Já escrevi sobre a Kimiko mais de uma vez e hoje volto a falar sobre ela. Não gosto de ser repetitiva, mas a história da japonesa é de se admirar.
Aos 40 anos de idade, depois de uma década de inatividade, ela derrotou mais uma favorita e está na final do WTA de Osaka, no Japão, o HP Open.
Nesta semana ganhou de Samantha Stosur e de Shahar Peer, depois de já ter derrotado tenistas 23 anos mais novas do que ela, como a britânica Laura Robson.
Muitos podem analisar as vitórias de Kimiko como um sinal de fraqueza do circuito. Até pode ser. Já tivemos jogadoras mais regulares e vencedoras, mas pra mim é a vitória da força de vontade, da paixão pelo esporte, pelo tênis, de se jogar em casa.
Assistindo constantemente a tenista se lesionar, ou ganhar um jogo importante e no dia seguinte não conseguir se recuperar fisicamente para continuar vencendo e avançando nos torneios, não acreditava muito que ela fosse se superar mais uma vez.
E aí está, na final de um outro torneio.
O duelo é contra a tailandesa Tamarine Tansurgarn, de 33 anos. É a final mais velha da história do Sony Ericsson WTA Tour.
Para saber mais sobre a quarentona da WTA, coloco a link do post que escrevi depois de bater um papo com ela e o marido, em Paris, neste ano.