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Sabine, Marion, Agnieszka e Kirsten – uma delas será a campeã de Wimbledon

Nem Serena, nem Maria, nem Victoria. As três companhias de Agnieszka Radwanska nas semifinais de Wimbledon não são a 1ª, 2ª 3 ªs colocadas no ranking mundial, e também não estão no top 10. Mas, Sabine, Marion e Kirsten superaram as adversadides do talvez mais estranho Wimbledon da história e o Grand Slam britânico terá agora uma nova campeã. Radwanska Wimbledon

Vice-campeã no ano passado, a polonesa Agnieszka Radwanska, 4ª colocada na WTA, foi a única que conseguiu espantar completamente a zebra em Wimbledon. É a única top 10 entre as quatro semifinalistas e ao lado de Marion Bartoli a única a já ter disputado uma final de Grand Slam, em Wimbledon, como a francesa.

Com a vitória sobre Na Li, nesta terça, Radwanska garantiu que haverá uma nova campeã de Grand Slam no sábado – a chinesa era a única campeã (Roland Garros) entre as oito quadrifinalistas e – que a Polônia terá dois tenistas nas semifinais de Wimbledon, um entre as mulheres e outro que sairá do jogo entre Jerzy Janowicz e Lukasz Kubot, que se enfrentam na quarta.

Lisicki WimbledonA adversária de Radwanska em busca da segunda final seguida no All England Lawn Tennis Club é a alemã Sabine Lisicki, a primeira a garantir vaga na semi, depois de ganhar hoje de Kaia Kanepi. Lisicki também foi uma das raras tenistas, inclusive entre os homens, a vencer um grande jogador e conseguir se manter viva no torneio. Ela ganhou da número um do mundo e detentora do título, Serena Williams, nas oitavas-de-final. Sempre sorridente e com um saque poderoso, a alemã, 24ª na WTA, semifinalista também em 2011 com um wild card, conquistou o público londrino.

Mario Bartoli, desacreditada depois de um fraco desempenho na temporada de saibro e das desistências em Birmingham e Eastbourne, sem falar nas diversas trocas de técnico nos últimos meses e as idas e vindas com o pai, Walter, seu treinador até então, parece que se encontrou.

Pegou o ex-sparring de Bernard Tomic, Thomas Drouet, o que apanhou do pai do australiano em Madri, para viajar com ela e está contando com o apoio de toda a Federação Francesa de Tênis, especialmente de Amelie Mauresmo, que já campeã em Wimbledon.

“Parece que estou na Fed Cup,”disse outro dia a tenista francesa, que não jogava a competição entre nações devido a problemas de relacionamento com a FFT.

Flipkens_Wimbledon 2013_158 Bartoli WimbledonSorridente e com um tênis de altíssimo nível, Bartoli, hoje 15ª colocada na WTA, derrotou Sloane Stephens, a novata americana e enfrentará, na busca por uma vaga, pela segunda vez na final do torneio de tênis mais importante do mundo, a maior surpresa da competição feminina, a belga Kirsten Flipkens.

Confesso que sempre ouvi falar mais de Flipkens através de Kim Clijsters, sempre apoiando a compatriota, do que pelos resultados da semifinalista mesmo.

Um ano atrás ela estava fora do qualifying de Wimbledon – era a 226ª na WTA e mais curioso, há 10 anos era a campeã juvenil do Grand Slam britânico e do US Open, ganhando nas competições de Anna Chakvetadze e Michaela Krajicek.

Com lesões frequentes, especialmente nas costas e com uma carreira dada por terminada pelos médicos, ela conseguiu superar as mais complicadas adversidades e nas últimas semanas, as adversárias. Foi vice-campeã do WTA de s’Hertogenbosch, antes de Wimbledon começar e hoje ganhou da campeã de 2011, Petra Kvitova para disputar a sua primeira semifinal de Grand Slam. Aliás, o melhor resultado de Flipkens, 20ª na WTA, em um Grand Slam, havia sido as oitavas-de-final neste Australian Open. Antes disso, a 3ª rodada em Wimbledon e no US Open, em 2009. Ela chegou a ficar 2007 e 2008 inteirinhos praticamente sem jogar.

E agora, como disse a própria Kvitova, após a derrota “é imprevisível. É o Grand Slam mais estranho de todos os tempos.”

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ATP lança livro comemorativo aos nos.1 e Guga, é claro, é destaque – com relato inédito

A ATP lançou oficialmente neste sábado, em Wimbledon, como parte da campanha Heritage, o livro comemorativo aos 40 anos da instituição do ranking e dos números um, com espaço apenas para aqueles que terminaram uma temporada no topo da listagem. E entre apenas os 16 anos, é claro, está Gustavo Kuerten.

Gustavo Kuerten number 1

Guga, assim como os apenas outros 15 tenistas (Ilie Nastase, Jimmy Connors, Bjorn Borg, John McEnroe, Ivan Lendl, Mats Wilander, Stefan Edberg, Jim Courier, Pete Sampras, Andre Agassi, Guga, Lleyton Hewitt, Andy Roddick, Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic) que terminaram um ano (desde 1973 até hoje), no topo do ranking, ganhou 2 páginas no livro, com história e fotos marcantes.

O texto de Guga foi escrito por Peter Bodo – ele e Neil Harman se dividiram para fazer os 16 perfis – e para a minha surpresa, provavelmente mais mérito do Guga do que do repórter, li algo que durante os meus 15 anos de trabalho com o tricampeão de Roland Garros, nunca soube. E olha que isso é muito raro.

Guga relata no livro que quando tinha 15 anos de idade e foi a Roland Garros pela primeira vez, foi ao museu do Louvre. Lá viu um quadro, comprou o cartão postal da pintura e mandou para a mãe Alice, com o seguinte recado: “Esse não é um quadro normal e eu não sou um jogador normal; sou um tipo diferente e um dia eu serei número do mundo.”

Guga depois contaque não esperava ser número um, não pensava nisso, mas mesmo assim escreveu o postal. Claro que Dna. Alice ainda guarda o cartão até hoje.

kuerten number one

O texto segue contando um pouco a história de Guga, enaltece Larri Passos, passa por Roland Garros e claro que chega a Lisboa para contar o que todos nós já sabemos, mas que é sempre especial relembrar. Fico aqui pensando hoje, que se Safin tivesse vencido mais um jogo (era o que ele precisava) e Guga perdido qualquer uma das suas partidas depois da derrota para o Agassi, não estaríamos aqui falando sobre isso hoje e teríamos o nome de Marat Safin ao lado do ano 2000 no trofeu. Mas ele venceu e ganhou de Sampras e Agassi na sequência para chegar ao topo do ranking mundial e se tornar o primeiro tenista sul-americano a terminar uma temporada como número um do mundo. trofeu numero um do mundo atp

Aliás, a imagem do trofeu de número um do mundo, que passou agora a ser chamado de trofeu Brad Drewett, em homenagem ao CEO da ATP que faleceu neste ano, é de arrepiar, com os nomes de todos os tenistas que terminaram a temporada no auge.

Para quem quiser ter uma ideia do que encontrar no livro, além de Guga, é claro, aqui estão as páginas do Djokovic e do Sampras.

Por enquanto ele está sendo vendido na Tennis Warehouse, por  U$ 29,90.

No 1 Sampras No 1 Djokovic

 

 

 

 

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Com o início de Wimbledon, tudo será diferente

Amanhã tudo será diferente. As conquistas das últimas duas semanas nos ATPs e WTAs da grama, a preparação, as controversas entrevistas e as previsões todas ficam para trás. Quando o primeiro saque for dado no All England Lawn Tennis & Crocquet Club, para a disputa da edição 2013 torneio de Wimbledon, tudo isso parecerá história.  All England Lawn Tennis Crocquet Club

A sensação de chegar a uma cidade bucólica do interior, ao desembarcar na estação de Southfields do metrô, também será outra. A visão é só de cabeças a sua frente, até os portões do AELTC serem avistados.

E com os portões abertos e os jogos em andamento, tudo o que aconteceu nas últimas semanas fará parte do passado. Até mesmo o tão comemorado primeiro título de Nicolas Mahut, campeão em s’Hertogebonsch, no sábado, aos 31 anos de idade, já será história. O perdedor mais conhecido da história – foi derrotado por John Isner no jogo de 11h05min em Wimbledon – já estreia nesta segunda em Wimbledon, contra Jan Hajek.

Nadal Wimbledn  Rafael Nadal que gostaria de ter jogado um torneio antes de Wimbledon e falou muito do calendário, já estará em quadra diante de Steve Darcis. Federer Wimbledon

Roger Federer, o atual campeão, sete vezes vencedor na “Catedral do Tênis,”e que passou um tempão na entrevista coletiva de domingo falando dos 10 anos do primeiro título em Londres, de Rafael Nadal, do piso mais lento hoje do que anos atrás, estará completamente focado no Grand Slam e no seu adversário, Victor Hanescu. Até o título que ele ganhou em Halle, há uma semana, já parece distante.

Murray WimbledonAndy Murray falou, como quase que diariamente, da pressão de vencer Wimbledon e de como tudo mudou depois do ouro olímpico no ano passado. Mas, o que importa estará do outro lado da rede da quadra central, Benjamin Becker.

Novak Djokovic expressou seus sentimentos em relação à derrota na semifinal de Roland Garros para Rafael Nadal. Disse que assistiu o ponto em que toca a rede na noite depois da derrota e que precisou de uns dias para descansar o corpo e a mente da pressão que tinha se colocado para vencer o Grand Slam francês. O sérvio falou da chave (Federer, Murray e Nadal estão na chave de baixo), teoricamente mais fácil para ele. No entanto, até todos eles chegarem às quartas-de-final, há quatro jogos para vencer antes e o primeiro desafio de Novak é contra Florian Mayer. Djokovic Uniqlo

E como todos disseram repetidas vezes, it is what it is. É o que é. O sorteio da chave foi bom? Nadal deveria ter tido outra classificação? O tie-break no 5º set deve acabar? Daria para ter jogado um outro torneio antes? Enfim, nada disso importa. O que vale é a bola em jogo.

Depois das controvérsias causadas por Ernest Gulbis, em Roland Garros, falando de quão “chatos”os jogadores tops se tornaram, sem falar o que pensam, imitando o estilo de Roger Federer, de ser agradável com todos, Serena Williams e Maria Sharapova viraram atração principal também fora das quadras na Inglaterra, desde a publicação da entrevista da americana à Rolling Stones.

Como ela mesmo explicou na entrevista da campeã, neste domingo, em Wimbledon, não tomou os cuidados necessários ao passar um dia com um repórter, em casa, nas quadras de treino e no salão de beleza. Não se esquivou do que disse sobre a vítima de um estupro e do que teria falado supostamente sobre Sharapova (uma jogadora do top 5 que só diz: eu esto feliz em todas as entrevistas, porque está apaixonado por alguém com black heart e que nunca será convidada para as festas cools). Reiterou o que já estava claro na reportage da Rolling Stones, que ambas as declarações não tinham vindo de uma pergunta. E sim de uma conversa telefônica que o repórter ouviu e de um comentário num salão de beleza.

Como de costume, não falou sobre a sua vida pessoal.

Jornalistas tentaram de algumas maneiras perguntar sobre o treinador Patrick Mouratoglou, o namorado de Serena a qual Sharapova se referiu na entrevista de sábado. “maybe she should talk about her relationship and her boyfriend that was married and is getting a divorce and has kids.
Ainda agora escrevendo essas linhas me choco com os comentário de Maria.  Há muitas coisas no mundo do tênis e acho que em todo lugar, que todo mundo sabe, mas ninguém comenta e Sharapova foi lá e disse.

No entanto, amanhã, a adversária de Maria do outro lado rede será a francesa Kristina Mladenovic, enquanto Serena espera mais um dia para estrear contra Mandy Minella. Sharapova Wimbledon

Victoria Azarenka, no meio disso tudo, ficou praticamente esquecida. Sua entrevista teve apenas cinco perguntas e ninguém nem se quer perguntou a opinião dela sobre a participação de Red Foo no pré-quali do US Open.

Mas, também, o que isso importa? Nada. O que vale é o primeiro saque que será dado amanhã e quem, daqui a duas semanas, sairá com o trofeu de campeão e de campeã. Aí sim, todas essas histórias, controvérsias e falações, parecerão que nem aconteceram.

 

PS – para quem se interessar coloco trechos da entrevista da Serena aqui

Q.  Yesterday Maria Sharapova made some pointed comments about your personal life, particularly regarding the divorce of your boyfriend.  I wonder how you felt about her bringing it up and whether you want to say anything in response?

SERENA WILLIAMS:  I definitely was told of the comments.  I definitely like to keep my personal life personal.  I think it would be inappropriate for me to comment on it. But, yeah, I’ve always, in the past ‑ you guys have known ‑ I’ve kept my personal and professional life very private.  I’m going to continue to do that.

 Q.  Has it been tough dealing with the fall‑out of that particular interview in the last week leading up to such a big tournament?

SERENA WILLIAMS:  Uhm, it definitely hasn’t been easy.  And I feel like I really wanted to say, I apologize for everything that was said in that article.  I feel like, you know, you say things without having all the information.  It’s really important before you make certain comments to have a full list, have all the information, all the facts.  I reached out to the family immediately once the article came out, and I had a really productive, sincere conversation with the mother and the daughter.  We came to a wonderful understanding, and we’re constantly in contact.

   Q.  What was your reasoning behind doing such a big interview coming up to Wimbledon?  Do you regret after all this fall‑out doing that interview?

SERENA WILLIAMS:  The interview was done a long, long, long time ago.  I want to say in February.  I think everyone definitely has different regrets in different forms. For me, I take full responsibility.  Like I said, I definitely wanted to apologize to the family.  They’ve been through so much.  In talking to them and learning the whole story, you just learn how strong the young girl is, how strong she’s been able to make me through this process, which I think is incredible. I really take pride.  I’m glad that I’ve got a chance to get to know the family.

Serena Wimbledon

  Q.  You said that the comments about the Steubenville matter were not exactly what you wanted out there.  Can you describe your thoughts about what was out there in the column about Sharapova, or at least was inferred about Sharapova?

SERENA WILLIAMS:  Well, when the article came out I immediately reached out.  One of the first things I did was reach out to the family.  Not only that, I made it a point to reach out to Maria, as well, because she was inadvertently brought into the situation by assumptions made by the reporter.  I personally talked to Maria at the player party, incidentally.  I said, Look, I want to personally apologize to you if you are offended by being brought into my situation.  I want to take this moment to just pour myself, be open, say I’m very sorry for this whole situation.

  Q.  What are your thoughts about what’s taken place since, given that apology you made?

SERENA WILLIAMS:  I don’t really have thoughts.  I think it’s important what I’ve learned this week, mostly that it’s so important to know all the facts before you make a comment or before you make an assumption. That’s something I’m still learning.  I’m still every day learning and experiencing and trying to grow.  I feel like, until you know the facts, that’s all you can do.

Q.  What did you make of the Rolling Stone article on the whole?  There’s a whole lot in there.  When you’re reading it, what did you think about it?

SERENA WILLIAMS:  I thought that the article was interesting, for lack of a better word.  I think we all may know deep, you know.  But it was what it was. I think, you know, I’ve been spoiled dealing with professionalism here in the tennis world.  I’m used to dealing with professional reporters.  I have people come to my home.  I have great conversations. I’m used to dealing with these people not writing or commenting on a private conversation that I may have or kind of listening in or eavesdropping and then reporting on it.  You guys have completely spoiled me. With that being said, I’ve been in the business for a little over 200 years, so I should definitely, definitely know better (laughter).  I should know better to always have my guard up. Fortunately, as you’ve seen throughout the years, I’ve completely let my guard down with you all.  I definitely want to continue to do that because I really, you know, appreciate you reporters.  I just want to keep that going.

  Q.  You’ve always had strong opinions and you’ve always stood behind what you said.  Why did you feel like you had to apologize to Maria?

SERENA WILLIAMS:  Well, I feel like Maria, unfortunately, was inadvertently brought into a situation she should have never been brought into?

 Q.  By you or by the reporter?

SERENA WILLIAMS:  Well, I just feel like she was brought into the situation, inadvertently, a situation she never should have been brought into.  For me always, I definitely stand up, but I’m the first person to apologize.  I’m the first person to reach out to individuals and people if I feel that something may have hurt them or something may have been misconstrued. So, yeah.

    Q.  So when you read the interview, did you say, Oh, no, I can’t believe I said that about the top five player?

SERENA WILLIAMS:  Oh, about the top five player?

Q.  Yeah.

SERENA WILLIAMS:  I feel like what happened, if you read the interview, I was involved in a private conversation that he even wrote in the article that he said he was listening to.  I take full blame and responsibility for that because I’ve been in the business for years and years and I should always in a way have my guard up.   It was also, I think, personally a little inappropriate to comment or report.  I’ve never had that problem with anyone in this room, to report on a private conversation.

Q.  Will you look forward to a rematch of the French Open final here with a little more interest?

SERENA WILLIAMS:  Absolutely.  I think Maria and I have great matches.  I think it’s great for women’s tennis when we play each other.  The same when Venus and I play each other, or me and Victoria.  When we’re in the final, it’s a really, really good matchup.  I think we both have so much intensity on the court, and we just really love the game.

 Q.  Did you tell her it wasn’t you or did you just say, I’m sorry I said this about you?

SERENA WILLIAMS:  What I told her was ‑‑ I never told her it wasn’t me, quite frankly, no.

Q.  On the same note, did she accept that apology or walk away?

SERENA WILLIAMS:  Well, we always have great conversations, so I believe that she definitely did accept it.

Q.  In view of that, are you disturbed by her reaction to your obviously genuine apology, that she came in here and said what she said about matters that you would like to keep private and personal?

SERENA WILLIAMS:  You know, I’m not really gonna comment on that, whether I’m disturbed or not.  I know she also said that I should definitely focus on the tennis here, and I feel like that is another thing I can definitely take her advice on. Maybe I wasn’t focused enough in the past on tennis.  I’m definitely going to try to focus on that for the next two weeks.

  Q.  What does your coach mean to you personally and professionally?

SERENA WILLIAMS:  Well, Patrick, he means a lot to me.  I was just talking to him randomly a couple days ago, and I said, Wow, in a year we’ve won three Grand Slams, two gold medals, a Championships.  And he said, You’ve won 77‑3.  I said, Really?  He’s like, That’s pretty good.  I said, No, it could be better.  I appreciate that we can definitely continue to motivate each other.  With that being said, when I’m at home, I always work with my father.  My father still is completely 100% involved in my tennis.  I do a lot of things with him, as well.

   Q.  How are you a different person because of that alliance, would you say?

SERENA WILLIAMS:  Uhm, I would say that I am definitely more, if possible, an intense person.  But I think the intensity being all towards the game, like all towards when I play, all towards hitting the ball. So I think I take more pride into every stroke, into every tournament that I play, into every match that I play, and I think that’s one big change that has happened in my career.

Q.  You’re on one of the greatest runs in history.  It’s like no other player can touch you right now.  Do you feel like, between Sloane Stephens’ comments earlier and Maria’s comments, that they’re trying to attack you mentally because they can’t touch you on the court?

SERENA WILLIAMS:  That can be one way to look at it.  I don’t think about that, however.  I just think about ‑‑ when I’m on the court I just play my match.  I do the best that I can.  If I happen to lose, then, you know, I go home and I try to work harder.   I see a lot of people on this tour that does the same thing.  When they lose, they go and work harder and they improve.  That’s what sport is all about and that’s what I try to do, as well.

  Q.  All these stories about you and Maria, do you think they create problems or they’re not so important?  Or do you think they’re important just for the media?  And the reactions of the people who normally don’t care about tennis, do you think that helps or is bad for the tennis?  Doesn’t make any change?

SERENA WILLIAMS:  I don’t know.  I feel like it definitely brings attention to tennis; however, I’ve always been a tennis player.  I have a fashion business.  Yeah, I do other things.  There’s one thing I’m really good at, and that’s hitting the ball over a net in a box.  I’m excellent on that.  And that’s what I’m going to continue to do while I can.

Q.  You mentioned your 77‑3 record since you started with Patrick.  How much of the credit do you think he deserves for that?

SERENA WILLIAMS:  He deserves a lot of credit.  We work together as a team.  It’s not just him.  My dad was onboard for some of those wins.  Sasha, Esther, they’re onboard for every single one of those wins.  My mom is, as well. So it’s a team effort.  You see the tennis player.  You see me sitting here talking to you all.  Really it should be me, my dad, my mom, Patrick.  Jill is looking at me, so it should be Jill. You never really realize the complete effort that goes into making one champion. I feel really, really fortunate to have not only Patrick, who I think does a great job with coaching me, but as well as the team.

Fotos de Cynthia Lum

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O que diz o famoso poema da “Center Court” de Wimbledon – If

 

Quantas vezes já não ouvimos falar da famosa frase de um poeta não tão conhecido entre nós, Rudyard Kipling, que está escrita na entrada dos jogadores para a Center Court de Wimbledon?

Já lemos a frase algumas vezes, muitas delas citadas por jogadores que se emocionam ou se inspiram nela ao pisar na quadra mais “sagrada” do tênis mundial.

“If you can meet with Triumph and Disaster and treat those two impostors just the same” – é o que está escrito na entrada da quadra.

Outro dia visitando o Lawn Tennis Museum, em Wimbledon, me deparei com essa frase e fiquei com ela na cabeça.

Queria saber o que mais dizia o poema e quem era o tal Rudyard Kipling.

Curiosamente, como boa parte da população hoje residente na Inglaterra, Kipling nasceu na Índia e foi para o Reino Unido ainda jovem. Viveu entre Bombai e Londres e em 1907 ganhou o Prêmio Nobel da Literatura.

O famoso poema “If,” foi escrito em 1895 no capítulo “Brother Square Toes,” do livro “Rewards and Fairies,” que muito remetem ao período vitoriano da história britânica.

Emu ma biografia póstuma – Something to Myself – , publicada em 1937, um ano após a sua morte, Kipling diz que se inspirou no Dr. Leander Starr Jameson, para escrever o poema mais famoso do tênis. Jameson liderou os ingleses contra os Boeres na África do Sul. Os britânicos perderam a batalha, acabaram levando à segunda guerra dos Boeres, mas Jameson foi retratado, mesmo na derrota, como um herói no meio do desastre. A derrota acabou de tornando uma vitória para os britânicos.

Aqui está a versão completa de “If,” by Rudyard Kipling

If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you;
If you can trust yourself when all men doubt you,
But make allowance for their doubting too:
If you can wait and not be tired by waiting,
Or, being lied about, don’t deal in lies,
Or being hated don’t give way to hating,
And yet don’t look too good, nor talk too wise;

If you can dream—and not make dreams your master;
If you can think—and not make thoughts your aim,
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same:.
If you can bear to hear the truth you’ve spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build’em up with worn-out tools;

If you can make one heap of all your winnings
And risk it on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings,
And never breathe a word about your loss:
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: “Hold on!”

If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with Kings—nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you,
If all men count with you, but none too much:
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds’ worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that’s in it,
And—which is more—you’ll be a Man, my son!

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O ingresso mais valioso do tênis é o desta 2ª em Wimbledon

Lembro perfeitamente da primeira vez que vim a Wimbledon, há 14 anos – nossa, faz tempo e de um colega jornalista chamando a minha atenção de que a segunda-feira, da segunda semana de Wimbledon, depois do Middle Sunday, era a mais interessante do tênis.

Foi um 1997 que choveu muito e os jogos acabaram se enrolando, não dando para seguir muito o que eles chamam de “intended order of play,” do torneio e não me dei conta do que era a segunda mais valiosa do tênis.
Desta vez, a segunda depois do “Middle Sunday,” é assim que os Brits se referem ao domingo de folga – lembrando que a folga não é direcionada aos tenistas e sim à gram que precisa descansar – é o melhor ingresso de tênis do ano para quem for assistir um campeonato ao vivo.


Wimbledon é único Grand Slam que tem, no mesmo dia, todas as oitavas-de-final de homens e mulheres. Nos outros Grand Slams são em dias separados e nem sempre todos os homens jogam as oitavas no mesmo dia e nem mesmo as mulheres.

Nesta segunda no All England Lawn Tennis & Crocquet Club, quem comprou ingresso vai assistir o que há de melhor na ATP e WTA. São os 16 melhores do torneio em ação, desde agora até à noite.

Enquanto escrevo esse texto, depois de ter descansado também no middle Sunday, Sharapova e Peng já estão jogando por uma vaga nas quartas-de-final, assim como Azarenka e Petrova; Lisicki e Cetkovska; Paszek e Pervak e abrindo a sessão masculina, a surpresa e revelação Tomic x Malisse.

Ao longo do dia, o quarteto mágico do tênis estará em ação: Murray x Gasquet; Nadal x Del Potro; Federer x Youzhny e Djokovic x Llodra.

Ah e tem também as irmãs Williams; Serena x Bartoli; Venus x Pironkova, a número um do mundo Wozniacki x Cibulkova, o vice do ano passado, Berdych x Fish, o Lopez que eliminou o ROddick  x o polaco Kubot e ainda Ferrer x Tsonga?

Quanto vale um ingresso desses hein?

Imagem do ingresso!

 

 

Para se ter uma ideia, um ingresso para quadra central hoje custa 54 pounds, ou seja, 138 reais, mas esse mesmo ticket não dá direito a assistir os jogos da quadra 1, ou quem tiver o ingresso da quadra 1 também não pode ir à central. Mas, mesmo assim, continua sendo o ingresso mais bem pago de tênis do ano. E sempre dá para assistir uma partida ou outra sentado na Murray Mountain, desfrutando strawberries & cream com champagne ou típico British Pimm’s.

 

 

 

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A maior biblioteca de tênis do mundo, Tennis View e um breve encontro com a Serena

Acordei cedo hoje para ir até a Oxford Street, procurar uma livraria. Foi uma manhã quase perdida. O metrô parecia estar na operação tarturaga – parando entre as estações, lotado e entre as baldeações demorando muito pra chegar. Os avisos sonoros diziam que era devido a uma reforma – e eu peguei algumas linhas diferentes -, depois a uma falha no sistema elétrico e por fim por causa da multidão indo para Wimbledon. Vai entender.

Que tem uma multidão hoje aqui tem. Ao sair do metrô na chegada em Wimbledon já tinha um cara no megafone dizendo que as pessoas que decidissem ir pra fila tentar um ingresso esperariam no mínimo sete horas.

Até que eu precisava de um ingresso para um amigo, mas desisti imediatamente. Achei melhor tentar com algum jogador conhecido.

Depois de conseguir chegar na sala de imprensa – demorei para andar do portão 5 –uma das entradas de Wimbledon de tanta gente que há circulando pelo torneio. Hoje estão completamente lotados, por isso a fila não está andando rápido.

Fui até a sala dos jogadores e também não tive sucesso. Eles reduziram as cotas dos tenistas também e eu deixei para muito em cima da hora. Mas, o bom foi que encontrei a Serena (Williams), com quem não conversava há um tempão. Acho que desde quando fui press officer do Masters da WTA em Doha.  Nssa relação vem desde os tempos do início da carreira do Guga no circuito em que ela tinha uma admiração especial por ele e pelo Brasil. Conversamos um pouco e ela estava interessadíssima no Rio de Janeiro e no meu projeto também com os catadores de materiais recicláveis que surgiu do meu trabalho com o filme Lixo Extraordinário (Waste Land).

Sem sucesso com os tickets – fazer o quê?


Assisti um pouco do jogo da Sharapova, o da Petkovic e o último set do Feliciano Lopez e do Roddick e fui até a Biblioteca de Wimbledon, a Kenneth Ritchie Wimbledon Library, adjacente ao Wimbledon Lawn Tennis Museum.

Fui direto procurar o Allan Little, o bibliotecário que levantou  e mantém organizada a maior biblioteca de tênis do mundo e com quem mantenho contato desde a minha primeira vinda a Wimbledon, em 1997.

Fazia tempo que não ia à biblioteca e não tinha visto a mesma reformada (2008).

Queria cumprimentar o Mr. Little e saber se as edições da Tennis View estavam atualizadas.

Era para ser uma visita breve, mas fui tão bem recebida pelo Mr. Little e suas assistentes e a biblioteca está tão bem organizada que acabei ficando lá um tempão.

Primeiro fui ver onde ficam arquivadas todas as edições da Tennis View, sem antes ele checar se tinha até o último número, e tinha.

Foi emocionante ver todos os números da Tennis View em forma de livro e as edições deste ano numa sessão especial, ao lado de revistas da Austrália, Bélgica, Czech Republic (as revistas são organizadas alfabeticamente por Países), etc..

Fiquei enlouquecida na parte dos livros. Especialmente no Brasil que tem uma publicação fraca de livros esportivos, a gente esquece que possa existir tanto material de tênis e olha que tinha livros de 1800..

Curiosa perguntei para o Mr. Little se ele sabia de quando datava a primeira revista de tênis. Ele respondeu na hora: 1883 – Pastime e mesmo com sua idade avançada, pegou uma escada, subiu os degraus e pegou a publicação para que eu conhecesse.


De quebra ele e o staff ainda me deram dois livros que ele publicou recentemente, o da Suzanne Lenglen – Tennis Idol of the Twenties e o Tennis and the Olympic Games.

Saí de lá motivadíssima, querendo levar uma mala de livros – mas só os que já acumulei até agora vão me dar trabalho – e orgulhosa de fazer parte da história do tênis, ah e prometendo ao Mr. Little continuar mandando a Tennis View para a maior biblioteca de tênis do mundo.

 

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Mello: “Finalmente venci meu primeiro jogo em Wimbledon”

Ricardo Mello comemorou muito a vitória na primeira rodada de Wimbledon, de virada, contra o canadense Frank Dancevic, por 3/6 3/6 6/4 7/6(6) 6/2, em quase três horas de jogo.

Comemorou porque virou um jogo praticamente perdido. Dancevic venceu os dois primeiros sets sem muita resistência do brasileiro e no quarto set, Mello perdia por 5/2 quando começou a reação.

A quadra sete, que já estava cheia, foi lotando, o público foi se aglutinando para ver o tie-break e o quinto set e ao final do jogo Mello comemorou, foi até a arquibancada beijar a esposa Júlia e abraçar os companheiros brasileiros – Soares, Ferreiro e Sá – que estavam torcendo por ele na arquibancada – e ao sair da quadra, cercado de fãs brasileiros e dos guardas ingleses para levá-lo ao vestiário, falou: “Finalmente ganhei um jogo na chave nesse torneio.”


Essa é a terceira participação de Mello na chave principal do Wimbledon Championships – perdeu na primeira rodada em 2005 e em 2010, respectivamente para David Scherwood e para Thomaz Bellucci, que aliás também apareceu para ver um pouco do jogo do Ricardinho.

Para o tenista de Campinas a “diferença foi no quarto set quando estava perdendo por 5/2 e conseguiu virar.” Entrou no quinto cheio de confiança e nem a longa ida ao vestiário do canadense conseguiu esfriar Mello, que agora espera pelo francês Michael Llodra.

 

 

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De Londres

Fazia tempo que não escrevia diretamente de Londres. Há uns anos não vinha para Wimbledon e como os Jogos Olímpicos serão aqui no ano que vem, resolvi mudar o meu itinerário neste ano.

A viagem – via Frankfurt – foi longa, mas pelo menos, entre um  vôo e outro deu para eu me atualizar lendo os diversos jornais europeus e os ingleses é claro, destacando a estreia de Murray – é a MurrayMania e o quarteto fantástico do tênis: Nadal, Federer, Djokovic e Murray. É sobre isso que todos falam. Os quatro tem chances de vencer o Grand Slam inglês.

Acabei chegando mais tarde do que esperava no hotel em Londres – as andanças nos aeroportos de Frankfurt e Heathrow foram longas e teriam sido piores, muito mais demoradas, se eu não tivesse o meu passaporte húngaro. Confesso que me senti um estrangeiro quando chega no Brasil e enfrenta aquela fila da imigração interminável de horas, ao sair do avião na Alemanha e me deparar com um caracol de pessoas se espremendo no salão de trânsito para apresentar o passaporte e entrar no saguão principal do aeroporto. Foi um alívio quando vi o balcão de cidadãos da comunidade européia com uma fila muito menor e que andava rápido. O mesmo aconteceu na chegada em Londres.

E eu que vira na internet que os jogos estava acontecendo em Wimbledon, me iludi ao pousar na Terra da Rainha. O sol que o piloto disse que estava brilhando em Londres já tinha dado lugar a nuvens e pousamos debaixo de chuva.

Ou seja, poucos jogos aconteceram hoje. Não tive tempo de ver o jogo do Bellucci e com a noite chegando, ao entrar no hotel, já não valia a pena fazer a viagem para Wimbledon.  Sentei no bar e como os turistas fugindo da chuva, assisti um pouco do jogo do Murray por lá. 

Amanhã estarei lá.

 

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