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Eles não estão para Andre Agassi, mas grupo de jovens americanos começa a se destacar na ATP

Eles não são fenômenos adolescentes, nem são dos mais novinhos, mas tem um grupo de jogadores americanos entre 20 e 23 anos e entre o 102o. e o 180o. lugar na ATP, que começa a chamar a atenção no circuito. O destaque desta semana é Denis Kudla que já venceu três jogos sem perder sets e está nas quartas-de-final do ATP de Queen’s.  Denis Kudla USA

Há pouco menos de um ano conversei com Leo Azevedo o técnico brasileiro, National Coach da USTA e ele já me falava destes nomes: Jack Sock, Denis Kudla, Steve Johnson, Rhyne Williams e Bradley Khlan.

Durante o US Open fiz matéria com os dois tenistas que passaram pelo tênis universitário, Williams e Klahn e estavam treinando no Centro da USTA da Califórnia, onde Azevedo é o coordenador, supervisionado pelo lendário Higueras.

Fiquei de olho em todos eles. Sock, Kudla, Johnson e Williams passsaram o qualifying de Roland Garros. Sock avançou uma rodada.

Durante o ano, todos foram tendo bons resultados, especialmente nos ATPs americanos, no saibro ou na quadra rápida. Mas agora começam a se dar bem também na Europa.

Jack Sock USA tennis Sock está jogando no velho continente pela primeira vez. E ele pareceu muito à vontade por lá.

Kudla, que nos últimos meses venceu o Challenger de Talahassee e foi vice-campeão do fortíssimo Challenger de Dalas, derrotou Federico Delbonis, Benoit Paire e Kevin De Schepper, sem perder sets, para enfrentar Tsonga nas quartas-de-final.

Ainda estamos longe de falar em novo campeão de Grand Slam, em novo top 10 ou futuro número um do mundo para todos estes jogadores. Mas, finalmente enxerga-se um futuro além de John Isner, Mardy Fish, Sam Querrey e do mais badaladinho destes novatos, Ryan Harrisson, de quem muito se falou e pouco se viu até agora.

A favor, Johnson, Kudla, Williams, Sock e Klahn, tem uma geração americana mais beirando a aposentadoria do que o auge da carreira. Blake, com 33 anos, Russell com 35 e Ram, com 29, vem logo adiante deles no ranking e depois de Querrey, Isner, Fish e Harrison.

Com a falta de estrelas capazes de emocionar multidões, de fazer manchetes mundiais, como Sampras, Agassi, Courier, Chang e até mesmo Roddick, é para eles que a USTA está dedicando todo apoio e atenção possível. Assisti um jogo do Harrison e outro do Sock em Roland Garros. Havia, no mínimo, três técnicos diferentes da USTA na arquibancada os observando.

Com certeza, no US Open Series, um destes técnicos será o Leo Azevedo

Fotos de AEGON Championships e Cynthia Lum

 

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US Open inova mais uma vez e dará prêmio de fair play em NY

Maior evento esportivo anual de Nova York, o US Open, considerado também o Grand Slam do entretenimento, não para de criar ações que engrandençam o evento. Para este ano eles acabaram de anunciar um novo prêmio para os tenistas, o de “Sportsmanship – Espírito Esportivo.” Quem sai na frente na briga por esse trofeu? Djokovic, Murray, Isner, Kvitova, Radwanska, Wozniacki?

A breve lista não inclui Nadal e Federer entre os homens, pois um dos pré-requisitos para o tenista concorrer ao prêmio é de que o jogador ou a jogadora tenha participado de, pelo menos, dois torneios do Emirates US Open Series e claro, do US Open, que vai de 27 de agosto a 09 de setembro. Com o anúncio de que não competirá no Masters 1000 de Cincinnati, na semana que vem, Nadal ficará fora da competição. Federer, ausente do Masters 1000 do Canadá também não poderá competir pelo trofeu que tantas vezes já ganhou na ATP.

Murray, mesmo tendo desistido no meio da competição canadense, ainda é candidtao.

Maria Sharapova é outra que dificilmente terá chances de concorrer ao prêmio de desportividade. Não jogou no Canadá e não costuma competir no torneio que antecede a disputa do US Open, em New Haven.

Serena, como já participou de um dos torneios do Emirates US Open Series e está programada para jogar em Cincinnati, na semana que vem, estaria entre as competidoras, mas com tantas confuses que já teve em NY, dando show com juízas e inclusive sendo obrigada a se retirar da quadra, não deve ter a preferência dos eleitores.

O jogador e a jogadora serão escolhidos por um grupo de jurados que inclui: os ex-tenistas Todd Martin, Mary Joe Fernandez, Chanda Rubin e Mary Carillo; pelo jornalista Matt Cronin, por Lars Roesene, vice-presidente do comitê de Desportividade e pelo Presidente da USTA, Jon Vegosen.

Os vencedores do prêmio, ganharão além do trofeu um cheque de U$ 5 mil para doarem para a causa de caridade que quiserem ajudar.

Considerado um dos tenistas com mais “fair play” na época em que jogava, Todd Martin acredita que “ o espírito esportivo é parte fundamental  da competição, independentemente do nível.”

 

Kim Clijsters, que disputa o seu último torneio da carreira no US Open, seria grande candidata ao prêmio. Mas, já anunciou que não jogará nada antes do Grand Slam americano, para estar em forma física para se despedir do público.

Entre os homens acho que a concorrência vai ser dura e mais acirrada, já que dois dos favoritíssimos ao título, Federer e Nadal, não poderão concorrer.

 

Tudo vai depender também do desempenho dos tenistas durante o próprio US Open. Muitas vezes tudo parece estar se encaminhando para um resultado e um fato acaba mudando o rumo da história.

Há 11 anos, nossa já faz tempo, quando o Guga ganhou um jogo de cinco sets incrível do Max Mirnyi, a partida já havia sido praticamente escolhida o “jogo do US Open 2001.” Até que alguns dias depois Pete Sampras derrotou Andre Agassi, em quatro sets, com quatro tie-breaks. O trofeu acabou indo para este jogo.

Daqui a um mês teremos a resposta do campeões do primeiro prêmio de “Sportsmanship” do US Open.

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“Decadente” Estados Unidos domina olimpíadas em Londres, com três dos cinco ouros

Quantas vezes já ouvimos falar que o tênis americano está em decadência, que os jogadores dos Estados Unidos já não vencem como antes, que o esporte não tem mais estrelas? Pode até ser que a tal renovação esteja demorando um pouco para decolar, mas os americanos dominaram completamente as olimpíadas no tênis, em Londres. Dos cinco ouros em disputa, três foram para os Estados Unidos e das cinco categorias olímpicas, quatro tiveram a bandeira americana hasteada. Das 15 medalhas em jogo, 4 ficaram com os Estados Unidos.

 Serena Williams foi a grande sensação americana. Desde a estreia, com a Primeira Dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, torcendo por ela na quadra central do All England Club, ela parecia estar jogando um campeonato diferente, só dela. Do começo ao fim foi destruindo as adversárias. Não importava se eram campeãs de Grand Slam, número um do mundo, ou simplesmente uma atleta olímpica. Ao fim do jogo, lá estava Serena, comemorando, sem se quer ter sido ameaçada.

 

Nas duplas, com a irmã mais velha, Venus Williams, fez história de novo ao conquistar o terceiro ouro na categoria, depois de Sidney e Beijing. Lesionada ela não competiu em Atenas. Agora ambas as Williams tem quatro medalhas de ouro, recorde olímpico. Venus foi campeã em Sidney.

 

Os irmãos Bob e Mike Bryan deram aos Estados Unidos a medalha de ouro nas duplas, a primeira da dupla que deu a eles o status de parceria Golden Slam. Com o ouro olímpico, tem no currículo agora os títulos dos quatro Grand Slams e as olimpíadas.  De quebra, ainda Mike Bryan levou mais uma medalha para casa, a de bronze, nas duplas mistas com Lisa Raymond.

 

Os três ouros do tênis colocaram os Estados Unidos mais perto da briga com a China, pela liderança no ranking de medalhdas de Londres 2012. 

 

A Rússia que dominou o pódio em 2008, saiu do All England Club com duas medalhas, a de prata de Sharapova e a de bronze de Kirilenko e Petrova. O resultado só deu gostinho de quero mais para Sharapova.

 

Ao lado de Victoria Azarenka, Max Mirnyi pôde enfim comemorar a sua primeira medalha olímpica e de ouro. A nação vizinha a Rússia, a Bielorússia, aplaudiu orgulhosa o ouro da dupla e o bronze de Victoria.

 

As checas Hradecka e Hlavackova, deixaram o país, com a prata nas duplas, na frente do Brasil no quadro de medalhas.

A Suíça esperava ver Roger Federer com o ouro, mas o tenista parece ter se contentado com a prata, afinal, pelo menos foi a primeira medalha olímpica dele.

Os ingleses sonhavam, e de tanto sonhar conseguiram ver um britânico emergir campeão no All England Club. Andy Murray fez as honras da casa e se juntou a outros 15 medalhistas de ouro, além de ter ganhado outra medalha para a Grã Bretanha, a de prata, nas duplas, com a novata Laura Robson.

Mas, sem dúvida, a medalha mais celebrada por uma nação foi a de Juan Martin del Potro. Sem vitórias olímpicas até então, o tenista deu ao país afundado em uma crise econômica, a alegria de ver o nome Argentina no quadro de medalhas. Mesmo sendo um bronze, a sensação para o país foi de uma medalha de diamante.

E nesta segunda-feira, enquanto os olhos do esporte continuam voltados para Londres, os do tênis mudam de continente. Começa hoje a Rogers Cup, em Toronto e Montreal.

É o primeiro Masters 1000 do verão da América do Norte.

O torneio não contará com diversos atletas olímpicos, mas é a chance dos americanos começarem a provar, e tem mais cinco semanas para isso até o fim do US Open, que o tênis americano ainda não está em declínio.

 

QUADRO DE MEDALHAS LONDRES 2012

 

Simples masculino

Andy Murray (GBR)

Roger Federer (SUI)

Juan Martin del Potro (ARG)

 

Simples feminino

Serena Williams (EUA)

Maria Sharapova (RUS)

Victoria Azarenka (BLR)

 

Duplas Masculino

Bob Bryan/Mike Bryan (EUA)

Joe Wilfried Tsonga / Michael Llodra (FRA)

Richard Gasquet / Julien Benneteau (FRA)

 

Duplas Feminino

Serena Williams / Venus Williams (EUA)

Andrea Hlavackova / Lucie Hradecka (CZE)

Nadia Petrova / Maria Kirilenko (RUS)

 

Duplas Mistas

Victoria Azarenka / Max Mirnyi (BLR)

Laura Robson / Andy Murray (GBR)

Lisa Raymon /Mike Bryan (EUA)

 

 

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O que o Sony Ericsson Open, em Miami, tem de tão especial

Outro dia estava conversando com alguns amigos sobre viagens, tênis e um deles me perguntou porque o Sony Ericsson Open era chamado de quinto Grand Slam, o que ele tinha de tão especial.

Depois de dois dias de qualifying e uns jogos da chave principal feminina, o torneio começa para valer mesmo nesta quarta-feira, com grandes nomes em quadra.

Mas, voltando ao fato de ser chamado de quinto Grand Slam, a pergunta me inspirou a fazer uma matéria para a Tennis View (edição 118) em que coloco as 30 razões de porque ir ao torneio vale a pena. Reproduzo aqui neste post.

Já faz tempo que o Sony Ericsson Open é considerado o quinto maior torneio do mundo, ou seja, o mais importante depois dos Grand Slams. Com chave de 96 jogadores para homens e mulheres, os melhores do mundo duelam pelo prestigioso trofeu em 2012 até o dia 1º de abril, no Crandon Park, em Miami.

Com patrocínio com a Sony Ericsson renovado até 2014, e a nova parceria com a MasterCard, que entra na lista do que eles chamam de “Hot Sponsors,” assim como o Itaú, o torneio continua se reinventando para que a experiência para os fãs seja ainda mais especial.

Tennis View, que desde 1997 acompanha todas as edições do torneio (e está lá de novo) fez uma lista dos motivos que fazem a competição ser uma das melhores escolhas para o amante do tênis desfrutar, em um torneio internacional.

 

  • O torneio é considerado o quinto Grand Slam. Para a ATP é um Masters 1000 e para a WTA é um Premier Event.
  • Do 1º dia de jogos até a final, com certeza você assiste os melhores do mundo em ação. No ano passado Djokovic d. Nadal e Azarenka d. Sharapova.
  • Além de assistir os jogos, você pode ver todos os jogadores treinando e de perto. As quadras de treino são ao lado das de jogo e acessíveis a todos, com qualquer tipo de ingresso.
  • Os jogadores passam no meio do público para treinar ou jogar. Você tem chance de trombar com o Federer no meio do caminho.
  • A viagem do Brasil é a mais rápida para um torneio deste porte.
  • A comunicação é fácil. Não só em Miami, mas no torneio, todos falam espanhol.
  • É uma perfeita combinação de passeio, com tênis e compras.
  • O Crandon Park fica a 10 minutos da região da Brickell Avenue, em Miami e a 15 de Miami downton.
  • Dá par air de carro ou pegar um “shuttle” que te deixa na porta do torneio, em um dos hotéis oficiais do campeonato.
  • Você pode se hospedar nos diversos hotéis oficiais dos jogadores e não paga a mais por isso. O próprio torneio ou operadoras oficiais fazem a reserve para você, de acordo com o seu orçamento.
  • Há pacotes de viagem que incluem hospedagem, transporte, camiseta autografada pelo Sampras para clientes MasterCard, com vouchers para o Champions Club.
  • Mesmo se você não for um convidado VIP do torneio, tem a opção de comprar pacotes que dão acesso a espaço VIPS, com refeições completas, Open Bar e presença dos jogados. E os preços não são exorbitantes. Começam em US$ 600 (aproximadamete R$ 1050,00).
  • Há ingressos para todos os tipos de bolso. Os preços vão de US$ 29 (R$ 50,00) – lugar mais alto do Estádio – até o mais perto da quadra na final US$ 465 (R$ 815,00).
  • Além de pacotes com hotel e ingressos, há pacotes de ingressos para quem vai vários dias, ou só para as semi e finais. Opções não faltam para atender a todos os gostos.
  • Quer sentar lá embaixo, quase dentro da quadra, onde os fotógrafos se posicionam e se sentir como em um jogo de basquete da NBA? O torneio proporciona essa experiência. É o Star Box. *
  • Você pode jogar a moeda na quadra central e decider quem vai começar sacando. É o VIP Player Coin Toss. *
  • O torneio te dá acesso aos bastidores da competição. Você pode fazer um tour e ainda degustar de um buffet no The Terrace. *
  • Cliff Drysdale, Monica Seles, Lindsay Davenport e Nick Bollettieri, podem ser seus técnicos, em uma clínica de tênis nas quadras do torneio. *
  •  O caminho entre Miami e o Crandon Park é paradisíaco.
  • Há jogos de manhã até à noite, masculino e feminino.
  • Se o seu acompanhante de viagem não for fã de tênis, não tem problema. Há inúmeras opções de lazer e entretenimento dentro do Crandon Park.
  • Do Gourmet Hot Dog ao Veuve Clicquout Wine & Sushi Bar, são inúmeros os restaurantes ou stands de fast food. Entram nesta lista o Starbucks, Crepe Express, Corona Beach House, Latin Café and Bacardi House, The Grill e muito mais.
  • Há opções para verdadeiras refeições gourmet, para você desfrutar ou fazer uma reunião de negócios, no Collectors Club, Champions Club, The Terrace e nas Suítes dentro do Estádio.
  • Lojas também não faltam para você comprar os mais modernos equipamentos de tênis, roupas das mais diferentes marcas e acessórios. Tennis Plaza, parceira da Tennis View estará lá novamente!
  • Com a grande comunidade latina em Miami, incluindo os brasileiros e com o sucesso dos tenistas da região nos últimos anos, começando com Marcelo Rios em 1998, o torneio dá atenção e destaque para os jogadores e fãs latinos.
  • Durante o torneio há inúmeros eventos em Miami relacionados à competição.
  • Celebridades amantes do tênis costumam prestigiar o evento. Anna Wintour, Bob Sinclair, Lebron James, Andy Garcia e muitos outros estiveram no Crandon Park em 2011.
  • Os jogadores circulam à vontade pela cidade. É fácil encontrar algum deles jantando em diversos restaurantes de Miami, como o Novecento, o Nobu e a churrascaria Porcão.
  • A temperatura costuma ser das mais agradáveis possíveis, variando entre 22ºc e 28ºc.  Mas é bom levar protetor solar e beber muita água. Às vezes costuma esquentar no estilo do verão brasileiro.
  • O Brasil tem uma agência oficial do Sony Ericsson Open, a Faberg Tennis Tour, que tem pacotes disponíveis ou apenas a venda de ingressos individuais (www.faberg.com.br).

 

*pago à parte

 

Fotos: Dalia Gabanyi e Sony Ericsson Open

 

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Dá para imaginar a Dilma jogando tênis?

Podem falar o que quiserem dos americanos e da USTA, mas temos que aplaudir o que eles fizeram no US Open, ao conseguir que a Primeira Dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, fosse a Flushing Meadows, discursasse, batesse uma bolinha com John McEnroe, recebesse dicas de Serena Williams, posasse para fotos com Billie Jean King e James Blake a ainda fosse ao Arthur Ashe Stadium assistir um jogo.

Já tinha sido incrível, um ano atrás, durante o ATP de Washington, quando o casal Obama se encontrou com os irmãos Bryan, mas agora, depois que a First Lady encampou o projeto “Let’s Move,” usando o tênis como forma de esporte saudável e contra a obesidade das crianças principalmente, a promoção para o esporte é sem tamanho de tão boa que é.

Dá para imaginar a nossa Presidente Dilma Roussef com uma raquete de tênis na mão, batendo uma bolinha com Guga? Seria fantástico para o tênis no Brasil.

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