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Tamanho e construção em cima de lixão são os maiores problemas para implementação de telhado no US Open

 

Todo ano é a mesma história e ela se reforça quando acontece algo como hoje, em que um Tornado passa por NY e muda a final feminina entre Serena Williams e Victoria Azarenka, para domingo e a final masculina, pela quinta vez seguida, para segunda. Quando construirão um telhado no Arthur Ashe Stadium, o maior estádio do tênis do mundo? Por que ainda não construíram? O que estão esperando? Bem, porque o estádio foi construído em cima de um lixão e o peso de uma cobertura seria excessivo em um terreno que não é tão estável. Mas, há esperança. A direção da USTA anunciou que construirá um teto, quando encontrarem a tecnologia necessária.

 

Segundo o Diretor de Operações do US Open, Gordon Smith, em entrevistas durante o torneio, um teto retrátil será construído. “Já contratamos quatro estudos diferentes e temos alguns pontos principais: o tamanho do estádio que requer um teto cinco vezes maior do que o de Wimbledon; as condições do solo – construído em cima de um lixão; e o jeito que o estádio foi construído, não podendo suportar mais peso.”

 

Quando Mr. Smith fala em tecnologia, ele quer dizer tecnologia de material de construção, para poder remover parte da arquibancada, reconstruí-la com material mais leve, sem perder muito espaço e aí sim, colocar um estádio com material de pouco peso, não afetando assim o peso que o Ashe Stadium tem hoje em dia. “Construir o teto sem ser desta maneira, seria como construir outro prédio em cima do estádio.”

 

Além dos estudos do estádio, o diretor também já afirmou que haverá um dia de descanso entre a semifinal e a final masculina. Desde 1984, o US Open tem o Super Saturday, para muitos o melhor dia de tênis do ano, em que são disputadas as duas semis masculinas e a final feminina. Mas, tanto os homens, quanto as mulheres, vem pedindo um dia para descansar entre estes jogos importantes, como acontece nos outro Grand Slams.

Sucesso da programação de televisão, a CBS está avaliando com a USTA a melhor maneira de fazer essa mudança, sem prejudicar o espaço dedicado ao tênis e aos anunciantes, gerando grande receita para a rede de TV. Tenistas não gostam da ideia de uma final na segunda-feira e a CBS, por enquanto, não se mostra muito favorável. Afinal, segunda-feira é dia de futebol americano, é o “Monday Night Football.”

 

Enquanto essas discussões não saem do papel, algumas mudanças já estão sendo sentidas por Flushing Meadows. A USTA inaugurou a quadra 17, um mini estádio aconchegante, que já se tornou uma das minhas quadras favoritas. A quadra onde Bruno Soares e Makarova ganharam de Clijsters e Bryan.

O estádio Louis Armstrong, a segunda maior quadra do US Open, antigamente a quadra central até a inauguração do Ashe, em 1997 e a quadra GrandStand, serão destruídos e construídos novamente pelos “grounds” de Flushing Meadows. As duas quadras já tem mais de 50 anos.

 

A ideia da USTA também é dar mais espaço e conforto para os fãs. Apesar de não ser o mesmo aperto para circular do que Roland Garros e Wimbledon, já senti mais dificuldade para andar de uma quadra para outra este ano. Antes de perder o bonde, pelo menos, neste quesito, eles já estão avançando.

 

 

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Susan Sarandon, Donald Trump e Aretha Franklin estrelam campanha da WTA “Strong is Beautiful”

Menos de uma semana antes do US Open começar, a WTA revelou a nova fase da campanha “Strong is Beautiful,” lançada no ano passado, agora intitulidade de “Strong is Beautiful Celebrity Campaign.” A Associação das tenistas, escolheu nomes conhecidos mundialmente em diferentes áreas – entretenimento, música, negócios, esporte – para darem ainda mais reconhecimento global ao tênis feminio. Susan Sarandon, Aretha Franklin, Donald Trump, Bob Sinclar e Richard Branson são apenas alguns dos nomes que estrelam a campanha.

Cada celebridade gravou vídeos e posou para fotos segurando uma lousa, com os dizeres “Strong is Beautiful.” Do lado esquerdo da foto, uma frase define o que significa para eles ser forte.

Susan Sarandon definiu, por exemplo, ser forte como “a maneira de medir a profundidade da sua paixão pela vida.” Bob Sinclair usou a frase “manter a sua cabeça calma quando o seu coração estiver batendo como uma boate,” para definer o que é ser forte.

Aretha Franklin afirmou: “Ser forte é saber que a dor é inevitável, mas que sofrer é opcional.”

O magnata do mercado imobiliário, Donald Trump escreveu: “Ser forte é ter o coração para sonhar grande e a coragem para viver o seu sonho.”

Além dos expoentes nas áreas fora do tênis, as jogadoras também posaram para fotos e gravaram vídeos para a segunda fase da campanha.

Todas elas foram fotagrafada em um estúdio e o “Strong is Beautiful,” quando não está na lousa, aparece pintado de tinta colorida nas partes do corpo das tenistas e elas também definem o que é ser forte.

Serena Williams escreveu a frase “ser forte é mudar o que é possível, fazendo constantemente o impossível.”

Ana Ivanovic, que não anda nas melhores fases da carreira demonstrou a sua luta para voltar a ganhar os maiores trofeus do mundo ao definir ser forte como “nunca desistir de lutar para ser tão bom quanto você acha que pode ser.”

Os anúncios com as estrelas do tênis e as estrelas de Hollywood, dos negócios e da música, será veiculado mundialmente até o WTA Championships, em Istambul, no final de outubro.

 

 crédito das fotos: WTA

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É nesta segunda, em NY, o lançamento da linha de doces de Sharapova, a Sugarpova!

Não é à toa que Maria Sharapova é a atleta mais bem paga do mundo. Nesta segunda-feira, em Nova York, uma semana antes do início do US Open, a tenista lança a tão esperada Sugarpova, uma linha de doces premium, pensada por ela, desde os sabores e formatos até a embalagem.

Há quase dois anos, Sharapova se associou a Jeff Rubin, responsável pela criação da Dylan’s Candy Bar, para desenvolver o seu projeto.

“Sempre fui louca por doces e balas e pensei, porque não fazer algo que eu seja apaixonada?” disse a campeã de Roland Garros, em uma recente entrevista.

Tamanha é a sua paixão pelos doces que foi para a fábrica, em Murcia, na Espanha, que ela se dirigiu no dia seguinte à vitória inédita em Paris.

É desta mesma maneira, dando atenção a todos os detalhes e processos de fabricação de um produto que leva a sua assinatura, que Sharapova lida com os seus outros parceiros e empreendimentos. Seja a Nike, Cole Haan, as raquetes Head, a Samsung, Evian, Tag Heuer e a Tiffany.

Performance do mais alto nível, beleza, comprometimento, foco e bons profissionais ao seu redor, transformaram a tenista também numa mulher de negócios.

O lançamento desta segunda-feira, uma semana antes do último Grand Slam começar, foi programado para ser o assunto do momento em NY, dentro do mundo do tênis, da moda e dos doces.

O local escolhido para a premiere mundial do Sugarpova foi a loja Henri Bendel, que se define como visionária, elegante e experimental. Uma loja em que só visitar já é um deleite.

Os doces de Maria Sharapova,  serão vendidos lá e na cadeia It’s Sugar, espalhada pelos Estados Unidos e em alguns países, mas não no Brasil.

O desenho de uma boca, de diferentes cores, é o logo da Sugarpova e os doces, incialmente balas do estilo “gummy bears”, serão apresentados em diferentes sabores e formatos, claro que tem um que é uma mini bolinha de tênis. Mas, Sharapova registrou a marca para fazer chocolates também e até barrinhas de cereal, em uma segunda fase.

Ah, os preços? Dizem que serão acessíveis, mas vamos esperar para ver.

 

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US Open inova mais uma vez e dará prêmio de fair play em NY

Maior evento esportivo anual de Nova York, o US Open, considerado também o Grand Slam do entretenimento, não para de criar ações que engrandençam o evento. Para este ano eles acabaram de anunciar um novo prêmio para os tenistas, o de “Sportsmanship – Espírito Esportivo.” Quem sai na frente na briga por esse trofeu? Djokovic, Murray, Isner, Kvitova, Radwanska, Wozniacki?

A breve lista não inclui Nadal e Federer entre os homens, pois um dos pré-requisitos para o tenista concorrer ao prêmio é de que o jogador ou a jogadora tenha participado de, pelo menos, dois torneios do Emirates US Open Series e claro, do US Open, que vai de 27 de agosto a 09 de setembro. Com o anúncio de que não competirá no Masters 1000 de Cincinnati, na semana que vem, Nadal ficará fora da competição. Federer, ausente do Masters 1000 do Canadá também não poderá competir pelo trofeu que tantas vezes já ganhou na ATP.

Murray, mesmo tendo desistido no meio da competição canadense, ainda é candidtao.

Maria Sharapova é outra que dificilmente terá chances de concorrer ao prêmio de desportividade. Não jogou no Canadá e não costuma competir no torneio que antecede a disputa do US Open, em New Haven.

Serena, como já participou de um dos torneios do Emirates US Open Series e está programada para jogar em Cincinnati, na semana que vem, estaria entre as competidoras, mas com tantas confuses que já teve em NY, dando show com juízas e inclusive sendo obrigada a se retirar da quadra, não deve ter a preferência dos eleitores.

O jogador e a jogadora serão escolhidos por um grupo de jurados que inclui: os ex-tenistas Todd Martin, Mary Joe Fernandez, Chanda Rubin e Mary Carillo; pelo jornalista Matt Cronin, por Lars Roesene, vice-presidente do comitê de Desportividade e pelo Presidente da USTA, Jon Vegosen.

Os vencedores do prêmio, ganharão além do trofeu um cheque de U$ 5 mil para doarem para a causa de caridade que quiserem ajudar.

Considerado um dos tenistas com mais “fair play” na época em que jogava, Todd Martin acredita que “ o espírito esportivo é parte fundamental  da competição, independentemente do nível.”

 

Kim Clijsters, que disputa o seu último torneio da carreira no US Open, seria grande candidata ao prêmio. Mas, já anunciou que não jogará nada antes do Grand Slam americano, para estar em forma física para se despedir do público.

Entre os homens acho que a concorrência vai ser dura e mais acirrada, já que dois dos favoritíssimos ao título, Federer e Nadal, não poderão concorrer.

 

Tudo vai depender também do desempenho dos tenistas durante o próprio US Open. Muitas vezes tudo parece estar se encaminhando para um resultado e um fato acaba mudando o rumo da história.

Há 11 anos, nossa já faz tempo, quando o Guga ganhou um jogo de cinco sets incrível do Max Mirnyi, a partida já havia sido praticamente escolhida o “jogo do US Open 2001.” Até que alguns dias depois Pete Sampras derrotou Andre Agassi, em quatro sets, com quatro tie-breaks. O trofeu acabou indo para este jogo.

Daqui a um mês teremos a resposta do campeões do primeiro prêmio de “Sportsmanship” do US Open.

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