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Revivendo a semana de Guga em Lisboa Parte I – O jogo contra Agassi e as dores

Como prometido, começa aqui a série de textos que encontrei, escritos por mim, lá de Lisboa, durante os meus mais de 10 anos como assessora de imprensa do Guga.

Revivendo a semana de Guga na Masters Cup, em Lisboa

O primeiro jogo de Guga na Masters Cup, 10 anos atrás, em Portugal, não foi dos mais animadores. Ele perdeu por 2 sets a 1 para Andre Agassi e ainda saiu de quadra sentindo fortes dores – eu achava que eram nas costas, mas segundo meu próprio relato foram na coxa direita. Pediu ao torneio para ter um dia de descanso e ver como se sentia.

Ficou um suspense no ar. Ninguém, nem mesmo ele, sabia se conseguiria se recuperar a tempo do próximo jogo.



AGASSI VENCE GUGA EM LISBOA
Gustavo “Guga” Kuerten esteve muito próximo de vencer o norte-americano Andre Agassi, mas não conseguiu superar o ex-número um do mundo e acabou perdendo por 2 sets a 1, parciais de 6/4 4/6 3/6, na estréia da Masters Cup, em Lisboa. Agora, Guga volta a jogar no torneio somente na quinta-feira, contra Magnus Norman ou Yevgeny Kafelnikov.

Com a quadra montada no Pavilhão Atlântico praticamente lotada, Guga começou muito bem na partida. Quebrou o saque de Agassi no 2×2 e só precisou manter o seu serviço para fazer 6/4. Na segunda série, Guga continuava a dominar. Teve um break point no 2×2, mas não converteu. A chance voltou a aparecer no 3×3 e Guga também não conseguiu quebrar. Foi então, que no 4/5, Agassi reverteu a situação, quebrou o serviço de Guga e passou a dominar o jogo. Até perder o seu saque, o brasileiro vinha fazendo uma partida brilhante. Ele não havia dado se quer uma chance de Agassi quebrar o seu serviço.

No último e decisivo set, depois de ser atendido pelo fisioterapeuta da ATP, Bill Norris, Guga acabou perdendo o seu saque logo no segundo game e não conseguiu mais se recuperar na partida. No 3/5 chegou a ter quatro break points, mas não converteu e Agassi terminou vencendo o embate.

Durante o jogo, Guga marcou 10 aces, fez duas duplas faltas, teve 51% de aproveitamento do primeiro serviço, deu 29 winners e 29 erros não forçados.


GUGA: “ESTOU ME SENTINDO BEM MELHOR”

Larri: “Tomara que tudo dê certo amanhã e o Guga entre em quadra mostrando o quanto ama jogar tênis.”

Gustavo “Guga” Kuerten acordou nesta quarta-feira se sentindo bem melhor do que quando foi dormir, ontem, depois de ter sido derrotado pelo norte-americano Andre Agassi, na estréia da Masters Cup de Lisboa, sentindo uma distensão na coxa direita.

O brasileiro, que fazia uma partida brilhante com Agassi e esteve bem próximo de vencer, disse ter ficado arrasado depois da derrota ontem. Mas, ao acordar hoje, sem sentir dores, já se animou bastante e foi até o stand da Diadora, no Pavilhão Atlântico, receber do time de futebol português Alverca, uma camisa com seu nome, uma bola de futebol autografada por todos os jogadores, uma flâmula e uma carteirinha de sócio do clube. Com tantas homenagens, os jogadores deram a Guga também o título de Padrinho da equipe.

Depois de posar para fotos, ao lado dos jogadores e segurando a camisa do time, Guga falou que o dia decisivo mesmo será amanhã. “As próximas horas vão ser muito importantes. Acordei hoje me sentindo bem melhor, já fiz tratamento e sei que o principal é que eu me recupere fisicamente. Eu não preciso treinar e melhorar a direita ou a esquerda. Tenho que estar em um nível alto de competição e tentar me superar de qualquer maneira. Vale dar tudo, porque é o último campeonato do ano e estou com muita vontade mesmo de jogar. Vou pensar positivo, porque a parte mental vai ser muito importante. Ontem, logo depois do jogo, na entrevista coletiva estava destruído física e mentalmente.”

O técnico de Guga, Larri Passos, que também foi ao stand da Diadora, estava muito positivo. “O que o Guga teve ontem não foi uma contusão e sim um espasmo. Isso aconteceu no domingo e eu pedi aos organizadores que deixassem o jogo do Guga para quarta. Mas, coisas estranhas acontecem na ATP e não sei porque não mudaram. Fiquei muito chateado com isso e tenho certeza de que se o Sampras ou o Agassi tivessem pedido, eles seriam atendidos. Mas, agora o importante é que a recuperação do Guga está sendo muito boa, ele foi examinado pelo médico, não foi constatada nenhuma lesão, os tratamentos estão sendo feitos e ele está cada vez melhor.”

Larri também disse que seu pupilo deu ontem, no terceiro set contra Agassi, um exemplo de garra e vontade. “Espero que os jovens tenistas se inspirem no Guga e o vejam como exemplo e se Deus quiser tudo vai dar certo e ele vai entrar em quadra, mostrando para todos o quanto ele ama jogar tênis.”

A decisão final será tomada amanhã (quinta-feira), algumas horas antes do início da partida. Guga estará na programação ou contra Magnus Norman ou contra Yevgeny Kafelnikov. “Só vamos decidir no bate bola antes do jogo. Se ele estiver 100% vai jogar, se não, se sentir dor, vou ser o primeiro a pedir a ele para não jogar,” contou Larri, querendo evitar que o tenista entre em quadra sem condições de apresentar o seu melhor tênis. “Ele está na melhor forma dele.”

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Andre Agassi needs no special effects – video

O momento é do mundo digital e a HEAD acaba de lançar mais um de seus vídeos, esperando alcançar o mesmo sucesso que fizeram os vídeos de Federer, de Nadal e do Federer e o que a própria Head fez no primeiro semestre com Andy Murray.

A estrela deste vídeo, utilizado para promover a linha de raquete Youtek Star Series, é Andre Agassi. As imagens foram gravadas em Las Vegas, cidade onde o ídolo, que virá ao Brasil enfrentar Gustavo Kuerten, em dezembro, reside.

O título do do vídeo é Proof: Agassi needs no Special Effects

Andre Agassi impressively proves that he’s still on top of his game.  No tricks, no special effects, just one of the best tennis players ever at his best.

Confira onde Agassi acerta as bolas! – [bubblecast id=294432 thumbnail=475×375 player=475×375]

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Um pouco de arte na Tennis View com ilustração exclusiva de Nadal

Ilustração de Cesar Paciornik

A ATP divulgou nesta semana dois trabalhos de arte que Rafael Nadal e Roger Federer fizeram, usando bolinhas de tênis com tinta e que serão expostas durante o Barclays ATP World Finals, em Londres, em novembro e depois serão leiloadas para caridade.

Aparentemente Nadal e Federer gostaram da experiência.

No fim do post reproduzo o que eles falaram sobre serem artistas por um dia.

Nesta semana, coincidentemente saiu a edição 108 da Tennis View, com uma página dedicada a arte. É uma ilustração do Rafael Nadal, feita exclusivamente para a revista, por Cesar Paciornik.

Amigo de longa data, Paciornik vem desenvolvendo seu trabalho de ilustrador cada vez mais e quando conversamos sobre fazer uma ilustração para a Tennis View, para mim só teria sentido se fosse de um grande momento, algo marcante.

Fiquei esperando esse momento chegar e com a conquista do Nadal em New York, não tive dúvidas.

Era agora a hora de retratar a vitória inédita de Nadal de uma outra maneira.

Sempre gostei muito do trabalho do César, mas não sabia o que esperar da ilustração. Afinal, nunca tinha visto nada dele relacionado a esporte e muito menos tênis – ele ilustra, entre outros trabalhos, as páginas de política da Folha de S.Paulo -. Fiquei tão encantada quando vi a ilustração que no dia do fechamento consegui mudar a paginação da revista para dar ainda mais destaque a obra do artista.

Normalmente os meus posts acabam entrando no site da Tennis View, mas desta vez sou eu que reproduzo aqui a entrevista que o repórter Edgar Lepri fez com César, em que ele explica como se inspirou para retratar a conquista do US Open, fechando o Grand Slam, do espanhol.

Tennis View – Como surgiu a ideia da ilustração do Nadal?

Cesar Paciornik – Começou com uma brincadeira, quis relacionar a ilustração com o início da matéria, que falava sobre a conquista de Nadal na América. Aí simulei a situação da estátua, com ele segurando a raquete, e no troféu representei os nove títulos de Grand Slam dele. As cores também são uma escolha. O vermelho da camiseta lembra a Espanha e, ao fundo, o azul e o vermelho remetem aos Estados Unidos. Na questão técnica, pensei em tons com pequenas variações e que ficassem bons na impressão.

TV – Você costuma assistir a partidas de tênis?

CP – Não tenho o hábito de parar ou me programar para ver um jogo, mas me interesso por esporte e notícia em geral. Se estiver passando na televisão, gosto de ver, principalmente os grandes jogos, quando a partida é difícil para os dois tenistas. Acho que o tênis ainda precisa de mais inserção e mais praticantes no Brasil.

TV – Como você criou o gosto pela ilustração?

CP – Desde criança, minha mãe estimulou meu irmão gêmeo, Ivan, e eu a desenhar. A gente brincava muito, até fazíamos história em quadrinhos e cada um desenhava uma página. Meu irmão também é ilustrador e estou procurando mais a ilustração editorial, tento criar uma identidade nos trabalhos.

TV – Como é o processo para a criação de uma arte?

CP – Recebo um tema e preciso criar uma imagem que representará um texto ou uma publicidade. Geralmente as ideias precisam ser muito bem trabalhadas, não é algo que surge instantaneamente. A ilustração demanda tempo para ser lapidada, para que cada pequeno elemento tenha significado. A ideia da cabeça precisa ser representada no papel sem perder nada pelo caminho, e acho que esse é o grande truque do artista.

TV – Qual o segredo para passar uma mensagem com a ilustração?

CP – A ilustração tem que deixar que os espectadores interpretem. É preciso saber dosar o subjetivo e o sutil com o explícito e o descarado.

Vida de Artista

Rafael Nadal

“Making the artwork was fun and something I’ve never done before. It’s a great way to celebrate the World Tour Finals coming back to London. It was a little bit of a challenge to put the balls on the silhouette! Of course this is the least we can do for charity and for those who need it the most. It’s very important that people in our position help those who really need help. I’d like to thank everyone for the support they give us.”

Roger Federer

“It was great fun being invited to create my self portrait and I’m excited to see how the finished piece looks. Raising money for charity is always a great thing so already I would like to thank people who will buy these pictures and it’s going to be for a good cause. I’m happy I can help a bit. I am very happy as it is the ninth consecutive year I have qualified for the year-end event. I have played in a lot of different venues during my career and I can say they staged a fantastic event at The O2 last year. I look forward to returning there in November and finishing the season strong.”

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A very special evening with Andre Agassi in NYC

A special evening with Andre Agassi.

Andre Agassi to “Open” up to public in New York City.

Era isso que estava escrito no email que recebi há pouco mais de um mês.

Detalhes diziam que Agassi estaria no Town Hall de NYC, para um evento único – once in a lifetime -, na época do US Open, para um real time talk show com o jornalista esportivo Rick Reilly, uma sessão de perguntas e respostas com o público e logo após, um coquetel, para um número limitado de pessoas.

Ingressos estavam à venda no Ticketmaster.

Vim para NYC com esse evento na minha cabeça e pensando que deveria ser interessante presenciar o lançamento do livro “Open”, que tanta controvérsia gerou – e que eu adorei ler, colocando como uma das melhores autobiografias que já li em minha vida – em paper back.

capa do livro Open em paperback

Como o evento foi promovido pelo Tennis Channel, ontem, recebi um convite para ir ao Town Hall e participar da special evening com Andre Agassi.

Por isso perdi os jogos de Bellucci e Mello no US Open, nesta quinta e só quando cheguei de volta ao hotel, depois da meia-noite, do Town Hall, que fiquei sabendo da derrota de ambos.
Valeu a pena ter ido ao Town Hall e visto Andre Agassi falar da sua obra prima com J R Moehringer e contar ainda mais detalhes da sua vida e carreira.

Tudo muito bem organizado, como sempre fazem os americanos.

O evento começou às 20h15. Primeiro entrou o apresentador, Rick Reilly e logo depois, ovacionado com o público de pé, Andre Agassi.


A primeira pergunta que Reilly fez foi porque Agassi resolveu escrever o livro e contar tudo o que contou. Muita gente já tinha me perguntado e eu mesma havia me questionado.

De tudo que ele falou ficou claro que os três anos que ele levou escrevendo o livro com o “Pullitzer Prizer winner,” J R Moehringer foram anos de terapia, em que ele conseguiu se conhecer melhor, conhecer quem era o verdadeiro Andre Agassi.

“É a jornada da minha vida que coloco no livro e foi um prazer poder parar e refletir em tudo o que aconteceu comigo e espero que quando uma pessoa termine o livro ela possa fechá-lo e refletir sobre o que aprendeu sobre ela.”

Agassi falou e respondeu perguntas por quase duas horas.

Contou coisas que já tinha lido no livro e revelou outras.

Bem humorado, chegou até a imitar o saque de Boris Becker e explicou como fazia para identificar de fato, através da posição da lingual, onde o alemão ia sacar. “Ele ficava enlouquecido quando eu ganhava dele. Adorava voltar para o vestiário e ficar assitindo as entrevistas coletivas dele. Um dia ele foi à loucura e falou: parece que ele lê a minha mente. A minha vontade era falar, não é a sua mente, é sua língua.”

Agassi tentando explicar como Becker posicionava sua língua ao sacar

Piadinhas deixadas de lado, Agassi disse que seu pai, a quem ele faz severas críticas no livro, não leu o livro e não lerá. “Liguei para ele assim que o livro saiu e falei para ele não se preocupar com o que estava saindo na imprensa, que muita coisa estava pela metade. Ele disse que não leria o livro, que já tinha 80 anos e não ia se preocupar com isso, mas que se tivesse que começar tudo de novo comigo o faria, só que não no tênis, no baseball ou no golfe para eu ter uma carreira mais longa e ganhar mais dinheiro.”

Ficou claro também no bate papo com o tenista que ele tentou mostrar o que realmente aconteceu com ele desde que seu pai o fazia bater de 3 a 4 mil bolas por dia saídas do Dragon até o fim da sua carreira.

“Eu era uma criança e sentia todo o peso nas costas de carregar os sonhos do meu pai. Ele chegou do Irã e tinha na cabeça que um dos seus filhos viveria o American Dream. Eu era o mais novo e só restava eu com essa chance.”

O casamento que não deu certo com Brooke Shields também foi tema da conversa. Agassi não sabe se a ex-mulher leu o livro e revelou que Steffi e Brooke nunca se encontraram, mas que uma vez quando Brooke ligou para ele e Steffi atendeu o telefone ele resolveu mudar o número de telefone da casa.

“Eu não sabia quem eu era naquela época – do casamento com Shields – como ia me casar? Não recomendo a ninguém essa experiência.”

Sobre a atual esposa, Steffi Graf, ele contou que sempre teva fascinação por coisas que ele não podia controlar ou não sabia como ou quem eram e que desde sempre tinha curiosidade de conhecer a pessoa Steffi Graf.

Do tênis atual, Agassi foi só elogios para Roger Federer. Disse que se ele tivesse que enfrentar o suíço no seu melhor, as pessoas iriam perguntar porque o tênis americano vai tão mal e que com Sampras, caso enfrentasse Federer, aconteceria o mesmo.

“O tênis muda e é possível que apareça alguém especial, mas nós presenciamos com o Federer algo fora do normal. Se um jogador tem um ou dois golpes que o colocam num nível acima do resto ele já é incrível. O Federer tem umas cinco armas assim.”

Agassi também comentou sobre o episódio com Pete Sampras e voltou a dizer que o conterrâneo era a sua antitítese. Mais do que isso afirmou que o que mais o chateou quando escrevia o livro foi o fato de perceber que não conhecia nada do seu maior rival. Mas, não deixou de enaltecê-lo e dizer que sua carreira não teria sido a mesma sem ele.

Já é tarde e amanhã tenho que acordar muito cedo.

Não vou conseguir baixar as fotos aqui pois o leitor do cartão da máquina ficou na sala de imprensa, no US Open.

Mas, antes de terminar, fica mais uma coisa que ele contou no Town Hall.

A filha Jazz está jogando tênis duas vezes por semana, apesar dele e Steffi não quererem que ela siga a carreira de tenista profissional – mas apoiarão caso seja a escolha da pequena – e que Jaden é adepto do baseball e que pratica o esporte diariamente. “Mas eu nunca o empurro para jogar baseball. Ele vem me pedir, depois de fazer a homework, para que a gente vá ao parque jogar.”

Só pelo que escrevi aqui já deu para ver que foi uma very special evening with Andre Agassi.

Antes de deixar o New York City Town Hall Agassi autografou alguns livros. A fila era grande e ele pacientemente atendeu todos os pedidos – detalhe, para evitar confusão e dar a chance a todos de terem o exemplar de Open autografado,  ele só assinava o livro e não tirava fotos com os fãs. Repare como ele olha no olho da pessoa para quem está autogrande o livro.

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Uma manhã na academia de John McEnroe e as surpresas do dia no US Open

Vai parecer repetição, mas desde que o despertador tocou hoje às 06h, só fico pensando que NY é a cidade que nunca dorme, mas pelo motivo contrário. Ela já está funcionando num ritmo alucinante mesmo quando você atravessa a porta do hotel, olha para o céu e ainda vê a lua.

Não eram nem 07h e eu já estava esperando o carro que nos buscaria para levar a Randall’s Island para visitarmos a academia do John McEnroe. Enquanto comprava um café e um bagel com cream cheese na Deli da esquina, já tinha gente soltando a buzina, outros aplaudindo a confusão na 5th Avenue, enfim, a cidade a mil.

Foi uma manhã muito interessante, vendo a academia “acordar também.” Vendo senhores chegarem para jogar o tênis matinal antes de iniciar a jornada de trabalho e inúmeras crianças descendo de vans e carros para mais um dia de Summer Camp.

Já tinha lido bastante coisa sobre a academia, mas não sabia muito o que esperar. Não estava entendendo qual era o objetivo de Johnny Mac e de seu time.

Fomos recebidos por Gilad Bloom e pelo irmão de John e Patrick, Mark, que gerencia o complexo – Sportimes Academy -.

O objetivo é claro: Formar campeões e também é evidente a ativa participação de McEnroe, o John, no processo.

Fizemos uma longa entrevista com Gilad e Bloom, enquanto crianças de todas as idades chegavam para a última semana de Summer Camp.

Quando as aulas começarem novamente, nos próximos dias setembro, mais de 500 crianças participarão dos programas da academia. São 20 quadras atualmente e já estão pensando em construir mais 10.

A matéria sai na próxima edição da Tennis View.

De volta a Manhattan, uma breve reunião com a Head e quando cheguei ao US Open, já era início da tarde e a impressão era de que o chão estava fervendo.

Com protetor solar literalmente dos pés a cabeça, fui assistir o final do jogo do Júlio Silva – *Julinho perdeu para Pablo Cuevas, mas sua história de vida virou notícia mundial – e a vitória de Marcelo Melo e Bruno Soares, nas duplas, que ganharam dos cabeças-de-chave 6 Frantisek Cermak e Michal Mertinak, por 7/6(4) 7/5.

De volta à sala de imprensa, derretendo, fui me informar sobre os jogos do dia.

A primeira vitória que me chamou a atenção foi a da Mirjana Lucic, que veio do qualifying, sobre Alicia Molik, por 7/6(5) 6/1.

Há algumas semanas fiz um post sobre o ressurgimento dela e de Jelena Dokic, que acabou caindo na estreia do qualifying.

Para complementar o post do dia 09 de agosto / – http://gabanyis.com/?p=1436 – * *coloco no final deste a transcrição da coletiva da mais do que feliz Lucic, que há sete anos não jogava a chave principal do US Open e que afirmou que agora cada vitória é como se ela ganhasse um campeonato. A próxima adversária é Jelena Jankovic.

Depois, vi que Kimiko Date Krumm tirou um set de Kuznetsova, mas acabou perdendo por 6/2 4/6 6/1.

Fui olhar o final do jogo entre Clement e Baghdatis, em que o francês surpreendeu o cipriota, um dos melhores jogadores do US Open Series, por 6-3 2-6 1-6 6-4 7-5.

Outro tenista francês que surpreendeu foi Jeremy Chardy, ganhando de Ernest Gulbis, por 6-2 7-6(1) 6-4.

Já são 18h e o dia no US Open não está nem perto de terminar.

Fico aqui por agora, para assistir um pouco do jogo do André Sá e depois continuar meus outros afazeres aqui neste US Open, me despedindo do post de hoje com o link para a materia que o jornalista da DPA, Sebastian Fest fez sobre o Júlio Silva, contando a história de sucesso do tenista e a transcrição da entrevista da Lucic.

De la favela al US Openhttp://bit.ly/abyuik

Transcrição da coletiva da Lucic

Q.  It’s been a long time.  Must be rewarding.  How do you feel?

MIRJANA LUCIC:  I feel fantastic.  I’m so so happy.  I worked so hard to get here.  This is my first US Open in, I don’t know, seven years or something.  Feels incredible.

Like I said, I’ve worked so hard.  Every round in quallies has been tough, and it just feels so rewarding.

Q.  Where have you been training?

MIRJANA LUCIC:  I have been working hard for a long time.  I have been training in Bradenton in United Tennis Academy.  You know, when I say I’ve been working hard, I mean, also playing $25,000 tournaments, quallies of every small tournament there is, and losing a lot of times.

It was really hard.  It felt like I climbed the mountain just to get through those tournaments, so I feel really good now.

Q.  Alicia was saying after she kind of came up with you, that she really respected how you sort of hung in there.  What kept you going, and what sort of kept your sort of dream alive?

MIRJANA LUCIC:  First, I have to say playing today was tough against Alicia.  She’s a friend, and I respect her a lot as a player.  She’s a great player and she’s a great girl.  She’s my friend, so it was a little bit tough in the beginning.  You know, I know that she plays great tennis, and I knew I had to play, you know, really well to win today.

For me, it was just ‑‑ I don’t want to go into the reasons about everything.  It was just unfortunate why I haven’t played.  It wasn’t because I was sick of tennis or anything like that.  It was just a lot of unfortunate circumstances.

You know, my dream never died and never went away.  I was just waiting for an opportunity.  I have it, and I’ve been living my dream last couple years.  I’ve been improving slowly, but it’s been moving forward.  So I’m happy.

Q.  What was the difference in the game?  You said you were losing matches.  So why were you losing them?  Was it a question of the power of the game or particular strokes that you couldn’t play?

MIRJANA LUCIC:  No, no, I don’t think it was none of that.  I think it was really confidence.  You know, I was out for almost entire four years, and then you come back.  You kind of expect to just start off where you left off, and it doesn’t really work that way.

It’s just a matter of confidence.  I think that’s what I found.  Once I started winning the matches and started ‑‑ because I play very powerful game, and you can’t really hesitate a whole lot when you hit the ball like me, and then, you know, it ends up completely not being my game.

That’s what I struggled a lot with.  Once I started winning and getting a little more confidence and putting some matches together and now qualifying for both Grand Slams, I start feeling better and little more confident and going little more, how would I say, without hesitation after my shots.  That’s what I think makes the biggest difference for me.

Q.  Considering all you’ve been through in your career, how differently do you look at tennis now?  Do you have a different appreciation for the game?

MIRJANA LUCIC:  Well, you know, it’s funny.  Every match I win now, it’s like winning an entire tournament.

Before, I was really lucky and blessed to be so good when I was so young.  And it was just normal.  I grew up winning since I was six years old.  I was winning tournaments and it was always normal.

But once that has been sort of taken away for years you haven’t had that feeling, you know, it’s incredible.  Every match gives me such satisfaction.  I really enjoy it so much.  And just the fact that I have the ability to do it again, I’m really happy out there.

Q.  In your mind, did you quit?

MIRJANA LUCIC:  Never.  Never.  I was just waiting for my opportunities.  I never quit.  I knew ‑‑ you know, I’m 28 now.  People are calling me a veteran, which is like, Oh, so depressing.  I’m like old at 28.

But, you know, I just love it out there.  You know, I’m doing what I love, and I know that there is still a lot of good tennis in me, a lot of good results.  That’s what’s pushing me, and that’s why I’m doing it.

Q.  Does it feel like a rebirth or a like a second coming for you, or how would you characterize, you know, how it feels to be back on tour?

MIRJANA LUCIC:  I don’t know anymore if I would say that.  Since I started playing again couple years ago, everybody has been saying a comeback, a comeback.  Yeah, I left, but I never really left.

So for me, it was just ‑‑ it’s almost like walking blind for years and really struggling a lot to finally being free again and sort of reminding myself of the old ways and how good I can play and that I can play with these girls and beat them.

That’s what keeps me going.  I still know I can, but it’s really important to get out there on the court and do it every week, and that’s gives you that confidence.

Q.  How much mileage do you think you have left on your body?

MIRJANA LUCIC:  I feel great, even though I’m wrapped all over right now.  It looks bad, but I feel really good.

I mean, I’ve always worked hard.  Physically I feel strong.  But, you know, I’ve been going nonstop without a week off for a while now, so, you know, I’m a little bit tired.

But I feel great.  Physically I can’t say I have any problems, knock on wood.  Everything is good.  I feel like I have definitely some years in me.  I feel that it matters the most also as long as I really want to be out there and work hard and do whatever I need to do.

Q.  Are you a better player than you were in ’99?

MIRJANA LUCIC:  I really think so.  I know, you know, if ‑‑ you know, for anybody that thinks, Okay, she was 30 then, now she’s 150, you wouldn’t say so.  I but I really think so.  I think my strokes have improved, I think better out there.

Q.  Physically you didn’t look that well‑conditioned 11 years ago.

MIRJANA LUCIC:  Yeah, you know, I hate to answer this question, but, you know, it was a lot of things going on in the past.  You know, I was going through difficult time.  When you’re 17, 18, you know, from 16 to kind of 20, you’re a really young girl.  Everybody treats you like an adult because of the things you do, but you’re still a young girl.  You don’t exactly handle everything the best, you know.

Today, you won’t necessarily go for half a cake.  When you’re 16, you’re a little down, boyfriend doesn’t call you, you might do that.  It sounds bad, but…

Q.  Are you here with a coach?

MIRJANA LUCIC:  Yes.

Q.  Who is that?

MIRJANA LUCIC:  Jeff Russell with the United Tennis Academy from Bradenton.  Been working for a little while.

Q.  How have you been able to handle the off‑the‑court challenges, funding the travel, the coaching?  Has that been a challenge for you?

MIRJANA LUCIC:  Yeah, I don’t really want to discuss that too much.  You know, I’ve said a little bit about that in the past.  That’s been one of the biggest reasons, but I kind of want to leave that in the past.

Unfortunately, you know, for me I had to go through all these ‑‑ all the things I had to go through, people always want to know about it, which I understand.  But I just want to focus right now on how good I’m doing and my future and what’s ahead.  You know, I’m here; I’m doing good.  Obviously things are good.

Q.  What kind of reception have you gotten from other players?

MIRJANA LUCIC:  Really, really nice.  A lot of players haven’t seen me in a long time.

You know, Alicia, I have to say, was so, you know, gracious today after the match.  She congratulated me and wished me luck.  She said you deserved it you worked so hard.  I got touched by that.  When you just lose to somebody, you know, kind words are not exactly what you’re thinking about.  She’s such a gracious player.

A lot of players have been really nice to me, and I appreciate that a lot ‑ from both guys and girls ‑ so it’s really nice.  Lots of friendly, you know, faces from long time ago.  You know, everybody has nice things to say to me.  It’s nice.

Q.  Melanie Oudin last year had her big splash at the Open, and with that success came all these expectations on her shoulders.  Can you relate to that in some way, in that when you first came on the tour, you know, you had Steffi Graf talking about you and people really putting some pressure on you?

MIRJANA LUCIC:  Uh‑huh.  Well, I mean, that was the least of my problems always.  Because, you know, when I started at 15 I won my first tournament that I ever played, and I started off, you know, winning a lot right away.  That kind of pressure never really bothered me.

You know, it was kind of expected, but I expect it out of myself always to win.  So I didn’t really feel any added pressure.  The reason why I went away, the reason my career didn’t go necessarily the way I thought it would and I planned it would, was just family issues.  You know, very unfortunate.  Nothing to do with tennis.

But, you know, the pressure you get, you know, you start winning, people are going to look at you, people are going to expect you to win.  You have to be able to handle it, otherwise it’s really tough.  I understand her.  I understand not everybody can handle it the same way, you know.

I know she wants to do her best, of course.  She wants to repeat, but it’s tough.  It’s tough.  It is a lot of pressure.

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Bernardes explica mais uma dúvida sobre as regras do Electronic Line Calling

Desde que o primeiro challenge foi disputado, em 2006, no Sony Ericsson Open, em Miami, jogadores, técnicos, torneios, juízes e fãs foram se acostumando às novas regras.

Aos poucos cada vez mais campeonatos foram instituindo o  Electronic Line Calling, ou o Instant Replay, ou como chamamos, o “Challenge – Desafio,” em suas quadras principais, através do Hawk Eye. A inovação tecnológica – se comparado com outros esportes como o futebol americano, demoramos muito para instituir o Challenge – mas diante de tanta controvérsia com marcação dos juízes na Copa do Mundo de futebol deste ano, in South Africa (mais especificamente no jogo entre Alemanha e Inglaterra), o tênis virou até exemplo para a FIFA, de esporte que combina tecnologia e material humano, no caso, os juízes, para tirar eventuais dúvidas que podem decidir uma partida.

Só para dar um exemplo, atualmente o baseball, hockey, football (o futebol americano) e o basquete usam o Instant Replay nos Estados Unidos.

E se na televisão já é interessante assistir um Challenge, ao vivo fica mais ainda. Você sente a emoção do momento, de verdade.

Mas, o Challenge também gera dúvidas nos atletas e nos fãs. Roger Federer, um tradicionalista do esporte, declarou, desde o início que era contra o uso do desafio, mas que usaria para seguir as regras. Nem sei se ele já se acostumou ao hawk eye.

Nosso colunista na Tennis View, Carlos Bernardes vem escrevendo textos para os leitores sobre o Hawk Eye e o seu Review System, as “rules” e o funcionamento,  mas dúvidas continuam surgindo e em Cincinnati, no jogo entre Andy Roddick e Robin Soderling, houve controvérsia. Roddick ficou discutindo longamente com o juiz. Poderia ter pedido o Challenge, ou não? Demorou para fazer a solicitação?

Para esclarecer as dúvidas sobre o Challenge, entrei em contato com o próprio Bernardes, que está em Cincinnati e perguntei a ele se há algum tipo de regra quanto ao tempo que o jogador tem para pedir o Challenge e vejam o que ele respondeu:

“O que existe é um procedimento como no saibro. O jogador não pode esperar muito tempo para fazer um Challenge. Por exemplo, ele não pode jogar o ponto e depois pedir o challenge, tem que ser de imediato. Ou após o fim do ponto ou ele parando o ponto. As vezes ele acha a marca na quadra e pede. Mas tudo tem que ser em um tempo razoável. Enfim não há esta coisa de 5 seg ou menos ou mais. É uma questaão de bom senso. Se vc ver que o jogador está esperando pelo coach ou até mesmo o juiz de cadeira dar uma dica, este Challenge pode ser recusado.”

Bernardes está sempre disposto a responder as nossas e as suas dúvidas. Caso tenha alguma pergunta, seja sobre o Challenge ou qualquer outro assunto de regra de tênis, é só mandar um email para tennisview@tennisview.com.br.


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Reciclagem de bolas chega a mais um torneio de tênis / Green Initiatives estão crescendo no esporte

O tema da sustentabilidade no tênis continua mesmo em alta.

Acabo de receber um press release do Bank of the West Tennis Classic, o Sony Ericsson WTA de Stanford, que começa na semana que vem e terá a participação de Sharapova, Ivanovic e Safina, entre outras, anunciando que as bolas usadas já tem destino certo, a reciclagem.

Uma parceria com a Rebounce, uma empresa que dá nova pressão às bolas usadas e doa para programas de inserção social, proporcionará que essa “repressurização” seja feita diretamente no torneio. A Rebounce criou uma máquina de tamanho acessível e que pode ser usada diretamente nos clubes e academias e que recicla até 3.000 bolas por mês.

Parceira da iniciativa de reciclagem de bolas na França / Roland Garros, a FEDEX também se uniu à campanha americana e doará o transporte das bolas através do serviço de caminhão.

Reproduzo abaixo o press release enviado pelo colega Sam Henderson, explicando todo o processo:

“Bank of the West, title sponsor of the Bank of the West Classic, today announced a tournament recycling initiative with Rebounces, organizers of the first national tennis ball recycling campaign. FedEx Ground, the small-package ground shipping service, will donate transportation of used tennis balls to Rebounces’ headquarters.

An estimated 300 million tennis balls are manufactured each year worldwide, and Bank of the West is encouraging tennis players and fans to bring old tennis balls to the Bank of the West Classic and recycle them. Tennis balls lose pressure with use and typically are discarded. For each dozen balls returned at the tournament July 30 through August 1, the bank and Rebounces will provide one can of new balls.

Balls collected at the Bank of the West Classic July 26- August 1 will be re-pressurized using Rebounces’ patented technology and a portion of these will be donated to Youth Tennis Advantage (YTA), a nonprofit organization dedicated to serving youth in Oakland and San Francisco through a program of tennis and academic tutoring.

Rebounces re-pressurizes tennis balls to restore dead balls to their original bounce. Rebounces’ new Green Tennis Machine allows tennis facilities to re-pressurize tennis balls on-site, saving money and reducing landfill waste. With a capacity of 400 tennis balls, the machine can re-pressurize 3,000 balls monthly and pay for itself in a year or two at an average-sized tennis club, according to the company.

Rebounces collected over 100,000 balls from tennis clubs and tournaments in 2009 and expects to collect more than 500,000 in 2010.”

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O tênis também pode ser sustentável

Escrevi essa matéria para a edição 106 da Revista Tennis View, contando um pouco do que os Grand Slams estão fazendo para começar a tornar o tênis  sustentável. A iniciativa dos maiores eventos do mundo é tardia, mas enfim começou. A ideia é divulgar esta matéria o máximo possível para quem sabe inspirar outros campeonatos por aí a adotarem alguma das medidas que exemplifico abaixo.

O tênis também pode ser sustentável.

Quem está ratificando essa afirmação são os Grand Slams.

Depois de o US Open lançar um programa de iniciativas verdes, no ano passado, encabeçado por Billie Jean King, fundadora do Green Slam, Roland Garros avançou no seu programa de sustentabilidade, inovando com a reciclagem de bolas.

A Federação Francesa de Tênis, com a sua operação “Balle Jaune,” já reciclou neste ano 600 mil bolas, que são transformadas em pisos esportivos, posteriormente doados para projetos sociais.

A cada 40.000 bolas recicladas, um piso esportivo de 100m2 é colocado em uma instituição de caridade.

Com vida útil de um a dois anos, as bolas de tênis, material indispensável para a prática do esporte e do mais usado – só em Roland Garros são utilizadas 60 mil e na França 14.000 são vendidas por ano – eram jogadas no lixo. Uma única bola demora 2.500 para se decompor.

Um programa de logística e em parceria com as empresas Coved e Fedex permitiu que a FFT ampliasse o seu programa para o país inteiro. Todos os clubes filiados recebem uma caixa de papelão para depositar as bolas que não serão mais utilizadas. Um caminhão chamado de “Tour de France,” percorre os clubes recolhendo as bolas e a Coved as transforma em Pisos Esportivos.

A Federação investiu em campanha publicitária e está vendo os resultados. Das 150 mil bolas recicladas no primeiro ano do programa, o número já quadriplicou no segundo.

Para diminuir a emissão de CO2, a FFT também colocou um medidor da emissão dos gases e vem reduzindo os números desde 2008.

Todo o material impresso do torneio foi feito com papel reciclável ou misto, iniciativa também adotada pelo US Open, no ano passado.

Assim como o Grand Slam americano que incentivou o uso do transporte público, Roland Garros lançou até um site para quem não fosse de metro ou ônibus encontrasse carona.

Roland Garros também colocou latas de lixo recicláveis pelo complexo e nas saídas do metrô. O US Open, no ano passado colocou 100% das latas de lixo recicláveis.

Veja as principais ações que alguns eventos, incluindo Roland Garros, Wimbledon, US e Australian Open, estão fazendo para que o tênis também seja sustentável:

*Reciclagem de bolas transformadas em pisos esportivos

* Redução da emissão de CO2, incentivando uso do transporte público ou de carona

* Impressão de todo material de papelaria em papel misto ou 100% reciclado.

* Guardanapos de papel reciclável

* Distribuição de ” Recycle Guides”

* Utilização de energias renováveis

* Reciclagem de lixo. Instalação de latas de lixo recicláveis nos complexos, com o lixo já tendo destino certo para ser reciclado.

* Reciclagem das latas e tubos de bolas plásticos. Uma empresa nos Estados Unidos desenvolveu um método para retirar o anel de alumínio da parte superior dos tubos que impedia a reciclagem do mesmo.

* Parcerias com empresas que possuem carros híbridos para transportar os jogadores e VIPS.

*Fim ao desperdício de alimentos, com separação dos mesmos nas cozinhas dos eventos.

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E só se fala no Jogo Sem Fim entre Isner e Mahut

Como já imaginava, só se fala no Jogo Sem Fim, que continua daqui a pouco.

Mesmo em época de Copa do Mundo, o tênis, com suas novas estrelas, Nicolas Mahut e John Isner, virou manchete mundial, capa dos principais jornais do mundo, ganhou destaque nos telejornais e até mesmo superou a Copa do Mundo em mensagens no Twitter.

Entre ontem à noite e hoje de manhã consegui ler alguns blogs, direto de Wimbledon, falando sobre o embate.

Selecionei aqui alguns deles e  a matéria do The Times, da Inglaterra, para dar ainda mais aquela sensação de estar assistindo a história acontecer.


http://www.budcollinstennis.com/?p=1407

Shall we call it “The Johnny and Nico Show”?  Two young guys skipping about on a grassy stage of an outdoor theatre called Wimbledon, and hoping “you’ll tune in again tomorrow because we ain’t finished yet.”

http://cynthiasinsiderblog.wordpress.com/2010/06/24/day-three-2/

I felt like I was in the twilight zone, with a never-ending match going on while the rest of the world proceeds normally.   People aging, newborns growing,  fabulous space age inventions happening, but here at Wimbledon this tennis match just keep going, and going and going, like that battery advertisement.  Neither of the players aging or changing

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/o-duelo-interminavel

Mas as tiradas no sector da imprensa também foram memoráveis. Os jornalistas franceses sublinhavam que «o presidente Sarkozy deveria retirar todo o dinheiro destinado à selecção de futebol e dá-lo a Mahut por restabelecer a dignidade do desporto francês»; um americano desabafou que «Jimmy Van Halen, o inventor do tie-break, deve estar a dar voltas na tumba»; um alemão comentou que um avião que sobrevoava o All England Club rumo a Heathrow «tinha descolado de Nova Iorque já depois do quinto set ter começado», o ex-jogador Jeff Tarango dizia que «o John vai ganhar porque ele come muito, já o vi fechar dois daqueles restaurantes de pasta que deixam o cliente comer o que quiser por um preço fixo», outro ex-jogador, o belga Filip Dewulf, registava que as protagonistas do encontro agendado a seguir no mesmo court, Alla Kudryavtseva e Alysa Kleybanova, «bateram o recorde de maior espera nos balneários». E hilariante é o facto do próximo adversário do vencedor do confronto entre Isner e Mahut, o holandês Timmo de Bakker, também só ter ganho o seu encontro por 16-14 num longo quinto set…

http://msn.foxsports.com/tennis/story/john-isner-nicolas-mahut-make-history-with-wimbledon-epic-062310

But before we get into the stats let us pay tribute to two quite extraordinary athletes who, incredibly, improved the level of their play as the match went on and showed a focused fortitude of mind and body that left their peers open-mouthed in amazement.

John McEnroe, talking on BBC television, said, “This is the greatest advertisement for our sport. It makes me proud to be a part of it. We often don’t get the respect we deserve in tennis for the athletic demands it places on players but this should push that respect way up.”


http://www.thetimes.co.uk/tto/sport/tennis/article2571165.ece

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