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Roland Garros: Serena e Errani passam com facilidade pela estreia. Sharapova joga nesta segunda

A norte-americana Serena Williams estreou com tranquilidade em Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, que é disputado no saibro parisiense.

Neste domingo, a campeã de 2002 e cabeça de chave nº 1 passou pela georgiana Anna Tatishvili, cedendo apenas um game, fechando a partida com parciais de 6/0 e 6/1.

Serena - FFT peq

Quem também venceu com facilidade neste domingo foi a italiana Sara Errani, quinta favorita da chave, que bateu a holandesa Arantxa Rus em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/2.

Campeã do torneio em 2008, a sérvia Ana Ivanovic precisou de três sets para superar a croata Petra Martic, fechando a partida com parciais de 6/1 3/6 e 6/3.

Duas cabeças de chave perderam logo na primeira rodada. A russa Nadia Petrova, 11ª favorita, perdeu de viarada para a porto-riquenha Monica Puig por 3/6 7/5 6/4, enquanto a norte-americana Venus Williams, vice-campeã em 2002, foi eliminada pela polonesa Urszula Radwanska, que venceu a partida com parciais de 7/6(5) 6/7(4) e 6/4.

A russa Maria Sharapova, atual campeã da competição e cabeça de chave nº 2, estreia nesta segunda. Ela enfrenta a taiwanesa Su-Wei Hsieh.

A polonesa Agnieszka Radwanska, quarta favorita da chave, enfrenta a israelense Shahar Peer, enquanto a chinesa Na Li, cabeça 6, joga contra a espanhola Anabel Medina Garrigues.

Cabeça 8, a alemã Angelique Kerber enfrenta a compatriota Mona Barthel, e a dinamarquesa Caroline Wozniacki, décima favorita, tem pela frente a britânica Laura Robson.

Para conferir a programação completa desta segunda-feira, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View.

Foto: FFT

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Roland Garros: Serena, Errani e Ivanovic estreiam neste domingo

Campeã em 2002, a norte-americana Serena Williams estreia neste domingo em Roland Garros, segundo Grad Slam da temporada, que é disputado no saibro.

Cabeça de chave nº 1 e embalada com recentes títulos em Madrid e Roma, ela enfrenta a georgiana Anna Tatishvili, nº 83 do ranking da WTA.

Outra campeã de Roland Garros que joga neste domingo é a sérvia Ana Ivanovic, que ficou com título em 2008. Ela estreia contra a croata Petra Martic.

Ivanovic peq

Ainda neste domingo, destaque também para o jogo da italiana Sara Errani, 5ª favorita da chave, contra a holandesa Arantxa Rus.

Venus Williams, cabeça 30 e vice-campeã em 2002, encara a polonesa Urszula Radwanska, enquanto a russa Nadia Petrova, 11ª favorita, tem pela frente a porto-riquenha Monica Puig.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Filipe Alves, da Revista Tennis View

Foto: FFT

 

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Venus Williams: do US Open para a performance na Fashion Week

O US Open terminou e Venus Williams não pegou o avião como faz todos os anos e voltou para sua casa na Flórida. A tenista ficou em Nova York. Tinha uma missão. Apresentar, pela primeira vez na Fashion Week, a sua linha de roupas ELEVEN.

Lançada inicialmente para ser vendida dentro da cadeia de lojas Steve & Barry, em 2007, a marca sofreu uma reformulação e apresentou o seu novo perfil nesta semana, na Fashion Week, em NY.

 

Desde 2007, Venus usa em quadra as roupas que ela mesma cria para a marca. Algumas chocantes, outras nem tanto. Normalmente alvo de críticas, o seu vestido florido do US Open recebeu até elogios.

 

Para o desfile na Fashion Week, pelo menos, a performance deu o que falar. Escolheu ginastas, bailarinas e dançarinos para fazarem uma apresentação vestindo as roupas esportivas Eleven, que ela acredita que possam ser usadas para praticar esporte e sair para um passeio, ou um almoço, com apenas alguns acessórios.   Medalhistas olímpicos americanos e dançarinos da Companhia de Ballet de NY se apresentaram vestindo Eleven e com o campeão da nataçnao Ryan Lochte, na plateia.

“Sempre foi um desejo meu fazer uma linha mais esportiva e que pudesse ser usada em diversas ocasiões. É algo natural para mim,” comentou Venus, em NY, mas sem o discurso de uma esportista aventureira no mrecado da moda. Ela se formou em moda e design e então resolveu investir no negócio.  Ganhou uma segunda chance depois dos problemas com Steve & Barry, aproveitou o sucesso olímpico e se lançou de novo na Fashion Week.

 

 

 

Fotos de Getty Images for Eleven e Cynthia Lum (US Open)

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Com Serena, Maria e Victoria medalhistas, pódio olímpico se iguala aos títulos de Grand Slam 2012

Com alegria contagiante, Serena de ouro se junta a Agassi Nadal e Graf

Só de ouvir a palavra olimpíadas, as irmãs Williams parecem tremer, tamanha a empolgação. Desde que o ano começou ambas, Venus e Serena deixaram claro que os Jogos Olímpicos de Londres eram prioridade no calendário. Do primeiro jogo até a vitória arrasadora na final, em que ganhou de Maria Sharapova por 6/0 6/1 e conquistou a sua primeira medalha de simples olímpica, e de ouro, dava para ver no olhar de Serena, a ambição dela, a vontade de ganhar e o que significava para ela colocar a medalha no pescoço.

Enquanto Sharapova sucumbia à pressão do momento, afinal Jogos Olímpicos para a Rússia tem um significado talvez ainda maior do que para os Estados Unidos, Serena elevava o seu nível ainda mais.

Não deu chances à russa que a derrotara oito anos atrás nesta mesma quadra central de Wimbledon, para vencer o Grand Slam inglês.

A alegria de Serena com a conquista era tanta, que ela pulou, dançou, como se estivesse ganhando naquelas quadras pela primeira vez. E de uma certa maneira ela estava. O cenário foi apenas uma coincidência para a inédita conquista. 

A alegria contagiou até mesmo Sharapova. Nem no pódio, Serena parava de pular.

A russa, porta-bandeira da nação onde nasceu, apesar da derrota, parecia apreciar o momento inédito. Ela também jogava pelo Golden Slam e não tinha nenhuma medalha olímpica. A tenista de bronze, Victoria Azarenka, que derrotou Maria Kirilenko e comemorou como se estivesse ganhando o ouro, ficou apagada na premiação.

Azarenka, a número um do mundo, por enquanto, está longe dos trofeus de Serena e Sharapova. Tem apenas um título de Grand Slam.

Sharapova tem quatro e Serena, 14.

E agora a americana tem o “Golden Slam,” e iguala a marca de Andre Agassi e Rafael Nadal. Eles também ganharam os quatro Grand Slams e o ouro olímpico, assim como Steffi Graf. Sim, Serena igualou Graf ganhando os quatro Grand Slams e o ouro nas olimpíadas.

Mas, o feito da esposa de Agassi, que ganhou os quatro maiores torneios do mundo e ouro olímpico, no mesmo ano, em 1988, em Seul, é difícil de imaginar sendo superado.

Neste domingo, Serena, Agassi e Nadal podem ganhar a compania de Federer, que joga pelo inédito ouro olímpico diante de Andy Murray.  A disputa do bronze é entre Del Potro e Djokovic. Dos quatro, apenas Djokovic já tem medalha de simples, a de bronze na China.

O pódio do tênis feminino, diferente de Beijing que teve domínio russo (Dementieva, Safina e Zvonareva) ficou com as três campeãs de Grand Slam deste ano:

Serena Williams – ouro / campeã em Wimbledon

Maria Sharapova – prata/ campeã em Roland Garros

Victoria Azarenka – bronze / campeã do Australian Open

 

 

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E as Williams, incrivelmente, continuam jogando com garra, sorriso no rosto e vencendo

Podem falar o que quiserem das irmãs Williams, mas elas são impressionantes.

Pode até ser que o nível do tênis na WTA esteja bem mais abaixo do que deveria estar, ou o fato do respeito que elas ainda têm perante as tenistas, especialmente as mais novas, ajude a ganhar uns pontos importantes no jogo.

Mas, isso não tira o fato de ser surpreendente, pelo menos para mim, vê-las jogando e com ambições.
Se não tivessem ambições não estariam competindo. É certo também que com as distrações fora das quadras e tantas lesões nos últimos tempos – há um bom tempo as duas, Venus e Serena, não tem uma temporada regular – elas não jogaram tanto e não se desgastaram como as outras, prolongando a carreira.

Independente de tudo isso, elas estão no circuito há mais de 15 anos, no mínimo, e continuam competindo com a mesma garra de quando jogavam com miçangas nos cabelos e ainda eram “teens” (elas já passaram dos 30 – Venus tem 31 e Serena, 30 ).

Semana passada no Sony Ericsson Open, em Miami, Venus venceu 4 jogos (perdeu nas quartas para a campeã Radwanska), tendo que começar da 1ª rodada, sem ser cabeça-de-chave. Dos cinco jogos que disputou, três foram em três sets.

E voou para Charleston, onde está jogando a Family Circle Cup, no saibro e já tem duas vitórias na chave. A primeira sobre Iveta Benesova e a segunda sobre Jelena Jankovic.

Só para relembrar, ela ficou parada desde o US Open quando teve que abandonar o torneio com a Síndrome de Sjogren e não disputou nenhum evento até Miami. Está ainda se readaptando a uma rotina e vendo como seu corpo aguenta. Aparentemente a síndrome a deixa fraca e ela teve que mudar toda a sua preparação e alimentação.

Serena também pouco jogou no ano passado. Sofreu com lesões no pé, no joelho, com uma embolia pulmonar e apesar de parecer um pouco menos em forma física do que a irmã Venus, se conseguir fazer bastante jogos volta a virar favorita entre as tops.  Competiu em Miami e já ganhou uma rodada em Charleston.

Há opiniões distintas sobre as Irmãs Williams. Alguns acham que elas tem interesses de mais fora das quadras – Serena fez curso de manicure, ponta em programas de TV, com Venus virou investidora dos Dolphins; Venus tem a própria linha de roupas Eleven, frequenta a universidade em Palm Beach – mas o fato é que elas atraem muitos fãs, principalmente nos Estados Unidos, onde são verdadeiras estrelas, comparadas às de Hollywood e tê-las jogando tênis é um privilégio para o esporte.

Vê-las jogando com sorriso no rosto, com vontade de vencer e sonhando com as Olimpíadas é melhor ainda.

 PS – Atualização do post. Venus foi até as quartas-de-final em Charleston, perdendo um jogo disputado para Stosur.

Serena acabou a semana como campeã da Family Circle Cup. Derrotou a checa Lucie Safarova na final por 6/0 6/1, depois de ter ganhado de Stosur na semi por 6/1 6/1, conquistando o 40 título da carreira no 40 aniversário do torneio.

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Do jeito que o dia começou, frio, com chuvisco passando por chuva forte na hora do almoço, o final da tarde, início da noite ficou dos mais agradáveis em Wimbledon.

Acordei cedo para ir a um café da manhã / reunião, um pouco fora do centro e da rota Hotel – Wimbledon.

Achei que seria mais fácil pegar o metrô direto do lugar da reunião para Wimbledon, em vez de voltar para o hotel e pegar o carro para ir ao torneio.

Que erro eu fiz.

Ao sair do metrô, na estação de Southfields, já chuviscava.

Tentei e não consegui colocar o capuz do meu casaco – é daqueles que saem – então entrei num mercadinho e fui comprar um daqueles guarda-chuvas baratinhos, já que eu tinha esquecido o meu.

O guarda-chuva quase voou e quebrou no caminho da estação até Wimbledon, de tanto que ventava, ou de tão frágil que é o guarda-chuva de 5 libras (também, nem que quisesse eu teria outra escolha no mercadinho).

Ao entrar em Wimbledon a chuva apertou e todo mundo começou a se espremer nos lugares cobertos ou a abrir guarda-chuva.

Jogo só na quadra central mesmo, com o teto. E que jogo! Kimiko Date Krumm, aos 40 anos, levou Venus ao limite, vencendo no final por 6/7(6) 6/3 8/6  e a americana só foi elogios para a japonesa depois. “Ela não parece que tem 40 anos e é um exemplo e inspiração para todas nós.”

Vi um pouquinho desse jogo na quadra central, com o teto, fiquei um tempo no computador trabalhando com o escritório no Brasil e depois que a chuva forte passou, fui dar uma volta pelas quadras.

Primeiro me atentei à moda – será tema de um outro post – e acho que como as roupas são todas brancas, o design acaba se destacando um pouco mais e depois sentei um pouco nas diferentes quadras para ver um pouco de cada jogo.

Na volta para a sala de imprensa o sol estava mais firme e fiquei no terraço. De lá pude apreciar de fato a vista privilegiada que temos.

É neste terraço que os jogadores fazem algumas entrevistas exclusivas, principalmente com a televisão, já que o terraço serve de ligação entre as quadras do fundo do AELTC, press center e sala de jogadores.

Além de dar para apreciar a vista, assistindo alguns jogos ao mesmo tempo, é um ótimo lugar para encontrar as pessoas, jogadores, técnicos e observar a multidão pelo torneio.

É deste mesmo lado que fica o restaurante da imprensa, um andar acima, com vista ainda mais ampla do AELTC. Dá para ficar lá apreciando o torneio e assistindo jogos incríveis, especialmente neste começo de torneio, quando jogadores tops também competem por aqui, o dia todo. Só hoje passaram por estas quadras, Victoria Azarenka, Flavia Pennetta, Dominika Cibulkova, Gael Monfils, Daniela Hantuchova, Feliciano Lopez, entre outros.

É, a vista do terraço é privilegiada.

 

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Petkovic, a tenista que quer ser política na Alemanha

Nascida na Bósnia e criada na Alemanha, Andrea Petkovic, 23 anos, vem se tornando uma das grandes sensações da WTA. Não só pelo sucesso nas quadras e pela beleza, mas por outras qualidades ainda pouco conhecidas de muita gente.

A extrovertida Petkovic avançou às oitavas-de-final do Australian Open depois de Venus Williams desistir do jogo, quando o placar marcava 1×0, sentindo uma forte lesão na virilha, surgida no jogo de segunda rodada. A próxima adversária da alemã é a russa Maria Sharapova.


Há pouco tempo não passava pela cabeça de Petkovic seguir carreira no tênis profissional. Ela tinha e ainda tem outros planos em mente: assumir um cargo politico na Alemanha.

Não fala isso da boca para fora e a ideia não é um sonho distante. Ela estuda Ciências Políticas na University of Hagen, tem um blog em alemão, e até entrar entre as tops 50 (é a 33ª na WTA), o principal objetivo era se formar e iniciar uma carreira política.

O plano está adiado temporariamente, até porque Petkovic pode começar uma carreira de artista.

Além de surpreender com a dedicação aos estudos, a alemã é divertida. Ao vencer Nadia Petrova no US Open do ano passado dançou em quadra o que chamou de “Petko Dance.”  [simfany]106333[/simfany]

A tenista anteriormente treinada pelo pai Zoran e hoje pelo ex-técnico de Ivo Karlovic, Petar Popovic, gosta de fazer videos divertidos. Há uma série deles no site dela. No último ela ensina como dançar a “Petko Dance,” e já avisou que o próximo contará com a participação de John Isner.

Entre tantos novos nomes que surgem no circuito e que temos dificuldade de guardar e acompanhar, vale a pena ficar de olho na divertida tenista politizada.

Ah, e para terminar vale a pena ler o parágrafo que extraio do site dela, em que Petkovic explica a motivação para jogar tênis:

What is it, that makes a human struggle eight hours a day in practice and cross borders that you would normally avoid? What makes an athlete with all her strengths and weaknesses confront the public just to be judged mercilessly when success is missing? Is it the money, the fame or the recognition? A little bit of everything and nothing of that really.

If you grow up playing tennis from your childhood and you compete with your opponents eyeball to eyeball all the time, these concomitants fade. The intense emotions you experience within a match cannot be compared to anything else or be found in another job. Me being bubbly and sensitive anyway, I undergo the whole spectrum from anger, grief, disappointment and distress to joy, euphoria, pride and happiness throughout a match. Some people jump out of planes, some go skiing or drive a car real fast, others change their partners and take drugs to live in extremes. I take the rollercoaster of feelings every time I go out on the court and I am extremely fortunate to be able to make a living out this way.

The competition, the pursuit of almost impossible perfection, the often underestimated mental challenge, the release after you convert a match ball – all that brings a certain something to my life, that makes it interesting, diverse and worth living.

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De Aussie Kim a Jersey Girl, Clijsters é tricampeã do US Open

Clijsters na final do US Open (Cynthia Lum)

Há alguns dias, num dos raros US Open days que consegui sair cedo – isso quer dizer antes das 20h – de Flushing Meadows fui encontrar alguns amigos no Soho. O café acabou se tornando uma ida a um pub e juntando outros conhecidos que no fim eram todos do meio da comunicação, de diferentes áreas.

Entramos num bate-papo sobre o bairrismo de alguns jornais, que sempre acabam encontrando uma maneira, em qualquer assunto que seja, de colocar um personagem local na sua história, ou de transformar alguém em em local.

Qual não foi a minha surpresa, uns dias depois, ao abrir o New York Times e me deparar com uma matéria sobre a Kim Clijsters, com o título, Two Time Champ, Part Time Jersey Girl.

É, a regionalização existe em qualquer meio de comunicação do mundo, não adianta.

Mas, comentários e risadas a parte, a matéria de Harvey Araton era bastante informativa.

Uma semana depois, Clijsters é a tricampeã do US Open.

Teve dois jogos complicados no torneio, contra Samantha Stosur e Venus Williams. Ontem, na final, aniquilou qualquer sonho que Vera Zvonareva tinha de vencer o seu primeiro Grand Slam. Com 6/2 6/1, marcou a 21ª vitória consecutiva no US Open – campeã em 2005, 2009 e 2010 (não jogou em 2006, 2007 e 2008), ergueu o seu terceiro troféu em New York.

Desde que o torneio começou, Clijsters vem tentando explicar o seu sucesso nesse torneio.

Ontem, na coletiva após a vitória, falou que se sente muito bem nas quadras rápidas dos Estados Unidos. São as suas favoritas. Contou que o azul da quadra do US Open a ajuda a ver melhor o jogo e que ela já tem experiência aqui.

Para mim, um dos diferenciais da belga é a concentração dela nos jogos. Quando ela está em quadra, dá para notar, nos olhos dela, o grau de intensidade e foco.

Com tanto sucesso na América, Araton foi até New Jersey tentar achar mais um motivo para a mãe de Jada ter tantos triunfos por aqui.

O casamento com Lynch, em 2007

Nascida em Bree, na Bélgica, Clijsters primeiro foi apelidada de Aussie Kim, durante o seu longo namoro com o australiano Lleyton Hewitt. Conquistou o coração da Austrália. Mas, depois de terminar o relacionamento com o ex-número um do mundo, não fazia mais sentido chamarem a belga de Aussie Kim e agora, casada já há algum tempo com o ex-jogador de basquete americano Brian Lynch, virou a Jersey Girl.

Clijsters tem até mesmo uma propriedade nos EUA. Uma casa em Walls, New Jersey, próxima a Belmar, na costa de Jersey, onde Lynch cresceu e onde a família do marido ainda reside.

“Não sei porque, mas a Kim se sente à vontade com a minha família e em Jersey e quando ela se sente à vontade é difícil ganhar dela. É, acho que dá para chamá-la de Jersey girl,” disse Lynch ao New York Times.

Os dois se conheceram em Bree, a cidade natal de Kim, quando Brian estava jogando basquete na Europa e não demoraram para se casar (2007).

Lynch conta na matéria que o plano era que a esposa ficasse em casa quando Jada nasceu, no início de 2008, e que ele continuasse jogando basquete. “Mas quando o pai da Kim – Leo – adoeceu, não tínhamos mais plano. O importante era que Kim e o bebê passassem tempo com o pai dela.”

Para se distrair da tristeza, Clijsters resolveu jogar algumas exibições e Lynch revela que foi sentindo o instinto competitivo da esposa crescer. “Ela queria competir de novo. Eu sentia isso e mudamos os nossos planos. Eu já estava jogando no exterior há nove anos.”

Lynch foi quem se aposentou para poder viajar com Kim e Jada.

E o que aconteceu todo mundo já sabe. Clijsters, tricampeã do US Open, jogando no Arthur Ashe Stadium, como se fosse mesmo a sua casa.

Em "casa," Clijsters repete a cena de 2009 e posa p/ fotos com Jada e o troféu de tri do US Open (Cynthia Lum)É, acho que depois de 21 vitórias seguidas, dá para dizer mesmo que ela é part-time Jersey Girl.

Planos para o futuro?  Clijsters não tem meses contados no circuito, não sabe até quando vai jogar. Mas, a julgar pela sua entrevista coletiva de ontem no Billie Jean King National Tennis Center, ainda veremos a Jersey Girl no tour, por um bom período.

Transcrevo aqui uma das respostas dela.

“I mean, I’ve said, you know, obviously I would like to keep it going until the Olympics.  But then again, I mean, you never know what can happen.  You know, injuries ‑‑ I always ‑‑ my main goal is to try and just stay injury‑free.  If I can do that and if I can practice hard and work hard, you know, obviously, I mean, the Grand Slams will always be my focus.  So now that I’m playing well, obviously I’m not going to just give it up.  I just want to keep it up.

As long as it’s worth balancing and if I’m able to balance it with the family ‑‑ Jada is not obligated to go to school yet, so, you know, obviously it becomes a totally different story once, you know, it becomes mandatory.”

Congratulations Jersey Girl.


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Do tênis no US Open para New York Fashion Week

Nova York está diferente, ou pelo menos a região de midtown onde ficamos hospedados.

O forte calor se foi, sinal do fim do verão e com o US Open quase terminando, outro grande evento ganha vez na Big Apple, é a Mercedes-Benz Fashion Week.

A Fashion Week começou oficialmente no dia 09 e vai até o dia 16.

Aqui no hotel, o Waldorf Astoria, um dos hoteis oficiais do US Open, o lobby antes cheio de caras conhecidas, gente passando com raqueteiras, usando shorts e tênis, ou num estilo mais esportivo, só se vê modelos, atravessando o luxuoso saguão com vestidos e saltos altíssimos. Descobri depois que houve um desfile no hotel ontem.

O bar que costumamos frequentar durante o torneio, o Whiskey Bar, do hotel W, na Lexington Avenue, ontem foi fechado para uma festa privada da Fashion Week.

Como vamos ao bar há anos e algumas vezes durante a quinzena do US Open, até entramos na festa, mas não eram rostos familiares. Não eram as pessoas do circuito mundial de tênis e sim fashionistas. Modelos, produtores, fotógrafos, enfim, o circo da moda em vez do do tênis.

Nas ruas claro que ainda se vê outdoors do US Open, dos tenistas, telas mostrando os jogos, ainda há ônibus de turismo, daqueles abertos em cima, circulando com propaganda do US Open, a Grey Goose continua deixando suas vitrines com bolinhas de tênis, mas fora isso, nas outras vitrines só se via chamada para o Fashion Night Out, que foi ontem à noite. Uma noite especial em que as lojas ficam abertas até tarde e com programação especial. Algumas trazem DJ’s, oferecem drinks e descontos. Claro que com o US Open terminando sempre tarde, perdi. A conta bancária agradece.

Até nos cafés perto dos hotéis da Lexington Avenue, entre a 42th e a 50th street, onde se concentram a maioria dos tenistas, as modelos tomaram conta.

É o US Open chegando ao fim.

Venus Williams (Cynthia Lum)

Venus Williams, que faz o design dos seus próprios vestidos, vai poder curtir a Fashion Week neste sábado hoje em NY, enquanto Kim Clijsters, que a derrotou ontem por 4/6 7/6(2) 6/4 e enfrenta Vera Zvonareva, que venceu Caroline Wozniacki, por 6/4 6/3 na final do US Open.

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Depois de um very busy day in NYC, um passeio pelas lojas do US Open – Vamos Rafa or Roger That -, os livros e entretenimento no torneio

Cheguei hoje bem tarde no US Open. Já passavam das 15h30 quando passei pela entrada da estátua do Arthur Ashe. Diferente do que eu imaginava, em vez do ritmo de trabalho e compromissos diminuir nesta segunda semana, parece que está mais forte ainda.

Comecei a manhã indo parar no endereço errado de uma reunião. Estava com o endereço antigo do lugar onde tinha que ir, o que já me fez chegar atrasada e ter que andar umas 20 quadras – sempre acho que parece perto e no fim nunca é. A única coisa boa de ter ido a pé foi ter visto a escultura do LOVE que fica na 55th street, na esquina com a 6th avenue. Não tinha passado por ela ainda.

A reunião que era para ser breve, demorou e acabou me levando para uma outra. Meu almoço virou um sanduíche daquelas barraquinhas Halal, das ruas de Nova York, o concorrente do cachorro-quente Sabrett. Comi um Gyros de cordeiro em plena Park Avenue e voltei para continuar a meeting.

Consegui, com muito esforço, pegar o shuttle para o US Open às 14h30min, em frente ao Grand Hyatt, depois de descer um três quarteirões correndo, de verdade, no meio da multidão que enche as ruas de NYC, para não perder o horário.

Sentada e esbaforida no ônibus pensei que fosse relaxar um pouco, mas encontrei conhecidos no ônibus e vim conversando a viagem toda com o juiz de cadeira português, Carlos Ramos, entre outros.

Quando cheguei a sala de imprensa, Guilherme Clezar já estava aqui para dar entrevista e contar como foi a derrota para o argentino americano Andrea Collarini.

Tinha uma outra reunião às 16h, aqui no torneio, mas foi remarcada para depois do jogo entre Wawrinka e Querrey, que ainda estava no fim do segundo set.

Trabalhei um pouco no computador e aproveitei que o público estava todo no Arthur Ashe Stadium para ir até a Bookstore do US Open e fazer uma visita às lojinhas do torneio, que ainda não tinha ido.

Primeiro vi que os vídeos (http://gabanyis.com/?p=1634) que selecionei no post de instrução de tênis estão sendo vendidos na loja da USTA para então adquirir os livros da Venus Williams, Come to win, o do Patrick McEnroe, Hardcourt Confidential, o de Jan Kodes, que é mais um livro de mesa, mas muito interessante, A Journey to Glory from Behind the Iron Curtain. Estou levando também alguns exemplars do livro atualizado do Federer, Quest for Perfection e acabei de ganhar o Enredados, La Copa Davis, ésa eterna búsqueda argentina, do meu grande amigo Sebastián Fest.

Vai ser difícil saber por onde começar. Ainda tenho dois livros na frente, que não são de tênis. Comecei a ler “ A Tree Grows in Brooklyn,” de Betty Smith, mas desde que cheguei a New York ele não saiu da escrivaninha do quarto do hotel.

Depois da Bookstore, continuei meu tour pelos stands e lojinhas do US Open.

Elas não tem o charme da loja de Roland Garros. Os produtos são um pouco mais baratos – uma camiseta custa entre US$ 22 e US$ 25 e o boné sai por U$ 25 / e há mais marcas esportivas vendendo aqui dentro, além da loja oficial e uma loja com produtos da marca Arthur Ashe, para beneficiar a fundação do ex-tenista que dá nome à quadra principal. Lá sim os produtos são mais acessíveis.

Uma das lojas que mais vem fazendo sucesso no torneio é a da Nike, com as camisetas Vamos Rafa e Roger That. Pergunto para a vendedora qual vende mais e ela diz que estão empatadas. Mas era a do Vamos Rafa que não tinha mais tamanhos Medium e Large.

As fabricantes de raquetes também vendem produtos aqui no US Open e outros patrocinadores ou fazem demonstração do que tem a oferecer ao público ou criam ações interativas, como é o caso da Continental Airlines, em que você pode sentir como é sentar numa Business Class; o da American Express, que oferece benefícios para os portadores do cartão; a Olympus que tira fotos suas pelo torneio ou te faz estrela de televisão, criando uma propaganda sua do “It must be love.”


Os biscoitos Nabisco, Oreo ou LU, distribuem cookies pelo torneio, assim como o Stonyfield Yogurt, a Panasonic faz demonstração de televisão 3d. Para as crianças há um Smash Zone com quadras e inúmeras atividades para elas se divertirem.

A Heineken tem um bar que faz sucesso no US Open há alguns anos. O Red Star Café, sempre cheio e ponto de encontro sempre, já que fica em frente a sala de imprensa.

Quando volto para a minha mesa, depois da reunião que desta vez foi breve, o jogo do Wawrinka já terminou. A night session já está aberta e a atmosfera no US Open é completamente diferente, é um evento social.

Fãs tentam um lugar nos restaurantes do torneio, ouvem música na praça central, aparecem elengantemente vestidos e não estão nem se importando que ainda faltaria o jogo da Venus e da Schiavone para entrarem no Arthur Ashe para assistir Clijsters x Stosur e depois Nadal x Lopez.

Entretenimento por aqui não falta. Seja nas lojas, nos restaurantes, bares, nas reuniões – algumas são bem informativas – e até vendo um jogo de tênis.

E assim que acabar de colocar este blog com as fotos no ar, vou para a quadra assistir os jogos dessa night session de terça-feira.

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