu Serena logo após ser derrotada na final do US Open, por duplo 6/3 e ver a amiga erguer o histórico 18º trofeu de Grand Slam da carreira e o sexto US Open. TENNIS: SEPT 07 US Open

Sem boas campanhas nos três Grand Slams anteriores em 2014, Serena comemorou e chorou como raramente costumamos ver. Ela sempre faz uma dancinha, sorri, pula, mas se emocionar desta maneira é coisa rara. Também não era para menos.

Ganhar o 18º trofeu de Grand Slam, no seu país, 15 anos depois de ter vencido o primeiro naquele mesmo Arthur Ashe Stadium, é fato que até hoje ninguém conseguiu repetir. Só ela tem tanto tempo de diferença entre o primeiro e o atual título de Grand Slam. Igualar o recorde de trofeus de Grand Slam de Martina Navratilova e Chris Evert também é feito que merece muita celebração. Agora só Helen Wills Moody, Steffi Graf e Margaret Court estão a sua frente.

” Eu nunca podia imaginar estar ao lado de Evert e Navratilova. Eu era apenas uma criança com um sonho e uma raquete,” disse Serena.

A número um do mundo não perdeu um set em todo o torneio. Não foi ameaçada em momento algum da quinzena em Nova York. Como Wozniacki descreveu, quando ela está com tudo em ordem, “on her game” é difícil pará-la, não há muito o que fazer. E ela esteve assim o US Open inteiro.

Como Wozniacki também falou, Serena tem talento, mas trabalha tanto quanto as outras. E ela se focou, trabalhou e colocou como meta ganhar este US Open. Afinal, para a super atleta, um ano sem um título de Grand Slam, independente de quantos títulos você tenha conquistado nos outros eventos, é um ano ruim.
Serena salvou o seu ano no melhor estilo e entrou para a história novamente. Mas, ela não para por aí. Quer mais. “Já estou pensando no número 19.”

TENNIS: SEPT 07 US Open

Confira todos os títulos de Grand Slam de Serena

2014
US Open – Serena Williams d. Caroline Wozniacki 6/3 6/3

2013 –
Roland Garros – Serena Williams d. Maria Sharapova 6/4 6/4
US Open – Serena Williams d. Victoria Azarenka 7/5 6/7 6/1

2012
Wimbledon – Serena Williams d. Agnieszka Radwanska 6/1 5/7 6/2
US Open – Serena Williams d. Victoria Azarenka 6/2 2/6 7/5

2010 –
Australian Open – Serena Williams d. Justine Henin 6/4 3/6 6/2
Wimbledon – Serena Williams d.Vera Zvonareva 6/3 6/2

2009
Australian Open – Serena Williams d. Dinara Safina 6/0 6/3
Wimbledon – Serena Williams d. Venus Williams 7/6 6/2

2008
US Open – Serena Williams d. Jelena Jankovic 6/2 7/5

2007
Australian Open – Serena Williams d. Maria Sharapova 6/1 6/2

2005
Australian Open – Serena Williams d. Lindsay Davenpor 2/6 6/3 6/0

2003
Australian Open – Serena Williams d.Venus Williams 7/6 3/6 6/4
Wimbledon – Serena Williams d. Venus Williams 4/6 6/4 6/2

2002
Roland Garros – Serena Williams d. Venus Williams 7/5 6/3
Wimbledon – Serena Williams d.Venus Williams 7/6 6/3
US Open – Serena Williams d. Venus Williams 6/4 6/3

1999
US Open – Serena Williams d. Martina Hingis 6/3 7/6

Fotos de Cynthia Lum

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US Open Series dá a largada nesta semana, rumo ao US Open

Foram dois meses de ausência do blog, de licença maternidade, dois meses em que muita aconteceu no tênis e no mundo do esporte. Rafael Nadal e Maria Sharapova ganharam Roland Garros; Novak Djokovic e Petra Kvitova foram campeões em Wimbledon; a Alemanha venceu a Copa do Mundo FIFA no Brasil; nós brasileiros, fomos eliminados na semifinal, perdendo de 7 a 1 para os campeões e sem nem perceber já é hora do US Open Series e daqui a pouco o US Open está aí.  Nadal us open series

Começa hoje em Atlanta, a série de torneios na América do Norte que percorre Estados Unidos e Canadá até chegar a Nova York,  no dia 25 de agosto, para o último Grand Slam da temporada. São seis semanas de muito tênis e muitos torneios por lá, em que os melhores jogadores desta mini-temporada de quadras rápidas tem a chance de ganhar o bônus de U$ 1 milhão. Os 3 primeiros colocados na série de disputas, na ATP e WTA ganham bônus no US Open.

Isner

Chamada de Emirates US Open Series, começa nesta 2a. com a disputa do ATP 250 de Atlanta e segue para Washington, com um ATP 500 e um WTA em Stanford. A 3a semana tem a disputa da Rogers Cup, em Toronto, um Masters 100o e WTA Premier, em MOntreal e Toronto. A quarta semana é de Masters 1000 de novo, em Cincinnatti, com homens e mulheres jogando simultaneamente. A 5a semana tem um WTA International em New Haven e um ATP 250 em Winston Salem, antes do US Open chegar e completar as 7 semanas de tênis ao vivo e televisionado na América do Norte, com os melhores jogadores e jogadoras do mundo.  Serena Williams US Open series

Calendário completo

BBT

BB&T Atlanta Open
Atlanta, GA
July 21-27, 2014
Defending Champion:
John Isner
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Bank of the West Classic
Stanford, CA
July 28 – Aug. 3, 2014Defending Champion:
Dominika Cibulkova
CitiOpen120x120

Citi Open
Washington, DC
July 28 – Aug. 3, 2014
Defending Champion:
Juan Martin del Potro
 

 

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Rogers Cup presented by National Bank
Montreal, Canada
Aug. 4-10, 2014
Defending Champion:
Serena Williams

Rogers Cup presented by National Bank
Toronto, Canada
Aug. 4-10, 2014
Defending Champion:
Rafael Nadal

 

WSOpen

Western & Southern Open
Cincinnati, OH
Aug. 10-17, 2014
Defending Champions:
Victoria Azarenka
Rafael Nadal

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Connecticut Open
New Haven, CT
Aug. 17-23, 2014Defending Champion:

Simona Halep
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Winston-Salem Open
Winston-Salem, N.C.
Aug. 17-23, 2014
Defending Champion:
Jurgen Melzer
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2014 US Open
USTA Billie Jean King
National Tennis Center
Flushing Meadows, NY
Aug. 25 – Sept. 8, 2014
Defending Champions:
Serena Williams
Rafael Nadal

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Por dentro da vida de Serena Williams

Por enquanto são só os “teasers”, mas já dá pra ver um pouco da vida, ou melhor, de quem faz parte do círculo de Serena e como é o dia-a-dia da número um do mundo e super campeã de Grand Slams, nesta série de vídeos feitos para internet chamadas de Serena Fridays, #inmyshoes (nos meus sapatos).

Serena Williams

Assisti os teasers de todos os episódios e só o preview já é interessante. Tem o coach, Patrick Mouratoglou, o sparring, Sascha Bajin, o preparador físico, Macki, entre outros, como o cachorrinho. Para se ter uma ideia, o preparador físico diz: ” A Serena é um doce de menina fora das quadras, alegre, faz as unhas, tem um senso de moda impressionante, mas quando ela entra em quadra, ela vai te matar.”

Vale a pena assistir – foram gravados em Cincinnati e NY –  e saber mais sobre a finalista deste US Open, que enfrenta Victoria Azarenka na final, pelo quinto trofeu em New York e pelo 17. de Grand Slam da carreira.

Aqui está o meu favorito, o do Macki:

http://serenawilliams.com/serenafridays/teamserena/

Serena Williams US Open final

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US OPEN, os americanos sabem fazer o show

Opening Night Ceremonies US Open

Há dias que a USTA vem anunciando essa noite de abertura, uma tradição iniciada em 1997, ano da inauguração do Arthur Ashe Stadium. Mas, nunca houve um show como o de hoje, com Lenny Kravitz entrando na quadra central do Billie Jean King Tennis Center, como se estivesse em um palco de show de rock.

Lenny Kravitz us open

Em pouquíssimo tempo, logo após a vitória de Rafael Nadal sobre Ryan Harrisson, a organização conseguiu dar ao Arthur Ashe uma atmosfera de estádio de show de rock.

Quando a cerimônia começou as luzes se apagram e só os destaques do show ficaram iluminados. Primeiro foi uma banda de jazz, depois o CEO da USTA, Dave Haggarty deu as boas vindas ao público e lembrou, claro, do próximo show que eles farão, a transformação completa do complexo, com quadras cobertas e mais estádios.

Haggarty passou então o microfone a Billie Jean King, que chamou o prefeito de NY, Michael Bloomberg à quadra, para receber a chave do Billie Jean King Tennis Center, em formato de raquete. E Bloomberg disse : “This is where it really happens.” E é mesmo. É o grande show do tênis.

Bloomberg, King, Haggarty

De repente fogos de artifício marcaram a entrada de Lenny Kravitz no palco,ou melhor, na quadra central. Kravitz cantou uma música, mas foi suficiente, para em poucos minutos nos sentirmos em um estádio de rock, com toda a parafernália acústica e o show de luzes.

Deu um gosto de quero mais, quando Kravitz saiu pelo mesmo túnel onde passam os jogadores. Mas, o evento é de tênis e Kravitz foi apenas um convidado, antes da mirim Frenie Acoba, de 11 anos, entrar em quadra para cantar o Hino dos Estados Unidos.

Vestida de vermelho, a pequena Acoba encantou o público com o Star Spangled Banner. Imagens da bandeira americana refletiam na quadra e quando o hino terminou, mais fogos de artifício foram vistos em Flushing Meadows.

Minutos, mas minutos mesmo depois, a USTA desmontou o show de rock e Serena Williams e Francesca Schiavone já estavam prontas para jogar. Estreia vitoriosa de Serena.

Estreia grandiosa do US Open.

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US Open – Let’s Play

Ainda nem cheguei em NY e me sinto correndo contra o tempo. Desde segunda-feira as maiores estrelas do esporte estão nos mais diversos eventos, acompanhando o ritmo incansável da cidade. O Arthur Ashe Kid’s Day, neste sábado, marca a última grande brincadeira, antes do campeonato começar pra valer. Let’s play.  serena taste of tennis

O maior burburinho da semana ficou com Maria Sharapova. Além de sempre causar alvoroço por onde passa, Maria resolveu tentar mudar o sobrenome para Sugarpova, o nome da sua linha de balinhas, durante as duas semanas do US Open. A tentativa deu errado, pois ela teria que ficar com o sobrenome por mais tempo e mudar muitos documentos e a russa, depois de todo o buzz, desistiu de jogar o Grand Slam americano, com dores agudas no ombro. Sharapova Sugarpova

Com menos impacto, mas não com menos fervor, Andy Murray e Novak Djokovic apresentaram as respectivas coleções US Open da adidas e Uniqlo, nas megastores de Manhattan. Milos Raonic, patrocinado pela New Balance, aproveitou para lançar a linha NB Tennis em NY e Venus Williams exibiu as roupas floridas da Eleven que jogará em Flushing Meadows.

  1005387_10151790453650971_1263176102_n UNIQLO NY DJOKOVICO tradicional Taste of Tennis reuniu Serena, Azarenka, Radwanska, James Blake, entre outros, no W da Lexington Avenue, na noite de quinta-feira.

Antes, no início da semana, Roger Federer brindou os 270 anos da Moet & Chandon em uma festa de gala em NY.Roger-Federer MOET CHANDON

Até acender as luzes do Empire State Building com as cores da WTA, Billie Jean King e Azarenka fizeram. O trofeu inclusive passou por lá algumas semanas atrás e foi fotografado com NY ao fundo.

tennis empire state building ny

Serena e Murray fizeram o sorteio das chaves ontem também e depois foram jogar com crianças afetadas pelo furacão Sandy.

Billie Jean lançou hoje um selo homenageando Althea Gibson.

À noite tem a festa de gala da ATP comemorando os 40 anos da insitutuição do ranking e homenageando todos os tenistas número um do mundo. Guga estará lá.

Domingo tem coquetel da WTA com direito a exibição do filme “Guerra dos Sexos.”

E amanhã, para quem gosta de brincar de tênis, tem o maior kid’s day do mundo, o Arthur Ashe Kid’s Day, com ingressos esgotados, no Billie Jean King Tennis Center, local onde é disputado o US Open.

arthur ashe kid's day

Os tenistas tops estarão lá na gigante quadra central para entreter a garotada; as quadras serão transformadas em playground, shows de teenagers que os americanos adoram e para completar a presença da First Lady, Michelle Obama.

Ah e para completar, algumas horas antes do US Open começar, na noite de domingo, Marion Bartoli ainda convidou os jornalistas para um bate-papo no Sofitel de Manhattan.

Acho que está na hora do US Open começar. Let’s Play.

 

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Serena, a número um

Quando o ano de 2012 terminar do que você mais vai se lembrar? Que a Victoria Azarenka ganhou o Australian Open e terminou a temporada como número um do mundo, ou que Serena Williams ganhou, na mesma temporada, Wimbledon, o ouro olímpico, o US Open, o WTA Championships e ainda outros três torneios? 

 

A temporada 2012 será marcada para sempre como o ano de Serena Williams. Tudo bem que o começo não foi dos mais promissores. Cheguei até a ler que talvez essa fosse a última temporada das irmãs Williams. É inegável também que Victoria Azarenka, a primeira colocada nos computadores tenha tido uma temporada com mais participações em torneios e um pouco mais regular, mas ganhar, no mesmo ano, Wimbledon, o Ouro Olímpico, o US Open, o WTA Championships e ainda, Charleston, Madri e Stanford, para mim colocam a tenista como a número um.

 

Se a Serena não tivesse jogado nada no primeiro semestre, poderia até dizer que ela era a número um do segundo semestre, mas ganhou Charleston e Madri e foi à semifinal em Roma. Teve um desastroso Roland Garros, perdendo na primeira rodada de um Grand Slam pela primeira vez na carreira, que ela credita como fundamental para ter dado um click, levado a sua associação ao treinador Patrick Mouratoglou e conquistador tudo o que ganhou. Mas, foi só. De resto, se preparou como uma verdadeira guerreira para encarar a sequência de jogos do verão mais agitado dos últimos anos. Ganhou, no total 58 jogos e só perdeu quatro.

 

Desde que começou a vencer, sem parar, em Charleston, em abril, só perdeu – com exceção de Roland Garros –quando estava lesionada (não jogou a semifinal de Roma contra Li Na), ou esgotada, como nas quartas-de-final de Cincinnati, em que foi derrotada por Angelique Kerber.

 

As outras três derrotas do ano vieram no início da temporada para Makarova, no Australian Open; para Wozniacki, em Miami e para Hantuchova, em Brisbane.

 

Jogou o WTA Championships, para vencer pela terceira vez, como os torneios anteriores. Firme, determinada, querendo a vitória acima de tudo, sem titubear em momento algum, como se fosse superior a todas as outras sete melhores da temporada que compuseram a lista de tops em Istambul.  Tamanha era a determinação e concentração contra Maria Sharapova, que em nenhum momento, na vitória por 6/4 6/3 foi ameaçada pela número dois do mundo, a campeã de Roland Garros russa.

 

Victoria Azarenka, eliminada na semifinal por Sharapova, foi curtir férias feliz com a sua melhor temporada, a primeira que terminou como número um do mundo.  Foi a número um porque jogou muito. Concordo. O ranking é baseado na temporada toda e ela jogou bem do começo ao fim. Mas, fora o início do ano, quando Serena ainda estava esquentando os motores, nunca foi completamente dominante.

 

 

 

 

 

 

Ganhou seis títulos (Sidney, Australian Open, Doha, Indian Wells, Beijing e Liz). Um Grand Slam. Foi vice de outro (US Open). Mas, se colocarmos os trofeus de Serena e Azarenka, lado a lado, quem você escolheria para número um?

 

Eu fico com a Serena.

 

 

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US Open – Treze anos depois e Serena continua ganhando Grand Slams

Há treze anos Serena Williams erguia o seu primeiro trofeu de Grand Slam, na mesma quadra onde neste domingo derrotou a número um do mundo, Victoria Azarenka, por 6/2 2/6 7/5. Então, com 17 anos de idade, ela derrotava a número um da WTA, de 1999, Martina Hingis, por 6/3 7/6. Mesmo com a ambição do pai Richard Williams, e tudo o que se falou na época em que as irmãs Venus e Serena surgiram no circuito, de que seriam as melhores da história, dificilmente imaginaríamos ver a mais nova de cinco irmãs erguendo o 15º trofeu de Grand Slam da carreira, 13 anos depois do primeiro. Ninguém na história do US Open tem tanto tempo de diferença entre o primeiro e o último título conquistado em New York.

 

Lembro como se fosse hoje quando vi a Serena pela primeira vez no circuito, de miçangas, carinha de criança e dizendo que conquistaria o mundo. Lembro perfeitamente desse título de 1999. Foi um ano em que o Guga alcançou as quartas-de-final no US Open, por isso acabei ficando bastante em NY, quase até a final e consequentemente cruzando a Serena constantemente. Lembro da rivalidade que existia entre as irmãs e Hingis, e também Kournikova. Lembro da roupa amarela, ainda da Puma, com que Serena ganhou aquele primeiro Grand Slam da carreira. Na verdade, não sei se lembro ou se vi tantas vezes a capa da Tennis View com ela erguendo o trofeu do US Open 99 ou se ao passar no corredor entre a sala de imprensa e a sala dos jogadores, acabo olhando mais para essa foto do que a dos outros campeões e acho que tenho isso fresco na memória.

 

O que mais me impressiona é mesmo a longevidade da tenista. Que jogador ou jogadora fica ganhando Grand Slam por 13 anos? Antigamente víamos tenistas durarem tanto tempo no circuito, mas atualmente, não vemos jogadores e jogadoras com carreiras longas e vencedoras.

 

Serena está agora a 3 títulos de igualar o recorde de 18 trofeus de Grand Slam de  simples de Martina Navratilova e Chris Evert e incrivelmente tem 8 trofeus a mais do que a segunda colocada da Era Aberta, a sua irmã, Venus.

 

É muita diferença entre as outras campeãs da sua geração, o que a faz parecer uma gênia das quadras.

 

David Ferrer, na sua coletiva depois da derrota para Djokovic, comentou que um diferencial dos Fab Four do tênis, Murray, Djokovic, Nadal e Federer, é a força mental e foi isso que Serena mostrou hoje.

 

Quando penso na história dela, me impressiono mais ainda. Ela foi treinada por pais que aprenderam a jogar tênis pela televisão, quando viram quanto ganhava uma jogadora de tênis. Richard e Oracene tentaram ensinar as cinco filhas (só Serena e Venus são filhas dos dois), mas apenas as duas mais novas mostraram a habilidade necessária para vencer.

 

Todos os dias, antes e depois da escola, Richard colocava as cinco meninas em uma van, com um carrinho de supermercardo cheio de bolas de tênis e ia para as quadras públicas de Compton, um bairro humilde e de gangues da Califórnia, treinar.  

 

Cada uma da sua maneira, as irmãs foram chegando no circuito e nunca mais saíram. Tiveram problemas de saúde, se aventuraram por diferentes mundos entre campeonatos, como o da decoração e design, o mundo de Hollywood e com um calendário sem excesso de torneios, conseguem estar aí, principalmente Serena, representando o que é ser uma atleta campeã, ao pé da letra.

 

Campeã de Wimbledon, medalhista de ouro olímpica e campeã do US Open. Ah, aos 30 anos de idade.

 

Foto de Serena Williams – Cynthia Lum

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E o US Open nem começou. Série de eventos movimenta NY durante a semana.

O US Open nem começou, eu ainda nem cheguei em NY e já estou enlouquecida tentando acompanhar todos os eventos pré-torneio na Big Apple. Ninguém sabe aproveitar como eles a semana que antecede o Grand Slam para intensificar a relação das marcas com o evento, com os tenistas e os consumidores. Sharapova deu o saque inicial lançando o Sugarpova na segunda e o auge da promoção do US Open acontece no sábado, com o Arthur Ashe Kid’s Day, em que Flushing Meadows vira uma Disney para as crianças.

Todo ano prometo que vou arranjar uma maneira de não me sentir “engulida” por Nova York, em meio a tantos eventos, reuniões, jogos que entram madrugada adentro, mas desta vez, já de longe estou sentindo essa pulsação a mil.

Até o sorteio da chave –nesta quinta – é um mega evento no US Open. Não que não seja nos outros Grand Slams, mas eles trazem comentaristas ao vivo, para o mesmo local onde a chave está sendo sorteada, tem muita mídia e o buzz é bem maior. Antigamente era em Manhattan, hoje em dia é no Arthur Ashe Stadium mesmo.

Só ontem, quarta-feira, teve o Djokovic dando autógrafos na loja da Uniqlo, da 5ª avenida, a Victoria Azarenka substituindo Rafael Nadal no evento da Bacardi, Champions Drink Responsibly e fazendo o drink “Mix With Victoria,” no Lower East Side,   inauguração de quadras públicas sendo reformadas perto do US Open, em uma parceria com o American Express e um bate papo no Facebook, entre Sharapova e fãs, via Evian.

Hoje, quinta, além do sorteio da chave, tem o BNP Paribas Taste of Tennis, para mim, o melhor de todos esses eventos.

Participei da primeira edição, em 1999, quando a reunião de chefs estrelados e tenistas tops ainda estava começando. O espaço no Hotel W, um dos oficiais do US Open, era pequeno e nem os tenistas sabiam muito bem o que esperar de uma ação de mídia, envolvendo chefs e esportistas. Mas o evento pegou e chegaram até a fazer uma edição em Melbourne.

Quem quiser participar compra um ingresso pelo valor de U$ 275 e pode experimentar comidas e drinks de alguns dos melhores chefs dos EUA, trombar com tenistas como Andy Roddick, Richard Gasquet, Victoria Azarenka, James Blake, Andre Agassi, Petra Kvitova, entre outros, em um ambiente agradável, sem a pressão de ser um evento apenas de aparição, em que os jogadores chegam, tiram fotos, dão autógrafos e vão embora.

E ainda o valor arrecadado com a venda dos ingressos é doado para a New York Junior Tennis League.

Além dos eventos, não paro de receber uma quantidade enorme de press releases sobre os parceiros do US Open, as novidades no torneio e eles continuam.

O Arthur Ashe Kid’s Day é o último grande evento e claro, o maior deles, que acontece antes do US Open começar e os ingressos já estão esgotados.

Cantores teens que estão entre os favoritos dos EUA tomam conta da quadra central, cantam e interagem com os tenistas. The Wanted; Rachel Crow; Jordin Spark; Mindless Behaviour; Carly Rae Jepsen, todos nomes desconhecidos para mim, mas ídolos dos teens americanos estarão no Arthur Ashe Stadium, no sábado, cantando ao lado de Federer,  Serena Wiliams, Novak Djokovic, entre outros tenistas.

Enquanto isso, do lado de fora do estádio, as quadras viram um playground de tênis para as crianças.

Algo inimiginável na sagrada grama de Wimbledon, ou no elegante Stade Roland Garros.

Pronto para o US Open? Mas ainda não acabou, no domingo, na véspera do Grand Slam, a ITWA (International Tennis Writers Association), convida para um coquetel no Yale Club of New York.

E O US Open nem começou…

 

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