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Federer x Nadal, que bom para o esporte essa final em Londres.

Nadal e Federer posam com o troféu de campeão (Simon Owen)

Já fui da teoria, algum tempo atrás, de que essa rivalidade entre Federer e Nadal era ruim para o esporte. Afinal, que graça tinha os dois se enfrentando a todo o momento. Parecia que só havia eles no tênis.

Mas, hoje pensando além, no que eles representam para o tênis como esporte global, é fantástico tê-los na final do último campeonato do ano.

Não pude acompanhar tão de perto os jogos do Barclays ATP World Finals como eu gostaria. Com a Tennis View bem representada em Londres pelo Neco, compromissos profissionais em outras áreas, claro que vi alguns jogos na TV, li uma coisa aqui ou outra ali, mas também, segui o campeonato como uma fã de tênis qualquer.

E durante esta semana, circulando em outros meios que não o do tênis, eu só ouvia as pessoas falarem: “Nossa que fantástico seria ver o Federer e o Nadal na final,”; “Já está na final? É Federer x Nadal?”; “O Nadal já ganhou do Murray e vai enfrentar o Federer na final.?”; “O que precisa acontecer para a final ser entre Federer e Nadal.?
Ouvi isso de pessoas que não jogam tênis, que não seguem o esporte no dia a dia, mas sabem que nesta semana há um campeonato superimportante e os dois maiores ícones dos últimos anos, ou talvez os dois maiores da história, possam se enfrentar em um jogo que pode ser antológico.

São rivalidades como estas que marcam décadas, formam mitos e jogos como este que as pessoas, que não são as que praticam o tênis diariamente, que não são os fanáticos pelo esporte falam e comentam no dia seguinte, aumentando a popularidade do esporte.

Alguém reparou em como o tênis ganhou cobertura na mídia brasileira nestes dias? Foi maravilhoso abrir os grandes jornais do Pais – O Estado de S.Paulo, O Globo, Folha de São Paulo, entre outros – e ver matérias de ½ página ou mais sobre o tênis.

Neste domingo, inclusive, antes da matéria sobre a final na O2 Arena, em Londres, o Estadão publicou uma entrevista com Andre Agassi, já como chamada para o Tênis Espetacular, o desafio contra Guga que ele fará no dia 11 de dezembro, no Rio de Janeiro.

Há 10 anos, a final da Masters Cup era em Lisboa, entre Guga e Agassi. Só para lembrar.

Post sobre esse momento histórico do tênis brasileiro e mundial vem em breve.

Para quem quiser relembrar todos os jogos entre Federer e Nadal, a ATP fez um resumo de todos eles neste link

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US Open Tennis – The Heat is on

Aqui no US Open não se fala em outra coisa, “The Heat is On.”

Li hoje de manhã no New York Times que desde 1993 não fazia tanto calor nesta época de US Open.

Raras vezes, nestes anos que venho ao torneio fez frio. É sempre quente, mas um pouco mais fresco à noite e um casaquinho tem que estar à mão em todos os momentos para suportar o ar-condicionado da sala de imprensa, dos restaurantes, do carro.

Neste ano, meu casaquinho só está fazendo a viagem do quarto do hotel para o US Open todos os dias, intacto. E o ar-condicionado da sala de imprensa está ligado no máximo.

Ontem à noite também, preferimos sentar numa mesa outside para jantar no Sushi Samba e dez minutos depois já tinha me arrependido da escolha. O calor às 22h estava de mais.

Ontem já estava vendo algumas entrevistas em que perguntavam aos jogadores se eles gostariam que a ATP aderisse ao “Heat Policy”, como faz a WTA, que permite que as jogadoras façam um break de 10 minutos depois do segundo set, quando a temperatura atinge níveis extremos. (Dizem que a temperatura de manhã estava 36ºC hoje).

Todas as respostas que ouvi dos jogadores da ATP é que mesmo com esse calorão, não deveria haver essa regra para a ATP.

Mesmo Sam Querrey, que admitiu estar sentindo cãibras hoje na partida em que venceu Klhan por 6/3 4/6 7/5 6/4, disse que não e que também não é favor de se construir uma quadra com teto retrátil para que se feche o teto quando estiver muito quente.  “O tênis é um esporte físico. Você deveria ser recompensado pelo trabalho duro. Se você é um jogador que está em forma,  não deve ser prejudicado por isso.”

Baghdatis, eliminado ontem por Clement, disse que estava quente, mas que o calor não o afetou tanto. “Em Cincinnati também estava muito quente, mas já está assim há alguns dias. A gente tem treinado nesse calor. Não foi isso que me fez perder. Estava cansado mental e fisicamente.”

Clement, o vitorioso após mais de três horas de jogo, também afirmou que o calor estava forte, mas que é parte do jogo e que não é a favor de uma regra para altas temperaturas. “Alguns jogadores gostam de jogar quando está quente. Alguns gostam de jogar no inverno, na grama, indoor. Há tenistas que tem melhor físico e é bom enfrentar diferentes condições de temperatura. Sou contra ter uma regra.”

Tenista Americano que mais se destaco no Olympus US Open Series, Mardy Fish também falou sobre o calor. Dez quilos mais magro e ganhando jogo após jogo, Fish disse que está muito quente em NY, mas nada se compara ao que ele e o amigo John Isner enfrentaram na final em Atlanta, há pouco mais de um mês, vencida por ele. “Comparado a Atlanta, aqui está gostoso. Deve estar uns 20 graus a menos e nem tem a umidade. Claro que está calor, mas nem perto do que já passamos neste verão.”

Djokovic, que costuma sofrer com problemas respiratórios e com o físico também, disse ontem, após vencer Troicki em cinco sets, que o calor está aí para todos e que tem que enfrentá-lo, não há o que fazer. “Fui paciente e tentei não entrar em pânico. Estava esperando pela sombra. Passamos por situaçoes extremas muitas vezes.”

Gael Monfils, que venceu Robert Kendrick na segunda-feira, em cinco sets, disse que quando a sombra apareceu na quadra, ele ficou tão feliz que se sentiu num “encontro romântico com a namorada.”

Até mesmo o alemão jamaicano Dustin Brown confessou estar sentindo o efeito do calor. “Vivi na Jamaica durante uns sete oito anos da minha vida e estou acostumado ao calor. Mas hoje está muito quente. Lutei contra ele,” afirmou após a vitória sobre Ruben Ramirez Hidalgo.

Murray que não teve dificuldades para vencer Lukas Lacko, disse que na quadra central não se sente tanto o calor, mas que nas outras é pior. “Senti mais calor quando fui aquecer do que quando jogava.”

Eliminado pelo jovem Ryan Harrison, Ivan Ljubicic disse que o calor foi o seu pior inimigo hoje. “SEmpre tive dificuldade com o calor, durante toda a minha carreira. Já tentei diferentes táticas e nada funciona. Eu tenho muito suor, não me sinto bem, não me movimento bem e o Ryan estava jogando o melhor tênis dele. Acho que a regra que eles tem na Austrália de que quando se chega a uma certa temperatura ninguém joga, é a melhor. Esse break de 10 minutos, da WTA, não ajuda.”

Chela, que também venceu hoje (derrotou Yen HSun Lu(, afirmou ter a sensação de que o tênis pegava fogo.

Mas, ninguém foi mais assunto hoje do que Victoria Azarenka.

Ela caiu na quadra enquanto enfrentava Gisela Dulko, foi levada ao hospital e até sair o comunicado oficial muita gente achava que a queda estava relacionada ao calor.

Eis aqui o official statement:

“I was warming up in the gym prior to my match against Gisela Dulko when I fell while running a sprint.  I fell forward and hit my arm and head.  I was checked by the medical team before I went on court and they were courtside for monitoring. I felt worse as the match went on, having a headache and feeling dizzy.  I also started having trouble seeing and felt weak before I fell. I was taken to the hospital for some medical tests and have been diagnosed with a mild concussion.“

Mas, esse assunto de calor não deve durar muitos dias.

O Hurricane Earl está previsto para chegar na sexta-feira.

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À caminho do US Open – NYC / On the way to the US Open Tennis

Já estou no aeroporto, quase embarcando para mais uma viagem, mais um torneio, mais um US Open, um dos meus eventos favoritos da temporada, em New York City.

Check in feito, fila da Polícia Federal passada, amigos encontrados, ligo o computador na sala vip e vejo uma ótima notícia para o tênis brasileiro. Mais um tenista do País estará na chave principal do ultimo Grand Slam do ano.

Júlio Silva derrotou o francês Nicolas Mahut, aquele que disputou o jogo mais longo da história do tênis contra John Isner, em Wimbledon, perdendo por 70/68 no quinto set, e passou o qualifying. Julinho venceu Mahut neste sábado sempre de muito agito no US Open, o sábado do Arthur Ashe Kid’s Day, por 6/4 3/6 6/3 e se junta a Thomaz Bellucci e Ricardo Mello no main draw, que inicia nesta segunda.

Antes de começar a postar direto de Nova York reproduzo aqui o texto de abertura do torneio que escrevi para a Tennis View, fazendo uma comparação da cidade com o torneio, e dos jogadores com os símbolos principais da Big Apple.

Quando escrevi a materia, o atual campeão, Juan Martin del Potro e a norte-americana Serena Williams ainda não havia anunciado a desistência de jogar o torneio.

Nadal quer conquistar o Grand Slam em Nova York

Cidade globalizada reflete a alma do circuito e dos jogadores

O US Open, o maior campeonato de tênis do mundo, começa nesta segunda, dia 30 de agosto. Nas últimas semanas, com certeza você ouviu falar muito de tênis.

Desde que criaram o Olympus US Open Series, há sete anos, com o objetivo de divulgar ainda mais o esporte pelos Estados Unidos e Canadá, com 10 torneios, entre os masculinos e os femininos, rumo a Nova York, o esporte ganhou mais horas de transmissão na televisão, os jogadores mais exposição na mídia, seja espontânea ou com comerciais de TV e outdoors, novos patrocinadores surgiram e mais premiação ainda passaram a receber os tenistas.

Neste ano, a USTA criou ainda outro evento para gerar “antecipação,” ao US Open. Pela primeira vez realizou um pré-qualifying, com início em abril e que terminou no fim de julho. A competição foi aberta a todos. Quem quisesse jogar, poderia se inscrever. Mais de 1500 tenistas participaram, do Havaí até Nova York, em play-offs estaduais e os campeões foram decididos durante o ATP de Atlanta e o WTA de Stanford. As finais tiveram transmissão ao vivo da ESPN, nos Estados Unidos, os jogos tinham resultados ao vivo na internet e os tenistas que chegaram às finais ganharam grande cobertura da mídia e tudo isso para ganhar uma vaga no qualifying do US Open.

A batalha para se chegar a uma vaga na fase classificatória do US Open é comparável a de uma pessoa tentando a vida em Nova York. É preciso superar adversidades, suportar o caos e a agitação para triunfar na Big Apple.

Todos os eventos que antecedem o Grand Slam americano dão ao espectador essa sensação e fazem o público sentir a energia da metrópole mais vibrante do mundo.

Se pudéssemos fazer uma comparação entre os tenistas e os lugares emblemáticos de Nova York, o atual campeão, o argentino Juan Martin del Potro, apelidado de a Torre de Tandil, e que derrotou Roger Federer na final de 2009, seria aquela imagem que se tem do Top of The Rock, do Rockfeller Center. E na decisão do ano passado ele precisou de toda sua energia para vencer por 3/6 7/6(5) 4/6 7/6(4) 6/2 e chegar ao topo, vendo toda Manhattan de cima.

Ainda se recuperando de uma lesão no punho, Del Potro pode nem chegar a ver o Empire State neste ano. Sua volta ao circuito ainda não está confirmada.

Bicampeã do US Open, tendo vencido em 2005 e no ano passado, quando estava retomando a sua carreira, a belga Kim Clijsters, poderia ser facilmente vista na famosa loja Toys ‘R Us, da Times Square, com sua filha Jada, na roda gigante. A imagem de Clijsters com o troféu e a filha na quadra central de Flushing Meadows, logo após a vitória sobre a dinamarquesa Caroline Wozniacki, por 7/5 6/3, rodou o mundo.

Único Grand Slam que falta na sua carreira, Rafael Nadal, espera poder repetir os gestos de vibração, com os punhos cerrados em Nova York e posar para a foto de campeão ao lado do touro mais famoso de Manhattan, o de bronze que fica em Wall Street, para se igualar a Federer e Andre Agassi, os jogadores que completaram o Grand Slam na Era Aberta.

Desde a vitória em Wimbledon ele deixou claro que o grande objetivo para o segundo semestre era conquistar Nova York.

Cinco vezes campeão do US Open, Roger Federer tentará o sexto título como uma maneira de provar para si mesmo que ainda tem determinação e vontade suficientes para continuar vencendo os maiores torneios do mundo. A referência para ele pode ser o elegante Metropolitan Museum e suas obras de arte, para buscar inspiração e executar os seus mais belos golpes.

Vice-campeão em 2008, Andy Murray, que tem até uma região em Nova York com o seu nome – não em sua homenagem – a de Murray Hill, entre MidTown e Soho – renovou as esperanças após a semifinal em Wimbledon, de que pode de fato conquistar um torneio do Grand Slam.

Robin Soderling, Tomas Berdych e Novak Djokovic, que poderia ser um ator da Broadway ou dos inúmeros Comedy Clubs do Village, são outros que estão entre os favoritos em Nova York.

O gigante John Isner, que ficaria bem no Empire State Building, Sam Querrey e Mardy Fish, liderados por Andy Roddick, serao o foco das atenções dos americanos, que sonham em vê-los posar com o troféu de campeão ao lado da Estátua da Liberdade, um dos símbolos mais conhecidos dos Estados Unidos.

O brasileiro Thomaz Belluci, junto a Ricardo Mello e os duplistas Marcelo Melo, Bruno Soares e André Sá, direto nas respectivas chaves principais, convocam os conterrâneos da Rua 44 e os que estiverem em Nova York para comemorar o Brazilian Day, para torcerem em Flushing Meadows.

Campeã pela primeira vez do US Open em 1998 e desclassificado na semifinal contra Clijsters, no ano passado, após xingar abusivamente de uma juíza, Serena Williams, que parece ter toda a agitação e vibração da Times Square em sua pessoa, sofreu uma cirurgia no pé após pisar em um caco de vidro ao sair de um restaurante, em julho, e não competiria até o Grand Slam, tendo até mesmo a sua participação ameaçada.

Sua irmã, Venus, a Fashion Designer, que costuma frequentar o Fashion District, tenta provar que ainda é capaz de ganhar títulos de Grand Slam.

Tão ligada em moda quanto ela, Maria Sharapova, a imgem da elegante 5ª Avenida, quer recuperar o troféu que ergueu em 2006.

Vice no ano passado, Wozniacki, que mais parece uma sorridente atriz de um espetáculo da Broadway, espera recuperar a confiança no US Open Series para chegar ainda mais longe e erguer o seu primeiro troféu de Grand Slam.

Além de Sharapova, as russas Zvonareva, Safina, Dementieva, Petrova, entre outras, terão que recuperar o fôlego no Russian Tea Room, para superar as também perigosas tenistas da República Checa, Estônia, Bulgária, Casaquistão e Eslováquia, que vem cada vez mais conquistando espaço no globalizado mundo do tênis.

Assim como Nova York, o US Open também é uma torre de babel, com participantes de diversas nações, convivendo em harmonia, em busca de um objetivo comum, o título de campeão do maior torneio de tênis do mundo.

US Open 2010 – Nova York

30 de agosto a 12 de setembro

Atuais campeões: Juan Martin del Potro (ARG) e Kim Clijsters (BEL)

Premiação total: U$ 22,6 milhões. Campeões de simples: U$ 1,7 milhões cada, mais o bonus de U$ 1 milhão caso os mesmos sejam os campeões do US Open Series.

Site oficial: www.usopen.org

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Bernardes explica mais uma dúvida sobre as regras do Electronic Line Calling

Desde que o primeiro challenge foi disputado, em 2006, no Sony Ericsson Open, em Miami, jogadores, técnicos, torneios, juízes e fãs foram se acostumando às novas regras.

Aos poucos cada vez mais campeonatos foram instituindo o  Electronic Line Calling, ou o Instant Replay, ou como chamamos, o “Challenge – Desafio,” em suas quadras principais, através do Hawk Eye. A inovação tecnológica – se comparado com outros esportes como o futebol americano, demoramos muito para instituir o Challenge – mas diante de tanta controvérsia com marcação dos juízes na Copa do Mundo de futebol deste ano, in South Africa (mais especificamente no jogo entre Alemanha e Inglaterra), o tênis virou até exemplo para a FIFA, de esporte que combina tecnologia e material humano, no caso, os juízes, para tirar eventuais dúvidas que podem decidir uma partida.

Só para dar um exemplo, atualmente o baseball, hockey, football (o futebol americano) e o basquete usam o Instant Replay nos Estados Unidos.

E se na televisão já é interessante assistir um Challenge, ao vivo fica mais ainda. Você sente a emoção do momento, de verdade.

Mas, o Challenge também gera dúvidas nos atletas e nos fãs. Roger Federer, um tradicionalista do esporte, declarou, desde o início que era contra o uso do desafio, mas que usaria para seguir as regras. Nem sei se ele já se acostumou ao hawk eye.

Nosso colunista na Tennis View, Carlos Bernardes vem escrevendo textos para os leitores sobre o Hawk Eye e o seu Review System, as “rules” e o funcionamento,  mas dúvidas continuam surgindo e em Cincinnati, no jogo entre Andy Roddick e Robin Soderling, houve controvérsia. Roddick ficou discutindo longamente com o juiz. Poderia ter pedido o Challenge, ou não? Demorou para fazer a solicitação?

Para esclarecer as dúvidas sobre o Challenge, entrei em contato com o próprio Bernardes, que está em Cincinnati e perguntei a ele se há algum tipo de regra quanto ao tempo que o jogador tem para pedir o Challenge e vejam o que ele respondeu:

“O que existe é um procedimento como no saibro. O jogador não pode esperar muito tempo para fazer um Challenge. Por exemplo, ele não pode jogar o ponto e depois pedir o challenge, tem que ser de imediato. Ou após o fim do ponto ou ele parando o ponto. As vezes ele acha a marca na quadra e pede. Mas tudo tem que ser em um tempo razoável. Enfim não há esta coisa de 5 seg ou menos ou mais. É uma questaão de bom senso. Se vc ver que o jogador está esperando pelo coach ou até mesmo o juiz de cadeira dar uma dica, este Challenge pode ser recusado.”

Bernardes está sempre disposto a responder as nossas e as suas dúvidas. Caso tenha alguma pergunta, seja sobre o Challenge ou qualquer outro assunto de regra de tênis, é só mandar um email para tennisview@tennisview.com.br.


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Cincinnati: um super “tennis tournament” no midwest americano

a montanha-russa de Kings Island

Dá para imaginar um torneio no meio de uma american highway, no midwest americano, em que a atração mais próxima do complexo é um parque de diversões – Kings Island – e onde o hotel, em que os jogadores se hospedam, fica situado ao lado de um grande supermercado, um posto de gasolina e um restaurante Applebee’s?

Esse é o Masters 1000 de Cincinnati, localizado no município de Mason, Ohio, parte da Grande Cincinnati. Direto de uma grande metrópole, os tenistas, normalmente vindos de Toronto, se deparam com a calma e a tranquilidade do meio-oeste americano, onde a vida parece passar calmamente, entre plantações de milho e campos de golfe, onde xerifes dirigem seus carros pelas ruas da cidade, da mesma maneira que nos filmes, para se certificarem que tudo vai bem.

É neste pacato lugar que as maiores estrelas do tênis mundial disputam um dos maiores torneios da temporada, que para eles tem um atrativo a mais: um campo de golf ao lado das quadras. Não me pergunte como o estádio fica lotado ano após ano. Talvez pelo fato do torneio estar numa estrada facilite o acesso e talvez não haja tantas atrações em Mason, Ohio, além de Kings Island, para a população se divertir. A região também é próxima a Cleveland, Kentucky e Indiana, atraindo fãs de outras regiões.

Lendo essa descrição da região não daria para imaginar que é no Lindner Family Tennis Center que jogam Rafael Nadal, Roger Federer, Novak Djokovic e o campeão de Toronto, Andy Murray, nesta semana e muito menos que Kim Clijsters derrotou Maria Sharapova lá neste domingo. E é neste mesmo tournament site que no ano que vem, homens e mulheres jogarão simultaneamente. Mas, a tradição faz parte do tênis e o tênis faz parte da história de Cincinnati. O torneio é o mais antigo dos Estados Unidos a ser disputado na mesma cidade. São 111 anos de torneio, com uma lista de campeões que inclui Bobby Riggs, Pancho Segura, Pancho Gonzalez, Ilie Nastase, Stan Smith, Ken Rosewall, Jimmy Connors, John McEnroe, Mats Wilander, Stefan Edberg, Michael Chang, Pete Sampras, Andre Agassi, Patrick Rafter, Carlos Moyá, Andy Roddick, Federer e Gustavo Kuerten, campeão em 2001, entre muitos outros.

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