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WTA confirma Teliana como top 50 do ranking mundial

Teliana Pereira acordou nesta segunda-feira entre as 50 tenistas mais bem colocadas do ranking mundial. A WTA, Women’s Tennis Association, oficializou o ranking da brasileira na 48a. posição, a sua melhor colocação e a 3a. melhor do país, em toda a sua história, atás apenas de Maria Esther Bueno e Niege Dias.

TEliana top 50

Com os 280 pontos conquistados ao erguer o trofeu de campeã do WTA de Florianópolis, no sábado, Teliana saltou do 78o. para o 48o. posto, o segundo grande salto da temporada na classificação. Há 5 meses ela ocupava o 162o. lugar no ranking. Em duas semanas, ao vencer o ITF de Medellin e o inédito WTA de Bogotá, passou para o 81o lugar. Ao longo da temporada teve outros resultados que foram colocando a brasileira cada vez melhor no ranking, como as oitavas-de-final dos WTAs de Marrakesh e Bucareste, a rodada que venceu em Roland Garros, entre outros.

“Confesso que me emocionei bastante quando acordei e vi o ranking. Não imaginava chegar tão rápido. Era um objetivo e um sonho terminar entre as 50. Fico muito feliz de ter alcançado essa marca em agosto. Agora tenho mais tranquilidade para continuar trabalhando,” contou Teliana.

Para a pernambucana radicada em Curitiba, foi uma evolução natural do trabalho que a levou a ter consistência no circuito e a subir no ranking. “Mantivemos o trabalho, mas sempre melhorando alguma coisa. Foquei muito na parte técnica e tática. Passei a ter uma fisioterapeuta todos os dias comigo em Curitiba e a ter um segundo treinador aqui, o Caio de Brito, junto ao meu irmão Renato.”

Certa de que está indo na direção correta, Teliana quer continuar trabalhando ainda mais para chegar mais longe e inspirar as outras meninas. “Isso só me dá mais confiança e a certeza de que estou fazendo bem as coisas. É um exemplo para a Bia – Haddad Maia-, Gabriela – Cé – Paula – Gonçalves -, e as mais novas, de que se continuarem trabalhando duro é possível chegar lá. Sei que tenho uma responsabilidade enorme com essa marca de estar entre as 50 e de ser só a 3a. do Brasil a chegar tão longe. Quero que as meninas estejam comigo entre as melhores.”

Com a 48a. posição, Teliana se tornou a terceira tenista na história do país a ficar entre as 50 do mundo. A primeira foi a lendária Maria Esther Bueno, que ganhou a maioria dos seus títulos e os 7 Grand Slams de simples, antes da Era Aberta, quando o ranking não era computado. Quando passou a contar, Maria Esther chegou ao 29o. lugar em 1976. A outra tenista a figurar entre as 50, foi Niege Dias, 31a. colocada em 1988.
Niege também havia sido a última brasileira a ganhar um WTA antes de Teliana, 27 anos atrás e a última a vencer um WTA no Brasil, no Guarujá há 28 anos.

Teliana descansa uns dias e volta a treinar em Curitiba, provavelmente no final desta semana, de olho no WTA de New Haven (23/8) e no US Open(30/8), o último Grand Slam da temporada. “Quero continuar tendo bons resultados, fazer boas campanhas nos Grand Slams e subir ainda mais no ranking, sempre agradecendo a minha equipe, meus patrocinadores, família, amigos e todas as pessoas que acompanham a minha carreira, torcem por mim e me mandam mensagens.”

SOBRE TELIANA PEREIRA – Natural do município de Águas Belas, no sertão pernambucano, Teliana, nascida em 20/07/1988, migrou para o Paraná ainda criança. Iniciou a carreira profissional em 2005, depois de ótimas atuações como juvenil, e em 2007 deu um pulo na carreira, conquistando a medalha de Bronze no Pan do Rio, ao lado de Joana Cortez, nas duplas.
Em 2013, se tornou a primeira brasileira a alcançar a semifinal de um WTA – em Bogotá –  desde 1989. Ainda naquele ano, se tornou a primeira tenista do Brasil a chegar no top 100 da WTA, desde 1990.
Dentro do top 100, em 2014, Teliana conseguiu disputar, pela primeira vez na carreira, todos os Grand Slams na chave principal, chegou a ganhar uma rodada em Roland Garros.
Agora em 2015 quebrou um jejum de 27 anos do Brasil ao conquistar o primeiro título da carreira no WTA de Bogotá, em abril. Em agosto conquistou o segundo trofeu de WTA, em Florianópolis e entrou para o top 50 pela primeira vez, se tornando a 3a. tenista mais bem classificada da história no Brasil, atrás apenas de Maria Esther Bueno e Niege Dias. Atualmente é a 48a. colocada no ranking mundial.
Teliana conta com os patrocínios da Asics, CBT/Correios, Deloitte, Estácio e Wilson e tem a sua carreira gerenciada pela LinkinFirm, do ex-tenista profissional Marcio Torres.

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Teliana alcança melhor ranking da carreira e faz história no Brasil novamente

Teliana Pereira começou a semana quebrando mais recordes. Ao aparecer na 75a. posição no ranking mundial, a sua melhor até hoje, ela se tornou apenas a quinta brasileira na história a figurar entre as 75 melhores do mundo, depois de Maria Esther Bueno, Niege Dias, Patricia Medrado e Claudia Monteiro. Teliana é também a primeira brasileira, em 26 anos, a estar entre as top 75. Além disso, arrasou na estreia do ITF de Cagnes Sur Mer, vencendo a austríaca Tamira Paszek (165a), por 6/1 6/0.* Screen Shot 2015-05-04 at 2.09.54 PM

“Gosto de jogar aqui e me adaptei muito rápido, desde que cheguei de Marrakech. Joguei muito bem desde o começo do jogo, me impondo, como vinha fazendo nas minhas últimas partidas, sem dar chances pra ela,” disse Teliana, que já está nas oitavas-de-final e enfrenta na próxima rodada Aliaksandra Sasnovich, da Bielorússia, 146a. na WTA.

Feliz com o melhor ranking da carreira (era a 81a. na semana passada), Teliana quer continuar evoluindo. “Estou feliz de mais por estar crescendo no ranking. Estar entre as 75 melhores do mundo é um grande sonho. Agora quero manter essa evolução e buscar objetivos maiores, mas com os pés no chão.”

DUPLAS – Teliana também joga duplas nesta semana em Cagnes sur Mer, ao lado da israelense Julia Glushko. A estreia é contra Nicole Melichar e Asia Muhammad.

O ITF de Cagnes Sur Mer, na França, com premiação total de U$ 100 mil é o quarto torneio da gira de saibro que a brasileira está disputando. Ela foi campeã do ITF de Medellin, do WTA de Bogotá e alcançou as oitavas-de-final em Marrakech. Depois de Cagnes sur Mer, ela joga em Saint Gaudens e Roland Garros.

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Serena, sempre Serena

Serena não começou o ano nada bem. Aliás, até pouco mais de meados da temporada se especulava, e muito, se a nova geração já estaria tomando o lugar de uma das maiores jogadoras de todos os tempos. Mas, bem ao seu estilo, Serena Williams terminou o ano reinando, com o posto de número um do mundo garantido e o título do WTA Finals em Cingapura.

Derrotas precoces no Australian Open, Roland Garros e Wimbledon – e quando digo precoces, foram mesmo. Perdeu nas oitavas em Melbourne, na segunda rodada em Paris e na terceira em Londres. Um mal estar súbito, durante um jogo de duplas no All England Club fizeram aumentar ainda mais as suspeitas de que havia algo muito errado com a sempre forte e dominadora Serena Williams.

Talvez era o aviso que a número um do mundo precisava para fazer uma pausa, descansar e voltar com um objetivo em mente: Vencer o US Open para salvar o ano.

Foi o que ela fez. Se preparou, ganhou Stanford, foi à semi em Montreal, venceu em Cincinnatti e triunfou em Nova York.

Sofreu com uma dor no joelho nos torneios da Ásia. Perdeu para Cornet no torneio inaugural de Wuhan e nem jogou as quartas contra Samantha Stosur, em Beijing.  Tinha dúvidas de como se sairia em Cingapura, no WTA Finals.

Serena campea wta finals

Começou bem, vencendo Ivanovic na primeira rodada. Mas, em seguida, sofreu a sua pior derrota em 16 anos, perante Simona Halep por 6/0 6/2. Ganhou de Bouchard no último jogo do grupo e teve que lutar muito para superar a amiga Wozniacki na semifinal.

Para o jogo contra Halep, ela havia dito que queria no mínimo vencer três games na final. Mas, no fundo todos sabiam que o que ela queria mesmo era devolver a derrota. Foi o que fez. Começou um pouco nervosa, mas depois de vencer o primeiro set por 6/3 não deu chance alguma à jovem romena. Ganhou o segundo set por 6/0 e o seu quinto título de WTA Finals. Foi o terceiro seguido, igualando Monica Seles, que venceu em 1990, 1991 e 1992.

Por mais um ano, Serena Williams termina uma temporada no topo e mostrando que mesmo com algumas derrotas inesperadas, vencê-la ainda é muito, muito difícil e derrotá-la duas vezes seguidas, quase impossível.

 

 

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Será que esse é o futuro do nosso esporte? Bom ou Ruim?

US Open termina com desordem no tênis mundial

Um dia iria acontecer. Federer, Djokovic e Nadal não vão durar para sempre. Mas, ninguém esperava que fosse acontecer repentinamente. Com Marin Cilic campeão do US Open, tendo vencido o japonês Kei Nishikori na final e Serena Williams ganhando o 6º US Open de Caroline Wozniacki na decisão, o tênis mundial enfrenta agora um período de desordem. Marin Cilic US OPen

O CEO da ATP Chris Kermode disse em Nova York nos últimos dias que desde a época de Connors, Borg e McEnroe se dizia que quando eles parassem o tênis chegaria ao fim. “Mas sempre aparece alguém novo.” Mas será que Cilic, Nishikori e os “young guns,” como a ATP vem promovendo Milos Raonic e Grigor Dimitrov (Wawrinka não faz parte da lista – já não é tão novinho assim), por exemplo, conseguirão superar ao longo do tempo, claro que não de um dia para o outro, todo o legado que Federer, Djokovic e Nadal já construíram?

Por um lado é preocupante, mas por outro, empolgante. Lembra quando Federer e Nadal se enfrentavam em praticament todas as finais de torneios e muita gente dizia que o tênis estava chato? Nishikori US Open

Dá para incluir Murray junto ao suíço, sérvio e espanhol, mas ele ainda está um pouco distante de ser um fenômeno. Comparado aos outros três, só tem 2 títulos de Grand Slam e não chegou ao posto de número um do mundo ainda.

Djokovic,  Nadal e Federer, nesta ordem, ainda lideram o ranking da ATP, nas posições de 1, 2 e 3. Mas, o top 10 agora tem o quarteto Raonic, Nishikori, Cilic e Dimitrov, respectivamente 7, 8, 9 e 10 do mundo.

Não quer dizer que Djoko, Nadal e Federer estão acabados. Pelo contrário. Ganharam muitos torneios este ano, venceram ou fizeram finais de Grand Slam e querem mais. Mas, pode ser o começo de uma nova ordem no tênis mundial.

Serena Williams US OpenEntre as mulheres vimos Serena Williams ganhar o 18º trofeu de Grand Slam da carreira. Mas, do outro lado da rede, na final, nada de Sharapova, Halep, Azarenka, Radwanksa, ou Kvitova. Caroline Wozniacki, a dinamarquesa aos poucos vai retomando o lugar que uma vez já foi seu e está de volta ao top 10.  A semifinal teve Ekaterina Makorava e Shuai Peng.

Será que entre as mulheres também, agora é possível acreditar que dá para vencer as tops? Claro, tirando Serena Williams quando está jogando o seu melhor.

 

Fotos de Cynthia Lum

 

 

 

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Clijsters, a supermãe, world number one da WTA

Sei que a época e de Brasil Open, mas o assunto do momento é a Kim Clijsters como número um do mundo novamente.

Cinco anos depois de ter atingido o auge, chegando ao posto mais cobiçado do tênis mundial, Kim Clijsters, agora mãe, retoma a coroa.


Já escrevi alguns posts sobre a Clijsters e recentemente, para fazer a materia da edição 111 da Tennis View, que saiu nesta semana, com a Clijsters na capa, li mais ainda sobre ela.

Muita gente vai dizer que ela só voltou a reinar no tênis porque Serena Williams está lesionada, porque a Henin definitivamente se aposentou e porque não tem ninguém para ameaçá-la. Mérito dela que não se lesionou, que conseguiu dominar o tênis, que programou um calendário adequado ao seu estilo de vida e que viu o ranking como consequência.

Campeã do US Open de 2010, do Masters de Doha e do Australian Open, Clijsters aparecerá como número um da WTA na seguna-feira, quando o novo ranking for divulgado, devido a esses resultados e por ter alcançado a semifinal do Open GDF de Suez, em Paris, exatamente 256 semanas depois da última vez em que esteve na liderança do circuito.

Apesar de focar nos Grand Slams, Clijsters comemorou a o novo status, de number one in the world, em Paris. “I am happy to regain the No.1 here in Paris as I feel like it’s close to home in Belgium. I’m proud that I have achieved this in my second career and as a mom.”

Clijsters tira a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que muitos chamaram de rainha sem coroa, no topo do ranking desde outubro (18 semanas seguidas).

A belga tem que comemorar mesmo. Afinal, quantas mães já ganharam o título de número um do mundo, sem ser dado pelos filhos, por mérito mesmo nas suas carreiras, especialmente nas esportivas?

Supermãe, mãe do ano, mãe de todas, são títulos que serão cada vez mais atribuídos a ela nos próximos tempos.

Sinais de um novo mundo, em que o marido – Brian Lynch – toma conta dos afazeres domesticos e do dia a dia da família com a pequena Jada e a esposa Clijsters exerce com sucesso a sua profissão.

Para ler mais sobre a Clijsters tem estes posts – http://gabanyis.com/?p=2318http://gabanyis.com/?p=1815 e a edição 111 da Tennis View

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