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Bruno embarca para NY nesta 5a. e joga exibição com os Bryans na 6a., antes do US Open

Depois de dias de treinamento em Miami, debaixo de sol muito forte e ainda mais umidade, Bruno Soares e o parceiro austríaco Alexander Peya embarcam nesta quinta, para Nova York, para a disputa do US Open. Bruno jogará duplas com Peya e duplas mistas com a indiana Sania Mirza, com quem conquistou no ano passado o seu segundo título de Grand Slam.
TENNIS: AUG 29 US Open
“Voltar a Nova York é sempre uma sensação boa. Nos últimos 3 anos tenho dois títulos e uma final. Sem dúvida nenhuma é o meu melhor Grand Slam em termos de resultado. Isso me dá motivação e confiança a mais, de saber que jogamos bem lá e que sempre tive bons resultados,” disse Bruno, que chegará a Nova York em um bom momento. “A gente vem numa crescente. Jogamos dois bons Masters 1000. Não foi nenhum grande resultado, mas fizemos semifinal em Montreal ganhando boas partidas, vencemos outra em Cincinnati bem dura e perdemos com match point da segunda melhor dupla do ano. Saber que estamos voltando a render o nosso melhor e ir para um Grand Slam que jogamos bem, motiva muito.”

Nos últimos três anos, Bruno Soares foi campeão de duplas mistas duas vezes. Ergueu o trofeu com Ekaterina Makarova em 2012 e com Sania Mirza em 2014. Há dois anos foi vice-campeão de duplas, perdendo para Paes e Stepanek.

Soares e Peya iniciarão a campanha mais do que adaptados ao verão de Nova York. A estratégia de treinar alguns dias em Miami é para chegar ao US Open sobrando. “As condições aqui são piores do que Nova York, mais quente e mais úmido. Quando chegamos lá, o calor não nos afeta. Isso ajuda no rendimento e acho que o fato do Alex ter vindo aqui para Miami também nos deixou fazer um ajuste final importante.”

Mas, antes da disputa começar em Flushing Meadows, Bruno e Peya fazem uma exibição com os irmãos Bob e Mike Bryan na sexta-feira, em New Jersey – Bryan Brothers Shooutout. “Não tem melhor maneira de finalizar essa nossa preparação do que enfrentando os Bryans em um jogo treino.”

SOBRE BRUNO SOARES – Mineiro nascido em 27/02/1982, Bruno Soares é um dos principais nomes da história do Brasil. Ao ganhar o US Open nas duplas mistas, em 2012, se juntou ao seleto grupo de campeões de Grand Slam brasileiros, que inclui apenas Maria Esther Bueno, Gustavo Kuerten, Thomaz Koch e Marcelo Melo. No ano passado repetiu a façanha conquistando o segundo título em Nova York.
Além dos trofeus no US Open, Bruno tem 19 títulos de duplas no circuito e 20 vice-campeonatos e chegou ao 3o. posto no ranking mundial de duplas em 2013 (é o 20o. atualmente).
O tenista que  tem a sua carreira gerenciada pela LinkinFirm, do ex-tenista profissional Marcio Torres, conta atualmente com os patrocínios da Asics, Correios, MRV Engenharia, Banco BMG, Land Rover, Estácio,Wilson e Optimum Nutrition.

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Bruno embarca para nova série de torneios, culminando com o US Open

Depois de duas semanas de recuperação, treinamento e preparação, o tenista Bruno Soares embarca nesta quinta-feira para uma série de 5 torneios, culminando com o US Open. Ele inicia, com o parceiro austríaco Alexander Peya, a série de disputas com o ATP 500 de Hamburgo e depois segue para a América do Norte, onde joga o ATP 500 de Washington, os Masters 1000 do Canadá e de Cincinnnati e o US Open.

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“Depois da temporada de grama foi bom voltar pra BH – Belo Horizonte – , passar essas duas semanas, treinar bastante, recuperar o físico e me preparar para mais uma temporada pesada. Começo em Hamburgo e embalo direto pros Estados Unidos, com uma semana livre de treino em Miami, para manter clima e o ritmo lá que também é bem quente, fazer os últimos ajustes para o US Open e finalizar bem em NY,” antecipou o mineiro, que no ano passado, nesta temporada foi campeão de duplas do Masters 1000 canadense e de duplas mistas no US Open, com Sania Mirza.

“São 4 torneios grandes, o quinto é um Grand Slam e tem muito ponto em jogo. A corrida para Londres , para o Finals, está super disputada, como nunca esteve. Vai ser importante jogar bem e somar bastante nessa temporada de quadras rápidas. A gente defende muitos pontos, defende título de Montreal e queremos jogar bem, para manter o ranking para o final do ano.” Bruno e Peya são os 10o. colocados na Corrida para Londres.

Bruno viaja motivado, animado e à espera de um bom resultado. “Como venho falando, a gente está jogando bem há um tempo, bem mais consistente e logo logo vamos encaixar um resultado importante.”

CALENDÁRIO
27 jul – ATP 500 Hamburgo (saibro)
03 ago – ATP 500 Washington (rápida)
10 ago – Masters 1000 Canadá – Montreal (rápida)
17 ago – Masters 1000 Cincinnati (rápida)
31 ago – Grand Slam – US Open (rápida)

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Campeão do US Open, Bruno Soares continua escrevendo seu nome na história do esporte nacional

Ganhar Grand Slam é para poucos, ser campeão duas vezes ainda mais. Nesta sexta-feira, Bruno Soares ergueu o segundo trofeu de Grand Slam da carreira, nas duplas mistas, ao derrotar Santiago Gonzalez e Abigail Spears, na final do US Open, por 61 26 11-9, repetindo a conquista de 2012, ao lado de Ekaterina Makarova.

Bruno Soares e Sania Mirza

Se olharmos para o histórico do Brasil nos Grand Slams, apenas quatro nomes até hoje, no profissional, aparecem como campeões: Bruno, Thomaz Koch, Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten. Ninguém mais, entre tantos profissionais que o Brasil já teve, conseguiu levanter este tão cobiçado trofeu.  Por isso a conquista de Bruno se torna ainda mais especial.

São apenas quatro Grand Slams no ano e quase sempre, como aconteceu nste US Open, ele tem que jogar com uma parceira diferente. Se nas duplas ele compete regularmente com Alexander Peya, nas duplas mistas é diferente. “A gente tem que se adaptar na hora, entender quais são os pontos fortes da parceira e mostrar para ela quais são os meus também, onde costumo sacar, como gosto de jogar. Eu conhecia a Sania fora da quadra, mas nunca tinha jogado com ela,” comentou o bicampeão do US Open.

Bruno Soares campeao US Open

Há dois anos, Bruno dizia se sentir até “assustado”ao ver o seu nome ao lado de Guga, Koch e Maria Esther Bueno. Agora ganhar Grand Slam não é mais novidade, mas continua sendo especial. É o auge do tenista, o US Open é o maior campeonato de tênis do mundo, a final foi disputada inclusive na maior estádio de tênis do planeta, o Arthur Ashe Stadium, a cerimônia, mesmo que rápida, teve toda a pompa e circunstância de uma conquista de Grand Slam e pelo terceiro ano seguido em Nova York, Bruno fez parte. Pela segunda vez, saiu com o trofeu, e não com a bandeja de vice-campeão, como fora no ano passado, ao lado de Peya.

Demorou 11 anos entre a última conquista do Guga em Roland Garros e o primeiro título de Grand Slam de Soares, em 2012. Agora se passaram dois anos até que ele erguesse outro trofeu da categoria.

Por isso, vamos comemorar o momento histórico do mineiro Bruno Soares, dando títulos para o Brasil.

Confira a lista de todos os títulos de Grand Slam vencidos por brasileiros

Maria Esther Bueno

1958 – Wimbledon, duplas

1959 – Wimbledon, simples; US Open, simples

1960 – Wimbledon, simples e duplas; Australian Open, duplas; US Open, duplas; Roland Garros, duplas e duplas mistas

1962 – US Open, duplas

1963 – Wimbledon, duplas; US Open, simples

1964 – Wimbledon, simples;  US Open, simples

1965 – Wimbledon, duplas

1966 – Wimbledon, duplas; US Open, simples e duplas

1968 – US Open, duplas

Thomaz Koch

1975 – Roland Garros, duplas mistas

Gustavo Kuerten

1997 – Roland Garros, simples

2000 – Roland Garros, simples

2001 – Roland Garros, simples

Bruno Soares

2012 – US Open, duplas mistas

2014 – US Open, duplas mistas

 

Fotos de Cynthia Lum

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Para o Brasil o final de semana em Wimbledon será diferente

André Sá abriu as portas para Melo e Soares nas duplas

Esse final de semana vai ser diferente. Vamos acordar para assistir as finais de simples feminina e masculina pensando nas decisões de duplas e duplas mistas. É diferente. O Brasil tem dois tenistas nestas finais. Marcelo Melo, com o croata Ivan Dodig, na de duplas masculinas e Bruno Soares, com Lisa Raymond, nas duplas mistas.melo wimbledon final

É diferente para o Brasil, é diferente para nós que vivemos do tênis, de repente, termos dois (BRA)s escritos nos placares de duas finais do torneio de tênis mais importante do mundo.

É diferente para Marcelo Melo jogar uma final de Grand Slam, a segunda da sua carreira, depois da final de Roland Garros em 2009.

É diferente para Bruno Soares jogar pelo segundo trofeu de Grand Slam, depois do título de duplas mistas no US Open do ano passado, no templo sagrado do tênis.

Há 12 anos assistimos dois brasileiros jogando uma decisão de Grand Slam, no mesmo fim de semana. Foi em Roland Garros 2001, quando ganhou o tricampeonato e Jaime Oncins ficou com o vice de duplas mistas, ao lado de Paola Suarez. Foi diferente.

Não é mais diferente torcermos para as duplas. Já nos acostumamos a torcer para 2 em vez de 1 e a ver 4 tenistas em ação, em vez de 2. Não é de hoje que são os duplistas que estão mantendo o nome do Brasil em alta no circuito mundial. Já escrevi diversas vezes, que além do Thomaz Bellucci, só Melo, Soares e Sá disputam finais de ATPs. Agora eles jogam finais de Grand Slam. É diferente.

É incrível para o tênis brasileiro e o mérito de estar lá é todo deles. Já imagino que comecem a dizer que dupla é mais fácil. Se é tão fácil, como ninguém ganhou antes? Porque são poucos os que vencem os Grand Slams?

Bruno Soares Wimbledon finalMérito do Bruno, mérito do Marcelo e muito mérito do André Sá. Foi ele o primeiro brasileiro dos tempos recentes a optar por seguir a carreira de duplista, depois de ter sido um jogador de sucesso de simples, tendo alcançado as quartas-de-final de Wimbledon. Em busca de uma longevidade nas quadras, foi ele que começou a ganhar ATPs por aí, jogou duplas tanto com Melo, tanto com Soares e abriu as portas para eles. André Sá ainda está aí disputando o circuito e sempre que há alguma oportunidade, chega perto de algum título.

Pode ser diferente. Pode ser que a gente tenha em 2 dias, mais 2 títulos de Grand Slam.

Pode ser ainda mais diferente ver outros dois nomes de campeões brasileiros associados a Wimbledon, que não seja o da eterna bailarina do tênis, Maria Esther Bueno, campeã

Melo e Dodig enfrentam a melhor dupla de todos os tempos, os irmãos Bryans, no sábado.

Soares e a super experiente Raymond, que já foi número um do mundo de duplas e ganhou o Grand Slam britânico em 2001, jogam contra o também veterano das duplas, Daniel Nestor e a francesinha Kristina Mladenovic, vice-campeões em Roland Garros, há um mês.

Não vai ser diferente. Como acontece nestes momentos de glória, vai aparecer um monte de gente querendo tomar para si os louros da vitória. Mas, se Melo e Soares estão aí é por conta deles próprios. Eles investiram na carreira quando ninguém acreditava, foram atrás de patrocínio sozinhos – não estamos falando de hoje em dia, em que já são estabelecidos no circuito – , viajam com técnico, tem preparador físico e fisioterapeuta quando precisam e se prepararam para grandes ocasiões como a deste fim de semana.

Vamos curtir as finais de Wimbledon de maneira diferente.

foto de Soares de Cynthia Lum

 

 

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Direto de NY – as emoções da conquista de Bruno Soares no US Open e um pouco de história

Sou uma privilegiada. Assisti hoje, pela quarta vez, um brasileiro ganhar um Grand Slam. Foi a minha primeira final com um jogador do Brasil no US Open. As outras três foram em Paris, em Roland Garros, com o Guga. Há algo especial nestes dias, nestes momentos e ver Bruno Soares se tornar o quarto brasileiro campeão de Grand Slam, com a russa Ekaterina Makarova, nas duplas mistas, foi tão emocionante quanto o jogo. 

 

Acordei cedo hoje, olhei pela janela, o céu estava cinza e havia muito vento. Saí do quarto um pouco antes das 10h. Queria chegar cedo a Flushing Meadows e às vezes tem um trânsito horrível nessas horas de Manhattan para cá. 10h30 já estava no complexo. Fui comer um bagel com cream cheese no restaurante da imprensa, mas já estavam recolhendo o café-da-manhã e fui ver se o Bruno estava aquecendo no Arthur Ashe Stadium.

Ele já estava de saída. Cruzei com o técnico do mineiro, Marcio Torres e ele me disse que os dois, Soares e Makarova haviam aquecido muito bem.

 

Dei uma volta pela sala dos jogadores para ver quem estava por lá. Encontrei a esposa do Bruno, a Bruna e voltei para a sala de imprensa, para pedir o ingresso para sentar no Court Side seat – aqueles lugares bem pertos da quadra. Temos acesso livre no nível abaixo do da arquibancada, mas para sentar a poucas cadeiras da quadra, precisamos de um ticket especial.

 

Peguei o ingresso e fui para a quadra. Quando entrei, Bruno e Makarova já estavam dando entrevista no túnel que leva à quadra. Bruno entrou primeiro e em seguida, Makarova entrou com flores na mão e uma menina andava atrás segurando sua raqueteira. Era o clima da final.

 

Os quatro jogadores foram apresentados e começou o jogo. O resultado todo mundo viu. Bruno e Makarova precisaram salvar dois match points para vencer Kveta Petschke  e Marcin Matkowski por 6/7(8) 6/1 12/10.

 

Estar no estádio neste momento, ver a cerimônia de premiação sendo preparada, Mary Joe Fernandez entrevistando o brasileiro, o discurso dele sendo aplaudido, os fotógrafos e muitos, entrando para registrar a entrada do brasileiro para o seletíssimo grupo de brasileiros campeões de Grand Slam, ao lado de Maria Esther Bueno, Thomaz Koch e Gustavo Kuerten, foi emocionante.

 

Pensava em como sou privilegiada, depois dos três títulos do Guga em Roland Garros, poder acompanhar o próximo que foi este, 11 anos depois, ouvir na sala de imprensa no alto falante anunciarem os campeões de duplas mistas Soares e Makarova, na coletiva; Chegar na sala de coletiva principal e ver o troféu de duplas mistas na mesa, entre os nomes de um brasileiro e uma russa; ver o Bruno dando entrevista em inglês e depois ser trasladado para uma sala de entrevistas menor para falar com os brasileiros, com o rapaz do anti-doping atrás e surgindo pergunta atrás de pergunta e depois ele sendo levado para entrevistas exclusivas, uma rotina de campeão, o troféu sendo levado embora pelo guardião do mesmo, é o que há de mais interessante e especial num Grand Slam. Afinal, desde que comecei minha carreira profissional, há pouco menos de 20 anos, isso só aconteceu quatro vezes.

 

 O fato se torna mais especial, pois o Bruno é um daqueles garotos gente boa e que eu tive a oportunidade de acompanhar desde o início da carreira de juvenil, com a Tennis View (encontrei a primeira vez que ele apareceu em uma foto na revista, foi na edição 16, em 1999, há 13 anos) e com ele sendo junior na Copa Davis, na época em que o Guga liderava a equipe. Fizemos materias com ele desde que jogava o Banana Bowl, sentimos a ausência por dois anos quando ele se lesionou e quando ele chegou à semifinal de Roland Garros, nas duplas, em 2008, depois de ter começado a temporada praticamente sem ranking, eu também estava lá.

 

Perguntei para o Bruno então o que isso tudo significava para ele e a resposta foi a de que “é muito especial e muito assustador.”

 

Ele lembrou novamente de Thomaz Koch, a primeira pessoa que o fez sonhar, do Guga e falou que “se tornar o quarto jogador do Brasil a ganhar um Grand Slam é muito, muito especial. Estou muito feliz e esse título agora vai ficar marcado na minha carreira para sempre.”

 

Continuei com a pergunta, tentando saber se como muitos falam, passou o filme da carreira dele na cabeça, quando beijou o trofeu. “Passou muito coisa, o juvenil, os dois anos de lesão que foi uma fase indefinida, a minha decisão acertada de decidir focar nas duplas, mas o que mais pensei foi no meu pai – falecido em junho. Queria muito que ele estivesse aqui. Ele está fazendo falta, mas tenho certeza que ele está assistindo. Ele e a minha mãe fizeram todos os sacrifícios para eu poder jogar.”

 

Quis saber também do campeão do US Open, o que ele achava que esse título representava para o Brasil e Bruno foi rápido na resposta, esperando que traga “mais investimento, mais projetos e mais patrocinadores para o tênis brasileiro. Temos um ciclo olímpico de exatos quatro anos para trazer coisas boas para 2016.”

 

Ao lado de Marcelo Melo e André Sá, com Thomaz Bellucci também, Bruno forma o quarteto de jogadores brasileiros que representam o Brasil o ano todo no circuito. São eles, só eles, que levam o nome do País às finais de ATPs, a enfrentar os jogadores tops, a fazer o Brasil sonhar com uma medalha olímpica e agora ele foi recompensado com o trofeu do US Open de duplas mistas.

 

Parabéns, Bruno. É um prazer, um privilégio e uma honra acompanhar a sua carreira tão de perto, fazer parte da história do tênis do Brasil.

 

 

 

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Direto de NY – Soares: “Chegar à final seria a realização de um sonho”

E Bruno Soares continua fazendo história neste US Open. Depois de derrotar dois Bryans, aposentar Kim Clijsters, ele está a um jogo da final do Grand Slam americano, nas duplas mistas. “Seria a realização de um sonho. Falta um jogo,” disse o mineiro, logo após disputar e vencer, a segunda partida do dia em NY.

 

Ao lado da russa Ekaterina Makarova, Bruno virou um jogo difícil, contra o holandês Jean Julien Roger e a russa Anastasia Rodionova, por 4/6 6/3 10/7, para alcançar a sua primeira semifinal de duplas mistas da carreira. “Já tinha feito acho que umas 5 vezes quartas-de-final e em todas elas perdi no match tie-break.”

 

Em uma rápida visita ao Centro de Imprensa do US Open, Bruno falou que as derrotas anteriores até passaram pela cabeça quando o match tie-break contra o holandês e a russa começou, mas que ele logo esqueceu.

 

Ainda agitado de um dia de muitos jogos, que começou com outra vitória de virada sobre o checo Frantisek Cermak e o eslovaco Michael Mertinak, por 6/7(5) 6/3 7/6(3), Bruno queria mais era ir para a casa onde está hospedado, no Lower East Side, fazer uma refeição caseira com a esposa Bruna e descansar para a próxima batalha. “Nós dois, eu e a Makarova, estávamos cansados, sentindo as pernas quando o jogo começou. Sabia que a gente ia demorar para soltar mais. Eu fiz um jogo de três sets e ela também.”

 

A vitória nas duplas mistas foi a sexta de Bruno Soares neste US Open e segundo ele, um dos motivos para o sucesso foi a derrota na estreia em Winston Salem, com Peya. “Fizemos o nosso pior jogo do ano, eu acho. Mas aí viemos cedo para cá e treinamos muito. A gente ficava umas quatro horas por dia em quadra, treinando e tentando se conhecer melhor, saber o que um gosta de fazer no momento de decisivo, que jogada fica mais à vontade e isso faz muita diferença. Se um ponto decide o jogo, isso é muito importante.”

 

Já na semifinal de duplas mistas, em que enfrentará os checos Frantisek Cermak e Lucie Hradecka, Bruno quer  também chegar à semi de duplas masculinas. Apenas uma vez na carreira ele esteve a um jogo da final de um Grand Slam. Foi em Roland Garros 2008, com o checo Dusan Vemic, no primeiro Grand Slam que jogou depois de anos afastado do circuito lesionado. “Vai ser um jogo bem diferente do que foi hoje. Temos que estar sólidos contra os espanhóis.”

 

Bruno passará o dia na quadra 17 nesta terça. A partir das 14h (Brasil) ele joga as quartas-de-final com Peya, contra Marcell Granollers e Marc Lopez e volta para a mesma quadra, no terceiro jogo da rodada, contra Hradecka e Cermak.

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