Nascida na Bósnia e criada na Alemanha, Andrea Petkovic, 23 anos, vem se tornando uma das grandes sensações da WTA. Não só pelo sucesso nas quadras e pela beleza, mas por outras qualidades ainda pouco conhecidas de muita gente.
A extrovertida Petkovic avançou às oitavas-de-final do Australian Open depois de Venus Williams desistir do jogo, quando o placar marcava 1×0, sentindo uma forte lesão na virilha, surgida no jogo de segunda rodada. A próxima adversária da alemã é a russa Maria Sharapova.
Há pouco tempo não passava pela cabeça de Petkovic seguir carreira no tênis profissional. Ela tinha e ainda tem outros planos em mente: assumir um cargo politico na Alemanha.
Não fala isso da boca para fora e a ideia não é um sonho distante. Ela estuda Ciências Políticas na University of Hagen, tem um blog em alemão, e até entrar entre as tops 50 (é a 33ª na WTA), o principal objetivo era se formar e iniciar uma carreira política.
O plano está adiado temporariamente, até porque Petkovic pode começar uma carreira de artista.
Além de surpreender com a dedicação aos estudos, a alemã é divertida. Ao vencer Nadia Petrova no US Open do ano passado dançou em quadra o que chamou de “Petko Dance.” [simfany]106333[/simfany]
A tenista anteriormente treinada pelo pai Zoran e hoje pelo ex-técnico de Ivo Karlovic, Petar Popovic, gosta de fazer videos divertidos. Há uma série deles no site dela. No último ela ensina como dançar a “Petko Dance,” e já avisou que o próximo contará com a participação de John Isner.
Entre tantos novos nomes que surgem no circuito e que temos dificuldade de guardar e acompanhar, vale a pena ficar de olho na divertida tenista politizada.
Ah, e para terminar vale a pena ler o parágrafo que extraio do site dela, em que Petkovic explica a motivação para jogar tênis:
What is it, that makes a human struggle eight hours a day in practice and cross borders that you would normally avoid? What makes an athlete with all her strengths and weaknesses confront the public just to be judged mercilessly when success is missing? Is it the money, the fame or the recognition? A little bit of everything and nothing of that really.
If you grow up playing tennis from your childhood and you compete with your opponents eyeball to eyeball all the time, these concomitants fade. The intense emotions you experience within a match cannot be compared to anything else or be found in another job. Me being bubbly and sensitive anyway, I undergo the whole spectrum from anger, grief, disappointment and distress to joy, euphoria, pride and happiness throughout a match. Some people jump out of planes, some go skiing or drive a car real fast, others change their partners and take drugs to live in extremes. I take the rollercoaster of feelings every time I go out on the court and I am extremely fortunate to be able to make a living out this way.
The competition, the pursuit of almost impossible perfection, the often underestimated mental challenge, the release after you convert a match ball – all that brings a certain something to my life, that makes it interesting, diverse and worth living.