Tag Archives: Thomas Muster

Dolgopolov, o filho do treinador de Medvedev está nas 4ªs do Australian Open, com técnico australiano

Alexandr Dolgopolov  depois de 19 anos no circuito mundial avançou nesta segunda-feira às quartas-de-final de um Grand Slam pela primeira vez na carreira, ao derrotar o sueco Robin Soderling por 1/6 6/3 6/1 4/6 6/2 e enfrentará Andy Murray em busca de uma vaga na semifinal do Australian Open.

Após vencer Jo-Wilfried Tsonga na Terceira rodada e com a vitória sobre Soderling, Dolgopolov se transformou na grande surpresa em Melbourne.

Aos 22 anos de idade, 19 no circuito, alcançou o melhor resultado da carreira e aparecerá, na semana que vem, na sua melhor posição no ranking mundial. Atualmente é o 46º. Há um ano não estava nem perto dos top 100.

Mas, vida de jogador top não é novidade para Dolgopolov. Desde os três anos de idade ele viaja o circuito mundial. Acompanhava o pai Oleksandr, técnico do ucraniano mais famoso do tênis, Andrei Medvedev, que chegou a ser o quarto colocado no ranking mundial e vice-campeão de Roland Garros, em 1999.

“Eu não lembro muito bem de todos os jogadores, mas muitos brincavam comigo. Sabe como é, quando tem uma criança no circuito, todo mundo brinca com ela,” contou Dolgopolov  em entrevista coletiva concorrida, após derrotar Soderling.

“Os que eu mais me lembro são o Muster e o Rosset. Eles passavam bastante tempo comigo.”

O tenista até tentou chegar longe ao lado do pai Oleksandr, mas o excesso de convivência estragou a relação pai treinador e quando o jovem atingiu 19 anos, resolveu seguir o caminho nas quadras sem o mentor de Medvedev.

Para alegria dos australianos, que agora encontraram alguém para torcer, depois das derrotas de todos os jogadores australianos na terceira rodada ou antes do Grand Slam, Dolgopolov escolheu um técnico da Austrália para guiá-lo. “Mais do que no meu tênis em si, o Jack Reader – treinador – me ajudou na parte mental e física.”

Técnico mais conhecido dos torneios menores, Reader contou aos jornais australianos que o mais difícil foi fazer o tenista reencontrar o prazer de jogar tênis. “O vi jogar a primeira vez há alguns anos, na Europa e dava para ver que el era muito talentoso. Mas, como ele estava no circuito desde muito criança, até ele mesmo esperava muito dele.”

Para treinar com Reader, Dolgopolov está na Austrália desde o fim de novembro e deve ser adotado como um local, neste Australian Open sem heróis  nacionais.

Ah, Dolgopolov está inscrito para disputar o Brasil Open, no mês que vem!

Enhanced by Zemanta

1 Comment

Filed under Uncategorized

Safin está treinando juvenis na Rússia. “Nós russos estamos dispostos a sofrer para vencer,” afirma a Cash, na CNN

Safin e Cash durante gravação de programa para a CNN

Marat Safin sempre foi um personagem dos mais interesssantes no circuito mundial de tênis. Chegou ao posto de número um do mundo, ganhou Grand Slams, e conquistou fãs e mídia. Suas entrevistas coletivas eram das mias concorridas. Falava o que pensava e o que queria e normalmente seus pensamentos eram tão filosóficos quanto o dos famosos pensadores russos.

Ele se aposentou das quadras da ATP no ano passado e esteve no Brasil pela primeira vez nest ano. Jogou o Banco Cruzeiro do Sul Rio Champions e apesar de não ter vencido, agitou, animou o circuito no Rio de Janeiro e disse que estaria envolvido sempre com o esporte, tentando desenvolver o tênis na Rússia.

De março, quando jogou no Maracanãzinho – Fernando Meligeni venceu o torneio – para cá, Safin jogou mais algumas partidas exibição, neste domingo foi vice-campeão do Champions Series em Grand Cayman e mostrou de fato estar trabalhando pelo esporte no seu país.

Em entrevista no Caribe, ele contou que tem até jogado com os tenistas juvenis em Moscou, que tem um contato aberto com eles, inclusive se comunicando por telefone com os jogadores mais novos , porque a Rússia precisa de uma nova geração de jovens de sucesso.  Está trabalhando com o Comitê Olímpico Russo,com a Federação e que não sente falta do circuito profissional. Afinal, está muito ocupado.

Além do trabalho de técnico, embaixador, manager, entre outros, ele continua aparecendo em algums torneios e dando interessantes entrevistas. Vai ao ar nesta semana, no programa de tênis da CNN, Open Court, uma entrevista dele com Pat Cash, em Moscou.

Neste vídeo, que tem uma prévia do que será o bate-papo entre os campeões de Grand Slam, Safin passeia com Cash por Moscou, vai atá a Red Square, mostra a cidade em geral fala do tênis russo e diz que um dos segredos do sucesso do seus conterrâneos é que “estamos preparados e dispostos a sofrer.”

Para assistir o preview da matéria, clique no link  – Safin CNN

Os horários de transmissão do programa estão neste link.

Open Court
Thursday 11th November at 1230 and 1730 GMT; Saturday 13th November at 0730 and 2100 GMT; Sunday 14th November at 0430, 0830 and 1600 GMT; Monday 15th November at 0230 GMT

Para saber mais sobre o Safin, coloco aqui as declarações dele na íntegra, direto do Ritz Carlton, em  Grand Cayman.

On the atmosphere on the Champion Series…
“It’s a little bit different. Here it’s much more relaxed like it was in the good old days when everybody used to hang out together and it was like a family. They would help each other, they would go out together, they would hang out together, they would do things together. Now everything is more separate. Every single player has his own group. Masseuse, coach, fitness coach. So everybody is separated, more like really business-orientated. And here is more like a family; it’s easy-going, no pressure, you’re having a good time and also you’re enjoying being on the court. There it is just more like a job. (This is) much more fun, of course.”

On watching and following the current game…
“Some of the matches, yes, I like to watch. But throughout the year, not really. Only the big tournaments, The Australian Open, the French Open, some of the matches, Wimbledon and, of course, the US Open. I was in NY for two weeks. I follow the Russian guys and also I’m taking care of a few Russian juniors. For me it’s interesting to take care of them…I’m trying to help them out, to bring them to the top hundred because we need some good juniors. So maybe in a year or two, I could go to the tournaments and I can see my players. I’m just helping them. I’m managing them, to help them so they choose the right way because we don’t have many Russian juniors and they don’t really have a lot of experience. They call me every time. They ask me what should I do, where should I go, the schedule to practice. Sometimes I hit with them. I don’t do it as a job, I do it because I feel like they need some help and they want to be helped, which is the most important thing.”

On whether he will make a comeback to the ATP World Tour like Thomas Muster recently did…
“No, impossible. I am over the tour because two things. First of all, I got injured really badly after the French Open, and I never could recover. I never could come back because of my injury. I became slow so then I travelled for a couple of years, playing, and I didn’t really believe that I would come any closer to top 20. And I made the top 20 but I really couldn’t run properly, I couldn’t recover the same way as before…And I have things to do in Russia. I’ve been on the Olympic Committee, Federation, the young guys…. I’m pretty busy, so I don’t really miss it. What I don’t really miss is running.”

E para ler ainda mais sobre os grandes campeões falando de temas atuais, cheque a matéria da Tennis View, com Stefan Edberg e Jim Courier também.

Enhanced by Zemanta

1 Comment

Filed under Uncategorized